Os soldados, todos em serviço, foram detidos em 36 das 81 províncias do país, de acordo com a agência noticiosa estatal Anadolu, citada pela agência -Presse (AFP).
Sete militares continuavam a ser procurados pelas autoridades.
Vários meios de comunicação turcos noticiaram que nove polícias foram também detidos hoje sob a mesma suspeita.
Fethullah Gulen, que morreu no final de outubro de 2024 nos Estados Unidos, onde vivia, era um aliado próximo do Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, antes de se tornar seu inimigo declarado.
Ancara acusa os seguidores de Gulen de se terem infiltrado ao longo dos tempos nas instituições turcas, incluindo o sistema judicial, o exército, a polícia e a educação, para criar um "Estado paralelo".
Mais de 25.000 pessoas acusadas de pertencerem à rede de Gullen foram detidas desde o golpe falhado de 2016, segundo o Ministério Público de Istambul.
Cerca de 9.000 continuam na prisão.
Após a morte do pregador, Erdogan prometeu perseguir os seguidores de Gullen até "aos lugares mais remotos do mundo".
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