"Após um período de notificação do Congresso de 15 dias, os Estados Unidos vão impor sanções à República do Sudão, incluindo restrições às exportações dos EUA para o Sudão e ao o a linhas de crédito do Governo norte-americano, a partir de 06 de junho", afirmou o Departamento de Estado em comunicado.
"Os Estados Unidos apelam ao Governo do Sudão para que cesse toda e qualquer utilização de armas químicas" e cumpra as suas obrigações internacionais, acrescentou o comunicado.
Não foram fornecidos pormenores sobre quando ou onde foram utilizadas estas armas químicas.
De acordo com o New York Times de janeiro, que citou altos funcionários dos EUA, o exército sudanês utilizou armas químicas em pelo menos duas ocasiões contra paramilitares em regiões remotas do Sudão.
O terceiro maior país de África está dividido por uma sangrenta luta pelo poder desde abril de 2023 entre o General Abdel Fattah al-Burhane, comandante do exército e governante de facto do país desde um golpe de Estado em 2021, e o seu antigo braço direito, Mohamed Hamdane Daglo, chefe das Forças de Apoio Rápido (RSF).
A guerra matou dezenas de milhares de pessoas, desalojou 13 milhões de outras e causou o que a ONU descreve como a "pior crise humanitária" do mundo atual.
A Guerra Civil no Sudão iniciou-se em 15 de abril de 2023 quando combates entre as Forças Armadas Sudanesas e as Forças de Apoio Rápido.
Leia Também: Deportações? Trump violou ordem judicial para países terceiros, diz juiz