O pai da funcionária da embaixada de Israel em Washington, nos Estados Unidos, que foi morta a tiro, na quarta-feira à noite, considera que a morte de Sarah Milgrim é "uma ironia".
Sarah foi morta a tiro juntamente como seu namorado, Yaron Lischinsky, em frente ao Museu Judaico de Washington.
Robert Milgrim, de 73 anos, afirma que a filha estava a trabalhar para levar a paz e mais ajuda a Gaza antes de ser morta a tiro.
O homem conta, citado pelo NY Post, que, naquela noite, Sarah estava num encontro para fazer com que mais ajuda humanitária chegasse a Gaza.
“Na noite em que foi morta, estava a tentar ajudar a situação - é essa a ironia", lamenta.
Sarah Milgrim trabalhava no departamento de diplomacia pública e tinha um mestrado em estudos internacionais pela American University e um mestrado adicional em recursos naturais e desenvolvimento sustentável pela Universidade Para a Paz.
A outra vítima era o seu namorado, Yaron Lischinsky, de 28 anos, que trabalhava no departamento político.
O suspeito do crime é Elias Rodriguez, de 30 anos, e natural de Chicago. O homem, que foi detido, gritou "Palestina livre, livre" já sob custódia policial.
As vítimas estavam a sair do museu, que estava a acolher um evento, quando foram mortas.
Leia Também: Guterres condena morte israelitas em Washington: "Terrível assassínio"