O Tribunal Constitucional da Roménia rejeitou por unanimidade o pedido de anulação da eleição, apresentado na terça-feira por George Simion, no qual alegava que a ingerência estrangeira e a manipulação coordenada afetaram a votação.
Simion, o líder do partido de extrema-direita Aliança para a Unidade dos Romenos, itiu a derrota depois de perder na segunda volta para Nicusor Dan, o presidente da Câmara de Bucareste, que obteve 53,6% dos votos, com uma margem de mais de 829 mil votos.
Os romenos votaram no domingo na segunda volta das eleições presidenciais para escolher entre um nacionalista, George Simion, um irador do Presidente norte-americano, Donald Trump, que defende o fim do apoio à Ucrânia na guerra contra a Rússia, e um centrista pró-europeu, Nicusor Dan.
Esta eleição foi uma repetição da votação realizada a 24 de novembro, mas que foi anulada pelo Tribunal Constitucional por suspeita de interferência russa a favor do anterior candidato de extrema-direita, o pró-russo Calin Georgescu, que criticava a União Europeia (UE) e a NATO.
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