Embaló desvaloriza apreensão de aportes em Lisboa: "Nada de anormal"

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, desdramatizou hoje a apreensão de 353 aportes guineenses pela polícia portuguesa, no aeroporto de Lisboa, e considerou "normal" a prática de transporte daqueles documentos em mão.

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Lusa
22/05/2025 17:51 ‧ há 5 horas por Lusa

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Guiné-Bissau

"A questão dos aportes, e não são só os aportes da Guiné-Bissau, mesmo os de outros países, são transportados na mão. Entrega-se à pessoa e faz-se uma declaração. Não há nada de anormal", observou Sissoco Embaló, em declarações aos jornalistas, à saída da reunião semanal do Conselho de Ministros.

 

A Polícia de Segurança Pública (PSP) apreendeu cautelarmente, na noite de terça-feira, 353 aportes genuínos da Guiné-Bissau transportados por um cidadão guineense intercetado no aeroporto de Lisboa, que disse ter sido incumbido, por um Alto Comissariado guineense, de entregar a documentação em Bruxelas.

"Pelas dúvidas e por poder estar em causa a segurança, todos os documentos foram cautelarmente apreendidos e a diligência comunicada ao Ministério Público", informou o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP (Cometlis), em comunicado divulgado hoje.

O Presidente guineense afirmou que não se trata de qualquer negócio ilícito envolvendo os aportes do país e enfatizou que aqueles documentos, mesmo para cidadãos residentes no estrangeiro, são impressos, assinados em Bissau e enviados aos respetivos donos, via embaixada.

Umaro Sissoco Embaló defendeu que os 353 aportes foram transportados por um cidadão guineense, a pedido de alguém da autoridade do país, devido ao facto de os ministros dos Negócios Estrangeiros, Carlos Pinto Pereira, e o do Interior, Botche Candé, se encontrarem naquele dia fora de Bissau.

"Na pressa entregou-se a um cidadão normal para que os entregue na nossa embaixada. Nada de anormal", disse Embaló, itindo, contudo, ter faltado observar algum pormenor protocolar.

O Chefe de Estado guineense notou que bastava acompanhar os aportes de uma declaração oficial.

"Muitos cidadãos estrangeiros que aqui se encontram recebem os respetivos aportes na mão", em Bissau, sublinhou Embaló.

O Presidente guineense frisou que os aportes da Guiné-Bissau "são seguros", o que fez com que, em cinco anos da sua presidência, o país tenha rubricado acordos de supressão de vistos com 60 países.

"A minha guerra é proteger os nossos aportes", afirmou Sissoco Embaló.

Leia Também: Presidente senegalês realiza a 1.ª visita de Estado à Guiné-Bissau

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