Em declarações aos jornalistas à margem de uma visita à empreitada de construção dos túneis de drenagem de Lisboa, realizada no âmbito do Dia Mundial do Ambiente, Luís Marques Mendes elogiou a criação do Ministério da Reforma do Estado, pedindo que sejam agora definidas as suas prioridades.
"O nome é pomposo. Ainda ninguém sabe exatamente o que é que vai ser o Ministério da Reforma do Estado. (...) Se for um ministério para combater a burocracia, ótima ideia. Se for um ministério para promover a simplificação para as pessoas e para as empresas, muito bem. Portanto, é neste momento fundamental definir qual é a prioridade", disse.
Marques Mendes recusou-se a comentar as escolhas para ministros, mas considerou que o executivo "dá um sinal de solidez" e de "preocupação de ser um Governo de legislatura".
O candidato presidencial avisou, no entanto, que essa solidez tem de ser acompanhada de "diálogo entre o Governo e os partidos da oposição".
O presidente da Fundação Francisco Manuel dos Santos, Gonçalo Saraiva Matias, vai ser ministro Adjunto e da Reforma do Estado, uma nova pasta no XXV Governo.
No último Conselho Nacional do PSD, na ada quinta-feira, o primeiro-ministro já tinha apontado a modernização istrativa e o combate à burocracia como grandes prioridades do XXV Governo Constitucional.
Sobre o anúncio da candidatura presidencial de António José Seguro, Mendes disse "saudar democraticamente" a sua entrada na corrida a Belém, afirmando que conhece bem o antigo secretário-geral do PS e que os dois terão espaço para "confrontos de ideias e posições".
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