Essas informações foram avançadas por fontes das bancadas do PSD e do PS, embora sem adiantarem quais foram o ou os candidatos que poderão ter falhado o voto favorável da maioria absoluta dos deputados.
Os candidatos a vice-presidentes do parlamento são Teresa Morais (PSD), Diogo Pacheco de Amorim (Chega), Marcos Perestrello (PS) e Rodrigo Saraiva (IL).
De acordo com o Regimento da Assembleia da República, os vice-presidentes, secretários e vice-secretários da Mesa são eleitos por sufrágio de lista completa e nominativa.
Cada um dos quatro maiores grupos parlamentares (nesta legislatura PSD, Chega, PS e IL) propõe um vice-presidente e, tendo um décimo ou mais do número de deputados, pelo menos um secretário e um vice-secretário.
São eleitos os candidatos que obtiverem a maioria absoluta dos votos dos deputados em efetividade de funções e, se algum dos candidatos não tiver sido eleito, "procede-se de imediato, na mesma reunião, a novo sufrágio para o lugar por ele ocupado na lista", até estar eleito o presidente do parlamento e metade dos restantes membros da Mesa, altura em que considera atingido "o quórum necessário ao seu funcionamento".
"Terminada a reunião, mesmo não estando preenchidos todos os lugares vagos, o presidente comunica a composição da Mesa, desde que nela incluídos os vice-presidentes, ao Presidente da República e ao primeiro-ministro", acrescenta-se no Regimento.
Leia Também: Paulo Núncio continua como líder parlamentar do CDS-PP