De acordo com o mapa oficial hoje publicado em Diário da República, votaram 6.319.969 eleitores dos 10.848.816 inscritos, o que resultou numa taxa de abstenção de 41,75%.
Há um ano, tinham votado 6.476.952 eleitores de um universo de 10.813.643, uma abstenção de 40,10%, a mais baixa desde 2005, quando ficou nos 35,74% e José Sócrates alcançou a primeira maioria absoluta do PS.
Ainda assim, a taxa de abstenção registada a 18 de maio é inferior -- à exceção de 2024 -- à das outras legislativas anteriores até 2009, quando se situou nos 40,3%.
A taxa de abstenção tinha baixado nas duas últimas eleições legislativas, depois da tendência de subida durante décadas, tendo alcançado em 2019 o valor mais elevado desde 1975 ao atingir os 51,43%, ano em que pela primeira e única vez em legislativas foram mais os não votantes do que os votantes.
Só em 1980, 2002, 2005, 2022 e 2024 houve quebras na galopante taxa de eleitores ausentes das mesas de voto desde 25 de abril de 1975 (o menor valor, de 8,34%).
Leia Também: AD ganha eleições com mais de meio milhão de votos do que Chega e PS