"Este será o selo definitivo da consolidação da paz na Venezuela, não tenham dúvidas. Assim como a eleição de 2017 para a Assembleia Nacional Constituinte pôs fim à violência nas ruas e à 'guarimba' criminosa (protestos), esta eleição (...) também será uma lição e uma mensagem definitiva de paz na República Bolivariana da Venezuela", declarou Rodriguez, após votar em Caracas.
O parlamentar indicou que a votação realizada hoje, apesar de rejeitada pela oposição maioritária da Venezuela, agrupada na Plataforma Democrática Unitária (PUD), é histórica porque "a paz triunfou".
"Acredito que há uma mensagem muito poderosa do povo venezuelano de que questões políticas, sociais, económicas e conflitantes serão resolvidas através da votação", acrescentou.
"Os relatos que temos são de que a eleição está a decorrer em completa paz", reiterou.
Nas eleições regionais e legislativas, serão eleitos 24 governadores --- incluindo o território de Essequibo, que está a ser disputado por Caracas e Guiana ---, além de 285 representantes parlamentares e 260 regionais.
Na quarta-feira, a líder da oposição, María Corina Machado, pediu aos cidadãos que ficassem em casa hoje, apelidando estas eleições como"uma farsa e uma armadilha".
Estas eleições provocaram uma nova fratura na oposição, já que um grupo minoritário, liderado pelo ex-governador Henrique Capriles, o ex-deputado Juan Requesens e o governador do Estado de Zulia, Manuel Rosales, decidiram apresentar a sua candidatura, ignorando a rejeição expressada pelo PUD a esta votação.
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