Segundo a agência Efe, que cita uma mensagem áudio difundida pela cadeia de televisão estatal VTV, Nicolás Maduro considerou o dia de hoje como "um domingo abençoado de eleições democráticas e livres na Venezuela".
O chefe de Estado venezuelano lembrou que serão eleitos "governadores" para 24 estados - incluindo o território do Essequibo -- "285 deputados da Assembleia Nacional" e 24 conselhos legislativos.
"Aqueles que votam escolhem quem vai governar o seu Estado, aqueles que votam escolhem a sua Assembleia Nacional para legislar e defender o povo, a soberania nacional, a paz, a estabilidade interna, a plena recuperação económica e a prosperidade para todos", acrescentou o Presidente, apelando ao voto "em família" e com a comunidade.
Estas eleições acontecem dez meses depois das presidenciais de julho, em que a oposição maioritária, agrupada na Plataforma Democrática Unida (PUD), denunciou fraude e reivindicou a vitória de Edmundo González Urrutia.
Na quarta-feira, a líder da oposição María Corina Machado apelou aos cidadãos para ficarem em casa este domingo e alertou que estas eleições são "uma farsa, uma armadilha".
Este ato eleitoral provocou uma nova fratura no seio da oposição, uma vez que um grupo minoritário, liderado pelo antigo governador Henrique Capriles, pelo antigo deputado Juan Requesens e pelo governador do Estado de Zulia, Manuel Rosales, decidiu candidatar-se, ignorando a rejeição manifestada pela PUD relativamente a este processo.
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