A ordem foi emitida depois de a istração liderada pelo republicano Donald Trump ter recorrido ao Supremo Tribunal, devido a uma ação interposta contra o DOGE por um grupo de vigilância (watchdog, em inglês) do governo.
A Citizens for Responsibility and Ethics in Washington (CREW, Cidadãos pela Responsabilidade e Ética em Washington, em português) defende que o DOGE, que tem sido fundamental para a iniciativa do presidente Donald Trump de reformular o governo, é uma agência federal e deve estar sujeita à Lei de Liberdade de Informação (FOIA).
Mas a istração Trump diz que o DOGE é apenas um órgão consultivo presidencial que visa erradicar o desperdício, a fraude e o abuso no governo federal, o que o tornaria isento de pedidos de documentos ao abrigo da FOIA.
A CREW interpôs uma ação judicial em fevereiro, alegando que o DOGE "exerce um poder surpreendentemente amplo" sem qualquer transparência sobre as suas ações.
O juiz distrital dos EUA, Christopher Cooper, concluiu que o papel da agência é provavelmente mais do que apenas consultivo, destacando as alegações de que ajudou a fechar a USAID (Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional) e a cortar milhares de milhões de dólares em contratos governamentais.
Cooper ordenou que o DOGE entregasse documentos e que a a interina do DOGE, Amy Gleason, respondesse a perguntas sob juramento até 13 de junho.
O procurador-geral D. John Sauer considerou as ordens de Cooper "extraordinariamente amplas e intrusivas".
O caso é o mais recente de uma série de recursos de emergência levados ao Supremo Tribunal depois de tribunais inferiores terem bloqueado partes da agenda abrangente de Trump.
Leia Também: Elon Musk pode ser o maior beneficiado com novo 'projeto' de Trump