Os dois funcionários da embaixada israelita nos Estados Unidos foram mortos a tiro à porta do Museu Judaico de Washington, na quarta-feira à noite.
De acordo com as autoridades norte-americanas foi detido um presumível atacante que apelava à libertação da Palestina.
O suspeito foi identificado como Elias Rodriguez, 30 anos, de Chicago.
O chanceler alemão Friedrich Merz condenou veementemente o crime considerando que se tratou de um ato hediondo.
"Estou chocado com a notícia do assassinato de dois funcionários da embaixada israelita em Washington. Os nossos pensamentos estão com as famílias das vítimas. Neste momento, temos de assumir que se trata de um ato antissemita", afirmou Merz através das redes sociais.
O ministro britânico dos Negócios Estrangeiros, David Lammy, disse estar horrorizado com a morte dos dois funcionários da embaixada israelita em Washington referindo-se a um "ato terrível de antissemitismo".
O ministro francês dos Negócios Estrangeiros, Jean-Noel Barrot, condenou igualmente o crime, acrescentando que se tratou de um ato odioso antissemita.
"O assassinato de dois membros da embaixada israelita perto do Museu Judaico em Washington é um ato odioso da barbárie antissemita. Nada pode justificar tal violência", escreveu Barrot nas redes sociais.
Anteriormente, o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, qualificou de horrível a morte dos dois funcionários da embaixada israelita em Washington.
Entretanto, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, disse que ordenou o reforço das medidas de segurança nas missões diplomáticas israelitas em todo o mundo.
Este ataque na capital norte-americana ocorreu num momento em que o Governo israelita é alvo de crescentes críticas internacionais pela condução da ofensiva na Faixa de Gaza.
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