Segundo um comunicado do Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil da Península de Setúbal, o DECIR, distribuído por 64 equipas, inclui um dispositivo terrestre dos bombeiros que conta com "um efetivo de 278 operacionais apoiados por 65 veículos" e meios adicionais mobilizáveis para ataque ampliado, permitindo a constituição de "dois grupos de combate a incêndios rurais e uma equipa de posto de comando operacional".
O dispositivo, apresentado na última semana em Palmela pelo Comandante Sub-regional de Emergência e Proteção Civil da Península de Setúbal, Sérgio Moura, inclui também a Força Especial de Proteção Civil (FEPC), que, apesar de integrar o dispositivo de âmbito nacional, vai continuar na Base do Montijo com uma equipa terrestre, composta por cinco elementos e um veículo, garantindo a resposta operacional na sub-região da Península de Setúbal.
A FEPC, de acordo com o comunicado, "mantém a monitorização permanente do risco de incêndio e das situações relativas a incêndios rurais em apoio à Estrutura Operacional da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), corpos de bombeiros, serviços municipais de Proteção Civil e comandantes da Operação de Socorro, quando se trata de ocorrências em curso".
Uma Unidade de Emergência Proteção e Socorro (UEPS) da GNR assegura a sua intervenção tripulando o helicóptero de ataque inicial, sediado no Centro de Meios Aéreos do Montijo, na Base Aérea n.º 6 da Foça Aérea Portuguesa (FAP), que acolhe o dispositivo aéreo até 30 de setembro, da mesma forma que assegura a presença de uma equipa terrestre com quatro elementos para o ataque inicial.
O dispositivo conta ainda com o envolvimento do Agrupamento Complementar de Empresas Para Proteção Contra Incêndios (AFOCELCA), que dispõe de uma equipa de combate a incêndios apoiada por um veículo na Herdade de Espirra, em Pegões, no concelho do Montijo, e com meios complementares dos municípios da Península de Setúbal, tais como máquinas pesadas e ligeiras.
No que respeita às medidas operacionais de antecipação nas zonas mais vulneráveis e de maior risco de incêndio rural, está previsto um pré-posicionamento dos meios de combate do DECIR, com a mobilização de três veículos de combate, um veículo tanque e um helicóptero, "para um ataque inicial musculado" aos incêndios rurais.