Incluem-se neste total 8.500 que estão no pior nível de categorização de necessidades alimentares.
O apelo foi feito por Lola Castro, a diretora do Programa Alimentar Mundial para a América Latina e as Caraíbas, que regressou recentemente do Haiti, onde a violência dos gangues causou a deslocação de mais de um milhão de pessoas e deixou metade da população - 5,7 milhões de pessoas - em necessidade urgente de alimentação.
Dois milhões destes estão nas duas piores categorias da Classificação Integrada de Fases da Segurança Alimentar, com 8,500 na pior de todas, disse.
Isto significa que pelo menos uma em cada cinco pessoas ou famílias confronta-se com falta de comida e vive com fome e na miséria.
O Haiti é um dos cinco países que têm pessoas na categoria Fase 5, correspondente a fome catastrófica, realçou Castro.
Os gangues têm aumentado o seu poder desde o assassínio do presidente Jovenel Moïse, em julho de 2021, e estima-se que controlem 85% da capital.
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