China oferece recompensas pela captura de piratas informáticos de Taiwan

O Gabinete de Segurança Pública da cidade chinesa de Cantão vai oferecer recompensas a quem ajudar a capturar mais de 20 indivíduos ligados a Taiwan acusados de terem realizado ciberataques contra uma empresa tecnológica chinesa.

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Lusa
05/06/2025 06:58 ‧ ontem por Lusa

Mundo

China

Esta é a primeira vez que as autoridades de segurança pública chinesas tomam esta medida para "combater as forças separatistas de Taiwan", segundo o jornal oficial Global Times.

 

É também "a primeira ação coordenada de repressão das atividades criminosas organizadas pelo Comando da Força de Informação, Comunicações e Eletrónica de Taiwan", acrescentou.

Segundo o Global Times, estes "20 suspeitos da ilha de Taiwan" estiveram envolvidos em ciberataques contra uma empresa tecnológica chinesa local e estão ligados às autoridades do Partido Democrático Progressista (DPP), atualmente no poder em Taiwan.

"O ciberataque foi dirigido e executado pelo Comando da Força de Informação, Comunicações e Eletrónica do DPP, que realiza múltiplas atividades ilegais", declarou o Gabinete de Segurança Pública Municipal de Cantão, que emitiu mandados de busca para os 20 suspeitos.

As autoridades chinesas acrescentaram que aqueles que fornecerem pistas válidas e ajudarem na captura dos suspeitos receberão uma recompensa de 10.000 yuan (1.220 euros) por cada um deles.

Separadamente, um relatório do Centro Nacional de Resposta a Emergências de Vírus Informáticos da China afirmou hoje que grupos de piratas informáticos apoiados por Taiwan lançaram "ataques de 'phishing'" contra instituições marítimas nas regiões costeiras da China continental no ano ado para "roubar informações marítimas e antecipar os planos operacionais dos militares chineses".

Nos últimos meses, a China tem insistido que irá "punir" os "combatentes da independência de Taiwan" ao abrigo de uma lei anti-secessão de 2005, que tem tido "uma grande influência histórica na contenção dos secessionistas e na dissuasão de interferências externas, salvaguardando a soberania nacional e a integridade territorial".

As autoridades de Pequim sempre consideraram Taiwan como uma "parte inalienável" do território chinês e não excluem o uso da força para conseguir a "reunificação" da ilha e do continente, um dos objetivos a longo prazo delineados pelo Presidente chinês, Xi Jinping, após a sua chegada ao poder em 2012.

A China intensificou a campanha de pressão diplomática e militar contra Taiwan nos últimos anos, organizando manobras militares cada vez mais frequentes nas proximidades da ilha e aliciando os aliados diplomáticos de Taipé a romper relações com a ilha.

O Governo de Taiwan argumenta que a ilha já é um país independente de facto e que o seu futuro só pode ser decidido pelos seus 23 milhões de habitantes.

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