"A operação durou vários meses. Os agentes do SBU colocaram minas nas fundações desta estrutura ilegal. E hoje, sem qualquer vítima civil, (...) foi ativado o primeiro dispositivo explosivo", disseram os serviços de segurança ucranianos num comunicado, publicado em simultâneo com um vídeo e uma foto da ponte danificada.
De acordo com o SBU, este é o terceiro ataque ucraniano desde o início da guerra contra esta ponte, construída por ordem do Presidente russo, Vladimir Putin, após a anexação da península da Crimeia pela Rússia, em 2014.
O chefe do SBU, Vasil Maliuk, supervisionou pessoalmente a operação.
No comunicado, Maliuk explicou que "a ponte da Crimeia é um alvo absolutamente legítimo", uma vez que foi construída para ligar a Rússia ao território ucraniano ocupado e serve também como uma "artéria logística para abastecer" o Exército russo.
"A Crimeia é a Ucrânia, e qualquer expressão de ocupação será recebida com uma resposta retumbante", sublinhou Maliuk.
No domingo, os serviços de segurança ucranianos conduziram uma operação que foi classificada como a mais ambiciosa atrás das linhas inimigas desde o início da guerra, em fevereiro de 2022.
Um ataque ucraniano em grande escala, com 'drones', visou várias bases aéreas russas, algumas localizadas a milhares de quilómetros da fronteira da Ucrânia com a Rússia. Cerca de 40 aviões de guerra russos foram atingidos.
De acordo com o relatório de perdas divulgado hoje pelo Estado-Maior ucraniano, a Rússia perdeu 12 aeronaves nesta operação das forças ucranianas, enquanto os restantes aviões atingidos terão ficado danificados.
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