Um pai conseguiu desbloquear o telemóvel do filho, morto há um ano em Pádua, Itália, e encontrou um vídeo do assassino a sorrir depois de o ter esfaqueado. Esta prova poderá revelar-se fundamental para o caso, que já tinha sido encerrado por falta de provas mas, agora, foi reaberto.
No vídeo a que o pai e a namorada da vítima, Michael Boschetto, de 32 anos, tiveram o, Giacomo Friso, que tinha sido, até então, considerado o principal suspeito do homicídio, aparece a sorrir e com uma atitude de gozo depois de, alegadamente, ter cometido o crime.
"No telefone do Michael havia um vídeo de Friso, a filmar-se a ele próprio, enquanto entrava na sua casa, a dançar e a fazer o sinal de vitória. O rosto daquele homem, que tinha sido preso pela morte do meu filho, estava no telefone, com uma expressão gozona. Esses 30 segundos mostraram Giacomo Friso satisfeito por ter matado o meu filho, a fazer um gesto que parecia transmitir: 'Eu fiz isto, eu matei-o'", descreveu o pai de Michael Boschetto aos jornalistas italianos.
Por enquanto, suspeita-se que Giacomo Friso tenha entrado em casa da vítima, durante a madrugada, acabando por apunhalá-lo até à morte enquanto Michael Boschetto esperava pela namorada.
Depois do crime, o assassino tirou-lhe o telemóvel do bolso para se filmar a si próprio, a olhar para a câmara.
Este vídeo pode, agora, ser utilizado como prova no julgamento, que se vai realizar no próximo dia 11 de setembro.
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