"Estamos obviamente desejosos de dar continuidade a este tipo de acordos. Esperamos que progridam e que sejam facilitados", disse a porta-voz do Departamento de Estado, Tammy Bruce, em conferência de imprensa em Washington.
Durante uma visita a Washington do primeiro-ministro da região autónoma iraquiana, Masrour Barzani, o Curdistão anunciou a , em 19 de maio, de dois acordos com empresas norte-americanas no valor de "dezenas de milhares de milhões de dólares".
O Ministério do Petróleo em Bagdade denunciou imediatamente os acordos como "nulos e sem efeito", lembrando que qualquer exploração de hidrocarbonetos estava sob jurisdição do governo federal.
Um funcionário do Governo iraquiano confirmou à AFP, falando sob anonimato, que foi apresentada uma queixa contra o Curdistão "perante o tribunal comercial de al-Karkh", em Bagdade, pedindo "o cancelamento dos contratos".
Tammy Bruce reagiu hoje dizendo que o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, acolheu a destes acordos, que considera benéficos para todas as partes.
"Incentivamos Bagdade e Erbil a trabalharem em conjunto para expandir a produção doméstica de gás o mais rapidamente possível. Este tipo de parceria económica beneficiará tanto os americanos como os iraquianos e ajudará o Iraque a caminhar para a independência energética", disse a porta-voz do Departamento de Estado.
"Acreditamos também que os interesses americanos e iraquianos são melhor servidos por uma região do Curdistão iraquiano forte e resiliente dentro de um Iraque federal soberano e próspero", acrescentou.
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