LP deve ter um papel na transição energética, diz PM são-tomense

O primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe, representante da presidência em exercício da LP, defendeu hoje que aquela organização pode "jogar um papel muito importante" no processo transição energética.

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Lusa
27/05/2025 17:20 ‧ há 9 horas por Lusa

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Américo Ramos

"O que ficou assente é que a LP [Comunidade dos Países de Língua Portuguesa] pode jogar um papel muito importante neste processo de transição energética", afirmou Américo Ramos em declarações à Lusa, no Estoril, Cascais, após a sua intervenção na abertura da II Conferência de Energia da comunidade, que começou hoje e se prolonga até quarta-feira, sob o lema "Impulsionando uma Transição Energética Resiliente, Sustentável e Inclusiva para a LP".

 

Para o chefe do executivo são-tomense, enquanto comunidade, a LP "pode unir as necessidades e as potencialidades de cada Estado-membro e ser um interlocutor e um parceiro bastante válido junto dos parceiros internacionais".

Composta por Estados "com diferentes níveis de desenvolvimento", há, entre estes, "assuntos comuns", frisou, defendendo que, por isso, pode "haver troca de experiências" entre os mais desenvolvidos em certas matérias e replicá-las noutros.

Para Américo Ramos, a LP "terá que exercer o seu papel" e contribuir para o desenvolvimento dos seus Estados-membros.

Promovida pelo Governo de São Tomé e Príncipe, que detém a Presidência em exercício da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (LP) e organizada pela Comissão Temática de Energia e Clima dos Observadores Consultivos da LP, coordenada pela Associação Lusófona de Energias Renováveis (ALER) e pela Associação de Reguladores de Energia dos Países de Língua Oficial Portuguesa (RELOP), a conferência conta com o apoio institucional da LP e do Ministério do Ambiente e Energia de Portugal, e com a parceria da Agência para a Energia de Portugal e da Câmara Municipal de Cascais.

Segundo a LP, além de ser "um momento de partilha dos últimos desenvolvimentos e projetos-âncora das transições energéticas de cada Estado-membro", o evento "pretende promover novas parcerias e oportunidades de investimento e financiamento".

A primeira edição da Conferência de Energia da LP ocorreu durante a Presidência em exercício de Timor-Leste, em 2015.

Dez anos depois, à margem da III Reunião de Ministros de Energia, a II Conferência de Energia da LP é o ponto de encontro de governantes, financiadores, empresários e especialistas do setor de energia da comunidade e de outras instituições internacionais.

Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste são os nove Estados-membros da LP.

Leia Também: LP "credível " e "influente" na energia? Secretário deixa sugestões

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