Os serviços de primeiros socorros do Magen David Adom (o equivalente israelita da Cruz Vermelha) não registaram vítimas.
O exército israelita "intercetou" o míssil, segundo um comunicado.
Na quinta-feira, o exército israelita abateu dois mísseis disparados do Iémen e, de acordo com os serviços de emergência, uma pessoa ficou ferida quando procurava abrigo.
Desde o início da guerra em Gaza, desencadeada por um ataque sem precedentes do Hamas contra Israel em 7 de outubro de 2023, os rebeldes Huthis do Iémen, alegando estar a agir em solidariedade com os palestinianos, reivindicaram a responsabilidade por dezenas de ataques com mísseis e drones contra Israel, a grande maioria dos quais foi intercetada.
Os Huthis também atacaram navios que acreditam estar ligados a Israel ao largo da costa do Iémen, nomeadamente no Mar Vermelho, por onde a cerca de 12% do comércio mundial.
Na segunda-feira, os Huthis anunciaram que iriam estabelecer um "bloqueio naval" a Haifa, o principal porto de Israel, avisando que os navios que se dirigissem para lá ariam a ser "alvos".
Apoiados pelo Irão, o inimigo declarado de Israel, os Huthis controlam vastas áreas do Iémen, um país do sudoeste da península arábica devastado por uma guerra civil iniciada em 2014.
Em 4 de maio, um míssil disparado pelos rebeldes iemenitas atingiu pela primeira vez o perímetro do aeroporto internacional Ben Gourion, perto de Telavive.
Em retaliação aos ataques, o exército israelita efetuou vários ataques nos últimos meses contra alvos Huthis no Iémen, incluindo portos e o aeroporto de Sanaa.
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