Martim Borges Coutinho Mayer, potencial candidato às eleições para a presidência do Benfica, em outubro, assinou, esta quarta-feira, um artigo de opinião no jornal A Bola, no qual abordou uma série de temas que considera essenciais a ter em conta, no futuro imediato.
O sócio número 5.206 dos encarnados sublinhou que, dada a sua "dimensão cultural financeira", "notoriedade mundial" e "palmarés", o clube dispõe de "uma escala de recursos que exige elevada competência e discernimento nas tomadas de decisão" em vários planos, entre eles, o mercado de transferências.
"Quando o Benfica vai ao mercado, deve ter definidas linhas estratégicas de pensamento e, assim, saber a todo o momento o que quer, quando quer e por quanto está disposto a efetuar uma determinada transação, seja à compra, seja à venda", começou por referir.
"No meu entender, aquilo que deverá ser uma transação considerada uma exceção à estratégia definida, tem sido a regra, e aquilo que deve ser a regra, tem sido a exceção. Para tal, é desde logo necessário garantir a estabilidade financeira e económica que permitam ao Benfica ter a liberdade para decidir, a cada momento, qual é a melhor decisão a tomar, sem que a pressão da realização de liquidez deturpe as transações que são concretizadas", prosseguiu.
"A título de exemplo, e sem descolar da realidade, alguém com o perfil de João Neves deveria ficar toda a sua carreira no Benfica, vir com brevidade a envergar a braçadeira de capitão da equipa e liderar o restabelecer da identidade e da fome de vencer que temos no nosso ADN. Já foi assim, no ado, e, quanto a mim, este deverá ser o Benfica do futuro", completou, a propósito do jogador do Paris Saint-Germain.
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