O Botafogo carimbou, na madrugada de terça para quarta-feira, o apuramento para os oitavos de final da Taça Libertadores, graças ao triunfo conquistado na receção ao Universidad de Chile, por 1-0, à 'boleia' de um golo de Igor Jesus.
O conjunto brasileiro jogou mais de uma hora reduzido a dez unidades, fruto do cartão vermelho direto exibido a Jair, mas nunca 'virou a cara à luta'. Confrontado com o facto de já ter sido apelidado de "cobarde", fruto do estilo de jogo que privilegia, o treinador português Renato Paiva respondeu sem rodeios.
"Lamento, mas as pessoas têm o direito de opinar em relação a mim. Não devem e não podem influenciar o meu trabalho no dia a dia. As minhas decisões são sempre em cima do trabalho, do dia a dia, do conhecimento dos jogadores e do que eles fazem", começou por afirmar.
"Temos de acreditar numa ideia, mesmo com um jogador a menos. Eu nunca fui e nunca serei cobarde em relação ao jogo. A minha história como treinador, desde o Benfica, foi com um jogo positivo e com o objetivo de marcar muitos golos, mas temos de ser responsáveis", prosseguiu.
"Depois do golo, precisamos de pensar em duas coisas. Há uma vantagem, mas, a qualquer momento, é mínima. O empate pode vir a qualquer momento", completou, em declarações reproduzidas pelo portal canarinho Globoesporte.
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