Notícias ao Minuto 3p1d8 Política /politica <![CDATA[Portugal e o Mundo ao minuto]]> <![CDATA["Desacordo com gestão interna". Membros do PAN apresentam demissão]] h133k Política /politica/2792087/desacordo-com-gestao-interna-membros-do-pan-apresentam-demissao /politica/2792087/desacordo-com-gestao-interna-membros-do-pan-apresentam-demissao?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Dois membros da comissão política nacional do PAN eleitos pela lista da atual líder, Inês de Sousa Real, demitiram-se desse órgão, acusando a direção de desrespeito pela democracia interna, centralização do poder e silenciamento dos críticos.]]> <![CDATA[

Os dois membros em causa são Anabela Castro e Nuno Pires, eleitos para a Comissão Política Nacional do PAN - órgão máximo de direção entre congressos - pela lista A, afeta à líder Inês de Sousa Real, e transmitiram a decisão através de um comunicado enviado no dia 18 de maio, pouco antes do fecho das urnas das eleições legislativas. 5w313a

 

No comunicado, a que a Lusa teve o, Anabela Castro e Nuno Pires justificam a sua saída com o "desacordo com o rumo atual da gestão interna do partido", alegando que o PAN deixou de ser "o espaço ético, respeitador coerente e plural que o diferenciava no panorama político nacional".

"A direção atual (ou parte dela), revela uma visão demasiado autocentrada e autocrática, de quem não se responsabiliza pelos resultados, saídas e descontentamentos que o partido tem sistematicamente sofrido, optando em vez disso por criarem narrativas de traição e de abandono, com ataques a qualquer posição ou crítica divergente do atual 'status quo'", lê-se.

Anabela Castro e Nuno Pires acusam a direção de silenciar as divergências e atacar os críticos, lamentando que as reuniões da comissão política sejam um "pró-forma para cumprir calendário, onde a estratégia se centra em jogos de poder, mais do que nas causas".

"O centralismo das decisões e a crescente marginalização de vozes críticas refletem uma deriva que consideramos grave e que mina a confiança de quem, como nós, acreditou que era possível fazer política de forma diferente. A nossa presença e participação nesta Comissão tornou-se, assim, insustentável", acrescentam.

A nível interno, os dois membros apontam situações "inaceitáveis" de limitação do debate interno, destacando o curto de espaço de tempo - 12 horas - entre a aprovação do programa eleitoral de 2025 e a sua divulgação pública, "sem qualquer possibilidade real de análise e contributos como sempre se fez até então".

Anabela Castro e Nuno Pires opõem-se também ao que dizem ser uma "obsessiva promoção e proteção da porta-voz" de Hugo Alexandre Trindade, líder da distrital do PAN no Porto, a quem é apontado um comportamento "intencionalmente incorreto com outros membros do partido, sem que tenha qualquer legitimidade ou posição que o justifique".

Ao líder da distrital do Porto, são criticadas "observações/proferidas" a um elemento do partido de Santarém e a "mentira e omissão de reposição de verdade num 'chat' da distrital do Porto" onde terá denegrido a imagem do deputado municipal de Matosinhos, Albano Lemos Pires.

Os dois membros criticam uma individualização das decisões por parte Inês de Sousa Real e Hugo Alexandre Trindade em "matéria que são da responsabilidade da P ou da N" como "contratações, definições de eventos ou tomadas de posição coletivas, sobrepondo-se aos órgãos e colocando em causa os princípios basilares do projeto político".

No mesmo documento, Anabela Castro e Nuno Pires dizem que a direção evita a "auto-análise a auto-consciência crítica", com a defesa da causa dos partidos a serem feitas "em função da 'espuma dos dias', de ilusões ou 'graçolas de marketing", de forma infantilizada e que, acrescentam, banaliza "a verdadeira natureza dos problemas".

ada pela Lusa, a direção do PAN confirma a saída dos dois membros da comissão política nacional, a quem agradece o trabalho desenvolvido, e refere que "a renovação de membros é natural e parte integrante da vida democrática do partido. O partido convocou para este sábado uma reunião para abordar os resultados eleitorais e "dar continuidade ao processo de auscultação interna promovido por esta mesma direção", lê-se na resposta.

Anabela Castro e Nuno Pires, ados pela Lusa, recusaram prestar quaisquer esclarecimentos.

Leia Também: CDS pede à oposição que "assegure estabilidade de que Portugal precisa"

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-22 18:16:53
<![CDATA[CDS pede à oposição que "assegure estabilidade de que Portugal precisa"]] 4m5z4b Política /politica/2792034/cds-pede-a-oposicao-que-assegure-estabilidade-de-que-portugal-precisa /politica/2792034/cds-pede-a-oposicao-que-assegure-estabilidade-de-que-portugal-precisa?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O presidente do CDS-PP, Nuno Melo, apelou aos partidos da oposição que assegurem a estabilidade política que "Portugal deseja", alegando que a prioridade neste momento é a formação do novo governo.]]> <![CDATA[

"A prioridade agora é a formação de governo, respeitando-se, parece-me, a vontade dos portugueses, naquilo que levará a AD a terminar um projeto que foi irresponsavelmente interrompido. E o apelo que eu faço, desde logo, aos outros partidos, aos partidos das oposições, é de que percebam, façam essa leitura, e assegurem essa estabilidade de que Portugal precisa e que os eleitores querem", afirmou.

 

Nuno Melo falava aos jornalistas no Palácio de Belém, em Lisboa, no final de uma audiência de mais de uma hora com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa na sequência das eleições legislativas antecipadas, que a AD - Coligação PSD/CDS venceu.

"Não há dúvida nenhuma sobre quem ganhou neste campeonato, quem ganhou neste campeonato foi a AD. E agora cabe às oposições, aos outros partidos que não venceram as eleições, parece-me, lendo bem esses resultados, assegurarem essa estabilidade que Portugal deseja" e que é prioritária, salientou o também ministro da Defesa Nacional. 

Questionado para quem se dirige o apelo, o líder do CDS-PP não particularizou, respondendo que "é dirigido à dimensão parlamentar".

"Há um projeto político que venceu, a AD, há partidos que se sentarão nos bancos da oposição, parece-me que, bem lidos os resultados e bem avaliada a vontade dos portugueses, deverá acontecer em relação ao próximo futuro, aquilo que não aconteceu no último ano, ou seja, valorizando-se o interesse do país muito mais do que o interesse dos partidos, é isso que Portugal precisa", indicou.

O presidente do CDS-PP defendeu que o país "não quis instabilidade e crise política" e "deseja agora estabilidade e um Governo a continuar a resolver os problemas dos portugueses".

Nuno Melo considerou que a crise política que levou a eleições legislativas antecipadas "foi completamente escusada", e que "isso ficou demonstrado de forma muito clara", sustentando que "o resultado alcançado reforçou aquela que é a legitimidade, a credibilidade deste projeto político da AD, do Governo e também do primeiro-ministro".

Sobre uma revisão constitucional, processo que a IL já disse que quer iniciar, o centrista antecipou que "o CDS estará presente nesta revisão" com ideias que são "conhecidas, estáveis, perenes", mas recusou alongar-se muito mais neste assunto, considerando ser extemporâneo.

"Quando chegar o tempo, o CDS há de ter uma posição que será pública, através desde logo do seu grupo parlamentar", indicou.

Nuno Melo recordou como CDS-PP foi o único partido que votou contra o texto da Lei Fundamental, em 1976, "por ser marcadamente ideológica, impondo ao país um caminho para o socialismo", e que ao longo dos anos, "apresentou sempre projetos em cada um dos processos de revisão constitucional".

Além de Nuno Melo, estiveram presentes também na reunião com Marcelo Rebelo de Sousa os vice-presidentes do CDS-PP Telmo Correria, Paulo Núncio e Maria Luísa Aldim.

A AD venceu as eleições legislativas de domingo, com 89 deputados, enquanto PS e Chega empataram no número de eleitos para o parlamento, com 58 cada.

A Iniciativa Liberal continua a ser a quarta força política, com mais um deputado (9) do que em 2024, e o quinto lugar é do Livre, que ou de quatro a seis eleitos.

A CDU perdeu um eleito e ficou com três parlamentares, enquanto o Bloco de Esquerda está reduzido a uma representante, tal como o PAN que manteve um deputado.

O JPP, da Madeira, conseguiu eleger um deputado. 

Estes resultados não incluem ainda os eleitores residentes no estrangeiro, cuja participação e escolhas serão conhecidas a 28 de maio.

Leia Também: PSD e CDS-PP assinam acordo de coligação em Santarém

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-22 17:25:38
<![CDATA[Petição de Pedro Duarte? É "afronta à inteligência" dos portuenses]] 33b4s Política /politica/2792008/peticao-de-pedro-duarte-e-afronta-a-inteligencia-dos-portuenses /politica/2792008/peticao-de-pedro-duarte-e-afronta-a-inteligencia-dos-portuenses?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O candidato independente à Câmara Municipal do Porto Nuno Cardoso afirmou hoje que a petição contra o metrobus encabeçada por Pedro Duarte, que também se candidatou àquela autarquia, representa um "insulto à inteligência e paciência" dos portuenses.]]> <![CDATA[

Em comunicado, Nuno Cardoso, que presidiu a Câmara do Porto entre 1999 e 2001, considerou "o gesto" de Pedro Duarte, atualmente ministro dos Assuntos Parlamentares, "no mínimo desconcertante" e um "exercício de contradição", mostrando-se "indignado e perplexo".

 

Pedro Duarte, candidato do PSD/CDS à presidência da autarquia do Porto, encabeça uma petição para suspender e mudar a segunda fase do metrobus, defendendo a circulação sem canal dedicado e a salvaguarda de árvores e da atual ciclovia.

"O bom senso reclama que haja ponderação antes de avançar com esta segunda fase. Porque esta segunda fase implica uma alteração - eu diria uma destruição - irreversível desta zona da Avenida da Boavista tal qual a conhecemos", disse Pedro Duarte à Lusa.

Em causa está o projeto da segunda fase do metrobus, entre Pinheiro Manso e a Anémona, que esteve parada em tribunal mas já pode avançar.

Para Nuno Cardoso, "este gesto é, no mínimo, desconcertante".

"O ministro, que até agora nunca se pronunciou publicamente sobre o avanço da obra -- mesmo quando a primeira fase já decorria há anos -- desperta agora para criar uma petição... contra o seu próprio governo", lê-se no documento enviado à Lusa.

Segundo o ex-autarca, a petição promovida por Pedro Duarte é um "verdadeiro exercício de contradição política que representa uma afronta à inteligência e à paciência dos cidadãos do Porto".

Nuno Cardoso salienta que "o sistema metrobus já implicou a aquisição de veículos específicos e mobilizou verbas significativas de financiamento europeu, cuja perda seria inaceitável", defendendo que "a eventual suspensão do projeto exige alternativas claras, discutidas com a cidade".

"O futuro do corredor onde hoje se implementa o metrobus -- seja enquanto via ciclável, transporte público ou solução mista -- deve ser decidido com os portuenses, não em ações de propaganda política", defende Nuno Cardoso.

Em concreto, a petição "Por uma Avenida da Boavista Verde, Humanizada e Sustentável" recusa "o avanço da segunda fase do metrobus em canal dedicado na Avenida da Boavista", defende que se impeça "o abate de dezenas de árvores, preservando o património arbóreo existente" e que se salvaguarde "a atual ciclovia, reconhecida como um exemplo de mobilidade suave e sustentável".

A petição refere que a cidade "continua sem conhecer, nem confiar, na eficácia" do metrobus, que ainda não está ao serviço, apontando que, na segunda fase, "ao impor um canal exclusivo e segregado para os veículos do BRT [metrobus], compromete-se a preservação do património arbóreo, desqualifica-se o espaço pedonal e elimina-se a experiência ciclável da avenida".

Até ao momento, foram confirmadas as candidaturas à Câmara do Porto de Manuel Pizarro, pelo PS, de Pedro Duarte, pelo PSD, de Diana Ferreira, pela CDU, Nuno Cardoso, pelo movimento Pensar o Porto, Vitorino Silva, conhecido como Tino de Rans, Aníbal Pinto, pela Nova Direita, e Sérgio AIres, pelo Bloco de Esquerda.

O atual executivo é composto por seis eleitos pelo movimento independente de Rui Moreira, três eleitos pelo PS, dois do PSD, um da CDU e um do BE.

As eleições autárquicas deverão decorrer entre 22 de setembro e 14 de outubro de 2025.

Leia Também: Pedro Duarte lidera petição para suspender 2.ª fase do metrobus do Porto

 

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-22 16:50:27
<![CDATA[PSD e CDS 6p6l33 PP assinam acordo de coligação em Santarém]]> Política /politica/2791960/psd-e-cds-pp-assinam-acordo-de-coligacao-em-santarem /politica/2791960/psd-e-cds-pp-assinam-acordo-de-coligacao-em-santarem?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[As concelhias de Santarém do PSD e do CDS-PP am um acordo de coligação para as próximas eleições autárquicas no concelho, anunciaram hoje as duas estruturas partidárias.]]> <![CDATA[

Segundo um comunicado, o entendimento foi formalizado entre o presidente da concelhia do PSD, João Teixeira Leite, e o presidente da concelhia do CDS-PP, Pedro Melo, tendo como objetivo "reforçar o projeto de transformação em curso" no concelho.

 

De acordo com a nota, a coligação AD pretende promover uma governação "baseada na responsabilidade, proximidade e compromisso com os cidadãos", comprometendo-se com "a valorização do território, a melhoria da qualidade de vida e a transparência".

"A coligação representa um compromisso com o desenvolvimento sustentável de Santarém, com foco na valorização do território, na melhoria da qualidade de vida da população e na promoção de uma governação transparente, participativa e dinâmica", lê-se no comunicado.

As estruturas locais destacam a "comunhão de valores e objetivos" registada nos últimos anos entre os dois partidos em Santarém, salientando o trabalho realizado em áreas como economia, saúde, educação, habitação, segurança, proteção civil, desporto e cultura.

O acordo tem também como meta garantir, junto do governo, investimento estratégico e consolidar a posição de Santarém no contexto nacional e internacional.

"Pretende-se, igualmente reforçar, junto do Governo, a capacidade de mobilização das políticas públicas nacionais por forma a garantir investimento estratégico, fortalecendo permanentemente a capitalidade de Santarém no contexto nacional e internacional", escreveram.

Citado no comunicado, João Teixeira Leite afirmou que a coligação pretende "unir esforços para que Santarém continue a avançar" e adiantou que o projeto envolve também "inúmeros cidadãos independentes".

"O investimento público e privado em curso atinge níveis históricos, mas ambicionamos muito mais. A ambição que nos move convoca todos os scalabitanos a abraçarem esta visão de futuro", referiu.

Já o presidente da concelhia do CDS-PP, Pedro Melo, justificou o entendimento com "a boa relação pessoal e política" entre os dois partidos e "a coincidência de pontos de vista sobre o desenvolvimento económico e social do concelho".

"A coligação entre o PSD e o CDS justifica-se por dois motivos essenciais: por um lado, a existência de um bom relacionamento pessoal e político entre ambos os partidos (...) por outro lado, uma coincidência de pontos de vista sobre o que há a fazer no concelho de Santarém", concluiu. 

Leia Também: Manuela Ferreira Leite vai ser mandatária da candidatura de Marco Almeida

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-22 15:50:36
<![CDATA[Manuela Ferreira Leite vai ser mandatária da candidatura de Marco Almeida]] 382t6b Política /politica/2791925/manuela-ferreira-leite-vai-ser-mandataria-da-candidatura-de-marco-almeida /politica/2791925/manuela-ferreira-leite-vai-ser-mandataria-da-candidatura-de-marco-almeida?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A antiga presidente social-democrata Manuela Ferreira Leite vai ser a mandatária da candidatura de Marco Almeida à presidência da Câmara Municipal de Sintra, nas próximas eleições autárquicas, anunciou hoje o candidato do PSD.]]> <![CDATA[

"A antiga líder do PSD junta-se à candidatura reconhecendo a ligação de Marco Almeida a Sintra e por ter confiança na sua capacidade e experiência", considerou a candidatura "Sempre com os Sintrenses".

 

A candidatura do antigo vereador social-democrata, em comunicado, destacou que Ferreira Leite, "figura incontornável da vida pública portuguesa, reconhecida pelo empenho e sentido de responsabilidade", associa-se "a um projeto que considera sólido, liderado por alguém com provas dadas no concelho".

"Aceitei ser mandatária porque reconheço em Marco Almeida um autarca experiente, com provas dadas e com uma boa estratégia para o concelho. Num tempo em que a política exige ambição e compromisso com o bem comum, é com convicção que me junto a um projeto que coloca os sintrenses em primeiro lugar", afirmou Manuela Ferreira Leite, citada na nota.

Para Marco Almeida, também citado no comunicado, a antiga ministra da Educação, de Cavaco Silva, e das Finanças, de Durão Barroso, "é uma referência nacional" e "tê-la como mandatária é uma honra e uma responsabilidade acrescida".

"Somos um projeto agregador, que valoriza a experiência, que escuta a comunidade e que constrói soluções com base naquilo que realmente importa para os sintrenses", acrescentou.

O antigo vereador social-democrata vai concorrer pela terceira vez à presidência da Câmara de Sintra, após ter sido eleito em 2001 na lista do PSD liderada por Fernando Seara, exercendo o cargo de vice-presidente durante 12 anos.

Nos executivos liderados por Seara, assumiu as competências nas áreas da Educação, Saúde, Ação Social, Desporto, Habitação, Proteção Civil, Ambiente, Intervenção Urbana, Juventude e coordenação com as freguesias.

Nas eleições de 2013, encabeçou a lista do Movimento Independente Autárquico "Sintrenses com Marco Almeida", numa candidatura contra o PSD, tendo sido eleito vereador e desempenhado o cargo em regime de não permanência. Cessou a filiação social-democrata em fevereiro de 2014.

Nas eleições seguintes, em 2017, voltou a ser cabeça de lista à Câmara de Sintra, então como independente na coligação "Juntos pelos Sintrenses", de PSD, CDS-PP, PPM e MPT - com o antigo líder democrata-cristão José Ribeiro e Castro a liderar a lista à Assembleia Municipal -, mas voltou a perder perante Basílio Horta, pelo PS, mantendo-se como vereador e regressando em agosto de 2018 ao PSD.

Em termos partidários, foi eleito conselheiro distrital da JSD e delegado à Assembleia de Militantes de Lisboa do PSD, e conselheiro e vogal da Comissão Política Nacional presidida por Manuela Ferreira Leite, entre 2008 e 2010.

Marco Paulo Caldeira de Almeida, natural do Lobito (Angola), 55 anos, é licenciado em História pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas na Universidade Nova de Lisboa, com pós-graduação em Ciências do Ramo de Formação Educacional, e desde novembro de 2017 exerce funções de vogal no conselho de gestão da Escola Superior de Saúde de Alcoitão, instituição do universo da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

Professor de profissão, esteve colocado em várias escolas públicas e ingressou no PSD em 17 de dezembro de 1992 na secção do Cacém, integrando no ano seguinte o executivo da Junta de Freguesia de Agualva-Cacém.

A Câmara de Sintra é liderada pelo PS, que nas eleições de 2021 obteve cinco mandatos, tendo a coligação encabeçada pelo social-democrata Ricardo Batista Leite conseguido quatro eleitos. O Chega elegeu Nuno Afonso, que entretanto ou a vereador independente, e a CDU viu ser eleito Pedro Ventura.

As eleições autárquicas estão previstas decorrer entre setembro e outubro.

Leia Também: Lacerda Sales deixa Assembleia Municipal de Leiria após autárquicas

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-22 15:05:18
<![CDATA[Maioria do PSD/CDS chumbou todas as propostas do PS na Assembleia da Madeira]] 2t3rf Política /politica/2791854/maioria-do-psdcds-chumbou-todas-as-propostas-do-ps-na-assembleia-da-madeira /politica/2791854/maioria-do-psdcds-chumbou-todas-as-propostas-do-ps-na-assembleia-da-madeira?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A maioria do PSD/CDS-PP na Assembleia da Madeira chumbou hoje todas as iniciativas legislativas do PS discutidas nos três plenários desta semana, permitindo apenas a aprovação de uma proposta do Chega que visa benefícios fiscais na área da habitação.]]> <![CDATA[

O PSD/CDS, juntamente com o PS, abstiveram-se na votação da proposta de lei do Chega a enviar à Assembleia da República, debatida na terça-feira no plenário do parlamento madeirense e que visa a "redução do IVA, isenção do IMI na primeira habitação própria permanente, bem como benefícios fiscais para vendedores de imóveis destinados" para este fim.

 

Os deputados do partido proponente, da IL e do JPP votaram a favor.

No plenário de hoje, os deputados analisaram um projeto de resolução do PS que recomenda ao Governo Regional a criação do programa regional de Prevenção da Violência Digital e Sexual nas escolas da Região Autónoma da Madeira.

A iniciativa foi apresentado pela deputada Sancha Cama, que destacou ser necessário haver "responsabilidade de olhar para aquela realidade inquietante", sendo problemas que "exigem ação imediata".

No texto do diploma, o PS referia que na Madeira "têm sido reportados episódios de violência escolar filmada e partilhada 'online', bem como situações de humilhação e perseguição digital entre alunos", alertando que não existe um programa regional estruturado de prevenção da violência digital e sexual".

"É urgente que a Madeira assuma uma liderança pedagógica e política nesta matéria", sustentou, sugerindo a implementação deste programa "com objetivos pedagógicos, preventivos, terapêuticos e sancionatórios".

A deputada Manuela Gonçalves, do Chega, considerou que "a região não tem casos tão graves como no continente" e que a violência "é uma nódoa negra na sociedade", existindo já algum trabalho feito nas escolas para combater este problema e opinou que a proposta pode ser "melhorada para ser aplicada também ao ensino superior".

"O PS propõe como novidade algo que já está em curso", corroborou a eleita do PSD Mariana Bazenga, indicando que o combate a este problema "é responsabilidade não apenas das escolas, mas de toda a comunidade" e que o Governo Regional "não está parado no tempo" e estão a ser aplicados vários projetos nesta área.

Também a única eleita do CDS-PP, Sara Madalena, disse que "esta questão não está afastada das escolas".

Por seu turno, Miguel Bazenga, do JPP (o maior partido da oposição -- ocupa 11 dos 47 lugares no hemiciclo) considerou que "a realidade é perturbadora", mencionando também que "as escolas já desenvolvem projetos" nesta área, apesar de itir que "é necessário rever o que existe e fazer um 'upgrade' (atualização) dos programas" que estão implementados.

Pela IL, o deputado único, Gonçalo Maio Camelo, realçou que "há de facto muita coisa feita e bem feita" nesta área, acrescentando que "os objetivos [da proposta] são bons, mas os meios propostos não são os melhores, porque há uma delegação excessiva nas escolas" e os professores "já estão assoberbados" de trabalho.

A iniciativa acabou por ser rejeitada com os votos contra do PSD/CDS, Chega e IL e a favor do PS e JPP.

Também esteve em discussão uma proposta da bancada socialista que pretendia a determinação de critérios de seleção e aquisição de produtos agrícolas e agroalimentares, promovendo o consumo sustentável de produção regional nas cantinas e refeitórios públicos da Madeira, que foi chumbada com os votos contra do PSD/CDS e IL, abstenção do Chega e a favor do PS e JPP.

Uma proposta discutida na terça-feira a recomendar uma auditoria externa e independente às listas de espera aos tempos médios de resposta reportado ao serviço de saúde da região foi rejeitada com os votos contra do PSD/CDS, a favor do PS e JPP, contando com abstenção da IL e Chega.

Um outro diploma a propor o aprofundamento do estudo da pobreza na Madeira, que visava, entre outros, a criação de um observatório regional, devido ao "surgimento de novos perfis de pobreza e exclusão social", também não ou no parlamento regional e teve a votação contra dos deputados do PSD/CDS, a favor do PS e JPP e abstenção da IL e Chega.

Outro projeto de resolução do PS que recomendava ao Governo Regional que fizesse a "regulamentação urgente" e procedesse à definição das condições necessárias à atribuição dos benefícios adicionais de saúde para os beneficiários do complemento solidário para idosos foi recusado pela maioria do PSD/CDS e teve a aprovação dos outros partidos na Assembleia da Madeira.

Uma proposta socialista para a realização de um estudo de caracterização da saúde mental na Madeira foi igualmente chumbada com os votos contra do PSD/CDS, a favor do PS, JPP e IL, e teve a abstenção do Chega.

Aprovado foi ainda o requerimento da bancada do JPP com o objetivo de ser constituída uma comissão eventual para o "acompanhamento da execução do Plano de Recuperação e Resiliência", que teve apenas o voto contra do grupo parlamentar do PS e a favor dos restantes partidos.

Leia Também: Presidente da Assembleia da Madeira diz que mandato é para durar 4 anos

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-22 14:02:50
<![CDATA[P pede fim de "profundo estado de hipocrisia" de Portugal sobre Gaza]] 48q1o Política /politica/2791851/p-pede-fim-de-profundo-estado-de-hipocrisia-de-portugal-sobre-gaza /politica/2791851/p-pede-fim-de-profundo-estado-de-hipocrisia-de-portugal-sobre-gaza?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O secretário-geral do P disse hoje ter transmitido ao Presidente da República que Portugal não pode manter-se num "profundo estado de hipocrisia e cinismo" sobre a crise em Gaza, exigindo mudanças na posição do Governo português.]]> <![CDATA[

Após uma audiência com o Presidente da República no Palácio de Belém, Paulo Raimundo disse aos jornalistas que transmitiu a Marcelo Rebelo de Sousa que "não é possível continuar calado" e num "profundo estado de hipocrisia e cinismo" em relação à crise humanitária vivida na Faixa de Gaza.

 

O líder do P disse estar em curso um genocídio que tem como cúmplices a União Europeia, os Estados Unidos e a NATO, acrescentando que o Governo português tem "a obrigação de fazer mais do que tem feito".

Esta quarta-feira, o Presidente da República afirmou que acompanha as preocupações do primeiro-ministro, Luís Montenegro, em relação a Gaza e o apelo à entrada de ajuda no território, feito também pelo Papa Leão XIV. Essa posição foi assumida depois de o primeiro-ministro, Luís Montenegro, ter dito que a situação humanitária que se vive é "absolutamente intolerável".

Leia Também: P diz que revisão da Constituição é "fuga para a frente"

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-22 13:56:09
<![CDATA[P diz que revisão da Constituição é "fuga para a frente"]] 4n6pd Política /pais/2791825/p-diz-que-revisao-da-constituicao-e-fuga-para-a-frente /pais/2791825/p-diz-que-revisao-da-constituicao-e-fuga-para-a-frente?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O secretário-geral do P, Paulo Raimundo, considerou hoje que a eventual revisão da Constituição é "uma fuga para a frente", afirmando que prioritário seria cumprir a lei fundamental.]]> <![CDATA[

Em declarações aos jornalistas após uma audiência no Palácio de Belém com o Presidente da República, que durou cerca de uma hora, Paulo Raimundo considerou que a intenção manifestada pela IL de abrir um processo de revisão constititucional representa "uma fuga para a frente".

 

Questionado sobre se o P participará no processo de revisão constitucional, Raimundo frisou que "não há nenhum processo aberto" e que "não será certamente" pelo seu partido que esse processo avançará.

Embora não seja uma matéria prioritária, "é sempre possível melhorar o texto constitucional", acrescentou.

O P não tem problemas com a "letra da Constituição", mas com o facto de o texto fundamental "não ser uma realidade na vida de cada um", disse.

"Se aqueles que estão tão preocupados, e que querem empenhar tanto tempo e tanto esforço a alterar a Constituição, se empenhassem na sua concretização, a vida da maioria daqueles que vivem e trabalham no nosso país estaria muito melhor", atirou, depois de sublinhar os direitos constitucionais sobre habitação e o papel do Serviço Nacional de Saúde.

Sobre as legislativas de domingo, Paulo Raimundo afirmou que o resultado da CDU - em que perdeu cerca de 22 mil votos e um deputado - é um "importante sinal de resistência" que dá condições ao partido para "enfrentar uma política que não corresponde aos interesses da maioria do povo".

O líder do P considerou que este "não é um momento para ficar à espera" mas sim de "enfrentar, para resistir e para enfrentar as forças que vão dar corpo" a uma política que quer, disse, "desmantelar o SNS", "assaltar a segurança social" e as leis laborais, "acentuar ainda mais a precariedade" e "chegar ao fim do processo de privatizações".

"SNS, segurança social, leis laborais, privatizações, não há nada que separe nenhuma das forças que se viu reforçada do ponto de vista eleitoral no ado domingo. E portanto, é um combate à política que vai ser protagonizada, para lá do barulho, para lá das encenações", acrescentou.

Questionado sobre acordos à esquerda para as próximas autárquicas, Raimundo reiterou que a CDU "é uma frente unitária e popular com provas dadas no poder local", acrescentando que a coligação não começou a "trabalhar no plano autárquico ontem" e está já no terreno com pessoas muito diversas do ponto de vista político.

O secretário-geral do P sublinhou ainda as "particularidades muito grandes" do poder local, frisando que "em nenhum momento" de democracia portuguesa "se viu uma tradução dos votos legislativas para os votos das autárquicas".

[Notícia atualizada às 13h58]

Leia Também: AO MINUTO: "Momento de resistir"; Constituição? "Não precisamos alterar"

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-22 13:29:27
<![CDATA[AO MINUTO 4k555k "Crise política foi escusada"; Temido fora da corrida ao PS]]> Política /politica/2791679/ao-minuto-jovem-para-papa-velho-para-secretario-geral-o-que-quer-il /politica/2791679/ao-minuto-jovem-para-papa-velho-para-secretario-geral-o-que-quer-il?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Acompanhe AO MINUTO a situação política em Portugal, após as eleições legislativas do ado domingo. ]]> <![CDATA[

Esta quinta-feira marca-se o terceiro dia de audiências do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, com os partidos que obtiveram assento parlamentar nas eleições legislativas do ado domingo, dia 18 (que deram a vitória à AD - Coligação PSD/CDS). 

 

Hoje, o primeiro partido a ser recebido é o P, pelas 11h30. À tarde, seguem-se outros dois: o CDS (às 15 horas) e o Bloco de Esquerda (às 17 horas). 

Recorde-se que, ontem, a Iniciativa Liberal anunciou que o seu partido vai apresentar um projeto de revisão constitucional - o que valeu críticas por parte do Livre e do BE.

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-22 11:36:52
<![CDATA[Centeno concorre à liderança do PS? "Não costumo ser deselegante 5l4o2c mas..."]]> Política /politica/2791718/centeno-concorre-a-lideranca-do-ps-nao-costumo-ser-deselegante-mas /politica/2791718/centeno-concorre-a-lideranca-do-ps-nao-costumo-ser-deselegante-mas?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Atual governador do Banco de Portugal não confirmou nem desmentiu a possibilidade de estar na corrida, mas alertou para a importância da "estabilidade política".]]> <![CDATA[

O antigo ministro das Finanças, Mário Centeno, recusa dizer, para já, se avança ou não com uma candidatura à liderança do Partido Socialista (PS).

 

Questionado sobre se ite tornar-se militante do partido para poder entrar na corrida, o atual governador do Banco de Portugal respondeu: "Não costumo ser deselegante nem deixar de responder a perguntas, mas você vai obviamente perdoar que eu e ao próximo."

A questão dos jornalistas surgiu após a apresentação do Relatório de Estabilidade Financeira, na quarta-feira.

Recorde-se que, na mesma ocasião, Mário Centeno já tinha defendido que a estabilidade política é "um ativo precioso nos tempos que correm", numa conjuntura externa em que a incerteza é uma palavra que "é difícil não (...) utilizar".

Mário Centeno considerou que deve haver "um quadro muito claro de previsibilidade e estabilidade" em Portugal e criticou enquadramentos políticos "em que se tomam decisões num dia e depois voltam para trás" no outro.

Centeno:

Centeno: "Estabilidade política é ativo precioso nos tempos que correm" 3r1h3i

O governador do Banco de Portugal (BdP), Mário Centeno, defendeu hoje que a estabilidade política é "um ativo precioso nos tempos que correm", numa conjuntura externa em que a incerteza é uma palavra que "é difícil não (...) utilizar".

Lusa | 15:23 - 21/05/2025

Pedro Nuno Santos deixará de ser secretário-geral do PS já no sábado, após a Comissão Nacional, e será o presidente do partido, Carlos César, a assumir interinamente a liderança socialista.

José Luís Carneiro foi o primeiro a manifestar-se disponível para suceder ao ainda secretário-geral, defendendo que o partido deve fazer "uma reflexão profunda" e abrir um novo ciclo, contribuindo para a estabilidade política.

Entretanto, também Mariana Vieira da Silva disse estar disponível para ajudar o PS a encontrar um "caminho de união" e que nunca excluiu uma candidatura, mas rejeitou pressa no processo para a nova liderança que deve ouvir as sensibilidades.

Já Alexandra Leitão e Álvaro Beleza descartaram a possibilidade de estarem na corrida.

Pedro Nuno sai, mas quem entra? Eis os possíveis candidatos a líder do PS

Pedro Nuno sai, mas quem entra? Eis os possíveis candidatos a líder do PS 2u6j8

Pedro Nuno Santos deixará de ser secretário-geral do PS já no sábado, na sequência da Comissão Nacional, e será o presidente do partido, Carlos César, a assumir interinamente a liderança socialista. Quem poderá assumir o cargo?

Notícias ao Minuto com Lusa | 08:53 - 20/05/2025

A Comissão Nacional do PS para aprovar o calendário eleitoral interno, depois do anúncio da demissão de Pedro Nuno Santos da liderança, foi convocada para sábado, em Lisboa, também para analisar os resultados das legislativas.

O PS alcançou o terceiro pior resultado da sua história em legislativas, ficando quase empatado com o Chega, o que levou o seu líder, Pedro Nuno Santos, a apresentar a demissão um ano e meio após a sua eleição.

Leia Também: Alexandra Leitão não será candidata a líder do PS: "Foco agora é na CML"

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-22 11:35:01
<![CDATA[Revisão da Constituição 722e70 O que quer a IL? E como reagem outros partidos?]]> Política /politica/2791605/revisao-da-constituicao-o-que-quer-a-il-e-a-reacao-dos-outros-partidos /politica/2791605/revisao-da-constituicao-o-que-quer-a-il-e-a-reacao-dos-outros-partidos?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Em 2022 liberais já tinham defendido a revisão. Entre as alterações propostas estava tornar o serviço de saúde "universal" com público, privado e social e colocar a Assembleia da República a escolher o Procurador-Geral da República e o presidente do Tribunal de Contas.]]> <![CDATA[

A Assembleia da República ainda não tomou posse e o presidente da Iniciativa Liberal (IL), Rui Rocha, já revelou que o partido vai apresentar um "projeto de revisão constitucional" para Portugal ter uma "sociedade mais aberta", diminuindo do "papel central" do Estado na Economia.

 

"Traremos para a discussão a nossa visão de sociedade, a criação de uma oportunidade de futuro para todos numa Constituição que traz mais liberdade e que tem menos pendor ideológico. Espero apresentar o nosso projeto para uma sociedade economicamente mais autónoma. Quero contar com todos os votos que se revejam nela. Já, em legislaturas anteriores o fizemos. Entendemos que não deve ser um ajuste de contas com a história, mas também não deve ser um condicionamento para as gerações futuras", revelou Rui Rocha, no Palácio de Belém, depois do encontro com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, no Palácio de Belém, sobre a formação do novo Governo, após as legislativas antecipadas de dia 18 que deram a vitória à AD.

"Perigo" e "gasolina para o fogo"

Anúncio este que levou a várias reações, entre as quais do Bloco de Esquerda (BE), Livre e Chega.

Aliás, segundo Catarina Martins, a Comissão Política do BE reuniu-se na terça-feira e analisou este "perigo".

"Quando a Comissão Política do Bloco reuniu ontem, sabíamos do perigo. Esta manhã, confirmou-se. Disse-vos que seria rápido. Temos de agir rapidamente também. Toda a Esquerda", escreveu Catarina Martins na rede social X.

Já o porta-voz do Livre apelou à coligação PSD/CDS-PP que rejeite uma revisão constitucional nesta legislatura face à nova composição do Parlamento e pediu à Esquerda uma "reflexão rápida" antes das eleições autárquicas.

"Seria muito importante que o senhor primeiro-ministro, ao ser indigitado, e que será, naturalmente, Luís Montenegro, da AD, que desse sinais de que esta legislatura não é uma legislatura para fazer uma revisão constitucional", começou por dizer Rui Tavares, no final da audiência com o Presidente da República.

"Já sabíamos que a Iniciativa Liberal gostava de motosserras, agora percebemos que gosta de mandar gasolina para o fogo", criticou ainda o líder do Livre.

Revisão constitucional? IL

Revisão constitucional? IL "gosta de mandar gasolina para o fogo" 4i5v5c

O porta-voz do Livre apelou hoje à coligação PSD/CDS-PP que rejeite uma revisão constitucional nesta legislatura face à nova composição do parlamento e pediu à esquerda uma "reflexão rápida" antes das eleições autárquicas.

Lusa | 18:48 - 21/05/2025

Por sua vez, André Ventura, do Chega, lembrou que o seu partido já tinha apresentado a mesma ideia. Para o antigo comentador de futebol, os "liberais andam sempre atrás".

Já sobre a revisão constitucional, Ventura garantiu que a "teremos sem o PS". "É preciso que não afrouxem", atirou mesmo.

"As eleições de domingo mudaram completamente o panorama político" v4z36

André Ventura defendeu a necessidade de mostrar aos portugueses que o "Chega está preparado para governar" e considerou que "as eleições que decorreram no domingo mudaram completamente o panorama político". Abordou ainda os seus problemas de saúde ao longo da última semana de campanha e confessou que achou que estava a ser envenenado.

Notícias ao Minuto com Lusa | 22:38 - 21/05/2025

Que revisões poderão estar em causa?

Já em 2022, no início da última legislatura do Governo de António Costa, a IL avançou com um projeto para rever a Constituição e, segundo a Renascença, é precisamente com base nesse documento que será elaborado o novo projeto de revisão.

Resumidamente, nessa altura, a IL defendia a eliminação da expressão "socialismo" do preâmbulo, tornar o serviço de saúde "universal" com público, privado e social, garantir a escolha entre escola pública e privada, criar um salário mínimo municipal e colocar a Assembleia da República a escolher o Procurador-Geral da República e o presidente do Tribunal de Contas.

Leia Também: IL vai apresentar "revisão constitucional" para reduzir "papel" do Estado

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-22 09:20:10
<![CDATA[Alexandra Leitão nega ter pedido demissão de Pedro Nuno 6760t "Falso"]]> Política /politica/2791620/alexandra-leitao-nega-ter-pedido-demissao-de-pedro-nuno-falso /politica/2791620/alexandra-leitao-nega-ter-pedido-demissao-de-pedro-nuno-falso?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A socialista rejeitou ter expressado ou defendido tal posição "em nenhum momento, quer durante a reunião do Secretariado Nacional, quer fora dela, na noite eleitoral".]]> <![CDATA[

A socialista Alexandra Leitão negou, esta quinta-feira, ter pedido a demissão de Pedro Nuno Santos do cargo de secretário-geral do Partido Socialista (PS), na sequência de uma notícia publicada na terça-feira pela revista Sábado.

 

"É absolutamente falso que Alexandra Leitão tenha pedido a demissão de Pedro Nuno Santos do cargo de secretário-geral do PS, como é referido pela revista Sábado. Em nenhum momento, quer durante a reunião do Secretariado Nacional, quer fora dela, na noite eleitoral, Alexandra Leitão expressou ou defendeu tal posição", lê-se num comunicado enviado às redações.

A candidata à presidência da Câmara Municipal de Lisboa (CML) apontou ainda que "esta afirmação não tem qualquer fundamento e constitui um erro crasso", além de ter denunciado que "não foi, em momento algum, ada para confirmar a veracidade da informação publicada, nem houve qualquer tentativa de validação junto de membros do Secretariado Nacional presentes na reunião, os quais poderiam prontamente desmentir tal alegação".

Em causa está o artigo 'Os bastidores da noite mais dura do PS', que avançou que Alexandra Leitão tinha sido "das mais vocais a defender a demissão de Pedro Nuno Santos". "Foi especialmente dura", terá dito uma fonte socialista à revista.

Recorde-se que as eleições legislativas antecipadas de domingo, ganhas pela AD, tiveram um impacto profundo no PS. No discurso em que assumiu a derrota, Pedro Nuno Santos anunciou que pediu ao presidente do partido a convocação para sábado da Comissão Nacional para que haja eleições internas, às quais não vai recandidatar-se.

Segundo os resultados provisórios, e ainda sem os votos contados da emigração, o PS perdeu 20 deputados e tem, neste momento, 58 lugares no parlamento, com um resultado de 23,38%, ou seja, 1.394.491 votos.

Com este resultado, o PS surge quase empatado com o Chega e, em comparação com os mesmos resultados do ano ado, também sem a emigração, perdeu cerca de 365 mil votos num ano.

[Notícia atualizada às 09h27]

Leia Também: À saída de Belém, Pedro Nuno Santos deseja rápida "clarificação política"

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-22 09:15:00
<![CDATA[Livre pede Esquerda unida. "Não faz sentido dar Câmaras de mão beijada"]] 6y365x Política /politica/2791592/livre-pede-esquerda-unida-nao-faz-sentido-dar-camaras-de-mao-beijada /politica/2791592/livre-pede-esquerda-unida-nao-faz-sentido-dar-camaras-de-mao-beijada?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Na ótica de Rui Tavares, "o que faz sentido é que os progressistas e os democratas nesses concelhos saibam qual é a alternativa clara que têm para derrotar a extrema-direita".]]> <![CDATA[

O porta-voz do Livre, Rui Tavares, apelou a uma união à Esquerda nas eleições autárquicas, por forma a não dar “Câmaras de mão beijada à extrema-direita”.

 

“A reflexão à Esquerda pode e deve ser grande e a Esquerda gosta de refletir, mas também tem de decidir. […] Ninguém pode achar que tem o luxo de fazer uma reflexão e de chegar a conclusões lá para o outono”, alertou, em declarações à SIC Notícias.

A título de exemplo, o historiador apontou que, se nada for feito à Esquerda, “podemos acordar no dia 22 de setembro de manhã com um mapa político inteiramente mudado”.

“Nos 60 municípios em que o Chega ficou em primeiro lugar, para eleições legislativas isso não significa tanto, mas para eleições autárquicas significa 60 presidentes. Dessas câmaras, em 49 delas a Esquerda junta está à frente. Portanto, não me faz sentido dar 60 câmaras de mão beijada à extrema-direita, quando podemos diminuir isso para 11 ou menos”, explicou.

Na ótica do porta-voz do Livre, “o que faz sentido é que os progressistas e os democratas nesses concelhos saibam qual é a alternativa clara que têm para derrotar a extrema-direita”.

O responsável deu ainda conta de que deverão ocorrer reuniões com os vários partidos de Esquerda, por forma a traçar uma estratégia.

Já no que diz respeito aos resultados das eleições legislativas antecipadas, Rui Tavares equacionou que “faltaram essencialmente três coisas” à Esquerda, entre elas “ter um discurso que reivindica liberdade”.

“Um programa ancorado na liberdade que está na nossa matriz desde o 25 de Abril foi, de certa forma, objeto de uma certa distração à Esquerda. A palavra foi ocupada e até monopolizada pela Direita, seja pela extrema-direita, que na verdade não preza a liberdade e, quando tem poder, sabemos que se tornam nos piores autoritários, ou por uma Direita neoliberal, que também se reivindica da liberdade, mas que é ‘poucochinha’”, disse.

O historiador considerou ainda que “a Esquerda deixou que o Estado se resumisse a ser ou regulador ou caritativo”, além de ter demonstrado “pouco pragmatismo”.

“A Direita é pragmática demais, a Esquerda é pragmática de menos. Agora temos um enorme desafio com as eleições autárquicas, em que a Esquerda está a falhar”, disse.

O porta-voz do Livre disse ainda que o partido centrou “as suas propostas para que fossem universais”, uma vez que, “em Portugal, temos uma situação de enorme desconfiança social, grandes fraturas em que pobre desconfia do miserável, o miserável do remediado e isto não pode ser assim”.

“Temos uma obrigação de unir o país e de voltar a tecer os laços sociais”, indicou.

Leia Também: Álvaro Beleza diz ser "jovem para Papa, mas velho para secretário-geral"

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-22 08:58:52
<![CDATA[Álvaro Beleza diz ser "jovem para Papa l706 mas velho para secretário-geral"]]> Política /politica/2791553/alvaro-beleza-diz-ser-jovem-para-papa-mas-velho-para-secretario-geral /politica/2791553/alvaro-beleza-diz-ser-jovem-para-papa-mas-velho-para-secretario-geral?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O socialista ressalvou que, na sua ótica, "a questão fundamental não é o secretário-geral", lacuna que deverá ser resolvida "tranquilamente no partido".]]> <![CDATA[

O dirigente do Partido Socialista (PS) Álvaro Beleza mostrou-se disponível “para ajudar” o partido no que for preciso, incluindo “colar cartazes”, mas rejeitou entrar na corrida a secretário-geral, no rescaldo da demissão de Pedro Nuno Santos, depois do resultado obtido nas eleições legislativas antecipadas.

 

“Estou disponível para ajudar o PS naquilo que precisar de mim, a colar cartazes ou o que for preciso. Quanto a secretário-geral, ainda hoje dizia a um amigo meu que percebi – e penso que muitos perceberam – que ainda sou jovem para ser Papa, mas talvez um bocadinho velho para ser secretário-geral”, disse, em declarações à SIC Notícias.

O socialista apontou ainda que, na sua ótica, “a questão fundamental não é o secretário-geral”, lacuna que deverá ser resolvida “tranquilamente no partido”.

“A questão fundamental é que o PS tem de ser parte da solução e tem de estar disponível para, com a AD e o Governo da AD, fazer o que tem de ser feito e acordar o que é necessário a bem do regime e do país, e que a AD não necessite de conversar à sua Direita. […] Se assim for, o país ganhará com isso e acho que os portugueses irão premiar tanto o PS, como a AD”, justificou.

É que, como recordou, “Luís Montenegro tem aquele problema da música do Marco Paulo ‘Eu Tenho Dois Amores’”, uma vez que “só faz maioria ou com o PS ou com o Chega”.

Pedro Nuno sai, mas quem entra? Eis os possíveis candidatos a líder do PS

Pedro Nuno sai, mas quem entra? Eis os possíveis candidatos a líder do PS 2u6j8

Pedro Nuno Santos deixará de ser secretário-geral do PS já no sábado, na sequência da Comissão Nacional, e será o presidente do partido, Carlos César, a assumir interinamente a liderança socialista. Quem poderá assumir o cargo?

Notícias ao Minuto com Lusa | 08:53 - 20/05/2025

“Essa é a decisão que espero que seja patriótica da AD. O que está em causa aqui é o regime em Portugal”, disse.

Álvaro Beleza ressalvou que Pedro Nuno Santos “não é o único culpado” da situação em que o partido se encontra, já que “toda a gente comete erros”.

“Pedro Nuno Santos vai agora fazer a sua vida pessoal, vai afastar-se um pouco disto, mas é muito novo e ainda poderá voltar à política. Todos cometemos erros. Eu cometi, ele cometeu. Ele não é o único culpado. Toda a gente comete erros. O PS esteve oito anos no Governo e também cometeu erros. Aliás, parte do desgaste do que está a acontecer também tem a ver com erros que se cometeram no ado”, considerou.

Recorde-se que, no discurso em que assumiu a derrota das eleições legislativas antecipadas, Pedro Nuno Santos anunciou ter pedido ao presidente do partido a convocação para sábado da Comissão Nacional para que haja eleições internas, às quais não vai recandidatar-se.

Segundo os resultados provisórios, e ainda sem os votos contados da emigração, o PS perdeu 20 deputados e tem, neste momento, 58 lugares no parlamento, com um resultado de 23,38%, ou seja, 1.394.491 votos. Surge, assim, quase empatado com o Chega. Em comparação com os mesmos resultados do ano ado, também sem a emigração, perdeu cerca de 365 mil votos num ano.

Leia Também: À saída de Belém, Pedro Nuno Santos deseja rápida "clarificação política"

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-22 08:07:37
<![CDATA[Pedro Duarte lidera petição para suspender 2.ª fase do metrobus do Porto]] 3ev41 Política /politica/2791528/pedro-duarte-lidera-peticao-para-suspender-2-fase-do-metrobus-do-porto /politica/2791528/pedro-duarte-lidera-peticao-para-suspender-2-fase-do-metrobus-do-porto?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O candidato do PSD/CDS à Câmara do Porto Pedro Duarte encabeça uma petição para suspender e mudar a segunda fase do metrobus, defendendo a circulação sem canal dedicado e a salvaguarda de árvores e da atual ciclovia.]]> <![CDATA[

"O bom senso reclama que haja ponderação antes de avançar com esta segunda fase. Porque esta segunda fase implica uma alteração - eu diria uma destruição - irreversível desta zona da Avenida da Boavista tal qual a conhecemos", disse hoje Pedro Duarte à Lusa.

 

Em causa está o projeto da segunda fase do metrobus, entre Pinheiro Manso e a Anémona, que esteve parada em tribunal mas já pode avançar.

"Isso implica suspender a obra, implica encontrar alternativas, porque nós acreditamos que há alternativas que vão cumprir o objetivo de mobilidade da cidade, que nós compreendemos e aceitamos, de interligar uma rede de transporte público, mas há alternativas que permitem preservar as árvores, o tal equilíbrio paisagístico junto ao Parque da Cidade e que permitem preservar a ciclovia", defendeu.

O também líder da distrital do PSD/Porto refere que não é objetivo dos peticionários "acabar com o projeto do metrobus", que está "numa fase em que já não dá para voltar para trás", mas levar o projeto a "ser repensado, sem isso implicar qualquer perda de fundos" do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Em concreto, a petição "Por uma Avenida da Boavista Verde, Humanizada e Sustentável" recusa "o avanço da segunda fase do metrobus em canal dedicado na Avenida da Boavista", defende que se impeça "o abate de dezenas de árvores, preservando o património arbóreo existente" e que se salvaguarde "a atual ciclovia, reconhecida como um exemplo de mobilidade suave e sustentável".

A petição refere que a cidade "continua sem conhecer, nem confiar, na eficácia" do metrobus, que ainda não está ao serviço, apontando que, na segunda fase, "ao impor um canal exclusivo e segregado para os veículos do BRT [metrobus], compromete-se a preservação do património arbóreo, desqualifica-se o espaço pedonal e elimina-se a experiência ciclável da avenida".

O ainda ministro dos Assuntos Parlamentares manifestou à Lusa que "o próprio modelo do autocarro a hidrogénio" lhe suscita "algumas dúvidas", lembrando que havia soluções já testadas como "viaturas elétricas", "elétricos rápidos e outras soluções em que os carris permitem estar assentes em relva, por exemplo".

Pedro Duarte disse que mais de uma centena de árvores poderiam vir a "ser destruídas" pelo projeto, mas de acordo com o concurso público consultado pela Lusa em janeiro de 2024, essas árvores "terão, na sua maioria, viabilidade para o transplante direto ou, no caso da programação de obra não o permitir, no transplante com armazenamento temporário em viveiro, pelo que está previsto o transplante de todos os exemplares" nas proximidades.

Já questionado acerca da ciclovia, uma vez que o projeto da segunda fase prevê que se mantenha uma, o candidato autárquico explicitou que a petição visa preservar "esta ciclovia, que tem um enquadramento muito diferente dentro de qualquer outra dentro da cidade".

Quanto à obra já executada na Avenida da Boavista, sem ciclovia e com parcos espaços verdes, Pedro Duarte assume que se tivesse sido ele a decidir "nunca teria sido esta a opção", considerando que "deveria ter havido uma outra preocupação 'verde'", com soluções "que já existem noutras cidades europeias".

"Mas não foi essa a opção. Era o que faltava agora voltarmos a mais obras para destruir aquilo que acabou de ser feito. O meu foco nesta altura, e das pessoas que me acompanham nesta petição, é basicamente tentarmos que, pelo menos naquilo em que vamos a tempo, tentarmos evitar que sejam cometidos os mesmos erros", afirma.

Sobre os outros signatários, Pedro Duarte ainda não quis revelar nomes, pois a recolha de s começará hoje, estando prevista uma concentração no sábado no Parque da Cidade às 15:00.

Leia Também: "Liderança desastrosa de Pedro Nuno. O Chega cresce humilhando o PS"

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-22 06:36:35
<![CDATA["As eleições de domingo mudaram completamente o panorama político"]] d2o2k Política /politica/2791403/as-eleicoes-de-domingo-mudaram-completamente-o-panorama-politico /politica/2791403/as-eleicoes-de-domingo-mudaram-completamente-o-panorama-politico?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[André Ventura defendeu a necessidade de mostrar aos portugueses que o "Chega está preparado para governar" e considerou que "as eleições que decorreram no domingo mudaram completamente o panorama político". Abordou ainda os seus problemas de saúde ao longo da última semana de campanha e confessou que achou que estava a ser envenenado. ]]> <![CDATA[

O líder do Chega, André Ventura, defendeu, esta quarta-feira, que as eleições legislativas de 18 de maio "mudaram completamente o panorama político" de Portugal e considerou que os eleitores deram-lhe a "responsabilidade" de ser líder da oposição.

 

"As eleições que decorreram no domingo mudaram completamente o panorama político que temos", disse André Ventura, em entrevista à TVI/CNN Portugal, acrescentando que "todos os dados indicam que o Chega ultraará o Partido Socialista (PS).

"É uma responsabilidade que o povo português me deu e eu pretendo levá-la a cabo", sublinhou ainda, sobre o facto de poder vir a ser o novo líder da oposição.

André Ventura lembrou que "houve dois partidos que levaram à queda" do anterior Governo "por haver suspeitas do primeiro-ministro", nomeadamente o PS e o Chega, e considerou que "o povo português penalizou um e valorizou outro".

"Os dois partidos tiraram a confiança a Luís Montenegro, mas houve um que reforçou essa confiança nas urnas", atirou. "O que me parece é que as pessoas disseram 'o PS e o PSD que se entendam e continuem a formar os seus governos de bloco central, mas há um novo líder da oposição, que é o Chega".

Sublinhando que será "líder da oposição ao bloco central", Ventura defendeu que o PS e o PSD "entendem-se há 50 anos". 

O líder do Chega explicou ainda o seu objetivo com a criação de um "governo-sombra", defendendo que "já não pode ser só o partido que dá voz ao ressentimento", mas sim o partido que está "preparado para governar"

"Quando este governo cair, seja o tempo que for, o Chega tem de estar preparado para governar. Quero ir buscar independentes, pessoas da sociedade civil com valor, pessoas que tenham currículo nas áreas da Saúde, Habitação e Economia e dizer aos portugueses que se este governo cair - quando cair porque os governos caem - o Chega não vai fugir à sua responsabilidade. Estamos cá para ser governo", explicou.

Ventura acusou ainda o "governo de Luís Montenegro" de ter "batido recordes em número de 'tachos' e nomeações e nomeações diretas políticas". 

Revisão constitucional?

Sobre o facto de a Iniciativa Liberal (IL) ter anunciado que vai apresentar uma "revisão constitucional", o líder do Chega disse que o seu partido já tinha apresentado a mesma ideia e que os "liberais andam sempre atrás".

"Teremos revisão constitucional sem o PS, é preciso que não afrouxem", atirou.

Na mesma entrevista, foi abordado o tema dos deputados do Chega com problemas na Justiça e Ventura considerou que "é lamentável que a imprensa diga que 20 ou 15 deputados do Chega já se cruzaram com a Justiça" e "não fazerem isso com outros partidos".

"Quando se diz que deputados do Chega se cruzam com a Justiça, é má-fé jornalística", atirou.

André Ventura falou ainda o seu problema de saúde, que o afetou durante a última semana de campanha, e lamentou a posição de alguns comentadores televisivos. "Eu vi coisas por canais - desde humilhar o meu estado de saúde, desde gozar com o meu estado de saúde, até a desvalorização pessoal e humilhação pessoal", disse.

"O meu problema não sou eu, o Chega representa 1 milhão e 300 mil pessoas", acrescentou, lamentando as "estratégias que mostram uma tentativa de humilhar e diminuir o partido".

Ministério Público abriu inquérito a vídeos sobre comunidade cigana

Sobre o facto de o Ministério Público ter aberto um inquérito aos vídeos publicados nas redes sociais que o mostram a criticar a comunidade cigana, André Ventura recordou os alegados ataques de que foi alvo nos primeiros dias de campanha.

"No primeiro e segundo dia de campanha, levei com cuspidelas de ciganos, com morteiros, que me aram a centímetros, com ofensas e ataques, provocações, tentativas e ofensas, ameaças à minha vida em várias mensagens. Houve ciganos a dizer 'pela saúde dos meus filhos, eu hei-de matar-te'", disse, acrescentando que está a "juntar os elementos todos" para poder apresentar queixa.

Envenenado?

Já questionado se pensou que estava a ser "envenenado" quando se sentiu mal pela primeira vez durante um comício em Tavira, no Algarve, André Ventura respondeu afirmativamente e descreveu o incidente como "um dos momentos mais dramáticos" da sua vida.

"Houve uma coincidência infeliz, de facto, que foi eu ter bebido água e ter sentido uma enorme sensação de queimadura interna. E sim, naquele momento em que caí, perdi o controlo de mim próprio, eu tive a sensação de que tinha sido envenenado. Não fui, segundo tudo indica, mas tive essa sensação. Sei as ameaças que pesam sobre mim e sobre o partido", atirou.

Lamentou ainda que algumas pessoas tenham "achado que estava a brincar" e defendeu que "não se brinca com a saúde". "Lamento muito que tenha acontecido", afirmou.

Candidatura a Belém terá de ser analisada "com os órgãos do partido"

O líder do Chega anunciou a intenção de se recandidatar a Presidente da República antes da crise política que resultou em eleições legislativas antecipadas.

Questionado se mantém essa candidatura às presidenciais de janeiro do próximo ano, André Ventura remeteu uma resposta concreta para mais tarde, dizendo que espera tornar-se "líder da oposição" e que ainda tem de analisar essa questão "com os órgãos do partido", apesar de as candidaturas a Belém serem pessoais.

Sublinhe-se que as Legislativas de domingo, o Chega conseguiu eleger pelo menos mais oito deputados, face às eleições anteriores, de 2024. Nesta altura falta ainda concluir o apuramento dos votos dos círculos da emigração, que elegem quatro deputados.

Leia Também: Ministério Público abre inquérito por causa de vídeos de Ventura sobre ciganos

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-21 22:38:57
<![CDATA[Ventura ite I à Spinumviva se permanecerem "dúvidas graves"]] 2u3s15 Política /politica/2791408/ventura-ite-i-a-spinumviva-se-permanecerem-duvidas-graves /politica/2791408/ventura-ite-i-a-spinumviva-se-permanecerem-duvidas-graves?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O presidente do Chega itiu hoje avançar com uma comissão parlamentar de inquérito ao caso da Spinumviva se o primeiro-ministro não der mais esclarecimentos, alegando que permanecem dúvidas "graves e insustentáveis".]]> <![CDATA[

"Vamos avaliar essa situação [comissão de inquérito à Spinumviva]. Continua a haver dúvidas sobre o primeiro-ministro, que são graves e insustentáveis do ponto de vista político", disse André Ventura em entrevista à SIC transmitida no Jornal da Noite de hoje

 

Ventura considerou que Luís Montenegro "tem de dizer se quer dar esclarecimentos ou não" sobre o caso da sua antiga empresa, a Spinumviva, que ou aos seus filhos e que suscitou a polémica que conduziu à queda do Governo e às eleições antecipadas.

"Nós queremos estabilidade e vamos ser farol de estabilidade, mas não nos peçam para sermos farol de estabilidade à custa da luta contra a corrupção ou da integridade. Está nas mãos do primeiro-ministro dar esse esclarecimento", declarou.

Na entrevista, feita nos corredores do parlamento, voltou a afirmar que o Chega irá ter um "governo-sombra pronto para governar Portugal" constituído por "uma grande parte" de nomes de fora do partido.

Segundo o líder do Chega, isso "não é antever uma crise política", mas apenas ter um primeiro-ministro e uma equipa pronta para governar o país, quando e se for necessário.

Ventura justificou depois o recurso maioritário a figuras de fora do partido: "Os partidos devem ser forças de transformação, mas nós somos contra os 'jobs for the boys', somos contra o tacho pelo cartão partidário".

Questionado sobre a estabilidade política nos próximos quatro anos, respondeu: "o normal é a legislatura durar o tempo todo, é o que nós queremos, é o que o país deseja, mas se não acontecer quero dizer às pessoas que me sinto pronto para governar".

Sobre a moção de rejeição do programa do governo apresentada pelo P, o líder do Chega escusou-se a revelar como vai votar o seu partido, mas prometeu "agir com responsabilidade". "Mas vamos ser muito firmes na luta contra a corrupção e a subsidiodependência", acrescentou.

Sobre o processo de revisão constitucional que a Iniciativa Liberal anunciou que iria abrir, para rever aquilo a que chamou a estatização da economia, André Ventura itiu envolver o Chega, designadamente para introduzir a possibilidade de prisão perpétua para alguns crimes.

Leia Também: Ministério Público abre inquérito por causa de vídeos de Ventura sobre ciganos

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-21 21:31:35
<![CDATA[PSD vota apoio a Marques Mendes no dia da apresentação de Gouveia e Melo]] 62u1d Política /politica/2791386/psd-vota-apoio-a-marques-mendes-no-dia-da-apresentacao-de-gouveia-e-melo /politica/2791386/psd-vota-apoio-a-marques-mendes-no-dia-da-apresentacao-de-gouveia-e-melo?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O Conselho Nacional do PSD vai reunir-se no dia 29 de maio para votar formalmente o apoio do partido à candidatura presidencial de Luís Marques Mendes, no mesmo dia em que Gouveia e Melo se apresenta para Belém.]]> <![CDATA[

De acordo com a convocatória do Conselho Nacional do PSD, hoje publicada no Povo Livre (jornal oficial do partido), a reunião terá na ordem de trabalhos a análise da situação política, a apresentação, discussão e votação do Relatório de Gestão e Contas de 2024 e o "apoio a candidatura a Presidente da República".

 

Apesar de a convocatória não referir qualquer nome, vários dirigentes do PSD, incluindo o presidente Luís Montenegro, já deixaram claro que irão propor ao partido o apoio ao seu antigo líder Luís Marques Mendes, que apresentou a candidatura no início de fevereiro para as eleições presidenciais de janeiro do próximo ano.

O Conselho Nacional do PSD, marcado para as 21 horas num hotel em Lisboa, vai realizar-se poucas horas depois de o almirante Henrique Gouveia e Melo apresentar oficialmente a sua candidatura à Presidência da República, iniciativa marcada para as 19 horas em Lisboa na Gare Marítima de Alcântara, em Lisboa.

Gouveia e Melo confirmou que é candidato às presidenciais de janeiro de 2026, em declarações à Rádio Renascença, no ado dia 14, em plena campanha eleitoral para as legislativas antecipadas de domingo.

Leia Também: Do 'timing' "criticável" ao "perigo". O avanço de Gouveia e Melo a Belém

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-21 20:33:35
<![CDATA[Revisão constitucional? IL "gosta de mandar gasolina para o fogo"]] 3u6y3m Política /politica/2791322/revisao-constitucional-il-gosta-de-mandar-gasolina-para-o-fogo /politica/2791322/revisao-constitucional-il-gosta-de-mandar-gasolina-para-o-fogo?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O porta-voz do Livre apelou hoje à coligação PSD/CDS-PP que rejeite uma revisão constitucional nesta legislatura face à nova composição do parlamento e pediu à esquerda uma "reflexão rápida" antes das eleições autárquicas.]]> <![CDATA[

"Seria muito importante que o senhor primeiro-ministro, ao ser indigitado, e que será, naturalmente, Luís Montenegro, da AD, que desse sinais de que esta legislatura não é uma legislatura para fazer uma revisão constitucional", considerou Rui Tavares, no final de uma audiência com o Presidente da República, de cerca de uma hora, no Palácio de Belém, sobre a formação do novo Governo, após as legislativas antecipadas de dia 18 que deram a vitória à AD -- Coligação PSD/CDS-PP.

 

Acompanhado pela co-porta-voz do partido Isabel Mendes Lopes, e os deputados eleitos Jorge Pinto e Patrícia Gonçalves, Tavares apelou para que a AD rejeite uma eventual revisão constitucional, ou "ao menos que diga que nunca será a favor de nenhuma emenda à Constituição que, em vez de ter dois terços, não tenha um consenso que abranja, pelo menos, três quartos da Assembleia da República, - ou seja, que conte também, pelo menos, com o centro-esquerda".

Depois de esta manhã, também em Belém, o presidente da IL, Rui Rocha, ter anunciado que o seu partido vai apresentar um projeto de revisão constitucional para reduzir o "papel central" do Estado na economia, o dirigente do Livre criticou o 'timing' desta proposta face à nova composição parlamentar, que conta com um crescimento substancial do Chega.

"Já sabíamos que a Iniciativa Liberal gostava de motosserras, agora percebemos que gosta de mandar gasolina para o fogo", criticou.

O dirigente do Livre salientou que este "não foi tema de campanha eleitoral e, portanto, não existe legitimidade para fazer uma revisão" que, na sua opinião, "constituiria uma mudança de regime".

Quanto ao seu quadrante político, Rui Tavares disse ter partilhado com o Presidente da República que "a reflexão à esquerda sobre os resultados destas eleições deve ser uma reflexão grande, mas não pode ser longa", avisando que as eleições autárquicas serão daqui a cerca de cinco meses.

Tavares considerou que a esquerda não se pode "dar ao luxo" de uma reflexão muito alongada, alertando que nas legislativas de domingo o Chega ficou "em primeiro lugar em dezenas de concelhos do país".

Faltando apurar os círculos da Europa e Fora da Europa, PS e Chega elegeram o mesmo número de deputados, 58, com uma ligeira vantagem, até agora, para os socialistas em número de votos.

Leia Também: "Vandalismo". Rocha apresenta queixa contra "supostos ativistas do clima"

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-21 18:48:32
<![CDATA[AR com 1.ª sessão entre 3 e 5 de junho (e trabalhos até 25 de julho)]] 3g5y39 Política /politica/2791319/ar-com-1-sessao-entre-3-e-5-de-junho-e-trabalhos-ate-25-de-julho /politica/2791319/ar-com-1-sessao-entre-3-e-5-de-junho-e-trabalhos-ate-25-de-julho?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A primeira sessão plenária da Assembleia da República deverá ocorrer entre 03 e 05 de junho e os trabalhos parlamentares vão prolongar-se este ano até 25 de julho, calendários hoje estabelecidos indicativamente em conferência de lideres.]]> <![CDATA[

Em declarações aos jornalistas, o porta-voz da conferência de líderes, o deputado social-democrata Jorge Paulo Oliveira, referiu que a reunião se destinou a preparar a primeira sessão plenária da XVII Legislatura que resulta das eleições legislativas de domingo.

 

"A primeira data que equacionamos é o dia 3 de junho [uma terça-feira] e a data mais tardia será o dia 05 [uma quinta-feira]. Quanto à ordem do dia dessa primeira sessão plenária, abrirá, como é habitual, pelas 10:00, para efeitos de leitura e votação do projeto de resolução para a constituição da Comissão Eventual de Verificação de Poderes dos Deputados Eleitos", referiu.

A Comissão de Verificação de Poderes será constituída por sete deputados do PSD, cinco deputados do PS e cinco deputados do Chega. Iniciativa Liberal, Livre, P e CDS indicam um deputado cada um para essa comissão.

Nesse mesmo dia, os trabalhos reiniciam-se pelas 15:00 para leitura do relatório e votação do parecer da Comissão de Verificação de Poderes dos Deputados Eleitos.

Segue-se a votação de um projeto de deliberação para a prorrogação do período normal de funcionamento da Assembleia da República até 25 de julho, com o último plenário antes das férias do verão a realizar-se a 18 de julho. Nos termos constitucionais, o período normal de funcionamento da Assembleia da República é até 15 de junho.

A conferência de líderes de hoje analisou também uma proposta da secretária-geral do parlamento para a distribuição dos 230 deputados pelos lugares do hemiciclo, questão que não ficou fechada.

Em princípio, partindo da perspetiva da mesa da Assembleia da República, vão sentar-se da direita para a esquerda o Chega, CDS-PP, Iniciativa Liberal e PSD. A partir do centro para a esquerda fica o PAN, PS, JPP (Juntos Pelo Povo), Livre, P e Bloco de Esquerda. Tal como em anteriores legislaturas, os deputados únicos -- nesta legislatura os do PAN, JPP e Bloco de Esquerda - ficam sentados num lugar da segunda fila do hemiciclo e não na primeira.

Nesta primeira sessão deverão ser eleitos o presidente da Assembleia da República e a restante mesa do parlamento constituída por vice-presidentes, secretários e vice-secretário. Espera-se também que seja ainda eleito o Conselho de istração da Assembleia da República.

A conferência de líderes cessante, que resultou das eleições legislativas de 2024, vai ainda reunir-se uma última vez na véspera da primeira sessão plenária.

Leia Também: "Não vejo condições para revisão constitucional na próxima legislatura"

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-21 18:42:41
<![CDATA[ Presidente da República ouve P 1e5q4j CDS-PP e BE na quinta-feira]]> Política /pais/2791321/presidente-da-republica-ouve-p-cds-pp-e-be-na-quinta-feira /pais/2791321/presidente-da-republica-ouve-p-cds-pp-e-be-na-quinta-feira?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O Presidente da República vai ouvir na quinta-feira o P, o CDS-PP e o BE, prosseguindo as audiências aos partidos políticos que obtiveram representação parlamentar nas legislativas antecipadas de domingo sobre a formação do novo Governo.]]> <![CDATA[

De acordo com uma nota publicada no sítio oficial da Presidência da República na Internet, Marcelo Rebelo de Sousa irá receber o P às 11h30, o CDS-PP às 15 horas e o BE às 17 horas de quinta-feira.

 

Na terça-feira, o chefe de Estado recebeu o PSD, o PS e o Chega, e anunciou que voltará a ouvir os três maiores partidos na próxima semana, quando forem conhecidos os resultados dos círculos da emigração, que elegem quatro deputados.

Hoje, às 11:30, o Presidente da República ouviu a IL, e depois o Livre, às 15:00.

Ficam a faltar audiências aos restantes dois partidos com assento parlamentar: P, CDS-PP, BE, PAN e JPP. 

Nos termos do n.º 1 do artigo 187.º da Constituição, "o primeiro-ministro é nomeado pelo Presidente da República, ouvidos os partidos representados na Assembleia da República e tendo em conta os resultados eleitorais".

A AD (PSD/CDS-PP), liderada pelo atual primeiro-ministro, Luís Montenegro, venceu as eleições legislativas antecipadas de domingo, com mais de 32% dos votos, sem maioria absoluta. Em coligação, os dois partidos elegeram 89 deputados, dos quais 87 são do PSD e dois do CDS-PP - mais de um terço dos 230 lugares do parlamento, mas longe da maioria absoluta. 

Quando falta contabilizar os votos e atribuir os mandatos dos círculos da emigração, o PS é o segundo mais votado, com 23,38% dos votos, e 58 deputados, os mesmos que o Chega, que tem menor votação, 22,56%.

De acordo com os resultados provisórios divulgados pela Secretaria-geral do Ministério da istração Interna, segue-se a IL, em quarto lugar, com 5,53% dos votos e nove deputados, e depois o Livre, com 4,2% e seis eleitos.

A CDU (P/PEV) obteve 3,03% dos votos e elegeu três deputados, todos do P. O BE, com 2%, e o PAN, com 1,36%, elegeram um deputado cada um, assim como o JPP, da Madeira, que teve 0,34% dos votos em termos nacionais.

[Notícia atualizada às 20h16]

Leia Também: Presidente da República ouve IL e Livre na quarta-feira

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-21 18:39:36
<![CDATA["Vandalismo". Rocha apresenta queixa contra "supostos ativistas do clima"]] 2j17d Política /politica/2791225/vandalismo-rocha-apresenta-queixa-contra-supostos-ativistas-do-clima /politica/2791225/vandalismo-rocha-apresenta-queixa-contra-supostos-ativistas-do-clima?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O liberal foi atingido por um pó verde durante a campanha eleitoral para as legislativas de 18 de maio. No protesto, dois jovens subiram ao palco, um deles com um cartaz em que se lia "para a nossa espécie não ficar extinta, fim ao fóssil 2030".]]> <![CDATA[

O líder da Iniciativa Liberal, Rui Rocha, anunciou que assinou esta quarta-feira a "queixa contra os autores do ato vandalismo" de que foi alvo durante um discurso num comício em Lisboa, no ado dia 11 de maio.

 

O liberal, recorde-se, foi atingido por um pó verde durante a campanha eleitoral para as legislativas de 18 de maio. No protesto, dois jovens subiram ao palco, um deles com um cartaz em que se lia "para a nossa espécie não ficar extinta, fim ao fóssil 2030".

Logo de seguida, o outro jovem, atirou pó verde contra Rui Rocha, tendo depois ambos sido retirados do palco pela equipa da IL.

Numa publicação, na rede social X, Rui Rocha disse ter sido alvo de um "ato de vandalismo" levado a cabo por "supostos ativistas do clima".

"Assinei hoje a queixa contra os autores do ato de vandalismo que me foi dirigido durante a campanha eleitoral por supostos ativistas do clima. Os ataques à liberdade política não podem ficar impunes e todos temos a responsabilidade de a defender", escreveu.

Na altura, Rocha reagiu ao incidente afirmando que todos têm o direito a falar. Retirou o 'blazer', mas continuou a discursar com a cara coberta por tinta verde. Posteriormente, o partido adiantou que iria apresentar queixa contra os dois jovens ativistas.

O protesto foi reivindicado pelo movimento estudantil Fim ao Fóssil, que indicou, em comunicado às redações, que "estudantes" interromperam o comício para questionar Rui Rocha sobre se "se irá comprometer com Fim ao Fóssil até 2030". "Ao afirmar que não, os estudantes cobriram Rui Rocha com pó verde de Carnaval", adiantou o movimento.

Leia Também: Pó verde, reações e leilão: O que se ou entre Rui Rocha e ativistas?

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-21 17:34:48
<![CDATA[IL quer revisão constitucional? "Sabíamos do perigo. Confirmou 1e7210 se"]]> Política /politica/2791173/il-quer-revisao-constitucional-sabiamos-do-perigo-confirmou-se /politica/2791173/il-quer-revisao-constitucional-sabiamos-do-perigo-confirmou-se?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Catarina Martins avisou que o pedido de revisão constitucional por parte da Direita "seria rápido".]]> <![CDATA[

A ex-coordenadora do Bloco de Esquerda Catarina Martins reagiu à proposta de revisão constitucional da Iniciativa Liberal (IL), revelando que a Comissão Política do BE se reuniu na terça-feira para analisar também este "perigo".

 

"Quando a Comissão Política do Bloco reuniu ontem, sabíamos do perigo. Esta manhã, confirmou-se. Disse-vos que seria rápido. Temos de agir rapidamente também. Toda a Esquerda", escreveu Catarina Martins no X (ex-Twitter).

Face ao quadro político resultante das eleições legislativas de domingo, a AD (PSD/CDS-PP) e a coligação PSD/CDS-PP/PPM nos Açores, a IL e o Chega têm juntos mais de dois terços dos deputados, somando por enquanto 156 eleitos em 230, quando estão ainda por atribuir quatro mandatos pela emigração.

Uma maioria de dois terços de deputados - 154 - permite aprovar alterações à Constituição e é também o mínimo exigido, por exemplo, para se eleger juízes do Tribunal Constitucional, o provedor de Justiça, o presidente do Conselho Económico e Social e vogais do Conselho Superior da Magistratura, entre outros órgãos.

IL vai apresentar

IL vai apresentar "revisão constitucional" para reduzir "papel" do Estado 5x4c5h

Rui Rocha afirmou que o partido contará com "todos os votos que se revejam" na proposta.

Cátia Carmo | 13:09 - 21/05/2025

Esta quarta-feira de manhã, a IL anunciou que vai apresentar um projeto de revisão constitucional para reduzir o "papel central" do Estado na economia, que disse contar com os votos de todos os partidos que se revejam nessa visão.

Questionado sobre quais são as alterações que quer que sejam feitas à Constituição, Rui Rocha deu como exemplo "a questão do papel do Estado, como central na economia", que considerou estar refletida na lei fundamental.

A Constituição foi revista pela última vez em 2005, mas, em 2022, foi despoletado na Assembleia da República outro processo de revisão constitucional, que acabou por não ser concluído com a queda do Governo de António Costa.

Leia Também: "Não vejo condições para revisão constitucional na próxima legislatura"

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-21 16:07:31
<![CDATA[PSD/Madeira com maioria dos cabeças de lista escolhidos para autárquicas]] 132p4y Política /politica/2791131/psdmadeira-com-maioria-dos-cabecas-de-lista-escolhidos-para-autarquicas /politica/2791131/psdmadeira-com-maioria-dos-cabecas-de-lista-escolhidos-para-autarquicas?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O líder do PSD/Madeira, Miguel Albuquerque, anunciou hoje que, no arquipélago, apenas falta determinar o candidato do partido à presidência da Câmara Municipal da Ribeira Brava, estando os restantes candidatos sociais-democratas às eleições autárquicas confirmados.]]> <![CDATA[

"A maioria dos nomes está confirmada. Há um que ainda não está decidido, o da Ribeira Brava", disse o também presidente do Governo Regional da Madeira aos jornalistas, à margem da iniciativa do Dia do Empresário, promovido pela Associação Comercial e Industrial do Funchal (ACIF).

 

Miguel Albuquerque confirmou os nomes avançados hoje pelo matutino insular Jornal da Madeira, que traz em manchete os candidatos do PSD aos vários municípios da região, que vão ser agora submetidos aos órgãos do partido.

No Funchal, Albuquerque já havia falado da escolha de José Luis Nunes, um médico que é o atual presidente da Assembleia Municipal.

Nesta escolha de cabeças de lista, está previsto o regresso de dois ex-autarcas, caso Savino Correia, que foi presidente do município de Santa Cruz (1998-2005), deputado no parlamento madeirense e que desempenha agora o cargo de diretor regional do Trabalho, que encabeçará a lista neste concelho governado pelo JPP desde 2013.

Também o social-democrata Rui Marques, deputado na Assembleia Legislativa da Madeira, é o indicado para tentar que o partido volte à gestão da câmara de Ponta do Sol, que liderou entre 2005 e 2017, quando ou para as mãos da socialista Célia Pessegueiro.

Nos oito restantes municípios, os nomes dos candidatos à presidência das câmaras municipais que serão presentes para aprovação pelos órgãos regionais do partido são Celso Bettencourt (Câmara de Lobos), Luís Ferreira (Machico), Nélio Gouveia (Santana), Dinarte Nunes (Porto Moniz), Fernando Góis (São Vicente), Nuno Batista (Porto Santo) e Doroteia Leça (Calheta), a única mulher apontada a cabeça de lista.

A dúvida está apenas no concelho da Ribeira Brava, que está sob a governação de um movimento de cidadãos apoiado pelo PSD (Ribeira Brava Primeiro-RB1), estando para decidir entre Helder Santos, que foi chefe de gabinete na autarquia, e Jorge Santos, ex-vice-presidente do município, para ocuparem o lugar de Ricardo Nascimento, que cumpre o seu terceiro mandato à frente da câmara.

Nas últimas autárquicas, em 26 de setembro de 2021, o PSD/CDS-PP venceu em seis dos 11 concelhos da Madeira, recuperando o maior município da região, o Funchal, que era governado pela coligação Confiança (PS, BE, MPT, PDR, Nós Cidadãos! e JPP).

Na altura foi eleito presidente Pedro Calado, que acabou por renunciar ao mandato quanto, no início de 2023, foi um dos detidos preventivamente numa investigação relacionada crimes de corrupção, no âmbito da qual foi também constituído arguido o presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque.

Pedro Calado foi, então, substituído pela sua vice-presidente, a independente Cristina Pedra.

No último sufrágio autárquico, os sociais-democratas foram também os mais votados em Porto Santo, Calheta, Câmara de Lobos, Ribeira Brava e São Vicente. O PS assegurou Porto Moniz, Machico e Ponta do Sol, enquanto o JPP manteve Santa Cruz e o CDS-PP Santana.

Leia Também: Lei das Finanças Regionais. Proposta de revisão entregue em "poucos dias"

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-21 15:30:16
<![CDATA[Ferro avisou "dirigentes muito importantes do PS que o Chega ia subir"]] q1n4t Política /politica/2791085/ferro-avisou-dirigentes-muito-importantes-do-ps-que-o-chega-ia-subir /politica/2791085/ferro-avisou-dirigentes-muito-importantes-do-ps-que-o-chega-ia-subir?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Eduardo Ferro Rodrigues culpa PS e PSD por terem deixado Chega ar "totalmente impune por esta campanha".]]> <![CDATA[

O antigo presidente da Assembleia da República Eduardo Ferro Rodrigues revelou que avisou "dirigentes muito importantes do PS que o Chega ia subir" nestas eleições legislativas depois de tanto PS como PSD se terem tratado como "inimigos principais" sem falar do Chega "ao mesmo nível".

 

"O Chega, que atacou fortemente o PS e PSD, ou totalmente impune por esta campanha. Os partidos pensaram que o que se tinha ado com o grupo parlamentar do Chega era suficiente para elucidar os portugueses da natureza daquele grupo e da necessidade de redução ao mínimo. Tiveram muita responsabilidade no cartório. Tive ocasião de dizer isso a dirigentes muito importantes do PS que o Chega ia subir. Tive essa convicção na véspera das eleições e que o PS tinha uma grande responsabilidade nisso", revelou Ferro Rodrigues, em entrevista no programa As Três da Manhã, da Rádio Renascença.

O socialista confessa ter tido um "realismo pessimista" sobre o que se a no país, que considera ser "efetivamente grave".

"Não vejo, de ânimo ligeiro, os resultados, mas não penso que seja qualquer coisa que não se possa mudar", acrescentou o antigo presidente da Assembleia da República.

A AD (PSD/CDS-PP), liderada pelo atual primeiro-ministro, Luís Montenegro, venceu as eleições legislativas antecipadas de domingo, com mais de 32% dos votos, sem maioria absoluta. Em coligação, os dois partidos elegeram 89 deputados, dos quais 87 são do PSD e dois do CDS-PP - mais de um terço dos 230 lugares do Parlamento, mas longe da maioria absoluta. 

Quando falta contabilizar os votos dos círculos da emigração e atribuir os respetivos quatro mandatos, o PS é o segundo mais votado, com 23,38% dos votos, e 58 deputados, os mesmos que o Chega, que tem menor votação, 22,56%.

De acordo com os resultados provisórios divulgados pela Secretaria-Geral do Ministério da istração Interna, segue-se a IL, em quarto lugar, com 5,53% dos votos e nove deputados, e depois o Livre, com 4,2% e seis eleitos.

A CDU (P/PEV) obteve 3,03% dos votos e elegeu três deputados, todos do P. O BE, com 2%, e o PAN, com 1,36%, elegeram um deputado cada um, assim como o JPP, da Madeira, que teve 0,34% dos votos em termos nacionais.

Leia Também: Ferro evoca "pessoa extraordinária" e "muito à frente do seu tempo"

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-21 14:59:27
<![CDATA["Não vejo condições para revisão constitucional na próxima legislatura"]] 2f9 Política /politica/2791086/nao-vejo-condicoes-para-revisao-constitucional-na-proxima-legislatura /politica/2791086/nao-vejo-condicoes-para-revisao-constitucional-na-proxima-legislatura?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O ex-presidente da Assembleia da República Augusto Santos Silva manifestou hoje dúvidas quanto à possibilidade de se realizar uma revisão da Constituição na atual legislatura, atendendo à composição do parlamento.]]> <![CDATA[

"Não vejo nenhumas condições para haver revisão constitucional em Portugal na próxima legislatura", afirmou, justificando com a composição da próxima Assembleia da República, que decorre das eleições legislativas de domingo.

 

A Aliança Democrática (PSD/CDS-PP) venceu as eleições legislativas de domingo, com 89 deputados, enquanto PS e Chega empataram no número de eleitos para o parlamento, com 58 cada. A IL elegeu nove deputados, o Livre quatro, a CDU três e o BE, o PAN e o JPP um.

O professor, antigo ministro e ex-presidente da Assembleia da República (AR) falava num debate sobre o tema "50 anos de Autonomia, e agora?", no âmbito do Dia do Empresário, no Funchal.

Augusto Santos Silva participou num , moderado pelo jornalista e coordenador do Programa Grande Entrevista da RTP, Vítor Gonçalves, no qual estiveram também o advogado e professor Eduardo Paz Ferreira e o professor e especialista em economia Pedro Brinca.

O ex-presidente do parlamento salientou que os quase 50 anos de autonomia da Madeira foram de "progresso assinalável" e manifestou otimismo para o futuro, argumentando que os progressos registados são a prova de que é possível continuar a evoluir.

Para Augusto Santos Silva, o aprofundamento da Autonomia regional tem de ser feito "mais numa lógica qualitativa do que numa lógica quantitativa".

O professor sublinhou que a Madeira tem condições para se afirmar "na grande área do cuidado", que, especificou, inclui o turismo, hospitalidade, cuidados de saúde e políticas de promoção do envelhecimento ativo.

"E a Madeira será certamente um centro essencial nesse domínio", considerou, salientando que o arquipélago possui infraestruturas e serviços que lhe confere "vantagens comparativas".

Por seu turno, o professor Eduardo Paz Ferreira, responsável pelo grupo que está a trabalhar na proposta de Revisão da Lei das Finanças Regionais, referiu que a Madeira era uma "colónia perdida no meio do mar", com uma "profunda miséria" e registou ao longo dos anos "um grande progresso".

Referindo-se ao processo da revisão da lei atual, reivindicada pelos Governos da Madeira e dos Açores, o advogado disse que as questões de matéria fiscal "são mais difíceis do que o presidente Miguel Albuquerque gostaria".

Eduardo Paz Ferreira alertou que é preciso encontrar um equilíbrio relativamente a baixar impostos e, ao mesmo tempo, solicitar ao Estado transferências financeiras superiores.

Por outro lado, o professor e investigador Pedro Brinca realçou sobretudo os desafios económicos da Europa, "que está a ficar para traz" relativamente aos Estados Unidos da América, e, por outro lado, Portugal é "um país pobre com impostos de rico" que está "na cauda da Europa".

Leia Também: Augusto Santos Silva defende que PS "deve ter cabeça fria"

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-21 14:42:14
<![CDATA[Aguiar 3c2c1h Branco disponível para se recandidatar a presidente da AR]]> Política /politica/2791019/aguiar-branco-disponivel-para-se-recandidatar-a-presidente-da-ar /politica/2791019/aguiar-branco-disponivel-para-se-recandidatar-a-presidente-da-ar?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[José Pedro Aguiar-Branco manifestou-se hoje disponível para se recandidatar ao cargo de presidente da Assembleia da República e afirmou esperar que a próxima legislatura, que poderá iniciar-se entre 02 e 05 de junho, se caracterize pela estabilidade.]]> <![CDATA[

Estas posições foram transmitidas por José Pedro Aguiar-Branco, antigo ministro social-democrata que encabeçou a lista da AD -- coligação PSD/CDS pelo círculo de Viana do Castelo, após ter recebido no parlamento o músico e compositor Rui Veloso.

 

Questionado se ite recandidatar-se ao cargo de presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco respondeu: "A minha posição é simples, é uma posição de disponibilidade para poder também voltar a ser o presidente da Assembleia da República".

José Pedro Aguiar-Branco referiu que a eleição do presidente da Assembleia da República vai acontecer na primeira sessão do parlamento da nova legislatura - sessão que estimou poder ocorrer entre os dias 02 e 05 de junho.

Nessa primeira reunião plenária do parlamento - e uma vez empossados os 230 deputados - será então o momento em que serão apresentadas as candidaturas ao lugar de presidente da Assembleia da República.

"Os grupos parlamentares terão a oportunidade de manifestarem o apoio a quem possa vir a apresentar-se", apontou José Pedro Aguiar-Branco, aqui numa alusão à circunstância de o presidente da Assembleia da República, para ser eleito, ter de obter pelo menos 116 votos favoráveis entre os 230 deputados.

"A verdade é que a formalização [das candidaturas] só poderá acontecer em função das circunstâncias desse momento, que não sei antecipar quais são. Neste momento só posso dizer que há a minha disponibilidade. Se as circunstâncias vão ou não permitir que essa disponibilidade se concretize no dia em que tivermos a [primeira] sessão, logo veremos", completou.

Em relação ao novo quadro político saído das eleições de domingo, José Pedro Aguiar-Branco referiu como positiva para a saúde da democracia a descida da abstenção e recusou a ideia que a "expressão eleitoral" resultante do ato eleitoral possa ser caracterizada como "problemática".

"Agora, temos de ser capazes de ler o resultado, saber interpretá-lo e ter aquilo que me parece que o povo também deseja, que é a estabilidade para que se entre num ciclo de normalidade democrática, uma normalidade de cumprimento de mandatos", defendeu.

José Pedro Aguiar-Branco advogou que os eleitores, quando votam em eleições legislativas, têm a expectativa de que os mandatos de quatro anos se cumpram.

"No final dos quatro anos de mandato, quem governa presta as contas, quem tem de fazer oposição faz oposição e haverá um novo momento para que se faça a avaliação - isto é o ciclo político normal", apontou, antes de deixar uma advertência.

"Num mundo bastante conturbado, com bastantes riscos, mesmo dentro da União Europeia, termos estabilidade constituirá uma capacidade de resposta reforçada para os desafios que enfrentamos para resolver os problemas das pessoas. As pessoas esperam que os seus problemas sejam resolvidos", acentuou.

Questionado sobre o facto de um dos deputados eleitos pelo Chega nas eleições de domingo, ter no ado, por vias das redes sociais, manifestado satisfação pela morte de um cidadão, o antigo ministro da Justiça social-democrata frisou nenhum deputado eleito entrou na Assembleia da República "pela porta do lado".

"Está aqui porque tem um mandato" resultante da "vontade" manifestada pelos eleitores, disse.

"Situações que possam ter alguma dimensão não política, mas sejam de dimensão de ilícito ou de ilícito criminal, é nos tribunais o espaço para as resolver. É aí que devem ser objeto de punição ou de absolvição, conforme os tribunais julguem. Não devemos confundir esses dois mundos. Esses dois mundos coabitam num Estado de Direito democrático e cada um exerce aquilo que é a sua missão", acrescentou.

[Notícia atualizada às 13h53]

Leia Também: Aguiar-Branco apela ao voto dos portugueses em "momento crítico"

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-21 13:26:21
<![CDATA[IL vai apresentar "revisão constitucional" para reduzir "papel" do Estado]] n4j3 Política /politica/2790985/il-vai-apresentar-revisao-constitucional-para-reduzir-papel-do-estado /politica/2790985/il-vai-apresentar-revisao-constitucional-para-reduzir-papel-do-estado?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Rui Rocha afirmou que o partido contará com "todos os votos que se revejam" na proposta.]]> <![CDATA[

O presidente da Iniciativa Liberal (IL), Rui Rocha, anunciou que vão apresentar um "projeto de revisão constitucional" para Portugal ter uma "sociedade mais aberta", diminuindo do "papel central" do Estado na economia.

 

"Traremos para a discussão a nossa visão de sociedade, a criação de uma oportunidade de futuro para todos numa Constituição que traz mais liberdade e que tem menos pendor ideológico. Espero apresentar o nosso projeto para uma sociedade economicamente mais autónoma. Quero contar com todos os votos que se revejam nela. Já, em legislaturas anteriores o fizemos. Entendemos que não deve ser um ajuste de contas com a história, mas também não deve ser um condicionamento para as gerações futuras", revelou Rui Rocha, no Palácio de Belém, depois do encontro com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

AO MINUTO: IL quer

AO MINUTO: IL quer "revisão constitucional"; Marcelo recebe Livre 381q2d

Acompanhe AO MINUTO os resultados das reuniões que precedem a formação do novo Governo.

Cátia Carmo | 11:16 - 21/05/2025

Apesar de contar com "todos os votos que se revejam" na proposta da IL, Rui Rocha considera que o Chega "será mais um defensor da visão estatizante". 

"Não tenho receio de nada. Os portugueses manifestaram-se, deram um determinado peso eleitoral aos diferentes partidos. Os portugueses pronunciaram-se. Cada partido deve, a partir de agora, assumir as suas responsabilidades. Com responsabilidade, viabilizaremos as medidas que nos parecerem adequadas. Entendo que os outros devam fazer o mesmo. A nossa forma de respeitar os votos dos portugueses é sermos fiéis ao nosso programa", afirmou o líder da IL.

O liberal garantiu também não ter tido "nenhuma reunião com a AD" após as eleições e que o partido "assumirá as suas responsabilidades" na Assembleia da República. 

"A IL, tendo recebido a confiança de 330 mil portugueses, assumirá as suas responsabilidades, representando os que entendem que o Estado está sentado em demasiadas mesas e que os portugueses querem mais confiança para o fazerem com liberdade. Assumimos essa responsabilidade e continuaremos a ser o único partido que confia na sociedade civil e iniciativa privada", afirmou.

Questionado sobre o sentido de voto à moção de rejeição do P, Rui Rocha considerou que se trata de "um disparate" quando "não temos sequer um Governo".

"É absolutamente extemporâneo apresentar uma moção num sentido negativo, quer estar a pronunciar-me sobre ela. É um disparate. A IL, depois de conhecer o programa do Governo, vai pronunciar-se. Não vou dar valor a isso", rematou Rui Rocha.

Leia Também: Marques Mendes considera que revisão constitucional não é prioridade

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-21 13:09:04
<![CDATA[Eleições 385e38 Como foi a 'performance' dos líderes na sua terra natal?]]> Política /politica/2790884/vencedores-e-vencidos-como-foi-a-performance-dos-lideres-em-casa /politica/2790884/vencedores-e-vencidos-como-foi-a-performance-dos-lideres-em-casa?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Houve mais vencidos do que vencedores a jogar em casa. ]]> <![CDATA[

As eleições legislativas de domingo, 18 de maio, foram recheadas de surpresas e, como em todos os atos eleitorais, há vencedores e vencidos. E nas terras natal? Como foi a 'perfomance' dos líderes partidários?

 

Olhando para os resultados, houve mais vencidos do que vencedores a jogar em casa. Só Luís Montenegro, Nuno Melo e André Ventura conseguiram conquistar os seus concelhos de origem. 

A AD (Coligação PSD/CDS-PP) venceu em Espinho, Aveiro, com 39,99%. No concelho de residência de Luís Montenegro, presidente do PSD, o PS ficou em segundo lugar com 25,35% dos votos e o Chega surge em terceiro lugar com 15,63%. 

O Chega conseguiu vencer em Sintra, concelho de André Ventura, com 26,1%. A AD ficou em segundo, com 24,8% dos votos, e o PS em terceiro, com 23,8%. 

Nuno Melo, do CDS-PP, que integra a AD, é de Vila Nova de Famalicão, onde a coligação venceu com 36,2%. O segundo lugar foi para o PS, com 24,6% dos votos e em terceiro ficou o Chega, com 21,9%. 

Ainda à Direita, Rui Rocha, líder da Iniciativa Liberal, não teve a mesma sorte. A AD venceu em Braga com 31,7%. Seguiu-se o PS, com 23% e o Chega com 21%. 

Em São João da Madeira, terra de Pedro Nuno Santos, a vitória foi para a AD, com 32,86% dos votos deste concelho. O PS ficou em segundo lugar com 30,34%. O Chega ficou em terceiro lugar com 17%.

Rui Tavares, porta-voz do Livre, e Inês Sousa Real, do PAN, são do concelho de Lisboa, onde ganhou a AD com 31,7% dos votos. Surge, depois, o PS com 23,3% e o Chega com 14,5%. 

Já o secretário-geral do P, Paulo Raimundo, é natural de Cascais. Neste concelho lisboeta também venceu a AD, com 34,54%. Em segundo lugar ficou o PS com 19,96%, seguido do Chega com 19,23%. 

No concelho de Alvito, de onde é natural a coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, o Chega foi a força mais votada, com 28,30% dos votos. O segundo partido mais votado foi o PS com 26,97%, seguindo-se a AD com 20,75%. 

O JPP também se vai estrear no Parlamento e, no concelho de Santa Cruz, de onde são os irmãos Élvio Sousa e Filipe Sousa, fundadores do partido, o JPP conseguiu o segundo lugar, com 24,6% dos votos. Venceu a AD, com 32,82% e em terceiro lugar ficou o Chega, com 20,84%.

Leia Também: Haverá 15 caras novas na bancada do Chega no Parlamento. Quem são?

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-21 11:59:35
<![CDATA[BE abre debate interno sobre "erros e acertos" e pede "convergências"]] 1kg67 Política /politica/2790913/be-abre-debate-interno-sobre-erros-e-acertos-e-pede-convergencias /politica/2790913/be-abre-debate-interno-sobre-erros-e-acertos-e-pede-convergencias?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O BE convocou uma reunião da Mesa Nacional para sábado no rescaldo das eleições legislativas e vai abrir um processo de debate interno sobre "erros e acertos", salientando a necessidade de "novas convergências alargadas".]]> <![CDATA[

"Nas próximas semanas, com franqueza e abertura, debateremos as razões deste resultado, os nossos erros e acertos, bem como as experiências de organização e comunicação que queremos levar para o futuro. No sábado, reúne-se a direção nacional do Bloco na Mesa Nacional e serão marcados plenários concelhios e distritais", lê-se numa comunicação enviada pela Comissão Política do BE aos militantes, à qual a Lusa teve o.

 

Nesta comunicação, o partido liderado por Mariana Mortágua adianta que quer "ouvir todos os militantes, mas também companheiros e companheiras da esquerda" com quem quer "partilhar o percurso do futuro", salientando que a ascensão da direita exige "novas convergências alargadas" em defesa da Constituição de 1976.

"Pela primeira vez, a direita ultraa o limiar dos dois terços que lhe permite alterar a Lei Fundamental. Este facto deve determinar novas convergências alargadas no campo democrático em defesa da Constituição de Abril", é sublinhado.

No início da missiva, os membros da Comissão Política reconhecem que o BE "teve o seu pior resultado de sempre em legislativas" enquadrando-o num contexto de "uma avassaladora viragem à direita".

Salientam ainda que "o Chega cresceu e o somatório das votações do PS e dos partidos à sua esquerda é o mais baixo de sempre".

"O Bloco não se fecha: iremos à luta pela liberdade e pelo futuro da esquerda em todo o país, um espaço aberto de resistência, sem sectarismos. Remar contra a maré de direita exigirá de nós mais organização e militância. Agora com menos recursos, contamos contigo para relançar o Bloco e criar novas formas de organização e participação militante. Vamos fazê-lo juntos", remata a missiva.

Na comunicação, a Comissão Política mantém a defesa da nova estratégia adotada pelo partido nesta campanha que excluiu do percurso nacional a realização de arruadas, visitas a mercados ou feiras e mais o na rua, apostando nas redes sociais e no "porta à porta".

Considerando que o partido "colocou em foco temas essenciais, procurando disputar o debate público", os bloquistas reconhecem que "esse impacto político não se traduziu em mais força eleitoral, nem bastou para contrariar a dinâmica do discurso anti-imigração da extrema-direita".

"Essa narrativa foi popularizada pelo sensacionalismo de um conjunto de meios de comunicação social e pela manipulação de massas através das redes sociais. Instalou-se assim um senso comum xenófobo e racista que colocou as esquerdas à defensiva e sem capacidade de definir a agenda", argumentam.

A missiva acrescenta que "o balanço e as respostas a dar à nova situação estarão ainda no centro da próxima Convenção".

No ado dia 18, os bloquistas obtiveram o seu pior resultado de sempre em eleições legislativas, com menos 154.818 votos face a 2024 e ando de cinco parlamentares para uma deputada única: a líder, Mariana Mortágua, cabeça-de-lista por Lisboa.

O BE perdeu representação em distritos como Porto e Setúbal, nos quais elegia em contínuo deste 2002 e 2005, respetivamente, com Marisa Matias, Isabel Pires e Joana Mortágua a deixar o parlamento, além do líder parlamentar, Fabian Figueiredo, que era o número dois por Lisboa.

No rescaldo da noite eleitoral, Mariana Mortágua reconheceu que o partido teve "uma grande derrota" mas enquadrou-a num contexto de "viragem à direita na Europa e no mundo", falando sempre numa perda de toda a esquerda.

Apesar da queda eleitoral, Mortágua anunciou que pretende manter a sua candidatura à coordenação do partido na XIV Convenção Nacional, marcada para 01 e 02 de novembro, já depois das eleições autárquicas.

[Notícia atualizada às 11h49]

Leia Também: Na terra de Catarina Eufémia, Chega e CDU ganharam (empatados nos votos)

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-21 11:36:46
<![CDATA[Na terra de Catarina Eufémia 25343v Chega e CDU ganharam (empatados nos votos)]]> Política /politica/2790905/na-terra-de-catarina-eufemia-chega-e-cdu-ganharam-empatados-nos-votos /politica/2790905/na-terra-de-catarina-eufemia-chega-e-cdu-ganharam-empatados-nos-votos?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Na terra de Catarina Eufémia, Baleizão, no concelho de Beja, o Chega e a CDU empataram no número de votos e repartiram a liderança nas legislativas de domingo, marco que deixa a população em 'alerta'.]]> <![CDATA[

No rescaldo das legislativas e na semana em que se assinala o 71.º aniversário do assassinato de Catarina Eufémia, em 19 de maio de 1954, pelas forças do regime fascista, o silêncio paira no ar em Baleizão e poucos são os que querem falar sobre os resultados de domingo.

 

No café da Rua da Vinha, Joaquim Troncão espera que lhe vendam uma 'raspadinha' e, à agência Lusa, diz que não se surpreendeu com o empate a 143 votos entre a coligação liderada pelo P e o Chega na freguesia. 

"O pessoal está farto de aldrabices, de ladrões e companhia limitada. As pessoas saturaram-se e os 'tachos' dão nisto", argumenta, itindo que houve pessoas que "viraram" o seu sentido de voto dos partidos de esquerda para os de direita.

Assumindo-se do P, não esconde que, além das promessas de "mundos e fundos" e de que "vai fazer assim e assado" de André Ventura, líder do Chega, os resultados eleitorais refletem também algumas posições atuais do seu partido. 

"Com aquilo que são os acontecimentos atuais, no caso da Ucrânia e da Rússia, ficou sem muitos votos. Eu votei no P, mas não era para ter votado olhando a isso. Voto porque sei o que é [a génese do partido], sei o que é que a minha gente sofreu na pele", afirma.

Do outro lado do balcão, Manuel Falca, proprietário do café, ouve com atenção a conversa. Por "ter uma casa aberta", escusa-se a assumir uma posição política, mas ite que o país entrará brevemente num "novo ciclo" e acrescenta: "Ele [André Ventura] diz em voz alta o que nós antes dizíamos em voz baixa".

Para Joaquim Troncão, a perda de memória coletiva é outra justificação para a ascensão da direita e queda do P e do Bloco de Esquerda, que antes "tinham votos com fartura" na aldeia.

"Algumas pessoas vão atrás da conversa dele [André Ventura] e não sabem o que aquilo é. Eu sei, porque senti na pele, porque eu vivi no tempo do Salazar e do fascismo e sei muito bem o que é isso, vi entrar pessoas num jipe e até hoje nunca mais os vi. Foram para onde?", questiona.

Nas eleições de domingo, o Chega e a CDU dividiram a liderança na freguesia de Baleizão, com 143 votos cada, o que lhes granjeou uma percentagem de 30,36%.

Nesta freguesia alentejana, de acordo com os resultados provisórios oficiais da Secretaria-Geral do Ministério da istração Interna (SGMAI), dos 721 eleitores inscritos, votaram 471 pessoas (65,33%).

Em terceiro lugar na votação ficou o PS, com 96 votos (20,38%), força política que tinha ganho esta freguesia nas legislativas de 2024 (com 147 votos).

Na Junta de Freguesia de Baleizão, Maria João Brissos, a atual presidente, eleita pela CDU, reconhece à Lusa que, apesar do empate, os comunistas tiveram "um aumento na votação" face a 2024, quando conseguiram 135 votos.

"Aquilo que notámos é que há um decréscimo enorme da parte do PS, até [com] uma alteração de votos [para outros partidos], e que há este fenómeno do Chega que é transversal a todo o país, portanto, não foi só em Baleizão, terra de Catarina [Eufémia], foi em todo o lado", refere.

O descontentamento generalizado da população, fruto das "políticas dos últimos anos", é uma possível justificação indicada por Maria João Brissos para os resultados eleitorais.

E o "desconhecimento da história", sobre os anos de ditadura em Portugal, é outro ponto para tentar compreender a "viragem" do eleitorado, sobretudo dos mais jovens.

"Um país sem ado não pode ter futuro, porque se eu tiver conhecimento do quão duro foi viver nessa altura, tenho a certeza de que não quero lá voltar, mas, se eu tiver esse desconhecimento, ando um bocadinho à deriva e posso pensar que talvez não tenha sido assim tão mau", vinca a autarca.

A mesma opinião é partilhada por João Cascalheira, presidente da Casa do Povo de Baleizão e antigo candidato do PS à junta de freguesia nas últimas autárquicas, que refere que, na terra, "nem toda a gente agora é de extrema-direita".

"As pessoas votam no Chega no sentido mais de protesto e de contestação do que por terem ideais de extrema-direita", aponta, referindo que, "neste momento, há uma grande repulsa em relação aos partidos de esquerda por parte dos jovens", que querem "culpar alguém pelo estado em que o país está".

Nas eleições de domingo, o Chega foi, pela primeira vez, o partido mais votado no círculo eleitoral de Beja, ganhando mesmo em oito dos 14 concelhos do distrito, de acordo com a SGMAI.

No que respeita à freguesia de Baleizão, em comparação com os resultados das legislativas de 2015, quando ainda não existia o Chega, a CDU atingiu na altura 51,84% (239 votos), mas, no ato eleitoral idêntico realizado em 2019, já com o Chega a concorrer, a coligação liderada pelo P chegou aos 46,38% (192 votos).

Aí, na terra de Catarina Eufémia, nas legislativas de 2019, o PS ficou em segundo lugar e o Chega apenas em sexto, com 1,45%, graças aos seis votos que recebeu.

Leia Também: AO MINUTO: Marcelo recebe IL e Livre; Conferência de líderes reúne-se

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-21 11:32:35
<![CDATA[Em 2.º dia de audiências 2o1m6y Constituição 'regou' de "gasolina" IL e Livre]]> Política /politica/2790860/ao-minuto-marcelo-recebe-il-e-livre-conferencia-de-lideres-reune-se /politica/2790860/ao-minuto-marcelo-recebe-il-e-livre-conferencia-de-lideres-reune-se?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Recorde o nosso acompanhamento AO MINUTO dos resultados das reuniões que precedem a formação do novo Governo.]]> <![CDATA[

O Presidente da República ouviu esta quarta-feira a Iniciativa Liberal (IL) e o Livre, na sequência das audiências aos partidos que obtiveram representação parlamentar nas legislativas antecipadas de domingo sobre a formação do novo Governo.

 

Após a reunião com Marcelo Rebelo de Sousa, o presidente da IL, Rui Rocha, anunciou que o seu partido vai apresentar um projeto de revisão constitucional para reduzir o "papel central" do Estado na economia.

Já o porta-voz do Livre, Rui Tavares, apelou à coligação PSD/CDS-PP que rejeite uma revisão constitucional nesta legislatura e acusou a IL de "mandar gasolina para o fogo".

Também conferência de líderes esteve reunida esta tarde para analisar o processo de instalação do Parlamento na nova legislatura.

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-21 11:16:15
<![CDATA[Haverá 15 caras novas na bancada do Chega no Parlamento. Quem são?]] 3n2m2r Política /pais/2790866/havera-15-caras-novas-na-bancada-do-chega-no-parlamento-quem-sao /pais/2790866/havera-15-caras-novas-na-bancada-do-chega-no-parlamento-quem-sao?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O Chega viu o seu grupo parlamentar reforçado nestas eleições legislativas e vai levar 15 caras novas à Assembleia da República, entre os quais autarcas, dirigentes e um assessor que celebrou a morte de Odair Moniz.]]> <![CDATA[

Nas Legislativas de domingo, o Chega conseguiu eleger pelo menos mais oito deputados, face às eleições anteriores, de 2024. Nesta altura falta ainda concluir o apuramento dos votos dos círculos da emigração, que elegem quatro deputados.

 

Serão pelo menos 15 os novos rostos na bancada do Chega. Um deles é Ricardo Reis, que foi no último ano assessor político do partido na Assembleia da República, é membro da direção da Juventude Chega e integra, como suplente, o Conselho de Jurisdição Nacional do partido. Foi eleito pelo círculo de Setúbal, onde ocupava o sexto lugar da lista.

Em outubro do ano ado, esteve envolto numa polémica depois de ter reagido no Twitter à morte de Odair Moniz, o cidadão cabo-verdiano que foi baleado mortalmente por um agente da PSP no bairro da Cova da Moura, com a frase: "Menos um criminoso... menos um eleitor do Bloco".

Na altura, a Procuradoria-Geral da República (PGR) anunciou a abertura de um inquérito a estas declarações, bem como às do líder do Chega, André Ventura, e do líder parlamentar, Pedro Pinto.

Assessor do Chega que celebrou morte de Odair Moniz eleito deputado

Assessor do Chega que celebrou morte de Odair Moniz eleito deputado 605m4z

Ricardo Lopes Reis foi eleito deputado por Setúbal nas eleições de domingo. Tornou-se mais conhecido em outubro, depois de uma polémica publicação nas redes sociais.

Notícias ao Minuto com Lusa | 09:06 - 20/05/2025

Foram vários os jovens eleitos deputados pelo Chega no domingo. Além de Ricardo Reis, também Lina Pinheiro, coordenadora da Juventude Chega de Vila Nova de Famalicão foi eleita por Braga, e Rui Cardoso, assessor do grupo parlamentar para a área da Educação, dirigente da juventude e candidato do partido à Câmara Municipal de Viana do Alentejo, foi eleito por Lisboa (11.º da lista).

Paulo Seco, líder da distrital de Coimbra, Patrícia Almeida, deputada municipal em Loures e vice-presidente da distrital de Lisboa são outros dos até agora assessores do partido que vão ar a sentar-se no plenário, eleitos por Coimbra e Lisboa, respetivamente.

João Lopes Aleixo foi eleito deputado pelo círculo de Portalegre. É presidente da Mesa da Convenção e do Conselho Nacional do partido e, desde fevereiro, deputado municipal em Lisboa, substituindo Nuno Pardal, acusado de prostituição de menores.

No círculo dos Açores, Francisco Lima substituiu Miguel Arruda, acusado de roubar malas no aeroporto, enquanto cabeça de lista. O veterinário, empresário na área dos produtos químicos e deputado no parlamento regional açoriano, vai rumar a Lisboa na nova legislatura.

Também por Setúbal foi eleita Cláudia Estêvão, enfermeira e vogal do Chega na Assembleia de Freguesia da Quinta do Anjo, em Palmela.

Outro autarca eleito deputado à Assembleia da República foi António Ricardo Moreira, adjunto da distrital de Faro do Chega, deputado municipal em Olhão e candidato àquela câmara municipal algarvia.

Cristina Vieira, médica, foi eleita deputada por Leiria. Adjunta da Comissão Política Distrital de Leiria, foi anunciada como candidata à Câmara Municipal de Óbidos nas eleições autárquicas deste ano. Nas eleições europeias do ano ado, integrou, como suplente, a lista de candidatos do partido ao Parlamento Europeu.

Catarina Salgueiro, advogada e candidata à câmara de Almeirim, foi eleita deputada por Santarém. Pelo mesmo círculo, foi eleito também José Dotti, líder daquela distrital do Chega (segundo da lista).

Outro novo nome que se vai juntar à lista de deputados do Chega é Pedro Tavares dos Santos, secretário da Comissão Política Distrital de Aveiro. No seu perfil de Facebook manifestou-se contra a vacina para a Covid-19 ou as medidas de proteção recomendadas durante a pandemia, como o uso de máscara.

Pelo Porto foram eleitas também Idalina Moreira Costa, advogada, e Patrícia Nascimento.

Leia Também: Geringonça com Chega? AD diz que "não vai haver", mas ite "diálogo"

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-21 10:38:24
<![CDATA[Geringonça com Chega? AD diz que "não vai haver" 1a5v1c mas ite "diálogo"]]> Política /politica/2790813/geringonca-com-chega-ad-diz-que-nao-vai-haver-mas-ite-dialogo /politica/2790813/geringonca-com-chega-ad-diz-que-nao-vai-haver-mas-ite-dialogo?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Sebastião Bugalho garante um Governo liderado pela AD, a "coligação ganhadora".]]> <![CDATA[

O eurodeputado do PSD Sebastião Bugalho garantiu que a AD não está disponível para formar uma "geringonça" com o Chega, liderando o Governo apenas com a "coligação ganhadora". 

 

"Os eleitores desejam estabilidade, mas liderada e encabeçada pela coligação ganhadora, que é a Aliança Democrática e é justamente isso que vão ter. Não vai haver, posso adiantar desde já, qualquer tipo de acordo, nem de coligação, nem de acordo parlamentar, à semelhança da geringonça em 2015", afirmou Sebastião Bugalho, em declarações à SIC Notícias, em Bruxelas.

Ainda assim, o social-democrata promete um Governo "aberto ao diálogo com todos" e o Chega não será exceção.

"A AD apresentará o seu programa de Governo e para cumprir os objetivos e políticas públicas desse programa dialogará com todos os partidos com representação parlamentar. Uma coisa é estar aberta ao diálogo com todos, outra coisa é fazer acordos e negociações", acrescentou o eurodeputado do PSD.

A AD (PSD/CDS-PP), liderada pelo atual primeiro-ministro, Luís Montenegro, venceu as eleições legislativas antecipadas de domingo, com mais de 32% dos votos, sem maioria absoluta. Em coligação, os dois partidos elegeram 89 deputados, dos quais 87 são do PSD e dois do CDS-PP - mais de um terço dos 230 lugares do parlamento, mas longe da maioria absoluta. 

Quando estão por contabilizar os votos dos círculos da emigração e atribuir os respetivos quatro mandatos, o PS é o segundo mais votado, com 23,38% dos votos, e 58 deputados, os mesmos que o Chega, que tem menor votação, 22,56%.

De acordo com os resultados provisórios divulgados pela Secretaria-geral do Ministério da istração Interna, segue-se a IL, em quarto lugar, com 5,53% dos votos e nove deputados, e depois o Livre, com 4,2% e seis eleitos.

A CDU (P/PEV) obteve 3,03% dos votos e elegeu três deputados, todos do P. O BE, com 2%, o PAN, com 1,36%, e o JPP, da Madeira, com 0,34% dos votos em termos nacionais, tiveram um mandato cada um.

Leia Também: AD acusa PS de criar "momento de manipulação" na campanha em Espinho

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-21 09:31:57
<![CDATA["Não dignifica". Chega contra atuação de Nininho Vaz Maia em Azambuja]] f5p5l Política /politica/2790759/nao-dignifica-chega-contra-atuacao-de-nininho-vaz-maia-em-azambuja /politica/2790759/nao-dignifica-chega-contra-atuacao-de-nininho-vaz-maia-em-azambuja?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Cantor já se pronunciou. Atuação está prevista para o próximo sábado. ]]> <![CDATA[

O núcleo concelhio do Chega de Azambuja expressou-se contra a atuação de Nininho Vaz Maia na Feira de Maio, que se realiza entre 22 e 26 de maio, considerando que o cantor "não dignifica os valores da festa para a qual foi contratado". 

 

De realçar que Nininho Vaz Maia é cabeça de cartaz da Feira de Maio, organizada pela Câmara Municipal de Azambuja, liderada pelo Partido Socialista (PS). 

"Somos manifestamente contra a escolha do cantor Nininho Vaz Maia (cabeça de cartaz) para atuar na nossa festa – Feira de maio de 2025. E somos contra porque o mesmo ofende os princípios do Mundo Rural, do Camponês, do Campino, do Cavaleiro, do Folclorista, ou seja, do Homem Ribatejano, humilde, de trabalho árduo que tanto ama a sua terra", refere o Chega de Azambuja em comunicado.

A mesma nota aponta que o artista tem um "ado ligado à prática de rixas" e, atualmente, foi "constituído arguido por fortes suspeitas de branqueamento de capitais aliada a uma rede suspeita de tráfico de droga". 

"Obviamente que todos usufruem do estatuto da presunção de inocência, mas, no caso em concreto do cantor Nininho Vaz Maia, subsiste o ado criminal (condenação com trânsito em julgado) e, atualmente, a constituição de arguido por fortes suspeitas aliadas à prática de crimes graves", refere o partido, que defende que a "contratação não dignifica os valores da festa" para a qual o artista foi contratado.

O Chega de Azambuja acusa ainda a autarquia local de ir "atrás de modas e pluralidade de gostos" em vez de "respeitar o Homem Ribatejano". 

"Esperamos honestamente que com esta contratação o Executivo Municipal em Funções não deixe um dano irreparável na nossa Festa", remata o comunicado, assinado por Briana Batalha, presidente da Comissão Política Concelhia de Azambuja do Chega. 

Em declarações à rádio Valor Local, Silvino Lúcio, presidente da Câmara de Azambuja, considerou que o Chega não quer Nininho Vaz Maia nas festividades por "ser cigano" e recusou cancelar a contratação. 

Autarca diz que Chega não quer Nininho em Azambuja por

Autarca diz que Chega não quer Nininho em Azambuja por "ser cigano" 2u2m18

Cantor também já se pronunciou. Atuação está prevista para o próximo sábado.

Notícias ao Minuto | 09:04 - 21/05/2025

Nas redes sociais, o cantor acabou por reagir à posição do partido de André Ventura. "Se eu tinha dúvidas, hoje não me restam dúvidas nenhumas. Tudo a seu tempo. O mais importante é que este sábado estarei na Azambuja e conto com todos vocês. Obrigado por todo o carinho. Beijo grande", disse Nininho Vaz Maia.

É de realçar que o Chega foi o partido mais votado no concelho de Azambuja nas legislativas de domingo.

Recorde-se que o cantor foi constituído arguido no âmbito de uma operação de combate ao tráfico de droga, embora não seja o principal visado da investigação.

As investigações prosseguem, sob a direção do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Loures, distrito de Lisboa.

[Notícia atualizada às 09h09]

Leia Também: Nininho Vaz Maia lança nova música e recebe apoio. "Mais um sucesso"

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-21 08:31:55
<![CDATA[Do 'timing' "criticável" ao "perigo". O avanço de Gouveia e Melo a Belém]] 472n2v Política /politica/2790762/do-timing-criticavel-ao-perigo-o-avanco-de-gouveia-e-melo-a-belem /politica/2790762/do-timing-criticavel-ao-perigo-o-avanco-de-gouveia-e-melo-a-belem?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Henrique Gouveia e Melo vai apresentar oficialmente a candidatura à Presidência da República na próxima semana. Do "tabu" inicial às criticas dos partidos e receios do adversário, fique a par do que se sabe sobre este avanço para Belém.]]> <![CDATA[

Quando em março o Governo caiu e o país mergulhou numa crise política, o Almirante Henrique Gouveia e Melo 'desvalorizou' o tema das eleições presidenciais e pediu ao país para que se fixasse "num futuro imediato". No entanto, acabou por decidir anunciar a candidatura, até então nunca confirmada e envolta em "tabu", em plena campanha eleitoral.

 

Numa entrevista à Rádio Renascença, justificou que o tempo para o anúncio começa a ser "curto", dado que "precisa de enviar convites", e dissipou as poucas dúvidas que ainda existiam à volta do avanço para Belém.

"A minha decisão é avançar com a candidatura à Presidência da República. Ela será anunciada formalmente no dia 29 de maio. Não, não há dúvidas. Vou ser mesmo candidato", reforçou Gouveia e Melo.

A candidatura será apresentada formalmente na quinta-feira da próxima semana, dia 29, na Gare de Alcântara, em Lisboa, às 19h00.

Gouveia e Melo apresenta candidatura à Presidência no dia 29 em Lisboa  

Gouveia e Melo apresenta candidatura à Presidência no dia 29 em Lisboa   1rs5k

O almirante Henrique Gouveia e Melo vai apresentar oficialmente a sua candidatura à Presidência da República no próximo dia 29, na Gare de Alcântara, em Lisboa. 

Lusa | 15:42 - 20/05/2025

'Timing' criticado por partidos e Ramalho Eanes

Enquanto alguns líderes partidários recusaram comentar o 'timing' escolhido por Gouveia e Melo, outros apontaram-lhe o dedo. Foi o caso do líder da Iniciativa Liberal (IL), Rui Rocha, que o acusou de querer ser o "foco" das atenções a três dias das Legislativas. A mesma opinião teve a porta-voz do PAN, Inês Sousa Real, que ressalvou que as Legislativas "são demasiado importantes" para se desviar o foco do debate político.

Por sua vez, o porta-voz do Livre, Rui Tavares também considerou "o tempo criticável", enquanto o secretário-geral do P, Paulo Raimundo, salientou que o anúncio é "uma não notícia" e que não surpreendeu ninguém.

Ainda à Esquerda, a coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, recusou comentar este assunto, dizendo apenas haverá "tempo para falar das Presidenciais" e que queria "falar sobre as Legislativas".

Gouveia e Melo avança para Belém. Partidos apontam 'timing':

Gouveia e Melo avança para Belém. Partidos apontam 'timing': "Criticável" c3229

Henrique Gouveia e Melo fará o anúncio oficial da sua candidatura a Belém no dia 29 de maio.

Notícias ao Minuto com Lusa | 20:03 - 14/05/2025

Já o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, não quis comentar o anúncio, afirmando estar "focado" nas eleições legislativas. Uma escolha partilhada pelo presidente do PSD, Luís Montenegro, que considerou não ser “um assunto na linha da frente" das prioridades na agenda política.

Contudo, no domingo de eleições, houve espaço para mais uma crítica, do antigo Presidente da República Ramalho Eanes, a quem o ex-Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas tem sido muito comparado pelo ado militar. O antigo chefe de Estado considerou que o anúncio não "respeitou" os tempos do calendário eleitoral, defendendo que "cada coisa tem o seu tempo e é inteligente respeitar esse tempo".

Apoio de personalidades do PSD e sondagens favoráveis

Antes do anúncio da candidatura, em março, foi lançada uma associação cívica com o intuito de dar "o conforto necessário" ao almirante para avançar com uma candidatura às presidenciais, que conta com o apoio de várias personalidades do PSD.

Entre os apoiantes desta associação, estão o ex-presidente do Governo Regional da Madeira Alberto João Jardim, o ex-ministro da istração Interna Ângelo Correia, o ex-líder parlamentar social-democrata Adão Silva, os presidentes das câmaras de Cascais, Carlos Carreiras, e de Oeiras, Isaltino Morais, ou o ex-ministro dos Negócios Estrangeiros António Martins da Cruz.

É ainda apoiada pelo antigo líder do CDS Francisco Rodrigues dos Santos, o ex-chefe do Estado-Maior da Armada Melo Gomes, o ex-presidente da Câmara de Cascais António Capucho, o conselheiro nacional do PSD André Pardal ou o ex-Diretor-Geral da Saúde Francisco George.

Entre as sondagens sobre as eleições presidenciais, que têm sido divulgadas desde janeiro, todas apontam para Gouveia e Melo como favorito. É o caso de um sondagem do Instituto de Ciências Sociais (ICS) e ISCTE para a SIC e Expresso, de 30 de janeiro, que apontou o ex-chefe do Estado-Maior da Armada como o favorito da maioria dos eleitores portugueses para vencer contra qualquer um dos candidatos que têm sido referidos e independentemente do cenário.

Gouveia e Melo favorito a ganhar Presidenciais contra qualquer candidato

Gouveia e Melo favorito a ganhar Presidenciais contra qualquer candidato 4o6329

A sondagem SIC/Expresso indica André Ventura como o candidato que tem melhores hipóteses de ar à segunda volta.

Notícias ao Minuto | 20:38 - 30/01/2025

Marques Mendes vê avanço de Gouveia e Melo como "perigo para a democracia"

Em reação à oficialização da candidatura de Gouveia e Melo, o candidato presidencial Luís Marques Mendes confessou considerar que uma eventual eleição do agora rival na corrida a Belém "pode ser um risco enorme" e "um perigo para a democracia".

"À primeira vista, é sedutor dizer que se quer um Presidente da República que vem de fora da política", começou por conceder o antigo presidente do PSD, "mas eu chamo a atenção que, a seguir, pode ser um risco enorme e pode ser um perigo para a democracia", afirmou Marques Mendes, em entrevista ao podcast da Antena 1 'Política com ', emitido esta quarta-feira.

Questionado em seguida sobre se a candidatura de Gouveia Melo representa um risco de radicalização do cargo de Presidente da República, Marques Mendes escusou-se a responder diretamente, argumentando que "é difícil uma pessoa responder a isso".

"Porque a gente quase não conhece a posição de Gouveia Melo sobre assunto nenhum. E nos poucos temas que conhece, ele já teve pelo menos duas opiniões da mesma matéria", justificou.

Henrique Eduardo aláqua de Gouveia e Melo nasceu em Quelimane, Moçambique, em 21 novembro 1960. Ingressou na Escola Naval em 07 setembro de 1979 e ou 22 anos da sua carreira nos submarinos. Esteve três anos à frente da Marinha. 

O almirante decidiu ar à reserva logo após o fim do seu mandato, argumentando que continuar no ativo retirava-lhe "alguma liberdade" nos seus "direitos cívicos".

Em fevereiro, num artigo publicado no semanário Expresso, intitulado "Honrar a Democracia", Gouveia e Melo considerou que "a bem do sistema democrático", o país deve ter um Presidente da República "isento e independente de lealdades partidárias", rejeitando que o chefe de Estado seja um "apêndice de interesses partidários".

O militar na reserva - que neste artigo se posicionou politicamente "entre o socialismo e a social-democracia, defendendo a democracia liberal como regime político" - sustentou a tese de que "nenhum Presidente pode ser verdadeiramente «de todos» se estiver claramente associado a uma fação política, pois não terá a independência necessária para representar o interesse coletivo".

"O Presidente não está ao serviço dos partidos, está ao serviço dos portugueses e de Portugal. Garante a Constituição, a união e a integridade do país e é, por isso, um poder-contrapoder de um sistema democrático equilibrado ao serviço da liberdade, segurança, equidade e prosperidade dos portugueses e, consequentemente, de Portugal", considerou.

Leia Também: Gouveia e Melo vai contar história de vida no próximo 'Alta Definição'

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-21 08:30:09
<![CDATA[Vieira da Silva 645h2o "Estou disponível a ajudar PS das mais diversas formas"]]> Política /politica/2790664/vieira-da-silva-estou-disponivel-a-ajudar-ps-das-mais-diversas-formas /politica/2790664/vieira-da-silva-estou-disponivel-a-ajudar-ps-das-mais-diversas-formas?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A socialista Mariana Vieira da Silva disse hoje estar disponível para ajudar o PS a encontrar um "caminho de união" e que nunca excluiu uma candidatura, mas rejeitou pressa no processo para a nova liderança que deve ouvir as sensibilidades.]]> <![CDATA[

"Nunca excluí, mas isso não significa que a notícia seja Mariana Vieira da Silva não exclui. Estou disponível a ajudar o PS das mais diversas formas a encontrar um caminho que seja de união", disse, esta noite, em entrevista à SIC Notícias a cabeça de lista do PS por Lisboa nas últimas eleições.

 

Referindo que tem dito sempre que está "disponível a ajudar o PS a voltar a merecer a confiança dos portugueses", Mariana Vieira da Silva referiu que se têm "ouvido vários dirigentes do PS a apontar para a profunda reflexão" depois da pesada derrota de domingo.

"Para essa profunda reflexão, o PS precisa de tempo e para isso estes primeiros dias serem marcados pela pressa não é útil", afirmou, considerando que é preciso um "processo alargado de discussão interna dentro do partido e de identificação de quem é que se considera ser a pessoa mais capaz de fazer o duro trabalho que o PS tem pela frente".

Na opinião da ex-ministra dos governos de António Costa, não se pode "considerar que só porque alguém já estava a pensar candidatar-se ao próximo congresso do PS tem um direito reforçado ou prioritário de ser líder do PS".

Questionada sobre se estava a falar sobre José Luís Carneiro, a deputada do PS considerou que o ex-ministro "tem o direito de se candidatar" e que respeita e até agradece essa mesma disponibilidade, mas enfatizou que o "PS precisa de refletir e saber que mais pessoas estão disponíveis".

José Luís Carneiro? Não há "direito reforçado ou prioritário"

"Nós temos que ter consciência da dimensão da derrota e da reflexão que nós temos que fazer sobre ela e esta ideia de que isso é compatível com que, agora, cada um se apresentar autonomamente e esperar que dai decorra um processo de união do PS, a mim não me parece que seja assim", disse, sem mencionar qualquer candidato, mas respondendo o facto de José Luís Carneiro está a ser assumido como principal candidato a líder do PS.

“aram 48 horas de um resultado de uma dimensão tal que ninguém estava preparado para ela, e não podemos considerar que só porque alguém já estava a pensar candidatar-se tem um direito reforçado ou prioritário de ser líder do Partido Socialista”, acrescentou.

Para Mariana Vieira da Silva, "isto não é uma critica a quem já avançou", mas sim é a defesa da ideia de que quem "quiser estar disponível para liderar o PS deve fazer um trabalho junto de todas as sensibilidades do partido para procurar um caminho".

"Percebo a urgência, mas não havendo eleições em breve devemos ponderar, ouvir-nos uns aos outros, dialogar e é para esse trabalho que eu estou disponível", sublinhou.

Leia Também: "É preciso ter consciência da derrota e da necessidade de refletir"

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-21 07:47:40
<![CDATA[Corvo foi a única ilha a 'rosa' nos Açores. Qual poderá ser justificação?]] 6td6 Política /politica/2790746/corvo-foi-a-unica-ilha-a-rosa-nos-acores-qual-podera-ser-justificacao /politica/2790746/corvo-foi-a-unica-ilha-a-rosa-nos-acores-qual-podera-ser-justificacao?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A ilha do Corvo foi a única a dar vitória ao PS nos Açores, nas eleições legislativas de domingo, e há quem entenda que a justificação pode estar num desentendimento entre PSD e PPM.]]> <![CDATA[

Para o antigo deputado do PSD José Manuel Nunes, residente na ilha, o resultado eleitoral foi uma fatura que o partido pagou por manter a coligação com o PPM, mas o líder regional monárquico, Paulo Estêvão, justifica a derrota com a falta de ações de campanha da coligação na ilha.

 

Segundo os resultados provisórios das eleições legislativas nacionais de domingo, a coligação PSD/CDS/PPM venceu no círculo eleitoral dos Açores, com 36,56% dos votos, elegendo três deputados, seguindo-se PS (23,6%), com um mandato, e Chega (22,85%), com um mandato também.

Num arquipélago pintado a laranja e azul, onde o Chega conseguiu mesmo vencer em dois concelhos, há um ponto a ocidente em que o rosa resistiu.

Na ilha do Corvo, a mais pequena dos Açores, com 363 inscritos e 242 votantes, o PS obteve 95 votos (39,26%) e a coligação ficou em segundo lugar com 66 (27,27%).

Por um voto a CDU (P/PEV) ultraou o Chega e ficou em terceiro lugar, com 24 votos (9,92%). 

A justificação, neste caso, pode estar no nome escolhido pela CDU para encabeçar a lista pelo círculo eleitoral dos Açores. António Salgado Almeida foi médico na ilha do Corvo.

"O dr. Salgado é uma pessoa muito carismática, uma pessoa muito querida na ilha do Corvo e esse resultado não se deveu à CDU, mas à forma como dr. Salgado lidou com a sua profissão enquanto cá esteve", defendeu, em declarações à Lusa, José Manuel Nunes.

Quanto à vitória do PS, não surpreendeu o antigo deputado social-democrata, que disse já ter chamado à atenção do líder regional do partido e presidente do Governo Regional dos Açores, José Manuel Bolieiro, para as linhas que o PSD deveria seguir na ilha.

"O senhor presidente do PSD/Açores não deu a atenção que deveria ter dado e a fatura está aí. É este o resultado e será assim no futuro", afirmou.

"Se as coisas não mudarem, o PSD está sujeito a desaparecer, assim como o PPM também já está a começar a desaparecer no Corvo. Isto, neste momento, está a favorecer o PS", acrescentou.

Segundo José Manuel Nunes, o PSD do Corvo não aprova a coligação com o PPM e já decidiu que não vai apresentar candidatura às eleições autárquicas.

"A coligação não faz sentido algum. Não há a mínima hipótese de entendimento. Penso que houve muita ganância por parte do PPM, que quis tomar conta de tudo e de todos, quis tomar todas as decisões. E os militantes do PSD não estão aqui apenas para aguentar a bandeira no ar e colar cartazes quando chegam as eleições", rematou.

O líder regional do PPM e membro do Governo Regional, Paulo Estêvão, residente na ilha do Corvo, encontra, no entanto, outras explicações para o resultado eleitoral.

"Eu penso que teve a ver com o facto de eu não ter conseguido chegar a tempo de fazer campanha. Estive a fazer campanha a nível nacional, a percorrer todo o país, e tinha previsto conseguir chegar ainda no fim da semana, mas não foi possível", apontou.

"É a primeira vez em 25 anos que não participei numa campanha na ilha do Corvo. Sem estar a querer ser egocêntrico, penso que isso foi decisivo", acrescentou.

Nem o PPM fez campanha no Corvo, nem o cabeça de lista da coligação pelo círculo eleitoral dos Açores, Paulo Moniz, que se viu impedido de chegar à ilha devido às condições meteorológicas, explicou Paulo Estêvão.

Questionado sobre um alegado mal-estar entre PSD e PPM no Corvo, o líder regional monárquico recusou comentar "a vida interna dos outros partidos".

"Nós fazemos a nossa parte e a nossa parte é fortalecer a coligação e fazer tudo para a que a coligação tenha êxito na Região Autónoma dos Açores", frisou.

Paulo Estêvão lembrou que, em 2024, em três eleições, a coligação venceu duas no Corvo e rejeitou que este resultado possa ter influência nas eleições autárquicas, em que o PPM concorre sozinho na ilha.

"Para as autárquicas não existe um acordo, portanto cada partido concorre isoladamente. Vamos ter oportunidade de convergir com o PSD noutras ilhas, por exemplo na ilha do Faial. Dependerá de concelho para concelho", avançou.

Já o secretário-coordenador do PS/Corvo, Lubélio Mendonça, desvalorizou a vitória do partido na ilha.

"Não foi nada de especial este resultado. O Partido Socialista é um partido grande e se nós perdemos a nível regional e nacional, também perdemos no Corvo. O nosso objetivo é ganhar tudo, não é ter vitórias aqui e acolá", afirmou.

Lubélio Mendonça, que também é deputado regional do PS, disse que o partido vai refletir e "corrigir o que há a corrigir" para partir para as próximas eleições, mas defendeu que as pessoas "sabem fazer a separação" entre os diferentes atos eleitorais.

Leia Também: Contados os votos, quem ganhou no seu concelho? Veja aqui

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-21 07:38:44
<![CDATA[Eleição de Gouveia e Melo? "Pode ser risco" e "perigo para a democracia"]] 4m4419 Política /politica/2790733/eleicao-de-gouveia-e-melo-pode-ser-risco-e-perigo-para-a-democracia /politica/2790733/eleicao-de-gouveia-e-melo-pode-ser-risco-e-perigo-para-a-democracia?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O candidato presidencial Luís Marques Mendes considera que uma eventual eleição do ex-chefe da Armada, e agora rival na corrida a Belém, almirante Henrique Gouveia e Melo "pode ser um risco enorme" e "um perigo para a democracia".]]> <![CDATA[

"À primeira vista, é sedutor dizer que se quer um Presidente da República que vem de fora da política", começou por conceder o antigo presidente do PSD, "mas eu chamo a atenção que, a seguir, pode ser um risco enorme e pode ser um perigo para a democracia", afirmou Marques Mendes, em entrevista ao podcast da Antena 1 'Política com ', emitido hoje.

 

Questionado em seguida sobre se a candidatura de Gouveia Melo representa um risco de radicalização do cargo de Presidente da República, Marques Mendes escusou-se a responder diretamente, argumentando que "é difícil uma pessoa responder a isso".

"Porque a gente quase não conhece a posição de Gouveia Melo sobre assunto nenhum. E nos poucos temas que conhece, ele já teve pelo menos duas opiniões da mesma matéria", justificou.

"Portanto, eu até diria, já que ele agora vai ser finalmente - já não era sem tempo - candidato, acho que pode e deve começar a dar explicações sobre os assuntos", nomeadamente a recente "derrota" em tribunal relacionada com o caso do navio da Armada portuguesa Mondego, em 2023.

"Até dou uma sugestão: pode já começar a dar explicações, por exemplo, sobre a derrota que teve em tribunal por causa dos marinheiros do navio Mondego, porque o tribunal disse que Gouveia Melo, como Chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA), não agiu bem", afirmou Marques Mendes.

O Supremo Tribunal istrativo (STA) divulgou no início do mês um acórdão datado de 30 de abril, em que declarou a ilicitude das sanções aplicadas pela Marinha aos militares do NRP Mondego na sequência de uma missão falhada de 2023, negando provimento ao recurso daquele ramo militar, que contestava uma decisão anterior, do Tribunal Central istrativo (TCA) Sul, que já tinha considerado nulas as sanções aplicadas pela Armada por alegada insubordinação a 11 militares visados nesse processo, de entre 13 acusados - quatro sargentos e nove praças.

O STA considerou que o processo de sanções disciplinares aplicadas pela Armada, quando Gouveia e Melo era o seu Chefe do Estado-Maior, contém diversos vícios e falhas, que resultaram na "nulidade da decisão sancionatória disciplinar por vícios do procedimento".

Na altura dos factos, ocorridos em 11 de março de 2023, o então CEMA deslocou-se à ilha da Madeira, onde o navio-patrulha Mondego estava em missão, para publicamente repreender os militares que se tinham recusado a cumprir a missão atribuída - vigilância a um navio russo ao largo do Porto Santo -, alegando falta de segurança.

O Mondego viria a ser protagonista de uma nova missão falhada duas semanas depois, ao largar do Funchal rumo às Selvagens, para render elementos da Polícia Marítima e do Instituto das Florestas, acabando por regressar ao porto de largada por problemas técnicos.

Leia Também: Gouveia e Melo apresenta candidatura à Presidência no dia 29 em Lisboa  

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-21 07:07:31
<![CDATA["É preciso ter consciência da derrota e da necessidade de refletir"]] 381by Política /politica/2790659/e-preciso-ter-consciencia-da-derrota-e-da-necessidade-de-refletir /politica/2790659/e-preciso-ter-consciencia-da-derrota-e-da-necessidade-de-refletir?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Mariana Vieira da Silva destacou ainda que, quanto às eleições autárquicas, o PS tem "esse processo encerrado".]]> <![CDATA[

A deputada do Partido Socialista (PS), Mariana Vieira da Silva, salientou, esta terça-feira, que o partido precisa de fazer "uma profunda reflexão" e que isso "precisa de tempo", após a derrota nas eleições legislativas de 18 de maio e a demissão do secretário-geral, Pedro Nuno Santos.

 

"É preciso ter consciência da dimensão da derrota e da necessidade de refletir sobre ela", afirmou a socialista, em entrevista na SIC Notícias.

Sobre a duração desse período de "reflexão", Mariana Vieira da Silva sublinhou que só "aram 48 horas de um resultado tal que ninguém estava preparado". "Para essa profunda reflexão, o PS precisa de tempo e para isso estes primeiros dias serem marcados pela pressa não é útil", afirmou, considerando que é preciso um "processo alargado de discussão interna dentro do partido e de identificação de quem é que se considera ser a pessoa mais capaz de fazer o duro trabalho que o PS tem pela frente".

A socialista acrescenta ainda que não se pode "considerar que só porque alguém já estava a pensar candidatar-se ao próximo congresso do PS que tem um direito reforçado ou prioritário de ser líder do PS".

Questionada sobre se estava a referir-se a José Luís Carneiro, que assumiu publicamente a sua candidatura na segunda-feira, a deputada notou que o ex-ministro "tem todo o direito a candidatar-se", que respeita e agradece a "disponibilidade", mas volta a reiterar: "O PS tem de refletir e saber que mais pessoas estão disponíveis".

"Não é uma critica a quem já avançou", mas sim a defesa da ideia de que quem "quiser estar disponível para liderar o PS deve fazer um trabalho junto de todas as sensibilidades do partido para procurar um caminho".

Já sobre uma possível candidatura da sua parte, Vieira da Silva defendeu: "Nunca excluí, mas isso não significa que a notícia seja 'Mariana Vieira da Silva não exclui'. Estou disponível a ajudar o PS das mais diversas formas, a encontrar um caminho que seja de união".

Referiu também que se tem "ouvido vários dirigentes do PS a apontar para a profunda reflexão" depois da pesada derrota de domingo.

PS viabilizará Governo da AD? "Cabe aos órgãos [do partido] essa decisão"

Quanto à viabilização ou não de um Governo da AD, Mariana Vieira da Silva adiantou que, uma vez que não há secretário-geral eleito, "cabe aos órgãos [do PS] essa decisão". 

"Julgo que o PS, e falo no Governo, tem tido nos últimos anos uma posição que só vota favoravelmente a uma moção de rejeição quando tem uma alternativa para propor. Não vejo nenhuma razão para que esta abordagem mude porque a instabilidade, o número excessivo de atos eleitorais tem beneficiado um partido e esse partido é o Chega", frisou.

Reiterou que não vê "razão para o PS alterar a sua posição, não havendo uma maioria para protagonizar e para apresentar não faz sentido votar favoravelmente às moções de rejeição". Sobre o Orçamento do Estado, Mariana Vieira da Silva diz que "é preciso esperar". 

"Nós precisamos de tempo para nos reorganizarmos e isso tem de estar presente na cabeça de todos os socialistas", destacou. 

"Chega tem gozado de uma excecionalidade na democracia"

Questionada sobre a 'saúde' da democracia, a socialista notou que quando "uma parte significativa da população faz um voto de protesto, assume que é um voto de protesto para abanar, para agitar, é um problema".

"Não cabe apenas ao PS lidar com esse problema. Vejo muitos sorrisos na AD, que compreendo na dimensão da vitória, mas não compreendo porque o fenómeno também afeta e afetará o PSD. É preciso levar a sério as preocupações das pessoas e dar respostas às pessoas que não seja de desvalorização", disse.

E acrescentou: "O Chega tem gozado de uma excecionalidade na democracia que é as suas propostas não são questionadas por ninguém. Muitas vezes não pelos jornalistas, mas também não pelos partidos. São levadas quase que com uma leveza de quem estava mais ou menos fora do quadro da democracia. Isso não pode continuar porque as respostas que o Chega dá são muito questionáveis, o país, em muitos casos, não tem dinheiro para as pagar e nós precisamos de levar a sério as propostas para conseguir convencer as pessoas que o caminho, no caso, é o do Partido Socialista".

Sobre as Autárquicas refere que o "processo está encerrado", que o PS "tem escolhido os candidatos para todas as Câmaras" e que o partido "está unido a apoiar os seus candidatos".

Leia Também: "Nada poderá obstaculizar" disponibilidade de Carneiro "para servir o PS"

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-20 23:52:09
<![CDATA[P diz que dar "e a política antipopular" da AD seria inaceitável]] 41733n Política /politica/2790564/p-diz-que-dar-e-a-politica-antipopular-da-ad-seria-inaceitavel /politica/2790564/p-diz-que-dar-e-a-politica-antipopular-da-ad-seria-inaceitavel?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O secretário-geral do P avisou hoje que "dar e à política antipopular" da AD seria inaceitável e previu que os eleitores que deram uma maioria parlamentar à direita irão derrubá-la, porque vão ser "as principais vítimas" das suas medidas.]]> <![CDATA[

Em conferência de imprensa na sede nacional do P, em Lisboa, após uma reunião do Comité Central do partido, Paulo Raimundo considerou que o crescimento da AD, Chega e IL nas legislativas é uma "evolução negativa" e "comporta o perigo real da concretização da agenda retrógrada, neoliberal e antipopular".

 

"Perante esta realidade, não são aceitáveis entendimentos com a direita e as suas conceções reacionárias, retrógradas e antidemocráticas e dar e à sua política antipopular", avisou Paulo Raimundo, numa aparente alusão a possíveis entendimentos entre a AD e o PS.

Antes de anunciar que o P vai apresentar uma moção de rejeição do programa do Governo, Paulo Raimundo defendeu que "o que se impõe neste momento é resistir e dar combate de forma determinada à agenda em curso e que vão procurar intensificar".

"Não há estabilidade com a instabilidade da vida. Os resultados eleitorais e a sua expressão institucional não legitimam opções erradas e contrárias às respostas que se impõem em prol da vida da maioria", defendeu.

Para Paulo Raimundo, "este é o tempo de dar combate à política de baixos salários e pensões, de ataque aos direitos dos trabalhadores e aos serviços públicos, de negação do direito à habitação, de mais e mais injustiças e favores ao capital, de submissão nacional e corrida aos armamentos".

"Este não é o momento de esperar para ver, de encolhimentos ou ilusões. Este é o tempo de os democratas e patriotas assumirem o caminho da resistência e da luta contra o retrocesso e abrir o caminho de que Portugal precisa", defendeu.

Apelando a que se tome a iniciativa, Paulo Raimundo considerou que é necessário afirmar uma "política de rutura ao serviço da maioria", pedindo "clarificação e convergência" nesse sentido, mas avisando que o caminho não deve ser o da "diluição" -- expressão que tem utilizado para descartar coligações pré-eleitorais à esquerda.

"O caminho não é a diluição, mas sim a afirmação da alternativa que se impõe. Uma afirmação clara, de coragem, que dê perspetivas aos trabalhadores, às massas populares e à juventude, a todos os que justamente têm razões para estar descontentes e sem esperança", referiu.

O secretário-geral do P sustentou que as eleições "criaram ainda mais condições para acentuar a instabilidade da vida" e defendeu que "parte significativa dos que deram o seu voto à direita" vão ser as suas "principais vítimas", prevendo que "aqueles que hoje lhes deram a vitória serão os primeiros, amanhã, a mandá-los abaixo".

Questionado sobre o que é que explica o desaire eleitoral da esquerda nestas legislativas, Paulo Raimundo disse que o resultado da CDU é explicado pela "profunda ligação à vida, à realidade" e por ter abordado o que "importa na vida das pessoas".

"Se todos nos tivéssemos empenhado em falar da vida das pessoas e das soluções que se impõem para a vida das pessoas, talvez os resultados tivessem sido outros na globalidade", referiu.

Sobre se teme que a direita reveja a Constituição da República, uma vez que terá os dois terços de deputados necessários, Paulo Raimundo deixou um apelo a que "os democratas e patriotas" defendam a lei fundamental e "façam tudo o que estiver ao seu alcance para que ela tenha efeitos práticos na vida de cada um".

Interrogado se considera que, com as eleições, Luís Montenegro fica ilibado das suspeitas sobre a Spinumviva, Paulo Raimundo disse que as legislativas "não limpam nada" e "não o livram dessa profunda incompatibilidade entre a sua agenda legítima profissional, mas completamente incompatível com as responsabilidade que tem enquanto primeiro-ministro".

Leia Também: Aplausos e gritos de apoiantes da CDU com a eleição de Paulo Raimundo

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-20 19:52:32
<![CDATA[Chega vai apresentar "governo alternativo" e quer ser "garante de estabilidade"]] 1458f Política /politica/2790518/chega-vai-apresentar-governo-alternativo-e-quer-ser-garante-de-estabilidade /politica/2790518/chega-vai-apresentar-governo-alternativo-e-quer-ser-garante-de-estabilidade?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O presidente do Chega, André Ventura, disse hoje, no final de uma audiência com o Presidente da República, que vai apresentar "um governo alternativo" e assegurou que o seu partido vai ser um "garante de estabilidade".]]> <![CDATA[

"Apresentaremos um governo alternativo e assumiremos o nosso estatuto de líder da oposição, mas não deixaremos que o país caia numa nova crise política e procuraremos ser um farol e um garante da estabilidade em Portugal, [mas] não da estabilidade a qualquer custo", afirmou, sem responder diretamente se permitirá a viabilização do programa do próximo governo.

 

"De uma estabilidade que continue a combater a corrupção, que combata a imigração descontrolada e que permita um crescimento económico que dê salários e dignidade a quem trabalha, aos pensionistas, e não a quem não faz nada", indicou o líder do Chega.

André Ventura falava aos jornalistas no Palácio de Belém, em Lisboa, no final de uma audiência de cerca de 40 minutos com Marcelo Rebelo de Sousa.

O presidente do Chega garantiu ainda que o partido "nunca será uma força de bloqueio", é "responsável," e compreende "o momento e a fragmentação de poder que existe e que "o país não precisa de mais eleições".

"[o Chega] é uma força de vida, é uma força de transformação e, como os portugueses decidiram, é o líder da oposição", disse, sustentando que "todos os dados indicam até ao momento que o Chega terá essa vitória nos círculos fora do território nacional".

O líder do Chega disse estar confiante de que o seu partido vai ar a ser a segunda força política com maior representação no parlamento e considerou que "isso mudará completamente, de forma evidente, o xadrez político e a combinação política nacional".

"Caso isso se verifique, o Chega assumirá o seu papel de liderança da oposição em Portugal e de liderança de uma alternativa de governo", indicou, referindo também que o partido "procurará ser um farol de mudança e de estabilidade, aberto, como sempre esteve, ao diálogo, às medidas boas para o povo português, às medidas de transformação do povo português, pensando sempre mais no povo português do que em quem apresenta as medidas". 

André Ventura disse também que se terá uma nova reunião com Marcelo Rebelo de Sousa. Na segunda-feira, o Presidente da República já tinha itido ouvir de novo as três forças políticas mais votadas nas legislativas de domingo na próxima semana, depois de concluído o apuramento dos votos dos emigrantes.

"Eu comprometi-me com o Presidente da República a termos uma nova conversa em nome da estabilidade, a termos uma nova conversa em nome da governabilidade, mas sempre com esta garantia: o Chega foi eleito para ser o líder da oposição. É isso que o Chega fará e é esse papel atribuído pelos portugueses, se for confirmado no dia 28 de maio, que muito me orgulha, que muito nos orgulha e para o qual vamos contribuir", afirmou.

Ventura disse ainda que nesta audiência aproveitou para agradecer ao Presidente da República "a preocupação que teve" face ao problema de saúde que teve na segunda semana da campanha eleitoral.

"Tive a oportunidade de lhe agradecer a preocupação, a atenção e até de lhe dizer, com alguma ironia, que ele tinha alguma razão quando na noite de quarta para quinta-feira me disse que deveria ter ficado fora da campanha, e eu não acedia a esse conselho", acrescentou. 

O líder do Chega foi ainda questionado se vai manter a candidatura a Presidente da República, que esteve previsto ser apresentada esta semana, mas não respondeu.

André Ventura chegou ao Palácio de Belém pelas 17h20, 20 minutos depois da hora a que a audiência estava marcada, acompanhado pelos dirigentes e deputados Marta Silva, Pedro Frazão e Patrícia Carvalho. A audiência terminou pelas 18 horas.

[Notícia atualizada às 19h09]

Leia Também: Ventura chega ao Palácio de Belém com 20 minutos de atraso

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-20 18:37:28
<![CDATA[P vai apresentar moção de rejeição do programa do Governo]] 1s324x Política /politica/2790509/p-vai-apresentar-mocao-de-rejeicao-do-programa-do-governo /politica/2790509/p-vai-apresentar-mocao-de-rejeicao-do-programa-do-governo?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O P vai apresentar uma moção de rejeição do programa do Governo, anunciou hoje o secretário-geral do partido.]]> <![CDATA[

O P vai apresentar uma moção de rejeição do programa do Governo, anunciou hoje o secretário-geral do partido, considerando que não é preciso esperar pelo documento para saber que vai conter ataques aos serviços públicos e direitos dos trabalhadores.

 

"Não podemos ficar à espera e temos de fazer tudo o que está ao nosso alcance para travar o desmantelamento do SNS, o assalto à Segurança Social, às alterações laborais, o processo de privatizações que está em curso. E a primeira iniciativa para travar isso é a apresentação de uma moção de rejeição ao programa do Governo", anunciou Paulo Raimundo em conferência de imprensa na sede nacional do P, em Lisboa, após uma reunião do Comité Central do partido.

Antecipando eventuais críticas sobre a apresentação de uma moção de rejeição de um programa de Governo que ainda não se conhece, Paulo Raimundo disse que todos conhecem "qual é a agenda, o que é que se perspetiva".

"E conhecemos uma outra coisa: conhecemos bem a unidade que existe entre o conjunto das forças mais votadas na Assembleia da República sobre cada uma destas matérias. E, portanto, connosco é, de forma clara, do princípio, um sinal claro de combate à política, às consequências na vida das pessoas e do país", frisou.

Paulo Raimundo reforçou que o P "fará tudo" para travar, "quer do ponto de vista institucional, quer do ponto de vista de ação diária e do combate", o "programa e a agenda reacionária" que considerou ser a do Governo.

Interrogado porque é que o P decidiu avançar com uma moção de rejeição que, à partida, deverá ser chumbada, Paulo Raimundo considerou que "terá um grande significado político, de condenação à política que o Governo quer apresentar".

"E terá outro significado importantíssimo: é que nós vamos dar combate ao Governo e à sua política, ao projeto e à agenda reacionária da direita em todas as frentes, na frente institucional e em todas as frentes de luta", reiterou..

Para o secretário-geral do P, a moção de rejeição é um "sinal importante para aqueles que não desistem, para aqueles que, com coragem, vão enfrentar esta política".

"Portanto, [a moção de rejeição] é uma tripla: vale pelo ato em si, pela condenação, e pelo que abre de esperança. Nós também não temos grande ilusões, mas não há nada que negue à partida uma moção que ainda se desconhece", disse.

Paulo Raimundo reconheceu que os resultados eleitorais das legislativas "acabaram por dar mais condições" para que a política do atual Governo fosse prosseguida, mas contrapôs que essa política é "completamente antipopular, antissocial" e "concentra nas mãos de uns poucos a riqueza, os lucros e aperta a vida da maioria".

"Não podemos ser coniventes com isto. E, portanto, por isso é que nós dizemos que o tempo de hoje não é um tempo de esperar, muito menos de dar a mão à direita e ao seu projeto. É um tempo de dar combate e estamos certos que esse combate arrastará outros", referiu.

O secretário-geral do P avisou que "não vale a pena alguém pensar, seja lá quem for, que se garante a estabilidade governativa, parlamentar, se a vida das pessoas continuar instável como está e se agravar essa instabilidade".

"Ora, nós não precisamos de condenar a política depois dela concretizada. Nós precisamos é de criar todas as condições para travar e esse [moção de rejeição] é um instrumento que está ao nosso díspar e não vamos prescindir dele", frisou.

[Notícia atualizada às 19h05]

Leia Também: P reúne Comité Central para avaliar resultados e ponderar iniciativas

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-20 18:30:27
<![CDATA[AR aponta como provável 5 de junho para 1.ª sessão da nova legislatura]] 2t2u6j Política /politica/2790502/ar-aponta-como-provavel-5-de-junho-para-1-sessao-da-nova-legislatura /politica/2790502/ar-aponta-como-provavel-5-de-junho-para-1-sessao-da-nova-legislatura?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A Assembleia da República está a apontar 5 de junho como data provável para a primeira reunião, partindo da hipótese de o mapa oficial dos resultados ser publicado em 2 de junho em Diário da República.]]> <![CDATA[

O processo de instalação do parlamento na nova legislatura, que resulta das eleições legislativas de domingo, será um dos principais assuntos em análise na reunião da conferência de líderes parlamentares, na terça-feira, pelas 16:30.

 

Fontes partidárias adas pela agência Lusa consideram que será "impossível" que da conferência de líderes desta terça-feira resulte um calendário definitivo para a instalação dos deputados e eleição do presidente da Assembleia da República, uma vez que ainda faltam apurar os resultados dos círculos da emigração, que elegem quatro dos 230 deputados.

Essa indefinição em relação aos quatro deputados ainda por eleger, por sua vez, impede também qualquer certeza sobre o dia em que se concluirá o apuramento geral dos resultados eleitorais.

Porém, caso o apuramento dos resultados eleitorais se conclua sem quaisquer recursos, a data mais provável para a publicação em Diário da República do mapa oficial dos resultados, bem como da relação dos deputados eleitos, é 02 de junho.

Se assim acontecer, a Assembleia da República terá de reunir no terceiro dia subsequente à publicação dos resultados em Diário da República, ou seja, 05 de junho. E caso este calendário seja efetivamente seguido para a primeira reunião do parlamento, então o Presidente da República poderá empossar o novo Governo nessa mesma sexta-feira, dia 06 de junho.

Desta forma, a entrega do Programa do Governo à Assembleia da República poderá ocorrer a partir de 16 de junho.

A conferência de líderes desta terça-feira, cuja composição ainda é resultado da legislatura cessante - e que, de acordo com a circular da sua convocatória, tem como ordem de trabalhos "agendamentos e outros assuntos" -, destina-se sobretudo a preparar a primeira sessão da nova legislatura.

Uma das questões em análise será a de saber se na primeira reunião da nova legislatura serão também eleitos, além do presidente da Assembleia da República, os vice-presidentes, os secretários da mesa e o novo Conselho de istração do parlamento.

Na conferência de líderes far-se-á também uma primeira discussão sobre os espaços que cada grupo parlamentar e cada deputado único ocupará no hemiciclo na nova legislatura. Uma questão considerada sempre complexa, já que, por exemplo, no ano ado, os deputados da Iniciativa Liberal não queriam ficar sentados entre os deputados do CDS e os do PSD, mas entre os do PSD e do PS, exigência que foi recusada.

Agora, em relação à nova legislatura, cabe definir onde o deputado único do Juntos Pelo Povo, Filipe Sousa, se vai sentar, além da questão do Bloco de Esquerda, que deixou de ser grupo parlamentar e ou a ter Mariana Mortágua como sua deputada única.

A conferência de líderes, além da composição dos 19 membros que farão parte da Comissão de Verificação de Poderes, poderá ainda preparar quem vai presidir à primeira sessão da nova legislatura - uma indicação que é proposta pelo partido mais votado, o PSD.

Desta vez, porém, estando o atual presidente da Assembleia da República entre os novos deputados eleitos, será muito provável que a primeira sessão seja presidida por José Pedro Aguiar-Branco.

Leia Também: AO MINUTO: "Desejo que situação política se estabilize"; Chega em 2.º?

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-20 18:18:26
<![CDATA[Paulo Rangel "livre" e "feliz" para continuar (ou não) como ministro]] 351h5d Política /pais/2790475/paulo-rangel-livre-como-uma-ave-para-continuar-ou-nao-como-ministro /pais/2790475/paulo-rangel-livre-como-uma-ave-para-continuar-ou-nao-como-ministro?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O atual ministro dos Negócios Estrangeiros notou que o Governo está aberto ao diálogo, tal como "na legislatura anterior", onde houve "abertura para falar com todos".]]> <![CDATA[

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, afirmou, esta terça-feira, em Bruxelas, que é "livre como uma ave" e que se sentirá "feliz como ministro" ou "sem ser ministro" no novo Governo, realçando que isso não depende do próprio.

 

"Estarei feliz com qualquer desenlace", sublinhou.

Já questionado sobre se é possível haver um diálogo com o partido Chega, Paulo Rangel frisou que "os resultados eleitorais são o que são" e têm "de respeitar a vontade dos eleitores". 

"Acho que conhecendo a posição que a AD já tomou há muito tempo, quanto à feitura ou não feitura de coligações com outros partidos, penso que essa resposta é muito clara sobre a forma como nós entendemos que é possível ou não colaborar", notou. 

E acrescentou: "Isto não significa que, dossiê a dossiê, como aconteceu no último ano, aliás, vi imensos casos de convergência até entre a extrema-esquerda e o partido Chega, curiosamente. Há votações em que só esses partidos votos a favor. Também vi com o Partido Socialista. E, portanto, isso é evidente que pode haver muitas situações em que há uma convergência quanto a medidas concretas, isso não tem nada a ver com o estabelecimento de coligações". 

O ministro sublinhou ainda que o Governo está aberto ao diálogo, como "aconteceu na legislatura anterior", onde houve "abertura para falar com todos".

Leia Também: "Ninguém compreenderia se a oposição não viabilizar o Governo"

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-20 18:15:40
<![CDATA[Ventura chega ao Palácio de Belém com 20 minutos de atraso]] 3j2964 Política /politica/2790488/ventura-chega-ao-palacio-de-belem-com-20-minutos-de-atraso /politica/2790488/ventura-chega-ao-palacio-de-belem-com-20-minutos-de-atraso?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O presidente do Chega chegou hoje ao Palácio de Belém 20 minutos depois da hora a que estava marcada a audiência com o Presidente da República e deixou um reparo à comunicação social que assinalou esse atraso.]]> <![CDATA[

Marcelo Rebelo de Sousa começou hoje a ouvir os partidos que obtiveram representação parlamentar nas legislativas antecipadas de domingo sobre a formação do novo Governo.

 

O Chega foi o terceiro partido a ser ouvido, depois de PSD e PS.

A audiência estava marcada para as 17:00 e André Ventura chegou às 17:20. A acompanhá-lo estavam os vice-presidentes do partido Marta Silva e Pedro Frazão, Patrícia Carvalho, adjunta da Direção Nacional, que chegaram mais cedo e aguardaram pelo líder.

Quando a comitiva do Chega entrou na Sala das Bicas, e ou à frente da comunicação social, um jornalista da SIC assinalou o facto do atraso em direto.

Quando ouviu, o líder do Chega olhou para trás e disse, em jeito de crítica, "não sejam assim, não sejam assim, façam jornalismo".

Leia Também: Pedro Pinto afirma que Chega "está aberto ao diálogo" com novo Governo

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-20 17:58:34
<![CDATA[Alexandra Leitão não será candidata a líder do PS s5s3a "Foco agora é na CML"]]> Política /politica/2790437/alexandra-leitao-nao-sera-candidata-a-lider-do-ps-foco-agora-e-na-cml /politica/2790437/alexandra-leitao-nao-sera-candidata-a-lider-do-ps-foco-agora-e-na-cml?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A líder parlamentar socialista, Alexandra Leitão, disse hoje à Lusa que decidiu não se candidatar à liderança do PS porque está focada na corrida autárquica à Câmara de Lisboa, assumindo que os resultados eleitorais foram difíceis e merecem reflexão.]]> <![CDATA[

"Neste momento a única coisa que posso adiantar é que eu própria não me candidatarei ao lugar de secretária-geral porque tenho o foco na cidade de Lisboa e nas eleições autárquicas", adiantou Alexandra Leitão, em declarações à Lusa.

 

Na opinião da candidata do PS à Câmara de Lisboa, as eleições autárquicas são "fundamentais para o PS", e o partido "tem que ganhar e vai ganhar".

"E o meu foco agora é a minha candidatura à Câmara de Lisboa", insistiu.

Quanto a calendários e outros cenários internos do PS, Alexandra Leitão remeteu para a Comissão Nacional de sábado a sua posição.

"Para já vou reservar essa posição tendo em conta que alguns aspetos ainda não estão definidos, mas espero que até à Comissão Nacional ou fiquem definidos ou sejam definidos na Comissão Nacional", disse apenas.

A líder parlamentar do PS assumiu que os resultados do partido nas eleições legislativas de domingo "não foram bons, foram difíceis".

"Acho que em conjunto, enquanto partido, teremos que fazer essa reflexão. Acho que há órgãos próprios para o fazer e neste momento tenho as minhas opiniões e faço as minhas reflexões, mas neste momento também não queria antecipar mais", acrescentou.

Pedro Nuno Santos deixará de ser secretário-geral do PS já no sábado, após a Comissão Nacional, e será o presidente do partido, Carlos César, a assumir interinamente a liderança socialista, confirmou à Lusa fonte oficial partidária.

A Comissão Nacional do PS para aprovar o calendário eleitoral interno, depois do anúncio da demissão de Pedro Nuno Santos da liderança, foi convocada para sábado, em Lisboa, também para analisar os resultados das legislativas.

O PS alcançou o terceiro pior resultado da sua história em legislativas, ficando quase empatado com o Chega, o que levou o seu líder, Pedro Nuno Santos, a apresentar a demissão um ano e meio após a sua eleição.

Com este resultado, o PS surge quase empatado com o Chega e, em comparação com os mesmos resultados do ano ado, também sem a emigração, perdeu cerca de 365 mil votos num ano.

No discurso no qual assumiu a derrota, o líder do PS assumiu a responsabilidade do resultado, disse que deixa de ser secretário-geral se "puder ser já" e que não quer "ser um estorvo nas decisões" que o PS tem que tomar.

"Mas como disse Mário Soares, só é vencido quem desiste de lutar e eu não desistirei de lutar. Até breve. Obrigado a todos", enfatizou.

Leia Também: À saída de Belém, Pedro Nuno Santos deseja rápida "clarificação política"

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-20 17:12:13
<![CDATA[Gouveia e Melo apresenta candidatura à Presidência no dia 29 em Lisboa  ]] 133k2o Política /politica/2790358/gouveia-e-melo-apresenta-candidatura-a-presidencia-no-dia-29-em-lisboa- /politica/2790358/gouveia-e-melo-apresenta-candidatura-a-presidencia-no-dia-29-em-lisboa-?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O almirante Henrique Gouveia e Melo vai apresentar oficialmente a sua candidatura à Presidência da República no próximo dia 29, na Gare de Alcântara, em Lisboa. ]]> <![CDATA[

De acordo com fonte oficial da candidatura do antigo Chefe do Estado-Maior da Armada, a apresentação está agendada para as 19h00. 

 

Gouveia e Melo confirmou que é candidato às presidenciais de janeiro de 2026, em declarações à Rádio Renascença, no ado dia 14, em plena campanha eleitoral para as legislativas antecipadas de domingo.

Segundo referiu, a sua decisão foi tomada também tendo em conta "alguma instabilidade interna que se tem prolongado" no país, devido a governos de curta duração e à falta de uma governação estável.

"Esta instabilidade interna está aos olhos de todos nós, portugueses", salientou Gouveia Melo, para quem o "mundo mudou bastante" desde 2023.

"A guerra da Ucrânia agravou-se, a tensão na Europa também se agravou, e a eleição do senhor Trump como Presidente dos Estados Unidos da América veio alterar a configuração internacional. Nós estamos perante uma nova tentativa de edificação de uma ordem mundial que pode ser perigosa, ou nos pode afetar de forma significativa", realçou o antigo chefe do Estado Maior da Armada, no ado dia 14.

Os líderes do PSD como do PS recusaram comentar a candidatura no decorrer da campanha para as legislativas, considerando que há tempo para abordar o tema.

Henrique Eduardo aláqua de Gouveia e Melo nasceu em Quelimane, Moçambique, em 21 novembro 1960. Ingressou na Escola Naval em 07 setembro de 1979 e ou 22 anos da sua carreira nos submarinos. Esteve três anos à frente da Marinha. 

O almirante decidiu ar à reserva logo após o fim do seu mandato, argumentando que continuar no ativo retirava-lhe "alguma liberdade" nos seus "direitos cívicos".

Depois de manter algum "tabu" sobre a sua candidatura, confirmou-a na semana ada. Em março, já tinha submetido um pedido ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial para registar como marca o "Movimento Gouveia e Melo Presidente".

Em fevereiro, num artigo publicado no semanário Expresso, intitulado "Honrar a Democracia", Gouveia e Melo considerou que "a bem do sistema democrático", o país deve ter um Presidente da República "isento e independente de lealdades partidárias", rejeitando que o chefe de Estado seja um "apêndice de interesses partidários".

O militar na reserva - que neste artigo se posicionou politicamente "entre o socialismo e a social-democracia, defendendo a democracia liberal como regime político" - sustentou a tese de que "nenhum Presidente pode ser verdadeiramente «de todos» se estiver claramente associado a uma fação política, pois não terá a independência necessária para representar o interesse coletivo".

"O Presidente não está ao serviço dos partidos, está ao serviço dos portugueses e de Portugal. Garante a Constituição, a união e a integridade do país e é, por isso, um poder-contrapoder de um sistema democrático equilibrado ao serviço da liberdade, segurança, equidade e prosperidade dos portugueses e, consequentemente, de Portugal", considerou.

Leia Também: Gouveia e Melo avança para Belém. Partidos apontam 'timing': "Criticável"

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-20 15:42:42
<![CDATA[À saída de Belém 4v2x1l Pedro Nuno Santos deseja rápida "clarificação política"]]> Política /politica/2790348/a-saida-de-belem-pedro-nuno-santos-deseja-rapida-clarificacao-politica /politica/2790348/a-saida-de-belem-pedro-nuno-santos-deseja-rapida-clarificacao-politica?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O líder demissionário do PS, Pedro Nuno Santos, desejou hoje que o país tenha "rapidamente a sua situação política clarificada" para que se resolvam os problemas dos portugueses, destacando a boa convivência que manteve com o Presidente da República.]]> <![CDATA[

À saída do Palácio de Belém, depois de uma reunião que demorou menos de 20 minutos, Pedro Nuno Santos fez uma curta declaração aos jornalistas e escusou-se a responder a outras questões, internas ou de governabilidade, afirmando que haverá outras oportunidades para o fazer.

 

"Desejamos que o país rapidamente tenha a sua situação política clarificada para dar um rumo ao país e resolver os problemas dos portugueses", enfatizou, sublinhando que esta foi uma "boa reunião" com Marcelo Rebelo de Sousa, com quem, disse, sempre teve uma boa convivência.

O líder do PS referiu que, para si, esta reunião "foi de despedida", mas para o PS "uma reunião muito importante", sem nunca abrir o jogo sobre o que defendeu dentro do curto encontro.

"Prezei sempre boas relações institucionais com o senhor Presidente da República, tivemos uma boa convivência ao longo deste ano e meio na liderança do PS, anterior até, enquanto membro do Governo. Tive sempre muito boas relações com o senhor Presidente da República que mantive até este dia e que vou guardar com uma boa memória", disse.

Pedro Nuno Santos insistiu apenas na mesma ideia: "que a situação política em Portugal estabilize rapidamente e que o país possa fazer o seu caminho, superando os problemas que nós ainda temos no nosso país".

"Eu ficava-me apenas por esta declaração. Teremos outras oportunidades para falar de outros temas", respondeu, apesar da insistência dos jornalistas sobre outras questões.

"Agradeço a vossa atenção, falaremos noutra alturas", concluiu, saindo depois acompanhado pelo presidente do PS, Carlos César, e a secretária-geral da JS, Sofia Pereira.

Pedro Nuno Santos deixará de ser secretário-geral do PS já no sábado, após a Comissão Nacional, e será o presidente do partido, Carlos César, a assumir interinamente a liderança socialista, confirmou à Lusa fonte oficial partidária.

A Comissão Nacional do PS para aprovar o calendário eleitoral interno, depois do anúncio da demissão de Pedro Nuno Santos da liderança, foi convocada para sábado, em Lisboa, também para analisar os resultados das legislativas.

De acordo com a convocatória, a que a agência Lusa teve o, o presidente do PS, Carlos César, refere que depois do anúncio desta noite de Pedro Nuno Santos, após a pesada derrota do PS, convoca os membros da Comissão Nacional para esta reunião, que decorrerá sábado de manhã, em Lisboa, no Hotel Altis.

O PS alcançou o terceiro pior resultado da sua história em legislativas, ficando quase empatado com o Chega, o que levou o seu líder, Pedro Nuno Santos, a apresentar a demissão um ano e meio após a sua eleição.

As eleições legislativas antecipadas de domingo, ganhas pela AD, tiveram um impacto profundo no PS e, no discurso no qual assumiu a derrota, Pedro Nuno Santos anunciou que pediu ao presidente do partido a convocação para sábado da Comissão Nacional para que haja eleições internas, às quais não se vai recandidatar.

Com este resultado, o PS surge quase empatado com o Chega e, em comparação com os mesmos resultados do ano ado, também sem a emigração, perdeu cerca de 365 mil votos num ano.

Este é o terceiro pior resultado da história do PS em termos de percentagem, tendo a marca só sido pior apenas em 1985, com Almeida Santos, e em 1987, com Vítor Constâncio.

No discurso no qual assumiu a derrota, o líder do PS assumiu a responsabilidade do resultado, disse que deixa de ser secretário-geral se "puder ser já" e que não quer "ser um estorvo nas decisões" que o PS tem que tomar.

"Mas como disse Mário Soares, só é vencido quem desiste de lutar e eu não desistirei de lutar. Até breve. Obrigado a todos", enfatizou.

[Notícia atualizada às 16h18]

Leia Também: AO MINUTO: Pedro Nuno e César vão juntos; Montenegro sai em silêncio

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-20 15:36:44
<![CDATA[Chega pode garantir 2.º lugar em deputados 351x1g mas continuar 3.º em votos]]> Política /politica/2790319/chega-pode-garantir-2-lugar-em-deputados-mas-continuar-3-em-votos /politica/2790319/chega-pode-garantir-2-lugar-em-deputados-mas-continuar-3-em-votos?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O Chega poderá transformar-se no maior partido da oposição após a atribuição dos quatro deputados dos círculos da emigração, mas continuar a ser o terceiro partido em número de votos.]]> <![CDATA[

Apesar de contar com os mesmos 58 deputados eleitos nas legislativas de domingo, após a contagem nos círculos do continente e ilhas, o Chega só ultraará o PS em número de votos se conseguir mais do quintuplicar a diferença entre os dois alcançada em 2024 nos dois círculos da emigração.

 

Nas legislativas de 2024, o Chega elegeu dois deputados nos círculos da emigração, a AD um e o PS também um. Se este registo se mantiver, o Chega ará a ser o maior partido da oposição, que é o indicador que conta em eleições legislativas.

Só que em número de votos as contas poderão ser outras. Nas eleições de 2024, somados os resultados dos círculos da Europa e Fora da Europa, o partido de André Ventura registou 61.039 votos e o PS 52.471, uma diferença de 8.568 votos entre os 333.520 votantes.

No domingo ado, apesar do empate em número de deputados, o PS conseguiu 1.394.501 votos e o Chega 1.345.689, uma diferença de 48.812 votos.

Assim, para ultraar os socialistas em número de votos, o Chega terá de aumentar substancialmente os 8.568 votos de diferença para o PS alcançados em 2024.

A AD - Coligação PSD/CDS venceu as eleições legislativas de domingo, com 89 deputados, se se juntarem os três eleitos pela coligação AD com o PPM nos Açores, enquanto PS e Chega empataram no número de eleitos para o parlamento, 58.

A Iniciativa Liberal continua a ser a quarta força política, com mais um deputado (9) do que em 2024, e o terceiro lugar é do Livre, que ou de quatro a seis eleitos.

A CDU perdeu um eleito e ficou com três parlamentares, enquanto o Bloco de Esquerda está reduzido a uma representante enquanto o PAN manteve um deputado.

O JPP, da Madeira, conseguiu eleger um deputado.

Estes resultados não incluem ainda os eleitores residentes no estrangeiro, cuja participação e escolhas serão conhecidos a 28 de maio.

Leia Também: Politólogo defende que Chega "está para ficar" e a "crescer"

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-20 15:08:44
<![CDATA[Sócrates 1s5i2e "Dilema político da noite eleitoral é a política de alianças"]]> Política /politica/2790297/socrates-dilema-politico-da-noite-eleitoral-e-a-politica-de-aliancas /politica/2790297/socrates-dilema-politico-da-noite-eleitoral-e-a-politica-de-aliancas?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O antigo primeiro-ministro socialista José Sócrates considera que o dilema político resultante da noite eleitoral será a escolha de Luís Montenegro entre democracia ou populismo e teme que esteja em causa o PS como "grande partido popular".]]> <![CDATA[

Estas posições são defendidas pelo antigo líder do PS (2004/2011) num artigo que hoje publicou no ICL Notícias, do Brasil, e em que assinala que o resultado das eleições legislativas de domingo em Portugal se traduziu "na derrota da esquerda e a vitória da extrema-direita".

 

"Sim, o centro-direita [AD - coligação PSD/CDS] também sobe e assegura a sua posição de liderança do Governo - mas não é ela a notícia. O que é realmente novo é que, pela primeira vez, toda a direita tem uma maioria qualificada (maioria exigida para rever a Constituição)", aponta.

Em relação ao novo quadro político, José Sócrates sustenta que "o dilema político da noite eleitoral é a política de alianças", ou seja, "com quem o centro-direita escolherá aliar-se, com a extrema-direita ou com os socialistas?"

"A demissão do líder socialista [Pedro Nuno Santos] e a campanha interna que se seguirá permitirá ao atual primeiro-ministro [Luís Montenegro] adiar a escolha. Mas não por muito tempo. Essa escolha será feita e ela será entre democracia e populismo; entre decência e fanatismo. Essa escolha será feita - e esse será o próximo capítulo", conclui.

No que respeita ao crescimento do Chega nas eleições de domingo, o antigo líder socialista afirma que "o aspeto mais desanimador" é "a vitória do sentimento anti-imigração, a vitória do discurso da autoridade estatal em detrimento da liberdade individual, a vitória de um populismo nacionalista que evoca, sempre que pode, uma certa nostalgia imperial".

No entanto, o mais preocupante, a meu ver, é que a expressiva derrota do PS possa afetar a sua condição de grande partido popular

Sobre a queda eleitoral do PS, José Sócrates ite que "esse é um movimento que acompanha um certo enfraquecimento da social-democracia e que se verifica um pouco por toda a Europa".

"No entanto, o mais preocupante, a meu ver, é que a expressiva derrota do PS possa afetar a sua condição de grande partido popular. O PS nunca foi um partido pequeno, nunca foi um partido de seita, nunca foi um partido comandado por aparelhos, nem dado a centralismos democráticos", realça.

Pelo contrário, segundo o antigo primeiro-ministro socialista, o PS "foi sempre um grande partido pluralista, com várias correntes de opinião de centro-esquerda e com grande liberdade interna".

"Nunca foi um partido de classe, mas um partido interclassista, um partido para todos, um partido irradiante. Essa condição sempre foi biunívoca: grande e por essa razão popular; popular e por essa razão com elevadas votações. Esse é o aspeto identitário que, neste momento, mais me preocupa", adverte.

Deixa depois um recado aos socialistas, recorrendo a uma ideia do filósofo basco Daniel Innerarity.

"Alguém escreveu que a política exige uma especial habilidade para conviver com a deceção. Esse será ao desafio dos socialistas - lidar com coragem com a deceção desta noite eleitoral tendo em mente que as eleições não são um critério de razão e que a estupidez das maiorias consiste, amiúde, em querer ter, além da maioria, a razão", acrescenta.

Leia Também: Op. Marquês: Debate instrutório a 3 de junho sob ameaça de prescrição

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-20 14:32:59
<![CDATA[PS não deve ser "força de bloqueio" à AD 6f3836 diz PSD/Madeira]]> Política /politica/2790226/ps-nao-deve-ser-forca-de-bloqueio-a-ad-diz-psdmadeira /politica/2790226/ps-nao-deve-ser-forca-de-bloqueio-a-ad-diz-psdmadeira?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O PSD/Madeira defendeu hoje o "diálogo e responsabilidade" dos partidos eleitos nas legislativas de domingo, alegando que o povo mostrou querer estabilidade, e desafiou o PS a disponibilizar-se para a "negociação e não ser força de bloqueio".]]> <![CDATA[

"Portugal parou demasiado tempo à espera de uma solução que agora tem", afirmou o líder parlamentar do PSD na Assembleia Legislativa da Madeira, no Funchal, no primeiro plenário desta nova legislatura na região.

 

Jaime Filipe Ramos opinou que "a irresponsabilidade" dos partidos derrotados nas eleições do ado domingo "foi penalizada" e acusou-os de não aprenderem com os erros.

Segundo o responsável do maior partido no hemiciclo da Madeira (tem 23 deputados num universo de 47 deputados), "o povo cansou-se da irresponsabilidade" e as "pessoas querem estabilidade e que os políticos não atrapalhem as suas vidas".

O social-democrata defendeu ser preciso "diálogo para criar pontes e não destruir o caminho", acrescentando que ficou demonstrado que o povo "quer a AD (PSD/CDS) a governar e que o atual primeiro-ministro continue".

"É isso que se exige ao Presidente da República e do resultado das eleições", salientou, considerando ser necessário que "o novo líder do PS nacional perceba a sua responsabilidade" e adote o "caminho da negociação e não de bloqueio" e aceite "o diálogo e negociação para haver plataformas de entendimento que são fundamentais para a Madeira".

Sobre o início desta legislatura parlamentar, Jaime Filipe Ramos opinou que constam da ordem de trabalhos oito diplomas da autoria do PS evidenciam uma "política requentada", já foram propostas discutidas anteriormente nas quais "só mudaram as datas".

"Temos disponibilidade para o diálogo e não para agendas pessoais que mais parecem vinganças. Respeitem o eleitorado, quem vos deu responsabilidade", disse.

O primeiro diploma da ordem de trabalhos foi apresentado pela deputada Sancha Cama do PS e recomenda a realização de uma auditoria externa e independente às listas de espera aos tempos médios de resposta reportado ao serviço de saúde da região.

A parlamentar socialista considerou que "a saúde está em crise".

O líder parlamentar do JPP, Élvio Sousa referiu que a Madeira é "a única região do país onde os doentes não conhecem, nem conseguem acompanhar a sua posição nas listas de espera", estando a situação "muito aquém do aceitável".

O deputado do Chega Hugo Nunes criticou a "grande hipocrisia" do PS, afirmando que este partido "tem o seu carimbo" na destruição da política da saúde.

O eleito único da IL, Gonçalo Maia Camelo, considerou haver "toda a utilidade" na realização desta auditoria, sendo necessário "recorrer à capacidade instalada do setor privado" e opinou que o objetivo da iniciativa configura mais uma comissão parlamentar de inquérito.

Pelo PSD, Joana Silva sustentou que os tempos de espera "estão dentro dos limites", censurando também o PS pelos "bloqueios à saúde e ao Governo Regional que foi forçado a funcionar em duodécimos".

Recordou que o executivo madeirense investiu 10 milhões de euros na saúde no último ano, incluindo na recuperação das listas de espera, e "terminou com 18 mil cirurgias", o que representa "1.500 por mês, 8.000 consultas e 200 mil internamentos".

Em discussão esteve também uma proposta de lei a enviar à Assembleia da República, do Chega, que visa a "redução do IVA, isenção do IMI na primeira habitação própria permanente, bem como benefícios fiscais para vendedores de imóveis destinados" para este fim.

Os deputados da IL e do PS, Gonçalo Camelo e Gonçalo Velho, respetivamente apontaram que a proposta, "do ponto de vista jurídico, é um desastre" e revela "impreparação técnica".

Brício Araújo (PSD) complementou que tem "inconstitucionalidades gritantes" e que as medidas sugeridas estão "desenhadas [no programa do governo] e vão ser implementadas de forma mais abrangente" pelo executivo.

As propostas vão ser votadas em plenário da quinta-feira.

O parlamento da Madeira é constituído, desde as eleições regionais de 23 de março, por 23 deputados do PS, 11 do JPP, oito do PS, três do Chega, um do CDS-PP e outro da IL.

Leia Também: AO MINUTO: Montenegro sai em silêncio; Marcelo recebe PS e Chega à tarde

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-20 13:40:04
<![CDATA[Após pesada derrota do PS m1470 Pedro Nuno e Carlos César vão juntos a Belém]]> Política /politica/2790230/apos-pesada-derrota-do-ps-pedro-nuno-e-carlos-cesar-vao-juntos-a-belem /politica/2790230/apos-pesada-derrota-do-ps-pedro-nuno-e-carlos-cesar-vao-juntos-a-belem?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Pedro Nuno Santos, que se demitiu de líder socialista após a derrota eleitoral de domingo, integra hoje a comitiva do PS que será recebida em audiência pelo Presidente da República, juntamente com o presidente do partido, Carlos César.]]> <![CDATA[

Fonte oficial do PS disse à agência Lusa que a comitiva do PS é constituída por Pedro Nuno Santos, Carlos César e ainda pela secretária-geral da JS, Sofia Pereira.

 

Marcelo Rebelo de Sousa já ouviu esta manhã a comitiva do PSD e, depois a audiência com o PS esta tarde, recebe ainda o Chega.

Pedro Nuno Santos deixará de ser secretário-geral do PS já no sábado, após a Comissão Nacional, e será o presidente do partido, Carlos César, a assumir interinamente a liderança socialista, confirmou à Lusa fonte oficial partidária.

A Comissão Nacional do PS para aprovar o calendário eleitoral interno, depois do anúncio da demissão de Pedro Nuno Santos da liderança, foi convocada para sábado, em Lisboa, também para analisar os resultados das legislativas.

De acordo com a convocatória, a que a agência Lusa teve o, o presidente do PS, Carlos César, refere que depois do anúncio desta noite de Pedro Nuno Santos, após a pesada derrota do PS, convoca os membros da Comissão Nacional para esta reunião, que decorrerá sábado de manhã, em Lisboa, em local ainda a designar.

Da ordem de trabalhos faz parte a "análise da situação política face aos resultados eleitorais" de domingo e a "aprovação de calendários e regulamentos eleitorais".

O PS alcançou o terceiro pior resultado da sua história em legislativas, ficando quase empatado com o Chega, o que levou o seu líder, Pedro Nuno Santos, a apresentar a demissão um ano e meio após a sua eleição.

As eleições legislativas antecipadas de domingo, ganhas pela AD, tiveram um impacto profundo no PS e, no discurso no qual assumiu a derrota, Pedro Nuno Santos anunciou que pediu ao presidente do partido a convocação para sábado da Comissão Nacional para que haja eleições internas, às quais não se vai recandidatar.

Segundo os resultados provisórios, e ainda sem os votos contados da emigração, o PS perdeu 20 deputados e tem, neste momento, 58 lugares no parlamento, com um resultado de 23,38%, ou seja, 1.394.491 votos.

Com este resultado, o PS surge quase empatado com o Chega e, em comparação com os mesmos resultados do ano ado, também sem a emigração, perdeu cerca de 365 mil votos num ano.

Este é o terceiro pior resultado da história do PS em termos de percentagem, tendo a marca só sido pior apenas em 1985, com Almeida Santos, e em 1987, com Vítor Constâncio.

No discurso no qual assumiu a derrota, o líder do PS assumiu a responsabilidade do resultado, disse que deixa de ser secretário-geral se "puder ser já" e que não quer "ser um estorvo nas decisões" que o PS tem que tomar.

"Mas como disse Mário Soares, só é vencido quem desiste de lutar e eu não desistirei de lutar. Até breve. Obrigado a todos", enfatizou.

Leia Também: AO MINUTO: Montenegro sai em silêncio; Marcelo recebe PS e Chega à tarde

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-20 13:20:00
<![CDATA[Politólogo defende que Chega "está para ficar" e a "crescer"]] 6j6g6b Política /politica/2790202/politologo-defende-que-chega-esta-para-ficar-e-a-crescer /politica/2790202/politologo-defende-que-chega-esta-para-ficar-e-a-crescer?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O politólogo Vicente Valentim considera que os resultados das eleições de domingo mostram que o Chega "está para ficar" e "na melhor posição possível" para crescer, mas considerou prematuro falar em migração de votos da esquerda.]]> <![CDATA[

"A ideia de que é um voto de protesto e que tão depressa como veio, tão depressa iria embora, já era difícil de acreditar. Depois destas eleições, tornou-se ainda mais difícil acreditar nisso", defendeu o politólogo Vicente Valentim, especialista na área da extrema-direita e professor na IE University, em declarações à Lusa.

 

A ascensão do Chega, defende Vicente Valentim, resulta da existência de um "apoio latente" na sociedade portuguesa a ideias que o partido representa, mas que, até ao surgimento de André Ventura, não tinham expressão política capaz de as traduzir em votos.

Vicente Valentim diz que "há muito tempo que havia estudos que mostravam que havia muito racismo em Portugal" e "muita abertura do eleitorado a partido populistas", faltando apenas algum partido com "capacidade de captar esse voto".

Por isso, o investigador considera que, apesar das vitórias do Chega em zonas historicamente de esquerda, é prematuro falar num realinhamento ideológico ou numa migração de votos da esquerda para a direita.

"É uma narrativa que se tem feito muito no debate público nos últimos dias (...), mas a verdade é que a resposta mais rigorosa é que não sabemos. (...) O que nós sabemos é que nas eleições anteriores a maior parte dos votos no Chega não vinham da esquerda, vinham de pessoas que antes se abstinham ou votavam no centro-direita", afirmou.

Não tendo responsabilidades governativas e a caminho de se tornar o principal partido da oposição, o Chega "está na melhor posição possível" para crescer, considera Valentim, acrescentando que o partido de Ventura não tem neste momento "muito incentivo para se moderar".

Valentim ite que esse cenário de moderação só se colocará mais à frente, no caso de um novo crescimento eleitoral, e alerta para o risco de que uma moderação excessiva abra espaço a partidos ainda mais à direita. "Se o partido começar a moderar-se muito e a tentar captar votos mais ao centro, é possível que em algum momento apareça um partido mais à sua direita", argumenta.

O investigador alerta que a resposta dos partidos do sistema ao crescimento do Chega não deve ar por "aproximação à posição destes partidos", mas sim por "traçar linhas claras" e "dizer muito claramente que as soluções que estes partidos propõem não são as soluções que o país deve procurar".

Apesar de não esperar que o Chega estivesse já a disputar o lugar de segundo partido com maior representação parlamentar, o politólogo considera que esta ascensão pode estar associada a um contexto de instabilidade política "que muitas vezes potencia este tipo de partidos", bem como o foco da campanha no tema da imigração.

Valentim considera que a extrema-direita beneficia de campanhas centradas na imigração "independentemente de quais é que são as posições dos outros partidos", porque quanto mais abordado é o tema, mais os eleitores o valorizam no momento do voto - e, caso se oponham à imigração, tendem a escolher partidos como o Chega.

O investigador observa ainda que houve uma tentativa do PSD de se "aproximar um pouco das posições do Chega" em questões como a imigração, mas acrescentou que "isso normalmente não funciona" eleitoralmente, apesar de ser essa a perceção dos líderes partidários.

Quanto ao papel das redes sociais no crescimento do Chega, relativiza a sua importância: "As redes sociais ajudam, mas não foram as redes sociais que criaram estes partidos."

O Chega conseguiu eleger 58 deputados nas eleições legislativas de domingo, mais oito do que em 2024, tendo o melhor resultado de sempre, e pode tornar-se na segunda força política, ultraando o PS.

Os resultados, numa altura em que falta contabilizar os votos dos dois círculos da emigração, que elegem quatro deputados, indicam que o Chega conseguiu 22,56% dos votos (1.345.575) e 58 eleitos no território nacional.

Leia Também: AO MINUTO: Montenegro sai em silêncio; Marcelo recebe PS e Chega à tarde

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-20 12:39:22
<![CDATA["Estabilidade" e "oposição". A 1.ª ronda de Marcelo com AD 6s1h1r PS e Chega ]]> Política /politica/2790190/estabilidade-e-oposicao-a-1-ronda-de-marcelo-com-ad-ps-e-chega /politica/2790190/estabilidade-e-oposicao-a-1-ronda-de-marcelo-com-ad-ps-e-chega?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Recorde aqui o AO MINUTO do pós-legislativas, o impacto no PS e os possíveis acordos no Governo.]]> <![CDATA[

O Presidente da República reuniu-se, esta terça-feira, 20 de maio, com os três principais partidos, depois das eleições legislativas de domingo, 18 de maio, que deram a vitória à AD e colocaram (pelo menos para já) o PS e Chega em empate técnico.

 

À saída deste primeiro encontro, Luís Montenegro saiu em silêncio, dizendo só que o encontro decorreu de forma "normal". Também Pedro Nuno Santos, que apresentou a sua demissão como secretário-geral do PS, foi de poucas palavras, desejando apenas que "a situação política em Portugal se estabilize".

Já André Ventura assumiu estar "confiante" de que o Chega "será o segundo partido português" e que o partido "deve ter um governo alternativo pronto para governar a qualquer momento".

Ao final do dia, Paulo Raimundo anunciou que o P vai apresentar "uma moção de rejeição ao programa do Governo".

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-20 12:21:00
<![CDATA[Fim de encontro com Marcelo. Montenegro sai praticamente em silêncio]] 6u5s2m Política /politica/2790184/fim-de-encontro-com-marcelo-montenegro-sai-praticamente-em-silencio /politica/2790184/fim-de-encontro-com-marcelo-montenegro-sai-praticamente-em-silencio?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O presidente do PSD saiu hoje da audiência de uma hora com o Presidente da República sem prestar declarações aos jornalistas, respondendo apenas que o encontro decorreu de forma normal.]]> <![CDATA[

À saída de uma audiência de cerca de uma hora com Marcelo Rebelo de Sousa, no Palácio de Belém, dois dias após as legislativas que deram a vitória à AD -- Coligação PSD/CDS-PP, Luís Montenegro optou por sair praticamente em silêncio: "Boa tarde e continuação de bom trabalho", foram as palavras do atual primeiro-ministro quando ou na Sala das Bicas.

 

Questionado se correu bem o encontro, respondeu apenas: "Normal", disse, saindo depois acompanhado pelo secretário-geral e líder parlamentar do PSD, Hugo Soares, e pelas vice-presidentes do partido Leonor Beleza e Inês Palma Ramalho.

Há um ano, na sequência das legislativas antecipadas de 10 de março, o PSD foi o último partido a ser recebido em audiência em Belém -- desta vez foi o primeiro -, no dia em que estavam ser contabilizados os resultados da emigração, 20 de março, e Luís Montenegro acabou por ter duas audiências com Marcelo Rebelo de Sousa, tendo sido indigitado no final da segunda já depois da meia-noite.

Este ano, o chefe de Estado começou hoje a ouvir os partidos que obtiveram representação parlamentar nas legislativas antecipadas de domingo sobre a formação do novo Governo com audiências a PSD, com início às 11:00 e que terminou pelas 12:00, PS (15:00) e Chega. (17:00)

Em declarações a televisões, junto ao Palácio de Belém, na segunda-feira ao fim da tarde, o Presidente da República itiu repetir audiências aos três maiores partidos, já quando os resultados da emigração forem conhecidos, dando tempo ao PS para definir uma posição em relação à viabilização do Programa do Governo.

Nesta primeira ronda, Marcelo Rebelo de Sousa adiantou que tenciona ouvir os restantes sete partidos que obtiveram representação parlamentar -- IL, Livre, P, CDS-PP, BE, PAN e JPP -- até sexta-feira.

A AD (PSD/CDS-PP) venceu as eleições legislativas antecipadas de domingo com 32,10% dos votos e 86 deputados no Continente e na Madeira, a que se somam mais 0,62% e três eleitos pela coligação PSD/CDS-PP/PPM nos Açores. Destes 89 eleitos, 87 são do PSD e dois do CDS-PP.

Nos termos do n.º 1 do artigo 187.º da Constituição, "o primeiro-ministro é nomeado pelo Presidente da República, ouvidos os partidos representados na Assembleia da República e tendo em conta os resultados eleitorais".

Quando falta contabilizar os votos dos círculos da emigração e atribuir os respetivos quatro mandatos, o PS é o segundo mais votado, com 23,38% dos votos, e elegeu 58 deputados, os mesmos que o Chega, que tem menor votação, 22,56%.

De acordo com os resultados provisórios divulgados pela Secretaria-geral do Ministério da istração Interna, segue-se a IL, em quarto lugar, com 5,53% dos votos e nove deputados, e depois o Livre, com 4,2% e seis eleitos.

A CDU (P/PEV) obteve 3,03% dos votos e elegeu três deputados, todos do P. BE, com 2%, e PAN, com 1,36%, elegeram um deputado cada um, assim como o JPP, da Madeira, que teve 0,34% dos votos em termos nacionais.

Durante a campanha eleitoral, o Presidente da República disse que queria nomear um Governo com a certeza de que o respetivo programa será viabilizado no Parlamento, o que considerou ser "a questão fundamental" nesta matéria.

"O Presidente está à vontade para nomear um Governo tendo a certeza que o Governo não é rejeitado imediatamente. Não está à vontade para o nomear não tendo essa certeza", declarou Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas na altura.

A Constituição estabelece que o Programa do Governo é submetido à apreciação da Assembleia da República "no prazo máximo de dez dias após a sua nomeação" e qualquer grupo parlamentar pode "propor a rejeição do programa ou o Governo solicitar a aprovação de um voto de confiança".

[Notícia atualizada às 12h32]

 

Leia Também: Marcelo acredita que PSD, PS e Chega vão "colaborar na governabilidade"

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-20 12:20:59
<![CDATA[Foram mais de meio milhão os votos desperdiçados nestas Legislativas]] z585t Política /politica/2790111/foram-mais-de-meio-milhao-os-votos-desperdicados-nestas-legislativas /politica/2790111/foram-mais-de-meio-milhao-os-votos-desperdicados-nestas-legislativas?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Números apresentados representam uma descida face às eleições anteriores.]]> <![CDATA[

Os votos não convertidos em mandatos representam, nestas eleições legislativas, para já – uma vez que falta apurar os dois círculos da diáspora -, 9,76% do total de votos válidos, ou seja, 567.930 pessoas, revela o projeto 'omeuvoto.com'.

 

Números estes que representam uma descida face às eleições anteriores, nas quais o total foi sempre superior a 700 mil pessoas, mas que continuam acima da média histórica, que ronda os 9,2%.

De acordo com a análise do projeto – criado por Luís Humberto Teixeira, mestre em Política Comparada pelo Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ICS – UL) e Carlos Afonso, CEO da Impulsys – o círculo de Portalegre voltou a ter o maior peso percentual de votos não convertidos em mandatos (40%), devido ao facto de eleger apenas dois deputados.

Na página do projeto o eleitor pode ver se o seu voto serviu para eleger alguém ou não e uma petição caso concorde que a lei eleitoral deve ser alterada "por uma maior conversão dos votos em mandatos".

O projeto inclui também uma análise aos votos não convertidos no que respeita aos partidos sem representação parlamentar e conclui não só que "há forças como o PTP, MPT, Nós Cidadãos, PPM e Partido Liberal Social" que tiveram "menos votos do que o número de s necessárias para legalizar um partido em Portugal", como que o ADN teve 78.914 votos, "quase quatro vezes superior à do Juntos pelo Povo (JPP), que se vai estrear na Assembleia da República em virtude da concentração dos seus votos no círculo da Madeira".

Situação esta que levanta, segundo Carlos Afonso e Luís Teixeira uma questão: “De que serve estar inscrito na lei o princípio da igualdade de voto se depois, na prática, acontecem situações de desequilíbrio flagrante como estas?”

Recorde-se que a AD ganhou as eleições Legislativas de domingo, elegendo 86 deputados. O PS e o Chega estão, para já, num empate técnico com 58 deputados cada.

Leia Também: Pedro Nuno sai, mas quem entra? Eis os possíveis candidatos a líder do PS

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-20 11:14:24
<![CDATA["Distrito importante". PSD destaca "reconhecimento" de Viseu a Montenegro]] 58224v Política /politica/2790101/distrito-importante-psd-destaca-reconhecimento-de-viseu-a-montenegro /politica/2790101/distrito-importante-psd-destaca-reconhecimento-de-viseu-a-montenegro?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O presidente da distrital do PSD em Viseu, Carlos Silva Santiago, disse hoje que a subida da AD no círculo para quatro deputados é uma forma de reconhecimento do trabalho do primeiro-ministro.]]> <![CDATA[

"Recuperámos e reforçámos a nossa votação e isso diz bem do reconhecimento que o distrito tem para com o primeiro-ministro, governantes e os deputados da Assembleia da República que representam esta Aliança Democrática", considerou o presidente da distrital, Carlos Silva Santiago.

 

O distrito de Viseu elegeu quatro deputados pela AD, mais um do que em 2024. No domingo, a AD atingiu 42,73% da votação, com 88.374 votos, e elegeu António Leitão Amaro, Pedro Alves, Inês Domingos e Carlos Silva Santiago.

Para o líder da distrital, o reconhecimento traduzido em votos deve-se ao "trabalho que foi feito em 11 meses" depois de uma "dedicação extrema ao distrito que esteve parado oito anos, porque não teve um tostão de investimento" dos governos do PS.

"Em 11 meses, o Governo olhou para Viseu como um distrito importante para o desenvolvimento do país e o resultado é, sem dúvida, um reconhecimento por esse trabalho excecional e que vamos continuar, porque o distrito de Viseu não pode parar e este reconhecimento também nos dá mais responsabilidade", assumiu.

O presidente da distrital do PS, Armando Mourisco, também presidente da Câmara de Cinfães e que foi eleito deputado, lembrou os resultados já apertados em 2024.

"Já há um ano a diferença foi muito pouca, estivemos em risco de perder o terceiro mandato e tínhamos consciência de que esse risco existia, como veio a acontecer. Dependia muito da força do Chega no distrito e, se baixasse, ainda poderíamos manter o terceiro, mas, pelo contrário, subiu e perdemos", reagiu Armando Mourisco.

O PS, no distrito de Viseu, alcançou 21,86% (45.210 votos) do eleitorado e elegeu dois deputados, Elza Pais e Armando Mourisco. De fora ficou o terceiro da lista, João Paulo Rebelo.

Para o presidente da distrital do PS, as eleições legislativas de domingo revelam uma "vitória clara da direita e é uma surpresa ver o Chega a ter os resultados que teve no país inteiro e também no distrito" de Viseu.

"Para o PS é uma derrota em toda a linha. Em todo o país e, naturalmente, também aqui no distrito de Viseu e isto deve merecer uma forte reflexão em todos nós", assumiu Armando Mourisco.

Este responsável disse que essa análise deve ser feita, "principalmente pelo PSD e PS, que sempre foram o arco do poder e por isso são os que têm maior responsabilidade e têm de saber o que é que falhou para o Chega subir tanto sem apresentar projetos, sem propostas de resolução de problemas de forma séria".

Uma subida que o presidente da distrital do Chega, João Tilly, associa ao impacto que o partido teve a nível nacional e à campanha, "que não foi só de 15 dias, mais sim de 45".

"Andei diariamente num camião a percorrer o distrito e, o certo, é que os concelhos onde fui menos vezes, porque são mais longínquos e é praticamente um dia para ir e vir de camião, foi onde o Chega conseguiu menos votos", justificou.

João Tilly reconheceu ainda que em Viseu "é muito difícil, porque a AD não dá hipótese" e, pelas suas contas, "está de tal maneira enraizada que o Chega e o PS somados pouco ultraam" a coligação PSD/CDS-PP.

O Chega manteve o número de deputados -- João Tilly e Bernardo Pessanha -, apesar de ter subido em número de votos, tornando-se a segunda força política no distrito. Alcançou 22,14% (45.794 votos), mais 584 que o PS, e comparando com há um ano, teve mais 4.635 votos.

"Viseu é o 'cavaquistão' [nome dado ao distrito devido às maiorias absolutas conseguidas por Cavaco Silva], sempre foi e continua a ser. Nós, a seguir, em segundo lugar, é um facto histórico. É certo que é por pouca diferença, mas ficámos", realçou.

Leia Também: Presidente angolano felicita Montenegro por vitória nas eleições

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-20 10:57:33
<![CDATA[Assessor do Chega que celebrou morte de Odair Moniz eleito deputado]] 632621 Política /politica/2790000/assessor-do-chega-que-celebrou-morte-de-odair-moniz-eleito-deputado /politica/2790000/assessor-do-chega-que-celebrou-morte-de-odair-moniz-eleito-deputado?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Ricardo Lopes Reis foi eleito deputado por Setúbal nas eleições de domingo. Tornou-se mais conhecido em outubro, depois de uma polémica publicação nas redes sociais. ]]> <![CDATA[

Ricardo Lopes Reis, que em outubro do ano ado gerou controvérsia enquanto assessor parlamentar do Chega, depois de celebrar a morte de Odair Moniz, homem que morreu baleado por um agente da Polícia de Segurança Pública (PSP) na Cova da Moura, está entre os deputados do partido que se vão estrear na próxima legislatura.

 

O assessor político, que também é vogal da direção da Juventude Chega e suplente do conselho de jurisdição nacional do partido, foi eleito pelo círculo eleitoral de Setúbal, em 6.º lugar. 

O novo deputado do Chega, de 26 anos, esteve envolvido numa polémica após a morte de Odair Moniz. Em causa esteve uma publicação nas redes sociais, que gerou fortes críticas e que acabou por levar Ricardo Reis a apagar não só as palavras em questão como a colocar o seu perfil privado.

"Menos um criminoso… menos um eleitor do Bloco", escreveu Ricardo Reis.

Recorde-se que Odair Moniz, de 43 anos e morador no Bairro do Zambujal, na Amadora, foi baleado por um agente da PSP na madrugada de segunda-feira, no Bairro da Cova da Moura, no mesmo concelho, e morreu pouco depois, no Hospital São Francisco Xavier, em Lisboa.

A morte desencadeou a revolta, nalguns casos acompanhada por distúrbios, em vários bairros da periferia de Lisboa.

Em final de janeiro, o Ministério Público (MP) acusou do crime de homicídio, punível com pena de prisão de oito a dezasseis anos, o agente da PSP que baleou Odair. 

Segundo a acusação, Odair Moniz tentou fugir e resistir à detenção, mas não se verificou qualquer ameaça com recurso a arma branca, contrariando o comunicado oficial da PSP divulgado após o incidente, segundo o qual o homem teria "resistido à detenção" e tentado agredir os agentes "com recurso a arma branca".

A associação SOS Racismo e o Vida Justa contestaram, desde logo, a versão policial e exigiram uma investigação "séria e isenta" para apurar responsabilidades, considerando estar em causa "uma cultura de impunidade" nas forças de segurança.

Na acusação, o MP pediu a suspensão do agente da PSP como medida de coação e também que seja aplicada uma pena ória, já em fase de condenação, de proibição de exercício de função. Neste momento, o agente, de 27 anos, está de baixa e sem data para regressar ao trabalho.

Depois de a defesa do arguido ter decidido não requerer a abertura de instrução, o caso seguiu diretamente para julgamento, que deverá decorrer no Tribunal de Sintra.

Além do processo judicial, estão a decorrer processos de âmbito disciplinar na PSP e na IGAI, à qual a ministra da istração Interna, Margarida Blasco, pediu "caráter de urgência".

Leia Também: "O PS não morreu e tem futuro. Tem um armazém de líderes em potência"

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-20 09:06:36
<![CDATA[Pedro Nuno sai 141662 mas quem entra? Eis os possíveis candidatos a líder do PS]]> Política /politica/2790002/pedro-nuno-sai-mas-quem-entra-eis-os-possiveis-candidatos-a-lider-do-ps /politica/2790002/pedro-nuno-sai-mas-quem-entra-eis-os-possiveis-candidatos-a-lider-do-ps?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Pedro Nuno Santos deixará de ser secretário-geral do PS já no sábado, na sequência da Comissão Nacional, e será o presidente do partido, Carlos César, a assumir interinamente a liderança socialista. Quem poderá assumir o cargo?]]> <![CDATA[

Depois de o Partido Socialista (PS) ter obtido o terceiro pior resultado da sua história em eleições legislativas, ficando quase empatado com o Chega, o secretário-geral dos socialistas, Pedro Nuno Santos, apresentou a sua demissão e anunciou, no domingo, que não será recandidato à liderança. E agora? Quem poderá chegar-se à frente?

 

Pedro Nuno Santos deixará de ser secretário-geral do PS já no sábado, na sequência da Comissão Nacional, e será o presidente do partido, Carlos César, a assumir interinamente a liderança socialista, confirmou à Lusa fonte oficial partidária.

Da ordem de trabalhos faz parte a "análise da situação política face aos resultados eleitorais" de domingo e a "aprovação de calendários e regulamentos eleitorais".

O futuro continua em aberto, mas já há nomes em cima da mesa para assumir o vazio deixado por Pedro Nuno Santos, ao fim de um ano e meio de mandato.

Afinal, quem são os possíveis candidatos à liderança do PS?

José Luís Carneiro

O antigo ministro da istração Interna foi o primeiro socialista a chegar-se à frente, tendo considerado que o partido deve fazer "uma reflexão profunda" e abrir um novo ciclo, contribuindo para a estabilidade política.

"Como sempre, estarei disponível para servir o meu partido e para servir Portugal", disse, numa nota enviada à Lusa, na segunda-feira.

Fernando Medina

O ex-ministro das Finanças e antigo presidente da CML é, de acordo com o Jornal de Negócios, um dos nomes falados entre os socialistas para assumir o cargo de secretário-geral. Contudo, ainda não se manifestou quanto a uma eventual candidatura.

"Temos que ter tempo de reflexão e respeito pelo secretário-geral em funções pela campanha dura e resultado muito doloroso. Não me irei pronunciar nos próximos dias, creio que ainda não é o tempo. No dia a seguir às eleições, ainda há muita coisa a digerir", disse, em declarações à Renascença.

Mariana Vieira da Silva

A antiga ministra da Presidência indicou, na segunda-feira, que o partido precisa de fazer "uma profunda reflexão", em declarações à SIC Notícias.

Quanto a uma eventual candidatura, Vieira da Silva assumiu: "Nunca excluí, mas isso não significa que a notícia seja 'Mariana Vieira da Silva não exclui'. Estou disponível a ajudar o PS das mais diversas formas, a encontrar um caminho que seja de união."

Alexandra Leitão

A deputada e candidata à Câmara Municipal de Lisboa (CML) não descartou candidatar-se à liderança do partido, no programa ‘O Princípio da Incerteza’, da CNN Portugal.

"Sou candidata à Câmara de Lisboa e é aí que me vou concentrar nos próximos meses", ressalvou.

Daniel Adrião

Daniel Adrião foi quatro vezes candidato a secretário-geral no período das lideranças de António Costa e Pedro Nuno Santos. O socialista considerou que "o PS está, neste momento, em estado de exceção" e, por isso, deve fazer uma reflexão e concentrar-se nas autárquicas antes de escolher um novo líder.

As eleições legislativas antecipadas de domingo, ganhas pela AD, tiveram um impacto profundo no PS. No discurso em que assumiu a derrota, Pedro Nuno Santos anunciou que pediu ao presidente do partido a convocação para sábado da Comissão Nacional para que haja eleições internas, às quais não vai recandidatar-se.

Segundo os resultados provisórios, e ainda sem os votos contados da emigração, o PS perdeu 20 deputados e tem, neste momento, 58 lugares no parlamento, com um resultado de 23,38%, ou seja, 1.394.491 votos.

Com este resultado, o PS surge quase empatado com o Chega e, em comparação com os mesmos resultados do ano ado, também sem a emigração, perdeu cerca de 365 mil votos num ano.

[Notícia atualizada às 07h48 do dia 21 de maio]

Leia Também: Pedro Nuno sai já sábado e Carlos César assume liderança interina do PS

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-20 08:53:03
<![CDATA[P reúne Comité Central para avaliar resultados e ponderar iniciativas]] 6p3a3h Política /politica/2789952/p-reune-comite-central-para-avaliar-resultados-e-ponderar-iniciativas /politica/2789952/p-reune-comite-central-para-avaliar-resultados-e-ponderar-iniciativas?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[ O Comité Central do P reúne-se hoje para analisar os resultados das eleições de domingo, a situação política e social e a "ação e iniciativa política do partido".]]> <![CDATA[

Esta vai ser a primeira reunião da direção do P desde as eleições legislativas deste domingo, que ditaram o pior resultado de sempre do partido, com 3,03% dos votos e a eleição de três deputados: Paulo Raimundo, Paula Santos e Alfredo Maia.

 

No final da reunião, pelas 18:00, o secretário-geral do P, Paulo Raimundo, vai apresentar as conclusões numa conferência de imprensa na sede nacional do partido, em Lisboa.

Entre as decisões que poderão ser discutidas hoje pela direção comunista está a eventual apresentação de uma moção de rejeição ao programa do Governo, tendo em conta que, no ano ado, foi precisamente na primeira reunião do Comité Central após as legislativas de 10 março que Paulo Raimundo anunciou que o partido iria avançar com essa iniciativa.

"O facto de nós avançarmos para esta iniciativa é um sinal político que queremos dar, que é para ficar logo claro ao que é que se vai. Da nossa parte, nós não temos nenhuma ilusão sobre qual é o projeto do PSD e do CDS, da direita. Não temos nenhuma ilusão qual é o caminho e as consequências na vida das pessoas, dos trabalhadores e do país", tinha afirmado o secretário-geral do P nessa ocasião.

Essa moção de rejeição viria a ser chumbada na Assembleia da República com os votos contra do PSD, Chega, CDS e PAN, abstenção do PS e votos a favor do BE, P e Livre.

Agora, ainda que não tenha dado qualquer indicação quanto à eventual apresentação de uma moção de rejeição ao programa do Governo, Paulo Raimundo disse, na declaração que fez após serem conhecidos os resultados eleitorais, que, perante o resultado da AD, Chega e IL, é necessária "uma ação comum de democratas e patriotas" para enfrentar "a política de direita".

"Este não é o tempo para dar a mão à direita e dar e à sua política antipopular. Este é o tempo do combate", vincou.

A AD venceu as eleições legislativas de domingo, com 89 deputados, enquanto PS e Chega empataram no número de eleitos para o parlamento, com 58 cada.

A Iniciativa Liberal continua a ser a quarta força política, com mais um deputado (9) do que em 2024, e o quinto lugar é do Livre, que ou de quatro a seis eleitos.

A CDU perdeu um eleito e ficou com três parlamentares, enquanto o Bloco de Esquerda está reduzido a uma representante, tal como o PAN que manteve um deputado.

O JPP, da Madeira, conseguiu eleger um deputado.

Estes resultados não incluem ainda os eleitores residentes no estrangeiro, cuja participação e escolhas serão conhecidas a 28 de maio.

Leia Também: Comité Central do P reúne-se para "analisar situação política e social"

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-20 06:20:16
<![CDATA[Presidente da República ouve hoje PSD 1y4f2v PS e Chega sobre novo Governo]]> Política /politica/2789948/presidente-da-republica-ouve-hoje-psd-ps-e-chega-sobre-novo-governo /politica/2789948/presidente-da-republica-ouve-hoje-psd-ps-e-chega-sobre-novo-governo?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[ O Presidente da República vai começar hoje a ouvir os partidos que obtiveram representação parlamentar nas legislativas antecipadas de domingo sobre a formação do novo Governo, com audiências a PSD, PS e Chega.]]> <![CDATA[

O PSD será ouvido às 11:00, o PS às 15:00 e o Chega às 17:00.

 

Segundo uma nota publicada na segunda-feira no sítio oficial da Presidência da República na Internet, estas primeiras audiências foram convocadas nos termos do disposto no n.º 1 do artigo 187.º da Constituição, "tendo em conta os resultados provisórios anunciados pelo Ministério da istração Interna, e sem prejuízo dos círculos que ainda falta apurar".

Em declarações a televisões, junto ao Palácio de Belém, na segunda-feira ao fim da tarde, o Presidente da República itiu repetir audiências aos três maiores partidos, já quando os resultados da emigração forem conhecidos, dando tempo ao PS para definir uma posição em relação à viabilização do Programa do Governo.

Marcelo Rebelo de Sousa adiantou que tenciona ouvir os restantes sete partidos que obtiveram representação parlamentar -- IL, Livre, P, CDS-PP, BE, PAN e JPP -- até sexta-feira. 

Nos termos do n.º 1 do artigo 187.º da Constituição, "o primeiro-ministro é nomeado pelo Presidente da República, ouvidos os partidos representados na Assembleia da República e tendo em conta os resultados eleitorais".

A AD (PSD/CDS-PP), liderada pelo atual primeiro-ministro, Luís Montenegro, venceu as eleições legislativas antecipadas de domingo, com 32,10% dos votos e elegeu 86 deputados no continente e na Madeira, a que se somam mais 0,62% e três eleitos pela coligação PSD/CDS-PP/PPM nos Açores. Destes 89 eleitos, 87 são do PSD e dois do CDS-PP.

Quando falta contabilizar os votos dos círculos da emigração e atribuir os respetivos quatro mandatos, o PS é o segundo mais votado, com 23,38% dos votos, e elegeu 58 deputados, os mesmos que o Chega, que tem menor votação, 22,56%.

De acordo com os resultados provisórios divulgados pela Secretaria-geral do Ministério da istração Interna, segue-se a IL, em quarto lugar, com 5,53% dos votos e nove deputados, e depois o Livre, com 4,2% e seis eleitos.

A CDU (P/PEV) obteve 3,03% dos votos e elegeu três deputados, todos do P. BE, com 2%, e PAN, com 1,36%, elegeram um deputado cada um, assim como o JPP, da Madeira, que teve 0,34% dos votos em termos nacionais.

Durante a campanha eleitoral, o Presidente da República disse que queria nomear um Governo com a certeza de que o respetivo programa será viabilizado no Parlamento, o que considerou ser "a questão fundamental" nesta matéria.

"O Presidente está à vontade para nomear um Governo tendo a certeza que o Governo não é rejeitado imediatamente. Não está à vontade para o nomear não tendo essa certeza", declarou Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas na altura.

A Constituição estabelece que o Programa do Governo é submetido à apreciação da Assembleia da República "no prazo máximo de dez dias após a sua nomeação" e qualquer grupo parlamentar pode "propor a rejeição do programa ou o Governo solicitar a aprovação de um voto de confiança".

Leia Também: Das reuniões com Marcelo ao novo Governo. Quais são os próximos os?

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-20 06:00:00
<![CDATA[Pedro Pinto afirma que Chega "está aberto ao diálogo" com novo Governo]] 6w5w46 Política /politica/2789902/pedro-pinto-afirma-que-chega-esta-aberto-ao-dialogo-com-novo-governo /politica/2789902/pedro-pinto-afirma-que-chega-esta-aberto-ao-dialogo-com-novo-governo?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O líder parlamentar do Chega revelou ainda que André Ventura não deverá ser candidato às Presidenciais e que o partido tem "vários" nomes possíveis.]]> <![CDATA[

O líder parlamentar do Chega, Pedro Pinto, afirmou que o dia de ontem "foi histórico para a política em Portugal e para o Chega" e salientou que "o bipartidarismo acabou". 

 

"Nós já tínhamos percebido isso no ano ado, mas nunca um partido político se tinha intrometido e pode ser a segunda força política, o que em principio irá acontecer com os votos da emigração", sublinhou Pedro Pinto em entrevista à SIC Notícias. 

O deputado do Chega notou ainda que o partido tem agora "mais responsabilidade do que aquela que tinha" e põe "os portugueses, em primeiro lugar". 

Pedro Pinto frisou ainda que o Chega está "aberto ao diálogo", dizendo que são "um partido responsável desde a primeira hora", tal como foram "desde o dia 10 de março de 2024" quando disseram estar "dispostos a dialogar com Luís Montenegro". 

"Houve alguém que não quis dialogar e quem não quis dialogar connosco foi Luís Montenegro com o 'não é não'. Creio que já se arrependeu e já se percebeu que, até durante a campanha eleitoral, nunca mais houve a história do 'não é não', pelo menos de forma tão aberta", disse. 

O líder parlamentar voltou a destacar que o Chega "está disposto a dialogar, mas não a qualquer custo, a qualquer preço", salientando ainda que o "PSD ganhou legitimamente as eleições" e que "quem ganha tem de saber fazer pontes".

"Ou faz um diálogo com o Chega ou faz um diálogo com o Partido Socialista, como fez nas últimas legislativas, o que não lhe correu bem", notou. 

Disse ainda que "o chega está disponível para viabilizar uma solução de Governo, entrando ou não no governo", mas que "Luís Montenegro tem de ser transparente" e "esclarecer os portugueses" sobre a empresa familiar Spinumviva, apontando que ainda não o fez.

"Não foi transparente com o caso da empresa familiar e é isso que exigimos", sublinhou. 

Pedro Pinto afirmou ainda que "a única coisa importante é haver uma conversa entre o Governo e o Chega". 

Já sobre possível Comissão Parlamentar de Inquérito à Spinumviva, o deputado notou que a "decisão não está em cima da mesa" e que o partido "espera que Luís Montenegro responda às perguntas que lhe foram feitas e que ainda não respondeu".

Questionado sobre a possível candidatura do presidente do partido, André Ventura, às eleições presidenciais, Pedro Pinto destacou que o "o Chega vai ter um candidato", mas que "provavelmente não será André Ventura". 

"Tenho 98/99% de certeza que não será André Ventura o candidato", disse, acrescentando que, antes, ainda haverão as Autárquicas e que aquilo que o Chega quer é ser "um partido que governe" e, por isso, o partido faz "uma grande aposta nas eleições autárquicas". 

Sobre possíveis candidatos, revelou que "existem vários", mas que não irá "levantar o véu".

Perguntado acerca da agem de voto de protesto para voto deliberado no Chega, Pedro Pinto destacou que, com o tempo, "as pessoas já leva o Chega 'a sério' e que "o Chega provou que é um partido a sério".

"Nunca houve um partido que quebrasse o bipartidarismo [...], significa que o Chega é um partido de poder, é um partido que pode ganhar eleições", destacou, dizendo que a "luta" do partido é vencer eleições.

Já acerca do ajuste de contas que André Ventura referiu no seu discurso no domingo, o deputado do Chega disse ser um "ajuste de contas com a história dos últimos 50 anos, onde os portugueses foram maltratados pela Esquerda".

Durante a entrevista, e questionado sobre a conversa que o Chega terá com o Presidente da República, na terça-feira, Pedro Pinto voltou a sublinhar que o partido está "disponível para conversar" e que "não será" pelo Chega que "não haverá Governo". No entanto, sublinhou que "não pode ser com a arrogância" que Luís Montenegro "teve no ado e no seu discurso de ontem [domingo]".

Leia Também: Acordo com Chega? "Significaria que primeiro-ministro não tinha palavra"

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-19 23:58:52
<![CDATA[Acordo com Chega? "Significaria que primeiro 3y5iu ministro não tinha palavra"]]> Política /politica/2789863/acordo-com-chega-significaria-que-primeiro-ministro-nao-tinha-palavra /politica/2789863/acordo-com-chega-significaria-que-primeiro-ministro-nao-tinha-palavra?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Hugo Soares considera que os portugueses "reforçaram a confiança na AD" e no primeiro-ministro, Luís Montenegro.]]> <![CDATA[

Para o líder parlamentar do PSD, Hugo Soares, não há hipótese de "integrar um ministro do Chega num Governo da AD", uma vez que isso "significaria que o primeiro-ministro não tinha palavra", mas diz ter "o maior respeito" pelos portugueses que votaram no Chega.

 

"Quem escolheu votar no Chega teve uma razão para o fazer, mas não escolheu o Chega para governar e sim a AD. O PSD teve sempre a maturidade, estando na oposição, de deixar governar quem ganhou as eleições", afirmou, em entrevista à SIC Notícias.

Confrontado com a hipótese de o Chega "engolir" a AD como fez com o PS, em próximas eleições, Hugo Soares rejeita esse cenário.

"Era o que faltava. Quero convencer os que votaram no Chega de que têm na AD um porto seguro para as questões da segurança e da imigração. É para essas pessoas que queremos também governar", sublinhou o social-democrata.

Carneiro pode ser protagonista de "nova fase do PS mais responsável e moderada"

Hugo Soares vê José Luís Carneiro como um possível protagonista de uma "nova fase do PS mais responsável e moderada", mas sublinha que o PSD "não deve ter preferência sobre quem deve ser o líder do PS".

"O PS deve refletir sobre a conduta do último ano, em que contribuiu, de forma gritante, para a instabilidade política em Portugal, em conluio com o Chega. José Luís Carneiro foi meu adversário direto em Braga, creio que pode protagonizar uma nova fase do PS mais responsável e moderada", defendeu.

Em relação aos resultados das eleições legislativas, o também deputado considera que "não está tudo na mesma", com os portugueses a reforçar a "confiança na AD" e no primeiro-ministro, Luís Montenegro.

"A AD saiu reforçada. Os portugueses disseram, de forma muito clara, que confiam na AD. A AD, sozinha, tem mais deputados do que toda a Esquerda junta e isso é uma mudança também nas condições de governabilidade. A nossa convicção é que se continuarmos a governar a pensar nas pessoas, temos condições de governabilidade porque as oposições vão, evidentemente, ter de deixar a AD governar", afirmou o deputado do PSD.

Leia Também: Hugo Soares: Ventura criticou Montenegro, mas aceitou "tratamento VIP"

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-19 23:12:17
<![CDATA["Ninguém compreenderia se a oposição não viabilizar o Governo"]] 20384p Política /politica/2789877/ninguem-compreenderia-se-a-oposicao-nao-viabilizar-o-governo /politica/2789877/ninguem-compreenderia-se-a-oposicao-nao-viabilizar-o-governo?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Paulo Rangel defende que os "resultados das eleições são muito claros" e reforçam a AD.]]> <![CDATA[

O vice-presidente do PSD, Paulo Rangel, considera que os "resultados das eleições são muitos claros" e que "ninguém compreenderia se a oposição não viabilizar o Governo".

 

"A AD reforçou a sua maioria, a distância para os partidos que estão em segundo lugar é de cerca de 10% em termos de quota eleitoral e, portanto, há um mandato claríssimo dos portugueses dado à AD. Ninguém compreenderia que, depois deste resultado, não houvesse sentido de responsabilidade, por parte dos partidos da oposição de viabilizar o programa do Governo", defendeu Rangel, em entrevista à CNN.

Numa fase de "grande incerteza internacional", que diz conhecer bem enquanto ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel considera como "muito importante" que Portugal tenha um Governo estável.

Do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, espera o "normal": um "papel pedagógico" e de "mediação".

"Não posso antecipar o que vai fazer, mas o simples facto de dizer que fará duas reuniões mais longas com estes três partidos indicia que quer ter um papel chave na estabilidade", rematou o vice-presidente do PSD.

Leia Também: Rangel acusa Pedro Nuno de ser "um radical" que teve Ventura ao seu lado

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-19 22:34:18
<![CDATA[Augusto Santos Silva defende que PS "deve ter cabeça fria"]] 363v31 Política /politica/2789871/augusto-santos-silva-defende-que-ps-deve-ter-cabeca-fria /politica/2789871/augusto-santos-silva-defende-que-ps-deve-ter-cabeca-fria?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O antigo presidente do parlamento Augusto Santos Silva defendeu hoje que o PS deve ter "cabeça fria" e uma "direção plenamente legitimada o mais depressa possível", considerando que o partido deve inviabilizar qualquer tentativa de derrubar um governo da AD.]]> <![CDATA[

"Eu vi os resultados com bastante surpresa e muita preocupação, não tanto pelo facto de a AD ter ficado à frente, mas pelo facto de a AD ter 33%, o PS 23 % e os outros 23 %. Acho que é um resultado muito preocupante não só para o PS como também para a própria AD e para os democratas portugueses", disse, em declarações à agência Lusa, Santos Silva no rescaldo da pesada derrota do PS nas legislativas de domingo.

 

Preocupado com a "diminuição muito expressiva da votação no conjunto dos partidos da esquerda", o antigo presidente do parlamento defendeu que o PS "deve ter cabeça fria".

"Vamos ver o que é que acontece nos próximos dias. Eu creio que o Partido Socialista precisa de uma direção plenamente legitimada o mais depressa possível e uma direção que tenha uma marca de colegialidade grande", apontou.

Segundo Santos Silva, "lideranças pessoais demasiado fortes não são a solução adequada para o PS agora".

"Evidentemente que o secretário-geral ou a secretária-geral é por definição um líder ou uma líder mas é um líder ou uma líder que deve saber rodear-se de uma equipa que consiga aglutinar o PS na sua pluralidade", sustentou.

Quanto aos cenários de governabilidade, o socialista disse não ter qualquer dúvida de que "o PS deve inviabilizar qualquer moção de rejeição que seja apresentada contra o próximo governo, se o governo for da AD".

"O doutor Luís Montenegro deve ser a personalidade indigitada pelo Presidente da República e, se decidir formar um governo da AD, tem toda a legitimidade para o fazer e o PS deve inviabilizar qualquer tentativa de derrubar esse governo, como aliás fez ao longo do último ano", apontou.

Leia Também: "Nada poderá obstaculizar" disponibilidade de Carneiro "para servir o PS"

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-19 22:30:29
<![CDATA[Duarte Cordeiro não é candidato a líder do PS mas quer solução de unidade]] 2n4d68 Política /politica/2789853/duarte-cordeiro-nao-e-candidato-a-lider-do-ps-mas-quer-solucao-de-unidade /politica/2789853/duarte-cordeiro-nao-e-candidato-a-lider-do-ps-mas-quer-solucao-de-unidade?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O ex-ministro Duarte Cordeiro adiantou hoje à Lusa que não será candidato à liderança socialista, mas quer contribuir "para uma solução de unidade e não de fação", pedindo tempo para escolher os melhores e não os mais rápidos.]]> <![CDATA[

"Não serei candidato mas quero contribuir para uma solução de unidade e não de fação", referiu, numa declaração à Lusa, Duarte Cordeiro.

 

Na opinião do antigo ministro dos governos de António Costa, é preciso "dar tempo" para que se possa "escolher entre os melhores e não eleger os mais rápidos".

"Quem se candidatar deve trabalhar com todos, os melhores, respeitar o ado e ter uma atitude construtiva", defendeu, sem avançar ainda nomes.

Duarte Cordeiro considerou também que devem ser procurados "consensos entre os potenciais candidatos para os calendários" eleitorais internos.

Pedro Nuno Santos deixará de ser secretário-geral do PS já no sábado, após a Comissão Nacional, e será o presidente do partido, Carlos César, a assumir interinamente a liderança socialista, confirmou à Lusa fonte oficial partidária.

A Comissão Nacional do PS para aprovar o calendário eleitoral interno, depois do anúncio da demissão de Pedro Nuno Santos da liderança, foi convocada para sábado, em Lisboa, também para analisar os resultados das legislativas.

Da ordem de trabalhos faz parte a "análise da situação política face aos resultados eleitorais" de domingo e a "aprovação de calendários e regulamentos eleitorais".

O PS alcançou o terceiro pior resultado da sua história em legislativas, ficando quase empatado com o Chega, o que levou o seu líder, Pedro Nuno Santos, a apresentar a demissão um ano e meio após a sua eleição.

As eleições legislativas antecipadas de domingo, ganhas pela AD, tiveram um impacto profundo no PS e, no discurso no qual assumiu a derrota, Pedro Nuno Santos anunciou que pediu ao presidente do partido a convocação para sábado da Comissão Nacional para que haja eleições internas, às quais não se vai recandidatar.

Segundo os resultados provisórios, e ainda sem os votos contados da emigração, o PS perdeu 20 deputados e tem, neste momento, 58 lugares no parlamento, com um resultado de 23,38%, ou seja, 1.394.491 votos.

Com este resultado, o PS surge quase empatado com o Chega e, em comparação com os mesmos resultados do ano ado, também sem a emigração, perdeu cerca de 365 mil votos num ano.

Este é o terceiro pior resultado da história do PS em termos de percentagem, tendo a marca só sido pior apenas em 1985, com Almeida Santos, e em 1987, com Vítor Constâncio.

No discurso no qual assumiu a derrota, o líder do PS assumiu a responsabilidade do resultado, disse que deixa de ser secretário-geral se "puder ser já" e que não quer "ser um estorvo nas decisões" que o PS tem que tomar.

"Mas como disse Mário Soares, só é vencido quem desiste de lutar e eu não desistirei de lutar. Até breve. Obrigado a todos", enfatizou.

Leia Também: Duarte Cordeiro ite saída de Pedro Nuno caso Chega fique à frente do PS

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-19 21:34:40
<![CDATA["Nada poderá obstaculizar" disponibilidade de Carneiro "para servir o PS"]] 731z2p Política /politica/2789852/nada-podera-obstaculizar-disponibilidade-de-carneiro-para-servir-o-ps /politica/2789852/nada-podera-obstaculizar-disponibilidade-de-carneiro-para-servir-o-ps?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[José Luís Carneiro considera que Pedro Nuno Santos "teve grande dignidade ao colocar o seu lugar à disposição" e itiu já ter dialogado com muitos camaradas".]]> <![CDATA[

O candidato à liderança do PS e ex-ministro da istração Interna, José Luís Carneiro, reafirmou que o "PS tem uma responsabilidade fundamental com o país" e tem, por isso, "de continuar a ser o esteio da esperança". É nesse sentido que avança com a candidatura ao cargo de secretário-geral do partido.

 

"Decidi disponibilizar-me, mantendo o diálogo com os meus camaradas, para servir o PS e o país. É necessário manter esse diálogo e aguardar pelas decisões dos órgãos, que vão decidir sobre a proposta que o presidente do partido vai apresentar. Nada poderá obstaculizar essa disponibilidade, mas é preciso colocá-la nos termos do diálogo que tem de continuar a ocorrer com os meus camaradas", justificou a candidatura José Luís Carneiro, em entrevista à CNN Portugal.

Para não perturbar essas próximas eleições, José Luís Carneiro defende que a "eleição do secretário-geral deve ser o mais rapidamente possível".

"Há possibilidade de realizar o congresso depois das eleições autárquicas, mas a eleição do secretário-geral deve ser o mais rapidamente possível", defendeu o candidato à liderança do PS.

"Estamos fora da opção do bloco central"

O candidato deixou claro que está "fora da opção do bloco central", por considerar que "não é necessário" e "seria prejudicial aos dois partidos" itindo, ainda assim, compromissos com a AD.

"É possível, num quadro parlamentar, constituir uma dimensão de trabalho político que responda a alguns dos impulsos reformistas. A reforma do sistema de segurança e justiça, a qualificação do sistema político e eleitoral e a salvaguarda do Serviço Nacional de Saúde, escola pública, sistema de pensões e resposta à Habitação", esclareceu.

Esses compromissos refletem-se também na abertura de José Luís Carneiro em negociar com a AD para garantir estabilidade política ao país.

"Tudo procurarei fazer para uma cultura de liderança que inclua a diversidade geracional, de pensamento, que seja capaz de constituir equipas de trabalho que permitam ir ao encontro dos cidadãos. Temos de escutar as pessoas, incorporar nas propostas políticas as suas prioridades e partir para este diálogo sem pré-conceitos. É o dever de proximidade, diálogo e concertação que tem de se constituir na relação com a sociedade portuguesa. Tudo farei para desencrespar a relação política. Espero que a AD tenha também a humildade democrática e respeito pelos partidos da oposição", acrescentou José Luís Carneiro.

[Notícia atualizada às 21h44]

Leia Também: José Luís Carneiro disponível para servir PS e pede "reflexão profunda"

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-19 21:27:40
<![CDATA["Descrença política" e pouca escolarização explicam abstenção nos Açores]] 3f4ow Política /politica/2789801/descrenca-politica-e-pouca-escolarizacao-explicam-abstencao-nos-acores /politica/2789801/descrenca-politica-e-pouca-escolarizacao-explicam-abstencao-nos-acores?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O politólogo Luís Andrade apontou esta segunda-feira a descrença na classe política, a falta de escolarização e os níveis de exclusão para explicar o facto de os Açores terem sido a região com a maior taxa de abstenção nas legislativas.]]> <![CDATA[

"Uma parte substancial da população deixou de acreditar na política tal como ela se afigura nos dias de hoje. O aparelho partidário, de vários partidos, não satisfaz as aspirações de uma parte da população", defendeu o professor de Ciência Política da Universidade dos Açores, em declarações à agência Lusa.

 

Os Açores foram o círculo eleitoral com a maior taxa de abstenção nas eleições legislativas de domingo, com 56,19%, enquanto Braga foi o distrito com a abstenção mais baixa, 30,29%.

Dos 10 concelhos com maior taxa de abstenção, oito estão no círculo eleitoral dos Açores, com Ribeira Grande a liderar, com 62,34% e, em segundo lugar, Vila Franca do Campo, com 61,38%.

Em quarto lugar surge Vila do Porto (59,78%), seguido de Povoação (59,62%), Calheta (59,20%), Velas (57,31%), Vila Praia da Vitória (57,04%) e Lagoa (56,79%).

Para Luís Andrade existe uma "descrença de que o sistema partidário não consegue corresponder às aspirações" da população, sobretudo entre os mais jovens.

O professor catedrático aposentado salientou, também, o contexto social dos Açores, marcado por "níveis alarmantes de pobreza" ou por fracos índices de escolarização.

"É um conjunto de fatores como a pobreza, a exclusão social, a falta de escolarização das pessoas. A falta de cultura política também ajuda a explicar a abstenção. As pessoas não se reveem nos partidos, principalmente as pessoas com menos escolarização", reforçou.

Segundo dados divulgados em janeiro pela Fundação Francisco Manuel dos Santos, os Açores registam as taxas de pobreza (24,2%) e de exclusão social (28,4%) mais elevadas do país.

O arquipélago apresenta, também, uma taxa de abandono precoce de educação e formação de 19,8%, bastante acima da média nacional (6,6%), de acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE).

O professor universitário Luís Andrade considerou que os partidos políticos devem ter a "preocupação de estudar profundamente o problema" da abstenção, mas alertou que a participação política dos cidadãos deve ser uma missão de "toda a sociedade".

"Não é fácil, não só missão dos partidos políticos, é de toda a sociedade. Desde logo as escolas, quer primárias, secundarias e até à universidade, para começar a fazer com que as pessoas de tenra idade, desde cedo, tenha uma participação ativa para incentivar ao voto em qualquer tipo de eleição", realçou o politólogo.

Um estudo realizado em 2019 pelo Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais -- Universidade dos Açores (CICS.UAc) apontava, além de questões istrativas, o nível de escolaridade e a exclusão da participação política como razões para justificar os níveis de abstenção no arquipélago.

A investigação, coordenada por Álvaro Borralho e encomendada pela Assembleia Legislativa dos Açores, defendia que a "melhoria da escolaridade contribui para a proximidade dos cidadãos com a política" e que não existe participação eleitoral "se não houver motivos de interesse político".

A AD - Coligação PSD/CDS-PP venceu as eleições legislativas de domingo, com 89 deputados, se se juntarem os três eleitos pela coligação AD com o PPM nos Açores, enquanto PS e Chega empataram no número de eleitos para o parlamento, 58.

A IL continua a ser a quarta força política, com mais um deputado (nove) do que em 2024, e o quinto lugar é do Livre, que ou de quatro a seis eleitos.

A CDU (P/PEV) perdeu um eleito e ficou com três parlamentares, enquanto o BE está reduzido a um representante, tal como o PAN que manteve um deputado.

O JPP, da Madeira, conseguiu eleger um deputado.

Estes resultados não incluem ainda os eleitores residentes no estrangeiro, cuja participação e escolhas serão conhecidas em 28 de maio.

Leia Também: Melhor resultado percentual do Bloco foi no concelho de Vila do Porto

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-19 21:07:43
<![CDATA["Liderança desastrosa de Pedro Nuno. O Chega cresce humilhando o PS"]] 1a5m11 Política /politica/2789809/lideranca-desastrosa-de-pedro-nuno-o-chega-cresce-humilhando-o-ps /politica/2789809/lideranca-desastrosa-de-pedro-nuno-o-chega-cresce-humilhando-o-ps?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Pedro Duarte diz esperar que os resultados das eleições legislativas tenham “servido de alerta” para o PS.]]> <![CDATA[

O ministro dos Assuntos Parlamentares e candidato à Câmara Municipal do Porto, Pedro Duarte, afirmou esperar que os resultados das eleições legislativas, que deixaram o Chega com o mesmo número de deputados do PS, sirvam de "alerta" para os socialistas perceberem o "caminho da liderança desastrosa de Pedro Nuno Santos".

 

"Tenho de fazer um apelo ao PS para repensar muito bem a sua estratégia. No último ano o PS tentou favorecer o Chega, tentando empurrar a AD para a Direita o mais possível, tentando uma bipolarização com um grande bloco na Direita. Essa tentativa só serviu para insuflar o papel do Chega e teve um efeito absolutamente 'boomerang' no PS. O Chega cresce reduzindo e humilhando o PS. Só espero que haja bom senso, serenidade e discernimento para o PS perceber que não é insuflando os extremos que vai conseguir vencer", afirmou Pedro Duarte, em entrevista à RTP3.

Das reuniões com Marcelo ao novo Governo. Quais são os próximos os?

Das reuniões com Marcelo ao novo Governo. Quais são os próximos os? 2v4h57

Enquanto se aguardam os resultados eleitorais dos círculos da emigração, Marcelo vai fazer rondas de conversas com os três maiores partidos, para procurar estabilidade. O processo de indigitação pode ser mais demorado do que no ano ado, mas o novo Governo deve estar em plenitude de funções antes do fim de junho. Fique a par do que vai acontecer nos próximos dias. 

Notícias ao Minuto | 18:03 - 19/05/2025

Em relação à postura da AD perante a hipótese de acordos com o Chega, Pedro Duarte garante que o "não é não" mantém-se, sem "nenhuma alteração".

"A postura da AD foi de disponibilidade total para falar com todos. Tive inúmeras rondas negociais sobre as mais diversas matérias com todas as forças partidárias e nunca excluímos ninguém, desde a deputada única do PAN ao PS. Para o Governo poder governar, não precisamos de formalidades que ultraem o que é estritamente necessário, desde que haja condições para formar um programa. A AD deve dialogar, incorporar contributos de outros partidos, desde que não se exagere", acrescentou o ministro dos Assuntos Parlamentares.

Recorde-se que a AD - Coligação PSD/CDS-PP venceu as eleições legislativas de domingo, com 89 deputados, se se juntarem os três eleitos pela coligação AD com o PPM nos Açores, enquanto PS e Chega empataram no número de eleitos para o parlamento, 58.

A IL continua a ser a quarta força política, com mais um deputado (nove) do que em 2024, e o quinto lugar é do Livre, que ou de quatro a seis eleitos.

A CDU (P/PEV) perdeu um eleito e ficou com três parlamentares, enquanto o BE está reduzido a um representante, tal como o PAN que manteve um deputado. O JPP, da Madeira, conseguiu eleger um deputado.

Estes resultados não incluem ainda os eleitores residentes no estrangeiro, cuja participação e escolhas serão conhecidas em 28 de maio.

Leia Também: Marcelo acredita que PSD, PS e Chega vão "colaborar na governabilidade"

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-19 20:25:19
<![CDATA[Pedro Nuno sai já sábado e Carlos César assume liderança interina do PS]] eg67 Política /politica/2789821/pedro-nuno-sai-ja-no-sabado-e-carlos-cesar-assume-lideranca-interna-do-ps /politica/2789821/pedro-nuno-sai-ja-no-sabado-e-carlos-cesar-assume-lideranca-interna-do-ps?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Pedro Nuno Santos deixará de ser secretário-geral do PS já no sábado, após a Comissão Nacional, e será o presidente do partido, Carlos César, a assumir interinamente a liderança socialista, confirmou à Lusa fonte oficial partidária.]]> <![CDATA[

Esta informação foi inicialmente avançada pelo Público e confirmada à Lusa por fonte oficial do PS.

 

A Comissão Nacional do PS para aprovar o calendário eleitoral interno, depois do anúncio da demissão de Pedro Nuno Santos da liderança, foi convocada para sábado, em Lisboa, também para analisar os resultados das legislativas.

De acordo com a convocatória, a que a agência Lusa teve o, o presidente do PS, Carlos César, refere que depois do anúncio desta noite de Pedro Nuno Santos, após a pesada derrota do PS, convoca os membros da Comissão Nacional para esta reunião, que decorrerá sábado de manhã, em Lisboa, em local ainda a designar.

Da ordem de trabalhos faz parte a "análise da situação política face aos resultados eleitorais" de domingo e a "aprovação de calendários e regulamentos eleitorais".

O PS alcançou o terceiro pior resultado da sua história em legislativas, ficando quase empatado com o Chega, o que levou o seu líder, Pedro Nuno Santos, a apresentar a demissão um ano e meio após a sua eleição.

As eleições legislativas antecipadas de domingo, ganhas pela AD, tiveram um impacto profundo no PS e, no discurso no qual assumiu a derrota, Pedro Nuno Santos anunciou que pediu ao presidente do partido a convocação para sábado da Comissão Nacional para que haja eleições internas, às quais não se vai recandidatar.

Segundo os resultados provisórios, e ainda sem os votos contados da emigração, o PS perdeu 20 deputados e tem, neste momento, 58 lugares no parlamento, com um resultado de 23,38%, ou seja, 1.394.491 votos.

Com este resultado, o PS surge quase empatado com o Chega e, em comparação com os mesmos resultados do ano ado, também sem a emigração, perdeu cerca de 365 mil votos num ano.

Este é o terceiro pior resultado da história do PS em termos de percentagem, tendo a marca só sido pior apenas em 1985, com Almeida Santos, e em 1987, com Vítor Constâncio.

No discurso no qual assumiu a derrota, o líder do PS assumiu a responsabilidade do resultado, disse que deixa de ser secretário-geral se "puder ser já" e que não quer "ser um estorvo nas decisões" que o PS tem que tomar.

"Mas como disse Mário Soares, só é vencido quem desiste de lutar e eu não desistirei de lutar. Até breve. Obrigado a todos", enfatizou.

Leia Também: PGR aguarda alguns dias antes de decidir sobre averiguação a Pedro Nuno

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-19 20:19:43
<![CDATA[José Luís Carneiro disponível para servir PS e pede "reflexão profunda"]] 6k6n5f Política /politica/2789797/jose-luis-carneiro-disponivel-para-servir-ps-e-pede-reflexao-profunda /politica/2789797/jose-luis-carneiro-disponivel-para-servir-ps-e-pede-reflexao-profunda?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O antigo candidato à liderança socialista José Luís Carneiro assegurou hoje que estará disponível para servir o PS e Portugal, considerando que o partido deve fazer "uma reflexão profunda" e abrir um novo ciclo, contribuindo para a estabilidade política.]]> <![CDATA[

"Face aos resultados eleitorais e à decisão do secretário-geral do PS, entendo que os militantes socialistas devem promover uma reflexão profunda e abrir um novo ciclo que honre a história do Partido Socialista. Contando com todos e promovendo a inclusão, a coesão e a unidade do PS, na riqueza da sua diversidade", pode ler-se numa nota enviada à agência Lusa por José Luís Carneiro.

 

O antigo ministro da istração Interna, que há cerca de um ano e meio perdeu a disputa interna para Pedro Nuno Santos, termina esta nota com uma ideia de futuro: "como sempre, estarei disponível para servir o meu partido e para servir Portugal".

"Importa ao país que o PS contribua para a estabilidade política e para o impulso reformista necessário. O PS não deixará de contribuir empenhadamente", considerou, valorizando "o crescimento sustentável da economia, o trabalho digno, o combate à pobreza e às desigualdades" ou o reforço do SNS ou da escola pública.

Para José Luís Carneiro, "é preciso ser firme na defesa da pluralidade e da convivência pacífica entre todos, independentemente das suas convicções".

"É preciso saber ouvir e dar voz às pessoas e às suas formas de representação, dentro e fora do quadro partidário. Pelo seu papel histórico na nossa Democracia, na defesa das Liberdades e dos Direitos Fundamentais, o Partido Socialista é e continuará a ser a garantia de um futuro onde a segurança, o bem-estar, a dignidade de todos e o prestígio das instituições continuarão a estar no centro das prioridades", assegurou.

Uma palavra ainda para o trabalho que o PS deve fazer "para a valorização do papel de Portugal na União Europeia".

"Além do serviço ao nosso país, num momento especialmente exigente na Europa e no Mundo, há que colocar as nossas forças no apoio aos que, em nome dos valores do PS, serão candidatos às próximas eleições autárquicas", enfatizou.

Leia Também: Assis defende eleições internas no PS após autárquicas que "são cruciais"

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-19 19:44:35
<![CDATA[Isabel Moreira reconhece "resultado terrível" e agradece a Pedro Nuno]] a4j2w Política /politica/2789717/isabel-moreira-reconhece-resultado-terrivel-e-agradece-a-pedro-nuno /politica/2789717/isabel-moreira-reconhece-resultado-terrivel-e-agradece-a-pedro-nuno?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Isabel Moreira destacou o facto de agora existir no Parlamento uma “maioria de Direita que objetivamente não precisa do PS para rever a Constituição”.]]> <![CDATA[

A deputada do PS Isabel Moreira itiu que os resultados das eleições legislativas de domingo "foram terríveis" e mostrou-se preocupada por, com a nova configuração parlamentar, a Direita já não precisar do PS para "rever a Constituição, eleger juízes para o Tribunal Constitucional (TC) e para eleger órgãos externos".

 

"O regime é a nossa bússola primeira. Temos de ser responsáveis. Em segundo lugar, temos de refletir coletivamente e fazer as considerações necessárias nos órgãos próprios do partido. Não há certezas súbitas ao dia de hoje, nem Portugal é, pelos vistos, uma exceção ao contexto europeu e mundial de crescimento da extrema-direita que agora tem de tomar decisões, já que é líder da oposição", reconheceu Isabel Moreira, através de uma publicação no Facebook.

Na mensagem, agradeceu ainda a Pedro Nuno Santos, que optou por abandonar o cargo de secretário-geral do partido, e mostrou-se "solidária com a decisão tomada de sair".

Aos portugueses, deixou a garantia de, como deputada eleita, fazer do medo coragem e não desistir.

"Trabalharei todos os dias do meu mandato tendo como ponto de luz os de sempre. A maioria do povo português que construiu a obra mais bonita de Abril - o Estado social - e todos e todas que andam a sentir - se ameaçados nos seus corpos, na sua dignidade, na sua identidade. Ninguém larga a mão de ninguém. Não há gente dispensável ao discurso que se tem por eficaz. Cabemos todos e todas. Lá estarei o melhor que souber", rematou a deputada do PS.

Leia Também: Ventura? "Não podemos aceitar termos chegado ao ponto 0 civilizacional"

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-19 19:40:54
<![CDATA[Melhor resultado percentual do Bloco foi no concelho de Vila do Porto]] 3nq28 Política /politica/2789790/melhor-resultado-percentual-do-bloco-foi-no-concelho-de-vila-do-porto /politica/2789790/melhor-resultado-percentual-do-bloco-foi-no-concelho-de-vila-do-porto?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O BE registou o seu melhor resultado percentual por concelhos em Vila do Porto, nos Açores, com 5,34% da votação, correspondente a 111 votos, nas eleições legislativas antecipadas de domingo.]]> <![CDATA[

Segundo os resultados oficiais provisórios do Ministério da istração Interna (MAI), o BE subiu ligeiramente em percentagem neste concelho relativamente às eleições anteriores, realizadas no ano ado, quando obteve 5,24% dos votos, embora com 117 eleitores.

 

Foi este o único concelho no 'top 10' percentual do Bloco onde o partido subiu ligeiramente e a maior variação positiva em pontos percentuais para o BE (+0.10pp), tendo descido em todos os restantes nove concelhos onde obteve maior percentagem de votação.

Nesta tabela estão ainda Vila do Bispo (Faro), onde obteve 3,88% da votação, Sines (Setúbal), com 3,37%, Marinha Grande (Leiria), com 3,17%, Alvito (Beja), com 3,07%, Moita (Setúbal), com 3,05%, Porto, com 2,92%, Horta (Açores) e Lagos (Faro), ambos com 2,9%, e Lousã (Coimbra) e Torres Novas (Santarém), ambos com 2,89%.

A menor percentagem para o BE aconteceu no concelho do Corvo, nos Açores, com 00,00% (sem votos), onde em 2024 tinha obtido 3,38% da votação.

A AD venceu as eleições legislativas de domingo, com 89 deputados, enquanto PS e Chega empataram no número de eleitos para o parlamento, com 58 cada.

A IL continua a ser a quarta força política, com mais um deputado (nove) do que em 2024, e o quinto lugar é do Livre, que ou de quatro a seis eleitos.

A CDU (P/PEV) perdeu um eleito e ficou com três parlamentares, enquanto o BE está reduzido a um representante, tal como o PAN que manteve um deputado.

O JPP, da Madeira, conseguiu eleger um deputado.

Estes resultados não incluem ainda os eleitores residentes no estrangeiro, cuja participação e escolhas serão conhecidas em 28 de maio.

Leia Também: Legislativas: PAN teve melhor resultado percentual no concelho de Olhão

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-19 19:39:04
<![CDATA[Livre teve melhor resultado percentual no concelho de Lisboa]] d1w2u Política /politica/2789759/livre-teve-melhor-resultado-percentual-no-concelho-de-lisboa /politica/2789759/livre-teve-melhor-resultado-percentual-no-concelho-de-lisboa?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Lisboa foi onde o partido Livre teve o seu melhor resultado percentual por concelhos, com 9,4% da votação total e 29.605 votos, nas eleições legislativas antecipadas de domingo.]]> <![CDATA[

Em relação às eleições anteriores, realizadas no ano ado, o Livre subiu neste concelho em termos percentuais, já que em 2024 tinham alcançado 7,68% e 25.156 votos, segundo os resultados oficiais provisórios do Ministério da istração Interna (MAI).

 

À exceção do Porto, onde obteve 7,24% dos votos, todos os 10 concelhos onde o partido alcançou melhores resultados percentuais estão na Área Metropolitana de Lisboa (AML).

Na segunda posição surge o município de Oeiras, com 8,34%, seguido por Almada e Porto (ambos com 7,24%), Alcochete (6,83%), Amadora (6,34%), Cascais (6,24%), Mafra (6,22%), Vila Franca de Xira (6,11%) e Palmela (6,07%).

A menor percentagem do Livre aconteceu no concelho de Boticas, no distrito de Vila Real, com 0,42% e 15 votos.

A maior variação positiva em pontos percentuais para o Livre foi em Condeixa-a-Nova, Coimbra, com +2.25pp.

A AD (coligação PSD/CDS-PP) venceu as eleições legislativas de domingo, com 89 deputados, enquanto PS e Chega empataram no número de eleitos para o parlamento, com 58 cada.

A IL continua a ser a quarta força política, com mais um deputado (nove) do que em 2024, e o quinto lugar é do Livre, que ou de quatro a seis eleitos.

A CDU (P/PEV) perdeu um eleito e ficou com três parlamentares, enquanto o BE está reduzido a um representante, tal como o PAN que manteve um deputado.

O JPP, da Madeira, conseguiu eleger um deputado.

Estes resultados não incluem ainda os eleitores residentes no estrangeiro, cuja participação e escolhas serão conhecidas em 28 de maio.

Leia Também: Joacine critica Livre. "Grupo de sonsos, moderados inúteis, fracos"

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-19 19:38:56
<![CDATA[Daniel Adrião defende eleições internas no PS após as autárquicas]] 204l6x Política /politica/2789779/daniel-adriao-defende-eleicoes-internas-no-ps-apos-as-autarquicas /politica/2789779/daniel-adriao-defende-eleicoes-internas-no-ps-apos-as-autarquicas?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O antigo candidato à liderança do PS Daniel Adrião defendeu hoje a realização de eleições internas para a escolha do novo secretário-geral após o verão, ficando o partido a ser dirigido interinamente pelo seu presidente, Carlos César.]]> <![CDATA[

"Não é hora para fazer um congresso do PS, quando estamos a quatro meses das eleições autárquicas, com o verão e as férias pelo meio", disse Daniel Adrião, em declarações à agência Lusa, na sequência da derrota eleitoral do partido nas legislativas de domingo e do início do processo de sucessão de Pedro Nuno Santos, no sábado, na comissão nacional do partido.

 

Daniel Adrião, que foi quatro vezes candidato a secretário-geral no período das lideranças de António Costa e Pedro Nuno Santos, considerou que "o PS está, neste momento, em estado de exceção" e, por isso, deve fazer uma reflexão e concentrar-se nas autárquicas antes de escolher um novo líder.

"Defendo que o PS, em diálogo com a sociedade civil, deve fazer uma reflexão profunda que deve culminar numas eleições primárias abertas para a escolha do líder do partido e um congresso eletivo, estatutário e programático, em outubro ou novembro, Até lá a liderança deve ser assumida interinamente pelo presidente do partido, carlos César".

O ex-adversário de António Costa e Pedro Nuno Santos lembrou que o processo autárquico já foi afetado pela antecipação das legislativas e que não faria sentido voltar a prejudicá-lo com a eleição de um novo líder socialista.

Adrião alegou que "o PS sofreu a maior derrota da sua história porque, pela primeira vez, ao que tudo indica, deixou de ser a sua segunda força política parlamentar".

"Eu fui a única voz dentro do PS que no dia 10 de março, na comissão política nacional,se opôs à comissão parlamentar de inquérito ao caso da Spinumviva porque disse que o PS não podia tomar uma falha ética por um ilícito criminal e que devia ter esperado pelas conclusões da averiguação preventiva aberta pela Procuradoria-geral da República", afirmou, concluindo: "os portugueses não queriam eleições e por isso foi um erro o PS estar a forçar uma crise política".

A AD - Coligação PSD/CDS venceu as eleições legislativas de domingo, com 89 deputados, se se juntarem os três eleitos pela coligação AD com o PPM nos Açores, enquanto PS e Chega empataram no número de eleitos para o parlamento, 58.

A Iniciativa Liberal continua a ser a quarta força política, com mais um deputado (9) do que em 2024, e o terceiro lugar é do Livre, que ou de quatro a seis eleitos.

A CDU perdeu um eleito e ficou com três parlamentares, enquanto o Bloco de Esquerda está reduzido a uma representante enquanto o PAN manteve um deputado.

O JPP, da Madeira, conseguiu eleger um deputado.

Estes resultados não incluem ainda os eleitores residentes no estrangeiro, cuja participação e escolhas serão conhecidos a 28 de maio.

Leia Também: Mendonça Mendes pede "ponderação" e que PS se "concentre" nas autárquicas

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-19 19:36:58
<![CDATA[Marques Mendes considera que revisão constitucional não é prioridade]] 2z1939 Política /politica/2789733/marques-mendes-considera-que-revisao-constitucional-nao-e-prioridade /politica/2789733/marques-mendes-considera-que-revisao-constitucional-nao-e-prioridade?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O candidato presidencial Luís Marques Mendes considerou hoje que a revisão constitucional não deve ser uma prioridade do novo parlamento, argumentando que a atual Constituição "praticamente não impede nenhuma reforma em Portugal".]]> <![CDATA[

Em declarações aos jornalistas à margem de uma visita à exposição "Cartazes Sem Censura", no CCB, Lisboa, Luís Marques Mendes considerou que rever a Constituição não é uma "prioridade do país" porque "depois da última revisão constitucional, em 1997", o texto fundamental "não impede reforma nenhuma em Portugal".

 

Face ao quadro político resultante das eleições legislativas de domingo, a AD (PSD/CDS-PP) e a coligação PSD/CDS-PP/PPM nos Açores, a IL e o Chega têm juntos mais de dois terços dos deputados, somando por enquanto 156 eleitos em 230, quando estão ainda por atribuir quatro mandatos pela emigração.

Uma maioria de dois terços de deputados - 154 - permite aprovar alterações à Constituição e é também o mínimo exigido, por exemplo, para se eleger juízes do Tribunal Constitucional, o provedor de Justiça, o presidente do Conselho Económico e Social e vogais do Conselho Superior da Magistratura, entre outros órgãos.

Luís Marques Mendes sublinhou que até reformas eleitorais podem ser feitas atualmente sem qualquer "mexida na Constituição" e pediu que o foco esteja agora virado para a governação com um "sentido reformista e transformador".

"É preciso perceber que há uma parte significativa dos portugueses que não estão satisfeitos com a situação, que até estão zangados com o estado da arte e isso resolve-se, sobretudo, com uma boa governação", afirmou.

Questionado sobre o anúncio da candidatura presidencial de Henrique Gouveia e Melo, Marques Mendes saudou a entrada do ex-chefe do Estado-Maior da Armada na corrida eleitoral, frisando que "todas as candidaturas são legítimas e todas merecem a mesma saudação".

Sobre o momento do anúncio de Gouveia e Melo, Marques Mendes afirmou que "cada um escolhe o momento de o fazer, sujeito a aplauso ou à crítica", mas acrescentou que essa é uma matéria que não lhe diz respeito.

Leia Também: Marques Mendes quer ser "Presidente capaz de fazer pontes e pacificador"

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-19 19:36:40
<![CDATA[Legislativas. Chega obtém maior percentagem de votos no concelho de Elvas]] 333773 Política /politica/2789782/legislativas-chega-obtem-maior-percentagem-de-votos-no-concelho-de-elvas /politica/2789782/legislativas-chega-obtem-maior-percentagem-de-votos-no-concelho-de-elvas?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O concelho de Elvas, no distrito de Portalegre, foi onde o Chega obteve a maior percentagem municipal de votos nas eleições legislativas antecipadas de domingo, com 43,51%, equivalente a 4.795 votos.]]> <![CDATA[

Tendo em conta as anteriores eleições legislativas, realizadas em março do ano ado, o Chega subiu em Elvas perto de sete pontos percentuais, já que tinha obtido 36,53% em 2024 naquele município.

 

Na lista das maiores percentagens de votos do partido estão também os concelhos algarvios (distrito de Faro) de Lagoa, com 39,69%, seguido de Albufeira (39,39%), Vila Real de Santo António (38,57%), Silves (37,57%), Olhão (37,45%) e Portimão (36,84%), segundo os resultados oficiais provisórios da Secretaria-Geral do Ministério da istração Interna.

No concelho de Moura, distrito de Beja, o Chega obteve uma percentagem de 36,71%, e ainda, no top 10, Benavente (36,25%) e Salvaterra de Magos (36,18%), ambos em Santarém, e Castro Marim, em Faro, com 36,10%.

Foi no concelho açoriano do Corvo que registou a sua votação mais baixa no país, 9,50%, correspondente a 23 votos, posicionando-se aqui como quarta força política.

A AD venceu as eleições legislativas de domingo, com 89 deputados, enquanto PS e Chega empataram no número de eleitos para o parlamento, com 58 cada.

A Iniciativa Liberal continua a ser a quarta força política, com mais um deputado (nove) do que em 2024, e o quinto lugar é do Livre, que ou de quatro a seis eleitos.

A CDU perdeu um eleito e ficou com três parlamentares, enquanto o Bloco de Esquerda está reduzido a uma representante, tal como o PAN, que manteve um deputado.

O JPP, da Madeira, conseguiu eleger um deputado.

Estes resultados não incluem ainda os eleitores residentes no estrangeiro, cuja participação e escolhas serão conhecidas a 28 de maio.

Leia Também: Legislativas: PAN teve melhor resultado percentual no concelho de Olhão

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-19 19:34:45
<![CDATA[Legislativas 4w1636 PAN teve melhor resultado percentual no concelho de Olhão]]> Política /politica/2789783/legislativas-pan-teve-melhor-resultado-percentual-no-concelho-de-olhao /politica/2789783/legislativas-pan-teve-melhor-resultado-percentual-no-concelho-de-olhao?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O PAN teve o seu melhor resultado percentual por concelhos em Olhão, no distrito de Faro, com 2,37% da votação correspondente a 527 votos, nas eleições legislativas antecipadas de domingo.]]> <![CDATA[

Segundo os resultados oficiais provisórios do Ministério da istração Interna (MAI), o PAN desceu a votação neste concelho algarvio relativamente às eleições anteriores, realizadas em março do ano ado, quando obteve 3,01% dos votos (679).

 

Na tabela dos 10 concelhos onde o PAN obteve maior percentagem de votos estão ainda Aljezur (no distrito de Faro), com 2,22%, Almada (Setúbal), com 2,12%, e Sintra (Lisboa), com 2,1%.

Em Vila do Bispo o PAN conseguiu 2,09% dos votos e em Lagoa 2,04%, ambos do distrito de Faro, em Palmela (Setúbal) ficou com 2,03%, em Oeiras com 1,98% e em Cascais com 1,97%.

O concelho de Valongo, no distrito do Porto, foi o município a norte onde o PAN somou maior percentagem de votos, com 1,96%.

Já a menor percentagem para o PAN foi no concelho de Armamar, distrito de Viseu.

A maior variação positiva em pontos percentuais para o PAN aconteceu em Vila do Porto, na ilha açoriana de Santa Maria, com +0,36pp.

A AD venceu as eleições legislativas de domingo, com 89 deputados, enquanto PS e Chega empataram no número de eleitos para o parlamento, com 58 cada.

A IL continua a ser a quarta força política, com mais um deputado (nove) do que em 2024, e o quinto lugar é do Livre, que ou de quatro a seis eleitos.

A CDU (P/PEV) perdeu um eleito e ficou com três parlamentares, enquanto o BE está reduzido a um representante, tal como o PAN que manteve um deputado.

O JPP, da Madeira, conseguiu eleger um deputado.

Estes resultados não incluem ainda os eleitores residentes no estrangeiro, cuja participação e escolhas serão conhecidas em 28 de maio.

Leia Também: Marcelo acredita que PSD, PS e Chega vão "colaborar na governabilidade"

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-19 19:29:38
<![CDATA[CDU obteve melhor resultado percentual por concelhos no Redondo]] k3u6t Política /politica/2789786/cdu-obteve-melhor-resultado-percentual-por-concelhos-no-redondo /politica/2789786/cdu-obteve-melhor-resultado-percentual-por-concelhos-no-redondo?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A CDU obteve o melhor resultado no Redondo, no distrito de Évora, em termos de percentagem por concelhos, com 9,95% da votação, correspondendo a 318 votos, nas eleições legislativas antecipadas de domingo.]]> <![CDATA[

Segundo os resultados oficiais provisórios do Ministério da istração Interna (MAI), a coligação P-PEV reforçou no domingo a percentagem de votos obtidos neste concelho relativamente às eleições anteriores, realizadas em março do ano ado, nas quais tinha obtido 9,84%.

 

Os 10 concelhos onde a CDU obteve a maior percentagem de votos foram Corvo (9,92%), nos Açores, Santiago do Cacém, no distrito de Setúbal (9,50%), Odemira, no distrito de Beja (8,53%), Campo Maior, no distrito de Portalegre (8,36%) e Coruche, no distrito de Santarém (8,19%).

Segue-se Sines também no distrito de Setúbal (7,46%), Évora, no distrito com o mesmo nome (7,37%), Ponte de Sor, também no distrito de Portalegre (7,36%) e Chamusca, no distrito de Santarém (7,10%).

A menor percentagem para a CDU aconteceu em Aguiar da Beira, no distrito da Guarda, com 0,34%, correspondente a 11 votos.

A maior variação positiva em pontos percentuais para a CDU foi no Corvo (+8,42pp), ilha do grupo ocidental dos Açores.

A AD (PSD-CDS/PP) venceu as eleições legislativas de domingo, com 89 deputados, enquanto PS e Chega empataram no número de eleitos para o parlamento, com 58 cada.

A IL continua a ser a quarta força política, com mais um deputado (nove) do que em 2024, e o quinto lugar é do Livre, que ou de quatro a seis eleitos.

A CDU (P/PEV) perdeu um eleito e ficou com três parlamentares, enquanto o BE está reduzido a um representante, tal como o PAN que manteve um deputado.

O JPP, da Madeira, conseguiu eleger um deputado.

Estes resultados não incluem ainda os eleitores residentes no estrangeiro, cuja participação e escolhas serão conhecidas em 28 de maio.

Leia Também: Chega vence em Elvas por falta de respostas dos governos em várias áreas

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-19 19:28:57
<![CDATA[Mendonça Mendes pede "ponderação" e que PS se "concentre" nas autárquicas]] 2w4u4g Política /politica/2789772/mendonca-mendes-pede-ponderacao-e-que-ps-se-concentre-nas-autarquicas /politica/2789772/mendonca-mendes-pede-ponderacao-e-que-ps-se-concentre-nas-autarquicas?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O dirigente socialista António Mendonça Mendes defendeu hoje que o PS deve concentrar-se nas eleições autárquicas e pediu "ponderação e não precipitação", antevendo que o partido continuará a ser "o grande referencial de confiança do sistema democrático".]]> <![CDATA[

"É inegável que é um mau resultado, mas nós temos que partir deste mau resultado para poder recuperar a confiança do país e o PS tem todas as condições de o fazer. Esta é a fase em que o PS deve fazer uma reflexão conjunta e não deve ter nenhuma precipitação em relação a decisões para o futuro", disse, em declarações à agência Lusa na sequência da pesada derrota do partido nas legislativas de domingo.

 

Na opinião do cabeça de lista por Setúbal, o partido deve concentrar-se neste momento nas eleições autárquicas, "que neste contexto se tornaram ainda mais importantes para o PS".

"Precisamos de estabilidade no país e o PS vai continuar a conseguir ser o grande referencial de confiança do sistema democrático. Aquilo que agora se exige a todos é a ponderação e não a precipitação", defendeu.

Para Mendonça Mendes, "é importante que as atenções do PS estejam concentradas naquilo que são os desafios autárquicos que existem nos 308 concelhos do país".

"E o PS tem tempo para fazer a reflexão sobre aquilo que tem sido o seu percurso e sobre a forma como vai, no futuro, poder voltar a sintonizar-se com o eleitorado", disse, considerando que o PS "deve ter a maturidade para poder tomar as suas decisões".

Na opinião do deputado e antigo secretário de Estado, é preciso "uma grande humildade dentro do PS" para se conseguir concentrar "em conjunto nas decisões que sirvam melhor os interesses do PS e, acima de tudo, os interesses do nosso sistema democrático".

"Porque aquilo que está em causa também com o resultado destas eleições é a preservação do sistema democrático", apontou.

Mendonça Mendes quer evitar um "grau de dramatismo" e quer que o "partido possa voltar a recuperar a confiança dos portugueses".

"O PS deve discutir abertamente e devemos encontrar a melhor solução que seja a solução que salvaguarde a preparação das campanhas autárquicas", enfatizou, considerando que o PS "tem órgãos eleitos e não deve haver nenhum grau de ansiedade" sobre os destinos do partido.

Para o deputado, "até pode haver opiniões diversas" dentro do partido, mas aquilo que é mais importante é que se chegue à conclusão, na Comissão Nacional de sábado, "do que é que melhor serve os interesses do PS e do país".

Leia Também: Assis defende eleições internas no PS após autárquicas que "são cruciais"

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-19 19:21:34
<![CDATA[Assis defende eleições internas no PS após autárquicas que "são cruciais"]] 301f2s Política /politica/2789729/assis-defende-eleicoes-internas-no-ps-apos-autarquicas-que-sao-cruciais /politica/2789729/assis-defende-eleicoes-internas-no-ps-apos-autarquicas-que-sao-cruciais?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O eurodeputado socialista Francisco Assis defendeu hoje que as eleições internas do partido devem ser apenas depois das autárquicas, que “são cruciais”, considerando que PS e AD têm que dialogar para garantir condições de estabilidade.]]> <![CDATA[

Em declarações a agência Lusa, na sequência da pesada derrota eleitoral do PS nas eleições de domingo, que culminou com a demissão de Pedro Nuno Santos do cargo de secretário-geral, Francisco Assis considerou “uma grande injustiça” aquilo que aconteceu ao líder, que “acaba por ar por uma situação que não merecia”.

 

“Entendo que essa disputa interna deve ser feita depois das eleições autárquicas”, defendeu, considerando que os candidatos do PS precisam de voltar à pré-campanha que foi interrompida com as legislativas.

Para o antigo candidato à liderança do PS, não faz sentido que o PS esteja “agora a promover um congresso e uma eventual disputa interna no partido quando o essencial é uma concentração das atenções e dos esforços no processo autárquico”.

“Até porque o PS, depois desta derrota, tem agora uma oportunidade clara de recuperar nas eleições autárquicas e isso é importante. Estas eleições que já eram importantes, neste momento são cruciais para o PS”, apontou, considerando que os socialistas têm “francas condições para ganhar estas eleições”.

A solução, para Assis, pode ar pela Comissão Nacional tomar uma deliberação e o presidente do partido, Carlos César, assumir “a condução dos destinos do partido até à eleição do novo secretário-geral do PS”.

Sobre as condições de governabilidade do país, o eurodeputado do PS defendeu que “não faria sentido nenhum que o PS não voltasse a dialogar abertamente com a AD”, considerando que há “responsabilidades partilhadas” pelo “estado de hostilidade permanente” que tem existido ao longo de largos anos.

“Deve haver um algum entendimento de fundo entre o PS e a AD que garanta condições de estabilidade política ao país porque nós não podemos andar em eleições todos os anos”, apelou.

Leia Também: "Incapacidade de se afirmar" e falta de "carisma" castigaram Pedro Nuno

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-19 18:58:11
<![CDATA[Das reuniões com Marcelo ao novo Governo. Quais são os próximos os?]] 2v382n Política /politica/2789699/das-reunioes-com-marcelo-a-posse-do-novo-governo-o-que-se-segue /politica/2789699/das-reunioes-com-marcelo-a-posse-do-novo-governo-o-que-se-segue?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Enquanto se aguardam os resultados eleitorais dos círculos da emigração, Marcelo vai fazer rondas de conversas com os três maiores partidos, para procurar estabilidade. O processo de indigitação pode ser mais demorado do que no ano ado, mas o novo Governo deve estar em plenitude de funções antes do fim de junho. Fique a par do que vai acontecer nos próximos dias. ]]> <![CDATA[

Contados quase todos os votos das eleições legislativas antecipadas de domingo, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, já marcou as primeiras reuniões com os partidos com assento parlamentar. Primeiro reúne-se, já na terça-feira, com PSD, PS e Chega. Depois seguem-se os restantes partidos, nos dias seguinte.

 

Começará pelo PSD, amanhã, terça-feira, às 11h00. Segue-se o PS, às 15h00, e o Chega às 17h00. No entanto, de acordo com o semanário Expresso, Marcelo pretende avançar com, pelo menos, mais uma volta de conversas com estes três partidos mais votados, com o objetivo de assegurar condições de estabilidade e governabilidade do próximo Governo.

Estes encontros acontecem ainda sem os resultados dos círculos da emigração, que só serão divulgados a 28 de maio, na quarta-feira da próxima semana. Em jogo estão ainda quatro assentos parlamentares, que podem desempatar o número de deputados entre o PS e o Chega.

Recorde-se que as eleições legislativas antecipadas do ano ado, Luís Montenegro foi indigitado primeiro-ministro 11 dias depois da noite eleitoral e o Governo tomou posse nas duas semanas seguintes, com o programa de Governo a ser aprovado exatamente um mês e um dia depois da ida às urnas. Desta vez, o processo de indigitação pode ser mais demorado devido à nova configuração política do Parlamento, que pode dificultar a Marcelo a chegada a um consenso e solução que garanta estabilidade.

Ainda assim, o novo Governo deverá estar em plenitude de funções antes do fim do próximo mês de junho.

PS procura novo líder: Pedro Nuno demite-se e Carneiro avança de novo

Enquanto este processo decorre, o PS vai procurar um novo secretário-geral para o lugar deixado por Pedro Nuno Santos. A Comissão Nacional do partido vai reunir-se no próximo sábado, dia 24.

Dessa reunião sairá o calendário para as eleições internas, mas poderá também ser decidida a posição do PS para a solução governativa da próxima legislatura, que ará pela viabilização – ou não – de um Governo da AD.

Que cenários esperar?

Nesta nova legislatura deixará de haver uma maioria de dois terços formada apenas pelos eleitos de PSD e PS, ou da AD  (PSD/CDS-PP) e do PS, mesmo que os quatro mandatos da emigração fossem todos para estas forças políticas. Já se sabe que o Presidente da República está disposto a adiar a nomeação do primeiro-ministro para dar tempo aos partidos para negociarem um programa de Governo que e no Parlamento.

Assim, há vários cenários em cima da mesa. Se ninguém avançar com uma moção de rejeição ao programa do Governo, como aconteceu no ano ado por parte do P, não vão haver grandes dificuldades iniciais. O Executivo a sem problemas e Luís Montenegro é indigitado primeiro-ministro.

Caso o P volte a avançar com uma moção de rejeição, o Chega será decisivo. Embora seja difícil que o partido de André Ventura vote a favor de qualquer moção de rejeição dos comunistas, o líder do Chega remeteu o tema para os próximos dias. Contudo, o partido não tem grandes vantagens em travar a governação - que ficaria parada durante um ano - depois do melhor resultado de sempre do Chega.

Num terceiro cenário, o PS e o Chega também podem viabilizar o Governo, à semelhança do que aconteceu no ano ado. Enfraquecidos e sem líder, os socialistas não têm força para chumbar o Executivo da AD, embora o possam deixar ar, a não ser que se aliem ao Chega. Um cenário que é improvável. No ano ado, recorde-se, o PS absteve-se na moção de rejeição apresentada pelo P e o Chega votou contra

É de realçar que a AD sozinha tem mais deputados do que toda a Esquerda em conjunto.

O cenário ficará mais complicado com o ar do tempo e a aproximação do Orçamento do Estado, que volta a depender do Chega ou da influência positiva do PS, que se pode aliar à AD. Será um novo teste para o Executivo.

Leia Também: PS obtém maior percentagem de votos no Gavião e a menor na Calheta

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-19 18:03:01
<![CDATA[Chega vence em Elvas por falta de respostas dos governos em várias áreas]] 6g1g6q Política /politica/2789705/chega-vence-em-elvas-por-falta-de-respostas-dos-governos-em-varias-areas /politica/2789705/chega-vence-em-elvas-por-falta-de-respostas-dos-governos-em-varias-areas?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A carência de respostas na saúde ou transportes e problemas relacionados com a imigração e segurança são fatores apontados em Elvas, distrito de Portalegre, para justificar a vitória do Chega neste concelho, nas legislativas de domingo.]]> <![CDATA[

Na freguesia rural de Santa Eulália, João Carmo, cliente de um café local, itiu hoje à agência Lusa que já esperava uma vitória do Chega, porque o partido "tem sido a voz daquilo que o povo pensa" em relação a vários temas, como a segurança ou a imigração.

 

Elvas foi o concelho onde o Chega obteve a sua percentagem mais elevada a nível nacional no domingo: 43,51%, correspondente a 4.795 votos, num universo de 11.020 votantes.

O presidente da Associação Empresarial de Elvas, Rui Nabeiro, considerou à Lusa ter-se tratado de "um voto de descontentamento" por parte da população, por falta de respostas aos problemas locais.

"Eu penso que seja um voto, principalmente, de descontentamento da própria população aos partidos que já existem há muitos anos e que, efetivamente, não oferecem soluções diferentes e adaptadas", disse.

No caso do Chega, os melhores resultados percentuais por freguesia nas legislativas de domingo foram obtidos em autarquias do distrito de Portalegre, enquanto a AD -- Coligação PSD/CDS-PP e o PS obtiveram os seus em Vila Real.

No concelho de Elvas, o Chega foi o partido mais votado nas sete freguesias, mas foi nas de São Vicente e Ventosa (com 53,3% dos votos) e de Santa Eulália (52,29%) que granjeou as percentagens mais expressivas.

Em declarações à Lusa, o presidente da Junta de Freguesia de São Vicente e Ventosa, João Charruadas, eleito pelo PS, disse que este resultado é uma prova de que "as pessoas estão revoltadas" com as políticas desenvolvidas pelos sucessivos governos.

"Esta votação deve-se às políticas do bipartidarismo, PS e PSD. As pessoas sentem-se revoltadas com o descontrolo que houve na imigração, com a falta de médicos, a falta de transportes. Julgo que são estas as insatisfações das pessoas", lamentou o autarca.

Também o cabeça de lista do Chega à Câmara de Elvas nas eleições autárquicas deste ano, José Eurico Malhado, interpreta a vitória do partido em todas as freguesias do concelho considerando que "as pessoas estão chateadas" com as políticas desenvolvidas nos últimos anos.

"O descontentamento é transversal, é um todo, é transversal à saúde, à educação, à segurança, porque se vive no país inteiro", argumentou.

E Elvas, acrescentou, "é um concelho com uma certa limitação a nível industrial, com muitas pessoas idosas, em que não há um acompanhamento" da população.

A Lusa ou hoje três investigadores e professores do ensino superior no Alentejo, na área da Sociologia, mas todos se escusaram a comentar os resultados eleitorais de domingo do Chega no distrito de Portalegre.

Nestas legislativas, o partido foi o mais votado, pela primeira vez, no círculo de Portalegre - com 17.220 votos (29,90%) - aquele que menos deputados elege no país, apenas dois. Conquistou um mandato e o PS ficou com o outro.

O partido de André Ventura venceu em sete dos 15 concelhos do distrito (Monforte, Campo Maior, Alter do Chão, Elvas, Sousel, Fronteira e Ponte de Sor).

A seguir, ficou o PS, com 16.125 votos (28%) e a conquista dos concelhos de Avis, Gavião, Crato e Nisa, enquanto na terceira posição deste 'pódio' ficou a coligação AD (PSD/CDS-PP), com 15.458 votos (26,84%).

Nas legislativas de 2024, o PS tinha sido o partido mais votado em 14 dos 15 concelhos de Portalegre, tendo Elvas já na altura sido conquistada pelo Chega, que também registou nesse município a melhor votação a nível distrital.

Agora, o Chega elegeu para a Assembleia da República o gestor João Lopes Aleixo, enquanto o PS elegeu o jurista Luis Moreira Testa, num distrito onde a coligação PSD/CDS-PP, que candidatou Manuel Castro Almeida, ministro Adjunto e da Coesão Territorial, ficou em terceiro lugar, com 15.458 votos (26,84%), mas sem deputado.

Aliás, este foi o único círculo eleitoral do país onde a AD não elegeu, ainda que tenha conseguido ser a força política mais votada em quatro concelhos: Marvão, Arronches, Portalegre e Castelo de Vide.

De acordo com os dados da Secretaria-Geral do Ministério da istração Interna, votaram no distrito 57.596 eleitores dos 92.532 inscritos, ou seja, houve uma votação de 62,24% e uma abstenção de 37,76%.

Leia Também: PS perdeu mais de 400 mil votos e Chega conseguiu mais 175 mil

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-19 17:59:52
<![CDATA[PS obtém maior percentagem de votos no Gavião e a menor na Calheta]] 35326k Política /politica/2789696/ps-obtem-maior-percentagem-de-votos-no-gaviao-e-a-menor-na-calheta /politica/2789696/ps-obtem-maior-percentagem-de-votos-no-gaviao-e-a-menor-na-calheta?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Gavião, no distrito de Portalegre, foi o concelho onde o PS teve o seu melhor resultado em termos percentuais por concelho com 40,83%, correspondendo a 842 votos, nas eleições legislativas antecipadas de domingo.]]> <![CDATA[

Em relação às eleições anteriores, realizadas no ano ado, os socialistas baixaram em termos percentuais, já que tinham somado 47,40% (994 votos) neste município, segundo os resultados oficiais do Ministério da istração Interna (MAI).

 

Nos 10 concelhos onde o PS tem maior percentagem surge em segunda posição o Corvo, nos Açores (39,26%), seguido de Castanheira de Pera, no distrito de Leiria (37,76%), Porto Moniz, na Madeira (37,58%), e Vila Velha de Ródão, no distrito de Castelo Branco (37,33%).

Ainda no distrito de Castelo Branco, a Covilhã aparece em sexto lugar da tabela (36,32%), seguida de Freixo de Espada à Cinta, em Bragança (33,92%), Borba, em Évora (33,78%), Alandroal, também em Évora (33,60%) e Manteigas, na Guarda (33,07%).

A maior variação positiva em pontos percentuais para o PS foi no arquipélago da Madeira, no concelho de Porto Moniz (+9,47pp).

Já a menor percentagem de votos, 7,67%, aconteceu no concelho madeirense da Calheta, onde o PS só somou 486 votos.

A AD (coligação PSD/CDS-PP) venceu as eleições legislativas de domingo, com 89 deputados, enquanto PS e Chega empataram no número de eleitos para o parlamento, com 58 cada.

A Iniciativa Liberal continua a ser a quarta força política, com mais um deputado (9) do que em 2024, e o quinto lugar é do Livre, que ou de quatro a seis eleitos.

A CDU perdeu um eleito e ficou com três parlamentares, enquanto o Bloco de Esquerda está reduzido a uma representante, tal como o PAN que manteve um deputado.

O JPP, da Madeira, conseguiu eleger um deputado.

Estes resultados não incluem ainda os eleitores residentes no estrangeiro, cuja participação e escolhas serão conhecidas a 28 de maio.

[Notícia atualizada às 19h19]

Leia Também: Governo prolonga por mais um ano conclusão de projetos de leilões solares

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-19 17:32:25
<![CDATA[IL consegue melhor resultado percentual por concelhos em Oeiras]] 6u5n2j Política /politica/2789700/il-consegue-melhor-resultado-percentual-por-concelhos-em-oeiras /politica/2789700/il-consegue-melhor-resultado-percentual-por-concelhos-em-oeiras?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A IL teve o seu melhor resultado percentual por concelhos em Oeiras, no distrito de Lisboa, com 9,68% da votação correspondente a 9.983 votos, nas eleições legislativas antecipadas de domingo.]]> <![CDATA[

Segundo os resultados oficiais provisórios do Ministério da istração Interna (MAI), a IL subiu neste concelho relativamente às eleições anteriores, realizadas no ano ado, quando obteve 7,92% dos votos (8.450 eleitores).

 

Na tabela dos 10 concelhos onde a IL obteve maior percentagem de votos estão ainda Braga, com 9,47% dos votos, Lisboa, com 9,27%, e, também no distrito de Lisboa, os concelhos de Arruda dos Vinhos, com 8,45%, e de Mafra, com 8,25%.

No Porto, a IL obteve 8,06% dos votos, em Alcochete (Setúbal) 8% e na Maia (Porto) 7,95%.

Em Aveiro e em Vizela (Braga) os liberais obtiveram a mesma percentagem de votos, de 7,46%.

A menor percentagem para a IL aconteceu no concelho de Freixo de Espada à Cinta (Bragança), com 0,7% e 12 votos.

A maior variação positiva em pontos percentuais para a IL foi de +1.82pp em Lisboa.

A AD venceu as eleições legislativas de domingo, com 89 deputados, enquanto PS e Chega empataram no número de eleitos para o parlamento, com 58 cada.

A IL continua a ser a quarta força política, com mais um deputado (nove) do que em 2024, e o quinto lugar é do Livre, que ou de quatro a seis eleitos.

A CDU (P/PEV) perdeu um eleito e ficou com três parlamentares, enquanto o BE está reduzido a um representante, tal como o PAN que manteve um deputado.

O JPP, da Madeira, conseguiu eleger um deputado.

Estes resultados não incluem ainda os eleitores residentes no estrangeiro, cuja participação e escolhas serão conhecidas em 28 de maio.

Leia Também: Comité Central do P reúne-se para "analisar situação política e social"

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-19 17:29:38
<![CDATA[PS perdeu mais de 400 mil votos e Chega conseguiu mais 175 mil]] 4x612c Política /politica/2789695/ps-perdeu-mais-de-400-mil-votos-e-chega-conseguiu-mais-175-mil /politica/2789695/ps-perdeu-mais-de-400-mil-votos-e-chega-conseguiu-mais-175-mil?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O PS perdeu 400 mil votos nas Legislativas de domingo, em comparação com as de 2024, enquanto o Chega foi o partido que mais ganhou, conseguindo mais cerca de 175 mil votos.]]> <![CDATA[

De acordo com os dados da Secretaria Geral do Ministério da istração Interna (SGMAI), e tendo em conta que faltam ainda apurar os votos dos círculos da emigração que só deverão ser conhecidos a 28 de maio, o Partido Socialista conseguiu nas legislativas deste domingo 1.394.501 votos, menos 417.968 do que nas eleições de 2024, ano em que chegou aos 1.812.469 votos.

 

O Chega conseguiu ser o partido que ganhou mais votos entre as duas eleições. No ano ado, este partido alcançou 1.169.836 votos e este ano subiu para os 1.345.575, mais 175.739 votos.

Nestas legislativas, apenas quatro partidos conseguiram mais votos do que nas eleições anteriores. A seguir ao Chega surge a AD, que conseguiu 1.951.792 votos, mais 84.779 do que em 2024, quando se fixou nos 1.867.013.

O Livre obteve mais 45.975 votos nestas legislativas - 204.676 em 2024 e 250.671 este ano -, uma subida que lhe valeu um grupo parlamentar de seis deputados, mais dois do que na legislatura anterior. Já a Iniciativa Liberal teve uma subida menos expressiva, com mais 10.464 votos - 319.685 em 2024 e 330.149 este ano.

No plano das descidas, além do PS, aparecem ainda o Bloco de Esquerda, o PAN e a CDU. O Bloco perdeu 163.103 votos de uma eleição para a outra, tendo ado de 282.314 votos em 2024 para 119.211, um resultado que se traduziu na perda de quatro deputados, tendo este partido perdido o seu grupo parlamentar. Já o PAN conseguiu manter uma deputada, apesar de ter perdido 45.235 votos (126.085 em 2024 e 80.850 em 2025).

A CDU foi o partido que perdeu menos votos. A coligação P/PEV teve 205.436 votos nas eleições do ano ado e nas legislativas deste domingo conseguiu 180.943 votos.

A AD venceu as eleições legislativas de domingo, com 89 deputados, enquanto PS e Chega empataram no número de eleitos para o parlamento, com 58 cada.

A Iniciativa Liberal continua a ser a quarta força política, com mais um deputado (9) do que em 2024, e o quinto lugar é do Livre, que ou de quatro a seis eleitos.

A CDU perdeu um eleito e ficou com três parlamentares, enquanto o Bloco de Esquerda está reduzido a uma representante, tal como o PAN que manteve um deputado.

O JPP, da Madeira, conseguiu eleger um deputado.

Estes resultados não incluem ainda os eleitores residentes no estrangeiro, cuja participação e escolhas serão conhecidas a 28 de maio.

Leia Também: AD? Maior percentagem de votos foi em Boticas e menor em Aljustrel

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-19 17:21:47
<![CDATA[Eleições? Politólogos não preveem "grande instabilidade a curto prazo"]] 5e211s Política /politica/2789681/eleicoes-politologos-nao-preveem-grande-instabilidade-a-curto-prazo /politica/2789681/eleicoes-politologos-nao-preveem-grande-instabilidade-a-curto-prazo?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Politólogos ouvidos pela Lusa não anteveem "grande instabilidade a curto prazo", após a AD ter visto reforçada a sua maioria relativa, mas item, embora "mais durável", a atual legislatura pode não ser cumprida até ao fim.]]> <![CDATA[

Em declarações à agência Lusa, António Costa Pinto afirma que Luís Montenegro foi vencedor da noite de domingo, após a AD ter visto aumentar o seu grupo parlamentar para 89 deputados, dando um novo fôlego à sua "sobrevivência política, que estava ameaçada" e reforçando a estabilidade governativa.

 

Os resultados das eleições legislativas de domingo, que não incluem ainda os eleitores residentes no estrangeiro, colocaram PS e Chega taco a taco, com 58 deputados cada.

"A curto prazo não é de prever grande instabilidade", refere o politólogo, sublinhando, no entanto, que há ainda "vários pontos de interrogação" nomeadamente no que concerne ao "papel do Presidente da República", que, à semelhança do que fez Cavaco Silva em 2015 com António Costa, pode exigir acordos para viabilizar um futuro Governo.

Também Paula Espírito Santo considera, que, apesar de não existir a "estabilidade esperada", "há uma estabilidade do ponto de vista político e eleitoral", dado que AD e IL têm agora, juntos, 98 mandatos.

Além de acreditar que, à exceção do Chega, "nenhum partido" deseja novas eleições, a professora do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP) da Universidade de Lisboa lembra que a Constituição determina que a Assembleia da República não pode ser dissolvida nos seis meses posteriores à sua eleição nem no último semestre do mandato do Presidente da República.

Por isso, "provavelmente esta é uma legislatura com mais condições para ser mais durável" do que a agora cessa, adianta Paula Espírito Santo, defendendo ainda que se os partidos fizerem uma "interpretação" dos resultados eleitorais vão verificar que há "uma evidente fadiga eleitoral" que "não vai beneficiar os partidos do sistema e que vai acabar por acentuar ainda mais este fosso entre os partidos do sistema e os partidos de direita radical".

Também Susana Salgado, especialista em Comunicação Política e investigadora no Instituto de Ciências Sociais (ICDS) da Universidade de Lisboa, aponta que os resultados revelam que os portugueses "não tinham grande interesse em eleições nesta altura", dado que "votaram para manter o Governo que lá estava".

"Parece haver uma discrepância entre o que são as preocupações das pessoas (...) e o que os políticos depois apresentam", sublinha, referindo que "as campanhas não são propriamente esclarecedoras" quanto a temas como a saúde, habitação ou emigração.

Por isso, e apesar de referir que tudo dependerá do novo secretário-geral do PS, Paula Espírito Santo também acredita que a curto prazo "não há alternativa, ou seja, os partidos vão ter que se entender. Vai ter que haver algum tipo de acordo", afirma.

Em declarações à Lusa, tanto Susana Salgado como Paula Espírito Santo item, contudo, que a legislatura pode não durar até ao fim, isto é, os quatro anos.

"Esta fragmentação acaba por tornar muito difícil uma governação estável durante aquilo que deve ser um ciclo político", assume a investigadora. "(...) Não sabemos se será cumprida até ao final", corrobora Paula Espírito Santo.

Leia Também: AD? Maior percentagem de votos foi em Boticas e menor em Aljustrel

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-19 17:19:54
<![CDATA[PGR aguarda alguns dias antes de decidir sobre averiguação a Pedro Nuno]] 122k42 Política /pais/2789678/pgr-aguarda-alguns-dias-antes-de-decidir-sobre-inquerito-a-pedro-nuno /pais/2789678/pgr-aguarda-alguns-dias-antes-de-decidir-sobre-inquerito-a-pedro-nuno?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A Procuradoria-Geral da República (PGR) vai aguardar mais alguns dias pelos documentos solicitados antes de decidir o rumo a dar à averiguação preventiva relacionada com a aquisição de um imóvel em Lisboa por parte de Pedro Nuno Santos.]]> <![CDATA[

"As pessoas não são obrigadas a entregar os elementos que são solicitados. Mas nós itimos que a falta de elementos pode ter a ver com a campanha eleitoral", disse à agência Lusa o procurador-geral da República, em Faro, à margem da sessão solene do Dia do Advogado.

 

Segundo Amadeu Guerra, a questão será "analisada mais uma vez para a semana, eventualmente ainda esta semana".

"Não sou eu que vou fixar o prazo. São os colegas do DCIAP [Departamento Central de Investigação e Ação Penal", esclareceu Amadeu Guerra.

O Ministério Público (MP) abriu há mais de um mês uma averiguação preventiva na sequência de receção de denúncias na qual é visado o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos.

Segundo o jornal "Observador", que avançou com a notícia em meados de abril, em causa estão suspeitas relacionadas com a aquisição de um imóvel em Lisboa e outro em Montemor-o-Novo.

A averiguação preventiva "corre termos" no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), no qual é investigada a criminalidade económico-financeira mais complexa.

De acordo com Amadeu Guerra, este caso pode ou não ter a ver com outra queixa aberta no Porto a partir de denúncias anónimas e que foi arquivada sem que tenham sido feitas diligências.

Leia Também: "Preocupação". PGR defende criação de entidade de proteção de idosos

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-19 17:13:19
<![CDATA[AD? Maior percentagem de votos foi em Boticas e menor em Aljustrel]] 4n5s6n Política /politica/2789675/ad-maior-percentagem-de-votos-foi-em-boticas-e-menor-em-aljustrel /politica/2789675/ad-maior-percentagem-de-votos-foi-em-boticas-e-menor-em-aljustrel?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A AD - Coligação PSD/CDS-PP registou o melhor resultado em Boticas, no distrito de Vila Real, em termos de percentagem por concelhos, com 62,58% da votação correspondente a 2.261 votos, nas eleições legislativas antecipadas de domingo.]]> <![CDATA[

Segundo os resultados oficiais provisórios do Ministério da istração Interna (MAI), a coligação reforçou no domingo a percentagem de votos obtidos neste concelho relativamente às eleições anteriores, realizadas no ano ado, nas quais tinha obtido 58,05%, correspondentes a 2.117 votos.

 

Os 10 concelhos onde a AD obteve maior percentagem de votos foram Sernancelhe (61,43% dos votos) e Vila Nova de Paiva (51,64%), ambos concelhos do distrito de Viseu, Calheta (58,01%), na Madeira, e Valpaços (55,69%), em Vila Real.

Aguiar da Beira (54,11%), na Guarda, Alvaiázere (53,77%), em Leiria, Arouca (53,51%), em Aveiro, e Oleiros (52,79%) e Vila de Rei (52,69%), ambos em Castelo Branco, são os outros concelhos onde a AD teve maior percentagem de votação.

A menor percentagem para a AD aconteceu no concelho de Aljustrel, no distrito de Beja, com 11,86% e 594 votos.

A maior variação positiva em pontos percentuais para a AD foi no concelho de Mesão Frio (+15.15pp), no distrito de Vila Real.

A AD venceu as eleições legislativas de domingo, com 89 deputados, enquanto PS e Chega empataram no número de eleitos para o parlamento, com 58 cada.

A IL continua a ser a quarta força política, com mais um deputado (nove) do que em 2024, e o quinto lugar é do Livre, que ou de quatro a seis eleitos.

A CDU (P/PEV) perdeu um eleito e ficou com três parlamentares, enquanto o BE está reduzido a um representante, tal como o PAN que manteve um deputado.

O JPP, da Madeira, conseguiu eleger um deputado.

Estes resultados não incluem ainda os eleitores residentes no estrangeiro, cuja participação e escolhas serão conhecidas em 28 de maio.

Leia Também: Montenegro recusa antecipar composição do Governo

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-19 17:12:32
<![CDATA[Comité Central do P reúne 2y36f se para "analisar situação política e social"]]> Política /politica/2789670/comite-central-do-p-reune-se-para-analisar-situacao-politica-e-social /politica/2789670/comite-central-do-p-reune-se-para-analisar-situacao-politica-e-social?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O Comité Central do P reúne-se na terça-feira para "analisar a situação política e social", os resultados eleitorais e a "ação e iniciativa política do partido", após a bancada parlamentar comunista ter sido reduzida para três deputados nas legislativas.]]> <![CDATA[

Esta informação consta de uma nota de agenda enviada pelo P às redações, que indica que o secretário-geral do partido, Paulo Raimundo, apresentará as conclusões da reunião em conferência de imprensa às 18h00, na sede nacional do partido, em Lisboa.

 

Esta vai ser a primeira reunião da direção comunista após as eleições legislativas, nas quais o P obteve o seu pior resultado de sempre, com 3,03% e a eleição de três deputados: Paulo Raimundo, Paula Santos e Alfredo Maia.

No ano ado, numa reunião do Comité Central do partido apenas três dias após as legislativas de março de 2024, Paulo Raimundo anunciou em conferência de imprensa que o partido ia avançar com uma moção de rejeição ao programa do Governo da AD.

Essa moção de rejeição viria a ser rejeitada na Assembleia da República com votos contra do PSD, Chega, CDS e PAN, abstenção do PS e os votos a favor do BE, P e Livre.

Este domingo, na declaração que fez após serem conhecidos os resultados eleitorais, Paulo Raimundo considerou que, perante o resultado da AD, Chega e IL nestas legislativas, é necessária "uma ação comum de democratas e patriotas" para enfrentar "a política de direita".

"Este não é o tempo para dar a mão à direita e dar e à sua política antipopular. Este é o tempo do combate", vincou.

A AD venceu as eleições legislativas de domingo, com 89 deputados, enquanto PS e Chega empataram no número de eleitos para o parlamento, com 58 cada.

A Iniciativa Liberal continua a ser a quarta força política, com mais um deputado (9) do que em 2024, e o quinto lugar é do Livre, que ou de quatro a seis eleitos.

A CDU perdeu um eleito e ficou com três parlamentares, enquanto o Bloco de Esquerda está reduzido a uma representante, tal como o PAN que manteve um deputado.

O JPP, da Madeira, conseguiu eleger um deputado.

Estes resultados não incluem ainda os eleitores residentes no estrangeiro, cuja participação e escolhas serão conhecidas a 28 de maio.

Leia Também: Raimundo fala de resistência da CDU perante agenda "retrógrada"

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-19 16:57:21
<![CDATA[Marques Mendes quer ser "Presidente capaz de fazer pontes e pacificador"]] 2653m Política /pais/2789653/marques-mendes-quer-ser-presidente-capaz-de-fazer-pontes-e-pacificador /pais/2789653/marques-mendes-quer-ser-presidente-capaz-de-fazer-pontes-e-pacificador?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Marques Mendes alerta que o "papel do próximo Presidente da República é muito importante para defender a estabilidade".]]> <![CDATA[

O candidato à Presidência da República Luís Marques Mendes projetou os objetivos da candidatura, tendo em conta os resultados eleitorais das últimas legislativas, assegurando que quererá evitar eleições antecipadas, sendo um "pacificador e estabilizador da situação".

 

"O Presidente da República tem de ser um mediador para tentar entendimentos em três áreas: evitar moções de censura, moções de confiança e levar os partidos a negociar os orçamentos. Como Presidente da República quero ajudar a fazer a paz e nunca alimentar a guerra. Espero que seja isto que os portugueses também desejam", explicou Marques Mendes, em declarações aos jornalistas, esta segunda-feira, no Centro Cultural de Belém (CCB).

Ao atual Presidente, Marcelo Rebelo de Sousa, recusou "dar conselhos" por considerar que "é uma pessoa com suficiente traquejo político", mas itiu que os problemas poderão surgir mais tarde, quando for para aprovar orçamentos.

"Aí vai ser preciso fazer pontes de entendimento para evitar crises. Esta legislatura pode cumprir quatro anos, mas para isso o próximo Presidente da República tem de evitar moções de censura, confiança e pôr, democraticamente, os países a negociar orçamentos. É isto que me proponho fazer. Esta eleição reforça a necessidade de um Presidente capaz de fazer pontes, pacificar e não alimentar as guerras porque não podemos continuar permanentemente em campanha eleitoral", defendeu o candidato à Presidência da República.

Numa breve avaliação aos resultados da noite eleitoral de domingo, que resultou numa subida do Chega, Marques Mendes considera que os eleitores da extrema-direita "são portugueses que estão zangados e insatisfeitos com o estado da democracia".

Sobre a candidatura à Presidência da República de Gouveia e Melo, anunciada na semana ada, em plena campanha eleitoral, Marques Mendes limitou-se a saudar "democraticamente o surgimento de mais um candidato".

"Todas as candidaturas são legítimas e merecem a mesma saudação. Cada um escolhe o momento de o fazer, mas isso é uma matéria que já não me diz respeito", acrescentou.

Leia Também: "A estabilidade é vital para o país" e campanha não está a "esclarecer"

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-19 16:39:47
<![CDATA[Em que freguesia cada partido teve a maior e menor percentagem de votos?]] 5w1t3e Política /politica/2789601/em-que-freguesia-cada-partido-teve-a-maior-e-menor-percentagem-de-votos /politica/2789601/em-que-freguesia-cada-partido-teve-a-maior-e-menor-percentagem-de-votos?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Os melhores resultados percentuais por freguesia nas Legislativas de domingo foram obtidos em autarquias do distrito de Vila Real, no caso da AD -- Coligação PSD/CDS-PP e do PS, e em Portalegre, no caso do Chega.]]> <![CDATA[

A AD, o PS e o Chega foram os únicos partidos com assento parlamentar a obterem nas legislativas de domingo votos em todas as 3.090 freguesias portuguesas.

 

IL, CDU (P/PEV), Livre, BE e PAN (que não se apresentou em todos os círculos eleitorais) ficaram a zero em termos de votos em dezenas de freguesias.

Nas eleições de domingo venceu a AD - Coligação PSD/CDS-PP, com 89 deputados (juntando os três eleitos pela coligação AD com o PPM nos Açores), enquanto PS e Chega empataram no número de eleitos para o parlamento, 58.

A IL conseguiu ser a quarta força política, com mais um deputado (nove) do que em 2024, e o quinto lugar é do Livre, que ou de quatro a seis eleitos.

A CDU perdeu um eleito e ficou com três parlamentares, o BE está reduzido a um representante e o PAN manteve um deputado.

O JPP, da Madeira, conseguiu eleger um deputado, mas não foi incluído nestas contas por ter sido eleito pela primeira vez.

Estes resultados não incluem ainda os eleitores residentes no estrangeiro, cuja participação e escolhas serão conhecidos em 28 de maio.

Entre as 3.092 freguesias portuguesas, são estas as autarquias onde os oito partidos ou coligações que mantiveram assento parlamentar obtiveram as melhores e as piores percentagens em termos de resultados eleitorais:

- AD - Coligação PSD/CDS-PP:

A freguesia onde a coligação PSD/CDS-PP teve maior percentagem de votos foi em Codessoso, Curros e Fiães do Tâmega, no concelho de Boticas, distrito de Vila Real, com 81% da votação, correspondentes a 169 votos.

A mesma percentagem foi alcançada em Veiga de Lila, Valpaços, também em Vila Real, onde os votos de 143 eleitores corresponderam a 81% para a coligação.

O pior resultado da AD por freguesias foi em Santa Bárbara de Padrões, no concelho de Castro Verde, no distrito de Beja, onde apenas 7% dos eleitores (34 votos) deram o seu voto à coligação.

- Partido Socialista:

Negrões, no concelho de Montalegre, em Vila Real, foi a freguesia onde os socialistas venceram com maior percentagem: 62% dos votos. No entanto, esta percentagem correspondeu apenas à confiança de 56 eleitores.

O pior resultado percentual socialista foi alcançado em Boalhosa, Ponte de Lima, Viana do Castelo, onde só três eleitores escolheram o PS, correspondendo a 4% dos votos.

- Chega:

Na freguesia de São Vicente e Ventosa, em Elvas, Portalegre, 53% dos eleitores (218 votos) escolheram o Chega, tendo sido esta a freguesia em que maior percentagem de eleitores votou no partido.

Os piores resultados percentuais do partido ocorreram nas freguesias de Travanca, Mogadouro, e Vilar Seco, no Vimioso, ambos concelhos de Vila Real, e na União das freguesias de Castro Laboreiro e Lamas de Mouro, em Melgaço, Viana do Castelo.

Nestas três freguesias votaram no Chega 3% dos eleitores, correspondendo a dois votos em cada uma das freguesias de Vila Real e a três votos no caso da freguesia de Viana do Castelo.

- Iniciativa Liberal:

O melhor resultado percetual da IL foi na União das Freguesias de Nogueiró e Tenões, em Braga, onde o partido obteve 511 votos, correspondentes a 14% da votação.

A IL obteve 0% dos votos em 177 das freguesias do país, em 128 das quais sem um único voto. Em 559 freguesias, a votação da IL foi de 1%.

- CDU (P/PEV):

Na freguesia de Pias, Serpa, no distrito de Beja, foi onde a CDU obteve o maior resultado percentual, com 40% dos votos (497 votos).

Em 544 freguesias a CDU obteve 0% dos votos (em 281 sem qualquer voto), enquanto noutras 1.257 apenas obteve 1%.

- Bloco de Esquerda:

São Pedro, em Vila do Porto, nos Açores, foi o melhor resultado percentual do BE, onde 28 eleitores, correspondentes a 10% do eleitorado, confiou o voto ao partido.

Em 478 freguesias o BE obteve 0% (em 278 sem qualquer voto) e em 1.335 destas autarquias ficou com 1%.

- Livre:

O melhor resultado percetual do Livre foi na freguesia de Arroios, em Lisboa, onde obteve 14%, correspondentes a 2.281 votos.

O Livre teve 0% em 395 freguesias (em 280 sem votos) e apenas 1% em 859 freguesias.

- PAN (Pessoas-Animais-Natureza):

A União das Freguesias de Talhinhas e Bagueixe, em Macedo de Cavaleiros, Bragança, foi a freguesia com melhor resultado percentual do PAN, com 7%, correspondente a 14 votos.

O PAN, que não concorreu em todos os círculos eleitorais, obteve 0% dos votos em 772 freguesias (378 não registaram um único voto no PAN) e ficou com apenas 1% dos votos em 1.600 freguesias.

Leia Também: Boticas foi concelho com maior variação de votos entre AD e PS

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-19 15:57:31
<![CDATA["Obrigado 3q5d3s querida Ursula". Montenegro agradece mensagem de von der Leyen]]> Política /politica/2789607/obrigado-querida-ursula-montenegro-agradece-mensagem-de-von-der-leyen /politica/2789607/obrigado-querida-ursula-montenegro-agradece-mensagem-de-von-der-leyen?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O presidente do PSD e primeiro-ministro agradeceu hoje as felicitações que lhe foram dirigidas pela presidente da Comissão Europeia pela vitória eleitoral de domingo e prometeu continuar a trabalhar para tornar "Portugal e a Europa mais fortes".]]> <![CDATA[

"Obrigado, querida Ursula! Estou ansioso para continuarmos a trabalhar de perto para tornar Portugal e a Europa mais fortes e cumprir as expectativas dos portugueses e de todos os cidadãos europeus", escreveu Luís Montenegro, numa publicação na rede social X.

 

Hoje, através das redes sociais, a presidente da Comissão Europeia tinha felicitado Montenegro e considerado a vitória da coligação PSD/CDS-PP nas eleições legislativas de domingo como uma "excelente notícia para Portugal".

"Querido Luís Montenegro, parabéns pela vitória eleitoral! É uma excelente notícia para Portugal e para a Europa, que só pode beneficiar de continuidade e estabilidade", escreveu Ursula von der Leyen, nas redes sociais.

A presidente do executivo comunitário, que faz parte da mesma família europeia que Luís Montenegro, o Partido Popular Europeu, acrescentou que conseguiu "alcançar muito trabalho benéfico" com o presidente do PSD: "Há muito mais pela frente."

A presidente do Parlamento Europeu também saudou hoje Luís Montenegro, defendendo que é "ótimo para Portugal".

"Parabéns Luís Montenegro! É ótimo que Portugal e a Europa continuem a beneficiar da tua liderança e compromisso, garantindo soluções, determinação e estabilidade", escreveu Roberta Metsola, nas redes sociais.

Roberta Metsola também pertence ao Partido Popular Europeu.

A coligação PSD/CDS-PP venceu as eleições legislativas de domingo com 32,7% dos votos e 89 deputados (somando os resultados da AD no Continente e Madeira e da coligação que inclui também o PPM nos Açores), enquanto PS e Chega empataram no número de eleitos para o parlamento, com 58 cada.

Estes resultados não incluem ainda os eleitores residentes no estrangeiro, cuja participação e escolhas serão conhecidas a 28 de maio.

Leia Também: Von der Leyen e Metsola felicitam Montenegro por resultado nas eleições

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-19 15:41:17
<![CDATA[Boticas foi concelho com maior variação de votos entre AD e PS]] 671y2a Política /politica/2789597/boticas-foi-concelho-com-maior-variacao-de-votos-entre-ad-e-ps /politica/2789597/boticas-foi-concelho-com-maior-variacao-de-votos-entre-ad-e-ps?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Boticas, no distrito de Vila Real, foi o concelho com maior variação de votos entre os dois primeiros partidos nestas legislativas, neste caso AD e PS, com quase 50 pontos percentuais.]]> <![CDATA[

De acordo com os resultados apurados no final da noite eleitoral deste domingo, a coligação PSD/CDS conseguiu 2.261 votos em Boticas, enquanto os socialistas ficaram pelos 544 votos, uma variação de 47,52 pontos percentuais.

 

A AD conseguiu ser a força política mais votada em todos os concelhos de Vila Real, círculo eleitoral encabeçado por Ana Paula Martins, ministra da Saúde. O PS não tinha um resultado tão baixo neste distrito desde 1999.

Além de Ana Paula Martins, a coligação PSD/CDS elegeu ainda mais dois deputados: Amílcar Almeida e Fernando Queiroga. Este último deputado é o presidente da Câmara Municipal de Boticas e anunciou hoje que vai suspender o mandato na autarquia para ir para a Assembleia da República. O autarca do PSD vai ser substituído pelo seu vice-presidente, Guilherme Pires.

A AD venceu as eleições legislativas de domingo, com 89 deputados, enquanto PS e Chega empataram no número de eleitos para o parlamento, com 58 cada.

A Iniciativa Liberal continua a ser a quarta força política, com mais um deputado (9) do que em 2024, e o quinto lugar é do Livre, que ou de quatro a seis eleitos.

A CDU perdeu um eleito e ficou com três parlamentares, enquanto o Bloco de Esquerda está reduzido a uma representante, tal como o PAN que manteve um deputado.

O JPP, da Madeira, conseguiu eleger um deputado.

Estes resultados não incluem ainda os eleitores residentes no estrangeiro, cuja participação e escolhas serão conhecidas a 28 de maio.

Leia Também: Legislativas. Marvila foi a única freguesia lisboeta em que Chega venceu

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-19 15:17:58
<![CDATA[AD consegue vencer em Coimbra 1m1i1l distrito habitualmente socialista]]> Política /politica/2789572/ad-consegue-vencer-em-coimbra-distrito-habitualmente-socialista /politica/2789572/ad-consegue-vencer-em-coimbra-distrito-habitualmente-socialista?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O líder da distrital do PSD de Coimbra, Paulo Leitão, congratulou-se hoje com a vitória da AD - Coligação PSD/CDS-PP em Coimbra, que venceu em 16 dos 17 concelhos de um distrito habitualmente socialista e onde o Chega arrecadou a pior votação percentual do país.]]> <![CDATA[

"Faço um balanço muito positivo: a última vez que vencemos no distrito foi há dez anos. Vencemos em 16 dos 17 concelhos e conseguimos os nossos objetivos de armos a ser a força política mais votada e com mais mandatos no distrito de Coimbra", sublinhou.

 

A AD - Coligação PSD/CDS-PP venceu no domingo as eleições legislativas antecipadas no distrito de Coimbra, elegendo quatro deputados, depois de ter "roubado" um mandato ao PS, que fica agora com três, enquanto o Chega manteve dois deputados.

Segundo os resultados provisórios, a AD venceu em 16 dos 17 concelhos que compõem o distrito de Coimbra (mais nove concelhos do que em 2024), tendo o PS, que vinha dominando o círculo eleitoral, saído vitorioso apenas em Soure.

A AD obteve 34,38% dos votos (mais 3,8% do que em 2024), seguiu-se o PS com 27,39% (menos 5,3% do que em 2024), Chega com 18,39% (mais quase 03% do que em 2024), Iniciativa Liberal (IL) com 04,44%, Livre com 04,06%, CDU com 02,51%, Bloco de Esquerda (BE) com 02,17%, Alternativa Democrática Nacional (ADN) com 01,62% e o PAN com 01,22%.

Em declarações à agência Lusa, Paulo Leitão evidenciou que o bom resultado da AD fica a dever-se ao trabalho que o Governo liderado por Luís Montenegro vinha fazendo, bem como ao desempenho dos próprios deputados eleitos no ano ado.

"É um excelente estímulo e um bom indicador para as próximas eleições, que são as autárquicas, embora não sejam atos eleitorais comparáveis", indicou.

Já o líder da distrital do PS de Coimbra, João Portugal, reconheceu que falhou o objetivo de manter os quatro deputados, bem como ganhar no distrito.

"O partido só tem de respeitar os resultados eleitorais e perceber que o eleitorado deu uma mensagem ao Partido Socialista. Apesar de ter sido o distrito do país onde o Chega teve o menor percentual de votação, isso não deixa de ser para nós uma derrota: perdemos um deputado, não ganhámos o distrito e perdemos o país", sustentou.

À Lusa, João Portugal confessou que não estava à espera deste resultado, evidenciando que o PS em Coimbra tem normalmente um resultado entre os 02 e os 04% acima da média nacional.

"Coimbra também não resistiu a esta viragem atual e foi arrastada por esta conjuntura nacional. Agora, o PS tem de fazer uma reflexão profunda e perceber o que é que se ou a nível nacional e depois também mais localmente, embora eu ache que o eleitorado não ficou contente com novas eleições e que isto também foi um voto de protesto".

A terceira força mais votada no distrito de Coimbra foi o Chega que, apesar de até ter conseguido mais de cinco mil votos do que em 2024, foi neste território que obteve a pior votação percentual no país.

O líder da distrital do Chega em Coimbra, que também foi eleito deputado, Paulo Seco, itiu que o resultado ficou "um bocadinho abaixo do esperado", num distrito que "toda a gente sabe que é extremamente socialista".

"Os 17 concelhos do distrito chegaram a ser maioritariamente governados pelo Partido Socialista e tem sido uma luta enorme, ao longo destes últimos seis anos, conseguir modificar um bocadinho o pensamento das pessoas. Apesar das dificuldades todas, conseguimos aumentar a votação e ficámos a menos de 500 votos de eleger o terceiro deputado", apontou.

Segundo Paulo Seco, o Chega falhou o objetivo que traçou para Coimbra nestas eleições legislativas antecipadas, que ava por eleger, pela primeira vez, "uma senhora para representar as mulheres do distrito neste âmbito político".

"Mesmo assim, este resultado só nos redobra a responsabilidade nas próximas eleições, sejam elas autárquicas, que não são comparáveis com o índice de votação, mas em umas próximas eleições legislativas", concluiu.

Leia Também: Legislativas. Marvila foi a única freguesia lisboeta em que Chega venceu

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-19 14:33:06
<![CDATA[Legislativas. Marvila foi a única freguesia lisboeta em que Chega venceu]] 69222x Política /politica/2789567/legislativas-marvila-foi-a-unica-freguesia-lisboeta-em-que-chega-venceu /politica/2789567/legislativas-marvila-foi-a-unica-freguesia-lisboeta-em-que-chega-venceu?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A freguesia de Marvila, localizada na zona oriental de Lisboa, com 35.463 habitantes, de acordo com dados do Censo 2021, foi a única na capital onde o Chega venceu nas eleições legislativas de domingo.]]> <![CDATA[

Liderada por José António Videira, eleito pelo PS, a freguesia de Marvila viu os seus eleitores, dos 32.380 inscritos, votarem no Chega, que ficou em primeiro, com 31,09% (6.103 votos), seguido do PS com 29,80% (5.849) e da AD (coligação PSD/CDS-PP) com 17,28 %(3.391). Uma diferença de 254 votos entre a primeira e segunda força mais votada.

 

Em declarações à Lusa, José António Videira considerou que o resultado obtido na sua freguesia, bem como no país, demonstra que as "pessoas estão fartas deste sistema, de ir às urnas", considerando tratar-se de "um voto de protesto".

"Há que fazer uma reflexão, que será longa", reconheceu o autarca, considerando que as eleições legislativas e autárquicas são "completamente distintas", pelo que os resultados podem não ser sequer idênticos.

Para José António Videira, nas eleições autárquicas, que serão disputadas em setembro ou outubro próximo, "há uma associação ao poder local, há proximidade entre os eleitores e os candidatos, há presença", o que refere ser diferente quando se disputam legislativas.

"Muitos não têm ligação com os eleitos e podem ver isto [eleições legislativas] como um voto de protesto, pensando: 'este partido nunca vai vencer, podemos votar à vontade'", afirmou, salientando que as pessoas "sentem-se desprotegidas e pouco realizadas e representadas".

O autarca sublinhou ainda a importância de se preservar a democracia, por considerar que "hoje está em risco a democracia e os valores de um país ocidental, de um país europeu".

Em 2024, nas últimas legislativas após a demissão de António Costa e de Marcelo Rebelo de Sousa ter dissolvido o parlamento, votaram em Marvila 20.402 eleitores, contra os 19.627 deste ano.

Então, em Marvila, a vitória foi do PS, com 37,18% (7.586 votos), seguido do Chega com 23,44% (4.782 votos) e da AD, coligação então formada por PPD/PSD/CDS-PP/PPM, com 15,13% (3.087 votos).

A AD venceu as eleições legislativas antecipadas de domingo, com 89 deputados, enquanto PS e Chega empataram no número de eleitos para o parlamento, com 58 cada.

Das 24 freguesias que compõem o concelho de Lisboa, a coligação Aliança Democrática (AD) foi a mais votada em 16 freguesias, seguida do PS em sete e o Chega estreou-se a vencer uma.

À Lusa, Tiago Gonçalves, da Comissão de Moradores e Utentes de Saúde de Marvila, explicou ter tido "alguns indicadores" de que as "coisas podiam mudar" justificando que "bastava andar na rua para sentir a revolta das pessoas para as políticas que têm vindo a ser praticadas".

"As pessoas estão revoltadas. Aquilo que o Chega consegue com este discurso populista é virar o povo contra o próprio povo", disse Tiago Gonçalves, que conhece de perto os problemas da freguesia na qual vivem "pessoas de origens muito diferentes" e onde há vários bairros sociais.

De acordo com este morador, "a instrumentalização que o Chega consegue é fazer com que a população, em vez de se preocupar com as grandes empresas e os seus lucros, vira-se para o subsídio que o vizinho recebe e se é maior que o seu".

"Não podemos confundir o povo com os inimigos que tem", disse Tiago Gonçalves, adiantando também esperar que, "quando as pessoas se começarem a preocupar, não seja tarde demais".

Já Marco Silva, responsável pela Marcha de Marvila, organizada pela Sociedade Musical 3 de Agosto, mostrou-se irado com a evolução do Chega, tanto a nível nacional, como a nível da freguesia.

"Esta é uma zona de esquerda, independentemente do cabeça de cartaz, votava-se à esquerda e vencia. Para mim isto é o reflexo daquilo que tem sido feito pelo PS na freguesia, pode ter a ver com o resultado", explicou.

"Estou muito surpreendido e hoje vou andar por aqui [freguesia] mais em o com as pessoas para ver se percebo o que se ou", desabafou Marco Silva.

Leia Também: Chega realça crescimento em Santarém e PS defende "profunda reflexão"

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-19 14:29:21
<![CDATA[Chega realça crescimento em Santarém e PS defende "profunda reflexão"]] 634q4j Política /politica/2789557/chega-realca-crescimento-em-santarem-e-ps-defende-profunda-reflexao /politica/2789557/chega-realca-crescimento-em-santarem-e-ps-defende-profunda-reflexao?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O presidente da Distrital de Santarém do Chega, José Dotti, considerou hoje que o partido teve um "crescimento extraordinário" no distrito nas legislativas de domingo, mostrando-se convicto de que a vitória distrital estará "ao alcance" numa próxima eleição.]]> <![CDATA[

Já o presidente da Distrital do PS, Hugo Costa, reconheceu que os resultados obrigam a uma "profunda reflexão", falando numa "natural preocupação" com a força alcançada pelo Chega.

 

Segundo o dirigente do Chega, "a mobilização das concelhias e dos militantes foi extraordinária", referindo que num próximo ato eleitoral o Chega pode vir a ganhar o distrito. 

"Ficámos em primeiro lugar em 11 dos 21 concelhos. Em 2024 só vencemos em dois concelhos. Agora vencemos em 11. Acreditamos que, numa próxima eleição, podemos ganhar o distrito", disse à Lusa José Dotti.

Segundo este responsável, o objetivo do Chega era vencer no distrito, o que não se concretizou, tendo a Aliança Democrática (AD) conseguido 30,60% dos votos, contra 28,13% do Chega e 20,81% do PS, destacando que "a diferença ficou marcada sobretudo por Ourém, um bastião da AD, onde a diferença foi muito significativa".

Na análise dos resultados, referiu ainda que o PS terá perdido cerca de 15 mil votos, dos quais "10 mil foram para o Chega e cinco mil para a AD".

Com base nesta leitura, José Dotti reforçou a convicção de que o partido poderá alcançar vitórias também nas próximas eleições autárquicas.

"Vamos seguramente conquistar câmaras no distrito. Temos bons candidatos e equipas em formação nas freguesias. Já estávamos a preparar as autárquicas antes destas legislativas", referiu.

Questionado sobre a quebra do PS no distrito, o presidente da Distrital socialista, Hugo Costa, defendeu que os resultados "espelham o que aconteceu a nível nacional" e que é necessário agora "fazer uma profunda reflexão", felicitando a AD pela vitória.

"O Partido Socialista tem de refletir profundamente sobre o que aconteceu ou o que não aconteceu. Isso não se faz adas 12 horas do ato eleitoral, mas temos de o fazer com seriedade", declarou hoje à agência Lusa.

Apesar de o PS ter vencido apenas num concelho (Coruche), Hugo Costa insistiu que "os resultados do distrito seguem a tendência nacional" e reconheceu a força alcançada pelo Chega.

"É natural a preocupação por vermos três deputados eleitos pelo Chega. Devemos olhar com bastante cuidado para estes resultados".

Sobre os motivos para o crescimento do Chega, apontou que "as pessoas precisam de respostas e não as estão a encontrar nos partidos tradicionais".

Em relação às autárquicas de 2025, o responsável socialista garantiu que o partido vai apresentar-se para "ganhar o maior número de concelhos possível" e manifestou confiança no trabalho feito pelos atuais autarcas.

A coligação AD venceu o círculo eleitoral de Santarém, com 30,60% dos votos e quatro deputados, com o Chega foi o partido mais votado em 11 dos 21 concelhos do distrito, ao conquistar 28,13% dos votos e três mandatos. O PS elegeu dois deputados no círculo de Santarém.

Leia Também: "Vontade de participar" faz do Sardoal concelho com menor abstenção

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-19 14:25:16
<![CDATA["Incapacidade de se afirmar" e falta de "carisma" castigaram Pedro Nuno]] 5u2w21 Política /politica/2789550/incapacidade-de-se-afirmar-e-falta-de-carisma-castigaram-pedro-nuno /politica/2789550/incapacidade-de-se-afirmar-e-falta-de-carisma-castigaram-pedro-nuno?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A incapacidade de o PS se afirmar como oposição ao Governo da AD, após oito anos de executivo socialista, e a falta de carisma e de uma "liderança forte" castigaram Pedro Nuno Santos, segundo politólogos ouvidos pela Lusa.]]> <![CDATA[

O PS alcançou este domingo o terceiro pior resultado da sua história em legislativas, ficando quase empatado com o Chega, o que levou o seu líder, Pedro Nuno Santos, a apresentar a demissão um ano e meio após a sua eleição.

 

"Há razões estruturais e conjunturais para a queda do PS", afirma o politólogo António Costa Pinto, sublinhando que estes últimos prendem-se com "os oito anos de governação socialista" e com "o novo secretário-geral".

Já os fatores estruturais "não dizem respeito apenas ao PS, mas à clivagem estrutural" que o país enfrenta.

"Parece não haver dúvidas de que a direita recuperou, cresceu nos segmentos mais jovens", com os "menos educados" a votar Chega e "os segmentos mais jovens e mais educados" a votar "quer na AD, quer no Iniciativa Liberal", ao o que "esquerda tem hoje um eleitorado envelhecido e perdeu segmentos muito importantes do eleitorado jovem", resume António Costa Pinto.

Também Paula Espírito Santo, professora do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP) da Universidade de Lisboa, refere que há uma "convergência de elementos" que levaram à queda abrupta do PS.

"A incapacidade de se fazer afirmar perante o Governo", bem com o facto de Pedro Nuno Santos não ter tido "uma liderança forte e carismática", além de ter sido penalizado pelos casos em que se viu envolvido enquanto ministro das Infraestruturas e Habitação, nomeadamente na indemnização de Alexandra Reis na TAP, são as razões apontadas pela politóloga para a queda eleitoral do PS.

Por outro lado, Susana Salgado, especialista em Comunicação Política e investigadora no Instituto de Ciências Sociais (ICDS) da Universidade de Lisboa, destaca a "herança" que foi deixada pelos oito anos de Governo de António Costa, em que "vários problemas foram deixados sem solução", bem como "as narrativas contraditórias" entre PS e PSD que antecederam à queda do Governo de Montenegro, que levaram a que Pedro Nuno não tivesse conseguido convencer "nem sequer o seu próprio eleitorado".

"Depois há a questão também do voto antissistema", acrescenta, salientando que "o voto no Chega não é só um voto de protesto", é "mais estrutural do que isso".

Com Chega e PS taco a taco em número de deputados e um parlamento virado à direita, - dado que AD, Chega e IL perfazem juntos mais de dois terços dos parlamentares, o que permite, por exemplo aprovar uma revisão constitucional - os politólogos ouvidos pela Lusa apontam que o crescimento da extrema direita deve servir de "alerta" aos "partidos do sistema", dado que estes votos protagonizam "o descontentamento da sociedade portuguesa", e que os resultados mostram que "os portugueses não desejavam" eleições.

"A dimensão mais importante [destas eleições] foi a quebra eleitoral do Partido Socialista, dando ao Chega a possibilidade de ser o 'challenger' na direita radical do atual Governo da AD, remata Costa Pinto, sublinhando que o grande "desafio" dos socialistas é recuperar o eleitorado nas eleições autárquicas.

Leia Também: "O PS não morreu e tem futuro. Tem um armazém de líderes em potência"

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-19 14:18:03
<![CDATA["O PS não morreu e tem futuro. Tem um armazém de líderes em potência"]] 5p4s52 Política /politica/2789454/o-ps-nao-morreu-e-tem-futuro-tem-um-armazem-de-lideres-em-potencia /politica/2789454/o-ps-nao-morreu-e-tem-futuro-tem-um-armazem-de-lideres-em-potencia?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A noite de 18 de maio foi de surpresas e, enquanto a AD conseguiu reforçar-se, o segundo lugar e quem irá liderar a oposição é ainda uma incógnita até que sejam conhecidos os resultados dos eleitores residentes no estrangeiro. O politólogo José Adelino Maltez faz uma análise dos resultados eleitorais. ]]> <![CDATA[

Portugal foi novamente a eleições no espaço de pouco mais de um ano e os resultados ditados pelas urnas reformulam a política nacional. Enquanto a AD (Coligação PSD/CDS-PP) conseguiu reforçar-se, este ato eleitoral teve um impacto profundo no Partido Socialista (PS), que pode ser ultraado pelo Chega, com Pedro Nuno Santos a sair de cena. Para o politólogo José Adelino Maltez, o PS "não morreu e tem futuro", enquanto o Chega "é um partido em construção", recusando assim a ideia do fim do bipartidarismo em Portugal. 

 

Em declarações ao Notícias ao Minuto, José Adelino Maltez considera que "o melhor resultado" destas eleições é "continuar a revolução do sufrágio universal". "Tudo correu dentro da normalidade de há 50 anos, as eleições livres e pluralistas continuam a ser coluna vertebral do sistema português", sublinha.

Quanto a resultados, o professor universitário e investigador aponta que não resta margem para dúvidas e "continuamos europeístas", com os resultados "dentro da normalidade" com o que tem acontecido noutros países, nomeadamente no que diz respeito ao crescimento de partidos como o Chega. 

No entanto, entende que "estamos a exagerar a dizer que é o fim" do bipartidarismo. "Não é bem assim, porque um partido tem de ser forte em autarquias, Parlamento e Presidente. E o que é que acontece? O Chega ainda não é um partido com a implantação organizacional do PSD e do PS. O Chega ainda é um partido em construção. Pode lá chegar, tem de trabalhar. Isto é um problema de operários em construção", diz.

Para o politólogo, apesar do "excelente resultado" que obteve nesta eleições, o Chega "tem de responder agora com candidaturas autárquicas, o que é um trabalho complicadíssimo".

"Ventura tem, agora, um espaço para se construir. Há aqui um trabalho de penetração no território e nas pessoas e de constituição de uma equipa que, por enquanto, não tem. O que seria se Ventura tivesse tido um problema mesmo grave que o afastasse da vida pública, na semana ada? O Chega estava numa situação complicadíssima", aponta ao Notícias ao Minuto.

José Adelino Maltez considera que o Chega estava "sujeito a um cordão sanitário", em que "as pessoas tinham medo de dizer" que representavam o partido. "Isso perdeu-se. Ele tem espaços de construção. Um partido, hoje, para ser poder tem de ser uma federação interna de grupos de interesse, tem de ser plural. O Chega tem de ter uma ala liberal, tem de ter uma ala reacionária, de valores católicos e causas. Têm muito trabalho pela frente e, potencialmente, pode resultar este pluralismo dentro do Chega", explica. 

"O PS não morreu e tem futuro"

Quanto aos socialistas, derrotados neste ato eleitoral, o politólogo não tem dúvidas de que o "PS não morreu e tem futuro", olhando para um partido com um "armazém bem recheado" de potenciais sucessores de Pedro Nuno Santos. Além disso, entende que os "líderes que encabeçam as principais forças politicas portuguesas, não são propriamente homens de génese, são homens comuns". "Não são nada de muito especial. Portanto, eles sofreram com a emergência de lideranças de mais qualidade pessoal e preparação. Há aqui uma falta de destaque carismático no PS e PSD. Está lá este, podia estar outro", aponta.

Na sua ótica, este tipo de questão pode "acontecer". "Há uma semana, Pedro Nuno era gigante, estava com uma campanha ótima, banhos de multidão e, de repente, leu os resultados e verificou que não era o homem certo para os próximos tempos do PS. Coisa que não é complicada porque o PS tem um armazém de líderes em potência, que têm de sair da sua vida privada e ir para o terreno. É só um problema de terem a coragem de ter disponibilidade para a política a tempo inteiro, correrem esse risco", concretiza. 

José Adelino Maltez ressalva que um governo está sempre "sujeito ao desgaste natural, à corrupção, aos casos" e "de, um momento para o outro, pode ter uma falha de ligação ao povo", recordando que o mesmo aconteceu com António Costa. Nessa altura, refere, o "PS tem a sua importância".

Além disso, o professor considera que os socialistas têm uma "responsabilidade que vai além" do próprio partido e que "a por toda a Esquerda, que teve desastres, como o BE, como o P".

"O PS tem uma responsabilidade grande e vai responder a isso, até porque tem esperança, naturalmente", completa. 

De recordar que os resultados divulgados pela secretaria-geral do Ministério da istração Interna (SGMAI), e referentes ao território nacional, mostram que a AD foi a vencedora destas eleições. Conseguiu eleger 86 deputados (sem contar com os círculos da emigração, que ainda não foram apurados). A estes deve somar-se a coligação que junta PSD, CDS-PP e PPM nos Açores, que conseguiu eleger três deputados.  Assim, ao todo, estas duas coligações têm agora 89 deputados. 

Por sua vez, o PS elegeu 58 deputados, a par do Chega, que conseguiu também 58 deputados. Já a IL tem agora 9 mandatos.

O Livre foi o único vencedor à Esquerda, conseguindo seis deputados, enquanto a CDU (P/PEV) ou de quatro para três deputados. 

Por sua vez, o Bloco de Esquerda a para uma deputada única (a própria coordenadora do partido, Mariana Mortágua), enquanto o PAN 'segurou' Inês Sousa Real. 

Há um estreante, uma vez que o Juntos Pelo Povo (JPP) conseguiu eleger Filipe Sousa.

Esta composição não inclui ainda os eleitores residentes no estrangeiro, cuja participação e escolhas serão conhecidos a 28 de maio.

AD reforçada, PS ferido e Chega ascende. O 'abanão' político das eleições

AD reforçada, PS ferido e Chega ascende. O 'abanão' político das eleições 5u6gr

A noite foi de surpresas e, enquanto, a AD conseguiu reforçar-se, o segundo lugar e quem irá liderar a oposição é ainda uma incógnita até que sejam conhecidos os resultados dos eleitores residentes no estrangeiro. Pedro Nuno sai de cena e a Esquerda foi a grande derrotada nestas eleições.

Notícias ao Minuto com Lusa | 08:47 - 19/05/2025

Leia Também: Meloni felicita europeísta Nicusor Dan pela vitória na Roménia

]]>
Notícias ao Minuto 2025-05-19 13:56:37