Ventura critica discursos "com lentes cor-de-rosa" de PR e Aguiar-Branco

O líder do Chega criticou hoje os discursos feitos pelo chefe de Estado e pelo presidente da Assembleia da República na sessão do 25 de Abril, no parlamento, considerando que olham para o país com lentes cor-de-rosa.

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© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images

Lusa
25/04/2025 13:47 ‧ 25/04/2025 por Lusa

Política

25 Abril

André Ventura falava aos jornalistas na Assembleia da República, depois de ter terminado a sessão solene comemorativa do 51º aniversário do 25 de Abril de 1974.

 

"Quem ouvisse esta cerimónia notaria que os partidos continuam, numa grande maioria, completamente alheados daquilo que se a em Portugal. Lamento dizê-lo, mas os próprios discursos proferidos pelas mais altas figuras do Estado não conseguiram corresponder àquilo que as pessoas sentem neste dia 25 de Abril", defendeu.

Para o presidente do Chega, o 25 de Abril "não pode ser um dia de cravos, de festa, meramente simbólico".

"Deveria ser um dia de assumirmos o que foi mal feito - e tanto está mal feito -, mas também um dia de soluções e um dia de capacidade de pôr o dedo na ferida. O Chega não participará em desfiles em avenidas da liberdade, nem em desfiles em nenhuma outra avenida do país, porque não é com desfiles simbólicos, com cravos na mão, que se resolve o problema da corrupção, dos salários e da saúde em Portugal", alegou.

Depois, numa nova alusão aos discursos proferidos por Marcelo Rebelo de Sousa, José Pedro Aguiar-Branco e por representantes de outros partidos, André Ventura comentou que as audiências televisivas deste tipo de cerimónias são baixas.

"Já ninguém quer perder muito tempo a acompanhar um conjunto de pessoas que não apresenta nenhuma solução para o país e que vê o país com lentes cor-de-rosa. Não é assim. O país precisa de mais, e temos que ter a capacidade de fazer isso", disse.

André Ventura afirmou depois esperar uma mudança política após as eleições legislativas antecipadas de 18 de maio.

"Espero que tenhamos um novo quadro parlamentar a partir do dia 18 de maio e que esta cerimónia e a ser diferente na sua forma, no seu conteúdo e nos seus objetivos também", acrescentou.

Leia Também: "Tanto faz ter um deputado ou 50" no Chega. PSD e PS são "a mesma coisa"

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