PSD/CDS e Chega rejeitam debater RASI em comissão permanente

PSD, CDS e Chega rejeitaram hoje, na reunião da conferência de líderes, um requerimento do Bloco de Esquerda para que a comissão permanente do parlamento, na quarta-feira, discutisse o Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) 2024.

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© Lucas Neves/NurPhoto via Getty Images

Lusa
15/04/2025 17:39 ‧ 15/04/2025 por Lusa

Política

RASI

O pedido de agendamento do Bloco de Esquerda teve o apoio do PS, P e Livre, mas prevaleceu maioritariamente o entendimento de que a ordem de trabalhos do plenário da comissão permanente, na quarta-feira, se deve limitar a declarações políticas por parte de cada grupo parlamentar, sem direito a réplicas.

 

Idêntica resolução tomou a conferência de líderes há duas semanas, quando também rejeitou por maioria um pedido de agendamento do P para que se realizasse um debate sobre habitação.

Em declarações aos jornalistas, no final da reunião da conferência de líderes, o deputado social-democrata Jorge Paulo Oliveira, referiu que o relatório do Bkloco de Esquerda foi rejeitado "por maioria".

"Houve divergências quanto à adequabilidade, relevância, dimensão e oportunidade deste debate se fazer agira em Comissão Permanente da Assembleia da República. Aqueles que representam a maioria dos deputados entenderam rejeitar o requerimento por parte do Bloco de Esquerda", apontou.

No início deste mês, o Bloco pediu explicações ao primeiro-ministro sobre a eliminação de um capítulo do RASI relativo a organizações extremistas, bem como uma menção à presença de "operadores estrangeiros" de risco em "setores estratégicos nacionais".

"Queremos saber porquê é que entre uma versão preliminar e a versão final há um capítulo sobre ameaças à extrema-direita que é excluído do RASI, e é o primeiro-ministro quem tem de responder", defendeu a coordenadora dos bloquistas, Mariana Mortágua.

 Mariana Mortágua salientou que "o capítulo amputado" do RASI -- intitulado "extremismos e ameaças híbridas", que constava na versão preliminar do relatório e foi retirado da versão final -- menciona "os 'influencers' de extrema-direita e a sua promoção da violência contra mulheres".

"Achamos que é particularmente importante no momento em que tanto se discute um caso específico de violação de uma jovem em Loures, que foi divulgado nas redes sociais e que sabemos ter precisamente envolvido este tipo de influência de personalidades de extrema-direita que estão a promover este tipo de comportamentos e de atitudes machistas e de violência sexual e de violência contra mulheres", criticou nessa conferência de imprensa.

[Notícia atualizada às 17h44]

Leia Também: Quase 120 mil já am petição contra violência sobre as mulheres

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