Primeiro-ministro diz que "a estabilidade política é uma tarefa de todos"

O primeiro-ministro defendeu hoje que "a estabilidade política é uma tarefa de todos", agradeceu ao Presidente da República a cooperação impecável e prometeu diálogo e convergências com a oposição.

Montenegro

© Flickr PSD

Lusa
05/06/2025 18:55 ‧ há 2 dias por Lusa

País

Luís Montenegro

com enorme honra, acrescido sentido de responsabilidade e renovado empenho que assumo o compromisso de continuar a servir Portugal exercendo as funções de primeiro-ministro", afirmou Luís Montenegro, no discurso de tomada de posse, no Palácio da Ajuda, em Lisboa.

 

Após o discurso de Marcelo Rebelo de Sousa, o primeiro-ministro reiterou perante o Presidente da República, a "firme e leal cooperação institucional e colaboração produtiva".

"Quero expressar-lhe o nosso reconhecimento pela forma impecável com que temos vindo a cooperar na defesa do interesse nacional, do prestígio das instituições e da coesão social do nosso país", disse.

Sobre as eleições antecipadas de 18 de maio, Montenegro considerou que, "com a sua particular e profunda sabedoria, o povo falou e decidiu reforçar a confiança no projeto político" que lidera.

"Fê-lo atribuindo-nos uma maioria maior, com expressão significativa de representatividade face às segunda e terceira forças políticas. E fê-lo ao consagrar a coligação que lidero como a força político-partidária que mais aumentou a representação parlamentar", vincou.

Montenegro disse receber essa confiança com "sentido de responsabilidade", mas também disse ter ouvido e entendido "com humildade" a responsabilidade que os eleitores deram às oposições.

"E é com humildade que ouvimos e entendemos a confiança que foi endossada às oposições, que respeitaremos e escutaremos, procurando as convergências que as pessoas reclamam", disse.

Para o primeiro-ministro, "a estabilidade política é uma tarefa de todos".

"Todos assumiram salvaguardá-la para cumprir a vontade democrática e para responder aos anseios dos portugueses. A todos se exige lealdade, diálogo, maturidade e espírito construtivo. O país precisa de quem quer construir e não de quem só pensa em destruir", avisou.

Citando Agustina Bessa-Luís, Montenegro frisou que "o país não precisa de quem diga o que está errado; precisa de quem saiba o que está certo".

O primeiro-ministro terminou a sua intervenção de pouco mais de 20 minutos -- e num tom bem mais distendido do que há um ano -- voltando a recorrer à citação, desta vez de padre António Vieira, para defender a importância da ação sobre o discurso.

"Não será com querelas menores e polémicas palacianas que vamos superar as adversidades. Será com visão, com capacidade de compromisso, com coragem de decisão e de execução que vamos construir o Portugal que ambicionamos", afirmou.

Montenegro disse contar com todos - "dos partidos aos parceiros sociais, das autarquias às instituições sociais, das ordens profissionais a cada português" -- para terminar com um apelo: "Vamos ao trabalho! Pelo futuro, pelas famílias portuguesas".

Leia Também: Os 'bastidores' e os juramentos. Assim foi a tomada de posse do Governo

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