Em 31 de maio assinala-se o Dia Mundial do Acolhimento Familiar, para destacar a importância desta medida nas crianças e jovens que têm de ser retirados à família biológica, evitando a sua institucionalização e promovendo o crescimento em meio familiar.
Os dados nacionais mais recentes, enviados à agência Lusa, dão conta que a bolsa nacional de famílias de acolhimento tinha, no final do mês de abril, 450 famílias de acolhimento certificadas e registadas 418 crianças e jovens a viver com uma família de acolhimento.
Em finais de novembro do ano ado, o Governo divulgou uma campanha nacional, que juntou como entidades gestoras o Instituto da Segurança Social (ISS), a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) e a Casa Pia de Lisboa, com vista a que mais famílias aceitassem acolher uma criança.
Desde essa altura, há um total de 859 manifestações de interesse e mais 60 famílias que aram a estar certificadas para serem família de acolhimento, havendo registo de mais 47 crianças que nesse período de tempo foram acolhidas por uma família.
Citada no comunicado enviado à Lusa, a secretária de Estado da Ação Social e da Inclusão, Clara Marques Mendes, "reconhece a necessidade de ter mais famílias de acolhimento" e destaca como a campanha nacional "aumentou o número de famílias de acolhimento e também o número de crianças acolhidas".
"Ser família de acolhimento é uma verdadeira missão de amor, que deve ser valorizada todos os dias, mas ainda mais hoje, no Dia Internacional do Acolhimento Familiar", sublinhou a secretária de Estado, acrescentando que o "Governo assume como prioridade o superior interesse das crianças".
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