Defesa pede liberdade para Madureira. Medida de coação é "desajustada"

A defesa de Fernando Madureira, o único dos 12 arguidos da Operação Pretoriano em prisão preventiva, pediu hoje o desagravamento da medida coativa, que considera "desajustada" face ao fim do período de produção de prova pelo Ministério Público (MP).

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Lusa
29/05/2025 18:51 ‧ ontem por Lusa

País

Operação Pretoriano

Em resposta ao requerimento, a presidente do coletivo de juízes explicou que o MP já se pronunciou e está previsto que o despacho seja proferido ainda durante o dia de hoje e, portanto, a libertação imediata do ex-líder da claque Super Dragões é um cenário em hipótese. 

 

O término da 13.ª sessão do julgamento, no Tribunal de São João Novo, no Porto, sinalizou o término dos depoimentos das testemunhas de acusação e Miguel Marques Oliveira, advogado de Fernando e Sandra Madureira, argumentou que já não existe um risco de perturbação do normal funcionamento do processo.

Ademais, o causídico lembrou que o seu representado já não está ligado à claque, reiterando que o ato eleitoral aos órgãos sociais do FC Porto ocorreu há mais de um ano, pelo que entende estarem reunidas condições de "paz pública".

"O comportamento de Fernando Madureira jamais se revelou um problema para o tribunal. A liberdade de Fernando Madureira não constitui qualquer perigo", garantiu. 

A defesa do arguido sugeriu uma medida de coação que e pela "libertação, com o com a mulher", Sandra Madureira, mas ite a implementação de apresentações periódicas e inibição de o com os restantes arguidos do processo.

O julgamento retoma na próxima segunda-feira, dia 02 de junho, em que começarão a ser ouvidas as testemunhas de defesa.

Os 12 arguidos da Operação Pretoriano, entre os quais o antigo líder dos Super Dragões Fernando Madureira, começaram em 17 de março a responder por 31 crimes no Tribunal de São João Novo, no Porto, sob forte aparato policial nas imediações.

Em causa estão 19 crimes de coação e ameaça agravada, sete de ofensa à integridade física no âmbito de espetáculo desportivo, um de instigação pública a um crime, outro de arremesso de objetos ou produtos líquidos e ainda três de atentado à liberdade de informação, em torno de uma AG do FC Porto, em novembro de 2023.

Entre a dúzia de arguidos, Fernando Madureira é o único em prisão preventiva, a medida de coação mais forte, enquanto os restantes foram sendo libertados em diferentes fases.

Leia Também: Operação Pretoriano: MP pede junção de condenação de Madureira aos autos

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