Os dados sobre as missões operacionais da Força Aérea estão compilados no livro "Voar para Salvar 2024", hoje apresentado publicamente, e que alude às missões de resgate em navios, busca e salvamento, patrulhamento marítimo, vigilância de espaço aéreo, transporte médico e de órgãos para transplante e apoio no combate a incêndios, realizadas no ano ado.
Ao longo de quase 200 páginas, o livro, organizado de forma cronológica, mês a mês, resume ainda os números de cada uma das categorias de missões e faz uma apresentação ilustrada das aeronaves ao serviço da Força Aérea.
No capítulo dos transportes médicos aéreos, foram transportados 843 doentes em 643 missões realizadas (1.530 horas de voo), entre as ilhas dos arquipélagos dos Açores e da Madeira e também entre estes e o continente português, com recurso aos aviões C-130, C-295 e Falcon 50 e aos helicópteros EH-101 Merlin.
Na busca e salvamento, concretamente em emergências no mar, foram realizadas 68 missões e transportadas 16 pessoas, enquanto nos resgates em navios foram transportados 27 doentes em 28 missões.
Em 2024 foram também realizadas 36 missões (97 horas de voo) de transporte de órgãos para transplante, enquanto no apoio ao combate a incêndios, com identificação de focos e transmissão de informação às autoridades de Proteção Civil, foram 213 as missões realizadas (821 horas de voo), com a utilização de dispositivos aéreos não tripulados (drones) e o helicóptero AW119 Koala.
Já na vigilância do espaço aéreo nacional, os F16M realizaram 303 missões (1.004 horas de voo), enquanto no patrulhamento marítimo, foram 235 as missões efetuadas, incluindo operações de combate ao tráfico de droga ou imigração ilegal, entre outras, com recurso aos aviões C-295 e P-3C.
0 programa do 73º aniversário da Força Aérea envolve várias dezenas de atividades e cumpre-se, na Figueira da Foz, entre 28 de junho e 06 de julho, com a cerimónia militar, onde se inclui um desfile aéreo, agendada para as 10h30 de 05 de julho, sábado.
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