Professores e investigadores promovem petição pela Palestina

Centenas de professores e investigadores universitários de todo o país já am uma petição designada "Manifesto pelo ado, presente e futuro da Palestina. Não somos cúmplices", dirigida às instituições de ensino superior e investigação científica.

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Lusa
28/05/2025 20:34 ‧ ontem por Lusa

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Palestina

"Nós, abaixo-assinados, docentes e investigadoras/es a trabalhar no ensino superior e na investigação em Portugal, nas diversas áreas das ciências, artes e humanidades, consideramos que a nossa consciência, os códigos deontológicos que nos regem e o conhecimento que produzimos e transmitimos nos impõem a condenação da violência que vem sendo infligida ao povo palestiniano pelo Estado de Israel", assim começa o texto.

 

Entre os subscritores encontram-se Alexandre Abreu, do Instituto Superior de Economia e Gestão, André Barata, da Universidade da Beira Interior, João Rodrigues, da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (FEUC), João Teixeira Lopes, da Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP) e Jorge Ramos do Ó, do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa.

O objetivo da iniciativa é levar as instituições universitárias a tomarem posição: "Em nome da nossa humanidade comum, e com base nos princípios éticos e de responsabilidade social que regem o ensino superior e a investigação científica, instamos as nossas instituições - universidades, centros de investigação e demais estruturas académicas - a tomar uma posição clara e firme de solidariedade com o povo palestiniano. O silêncio, perante tamanha violência e destruição, não é neutro: é conivente".

Depois de recordarem a definição do crime de genocídio à luz do direito internacional humanitário ("sujeição do grupo a condições de existência ou a tratamentos cruéis, degradantes ou desumanos, suscetíveis de virem a provocar a sua destruição, total ou parcial", conforme Lei n.º 31/2004), os subscritores recusam "qualquer forma de conformismo perante a morte de dezenas de milhares de palestinianos - entre os quais se contam numerosos estudantes, professores, investigadores e trabalhadores das esferas da educação e da ciência".

Por junto, garantem no seu texto, que não podem ser "cúmplices de invasões militares, de ocupações coloniais, de formas de discriminação sistemática, de regimes de apartheid e de práticas que configuram crimes contra a humanidade, incluindo o genocídio".

José Manuel Pureza, da FEUC, José Soeiro, do Departamento de Sociologia da Universidade do Porto, Luís Mah, do ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa, Manuel Loff, da FLUP, Paulo Granjo, do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, Miguel Vale de Almeida, do ISCTE-IUL, e Pedro Aires de Oliveira, da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, também integram o conjunto dos subscritores.

As instituições distribuem-se pelo conjunto do país, como se constata com a diversificação geográfica das ligações dos subscritores, que se distribuem por universidades (Algarve, Beira Interior, Lisboa, Minho, Porto) e institutos politécnicos, exemplificados pelos de Leiria e Porto.

Ao fim da tarde de quarta-feira, a petição aproxima-se das 600 s.

Leia Também: "Tenho netos". Embaixador da Palestina faz discurso emotivo na ONU

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