As hélices do NRP D. João II, a nova Plataforma Naval Multifuncional da Marinha Portuguesa, estão a ser produzidas pela empresa Fundilusa. A prova das hélices ocorreu na terça-feira, de acordo com o organismo.
A Marinha adiantou que estiveram presentes nesta “etapa fundamental do projeto” os especialistas da Damen, o diretor-geral da Fundilusa, Pablo González, e o capitão-tenente Luís Matos Filipe, da Equipa de Acompanhamento e Fiscalização da Marinha Portuguesa.
“A nova Plataforma Naval Multifuncional constitui um dos pilares do investimento da Marinha inserido no contexto do Centro de Operações de Defesa do Atlântico e Plataforma Naval, conforme delineado no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)”, detalhou a entidade, em comunicado.
A Marinha deu ainda conta de que “esta plataforma será dotada de múltiplas funcionalidades, incluindo vigilância, experimentação e investigação oceanográfica, bem como o apoio a emergências e situações de catástrofe”.
O NRP D. João II deverá entrar ao serviço da Marinha em 2026, contando com “laboratórios, enfermaria, sistemas para movimentação de cargas e de viaturas, além da capacidade para a operação de helicópteros, embarcações e de drones aéreos, de superfície e subsuperfície”.
Sediada em Vila Nova de Cerveira a Fundilusa – Fundições Portuguesas Lda. foi fundada em 1989 e conta com cerca de 200 colaboradores, sendo “especializada na fundição e maquinação de hélices, pás e componentes de propulsão marítima”.
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