Filas de imigrantes nos serviços consulares são "problema limitado"

O ministro da Presidência, António Leitão Amaro, afirmou hoje que as filas de espera de imigrantes dos serviços consulares constituem "um problema limitado", que resulta das novas exigências de verificação de documentos.

Notícia

© Lusa

Lusa
23/05/2025 13:52 ‧ há 5 horas por Lusa

País

ministro da Presidência

"Isto é um problema limitado" que "não ultraa 10 a 15 mil pessoas", um volume que os serviços têm capacidade de dar resposta, explicou o governante aos jornalistas, à margem de uma visita ao Instituto Nacional de Estatística.

 

Em condições normais, os serviços consulares conseguem atender quatro a cinco mil pessoas por semana, mas as filas verificaram-se porque quando a Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) pediu os registos criminais certificados não havia capacidade de resposta.

Os imigrantes "correram para os serviços consulares" e isso coincidiu com um momento em que os serviços consulares de Lisboa "não estavam a funcionar por causa de uma investigação judicial que estava a decorrer", explicou o ministro.

Países como o Nepal ou Angola não estão abrangidos pela Convenção de Haia e a legislação portuguesa ou a exigir que os registos criminais dos seus países sejam validados.

"Têm de apresentar o registo criminal de origem e tem de ser verificado pelas autoridades nacionais", explicou o governante, considerando que este caso deve-se ao facto também de "as regras estarem a ser aplicadas e a verificação de documentação estar ser feita".

Na quinta-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros prometeu que o Governo iria assegurar um horário alargado para aliviar as longas filas que se têm registado nos últimos dias nas instalações dos serviços consulares que tentam regularizar a sua situação.

Sem adiantar qual será o horário alargado, Rangel assegurou apenas que "o alargamento será substancial" e apelou a que se mantenha "a tranquilidade e a calma".

Também as equipas de atendimento serão reforçadas, tanto em Lisboa, onde as instalações entretanto já reabriram, "como no Porto".

Estas medidas, explicou o ministro, "não vão resolver a situação de um momento para o outro", mas deverão conseguir "progressivamente estabilizar a situação".

Leia Também: Moedas sobre imigrantes em restaurante: "Isto é uma vergonha para o país"

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas