Sob o lema "Proteger os oceanos, proteger a vida", eram muitos os que envergavam cartazes em inglês e em francês com mensagens como "Proteger significa proteger", "Todos conseguimos reflorescer o oceano", "Respeito", "Parem as máquinas, parem a exploração mineira do fundo mar".
"Amazónia livre do petróleo e do gás" era outro cartaz empunhado por responsáveis do Instituto Arayara, que explicaram à Lusa que a bacia da foz do Rio Amazonas está em perigo já que "há muita pressão para a exploração por parte de empresas petrolíferas".
Também elementos da associação A Seat for the Sea explicaram que vieram a esta manifestação para "lutar contra a exploração do mar profundo", gritando "deixem a natureza como ela é".
Esta mobilização foi promovida por uma coligação de organizações liderada pela Seas At Risk, da qual é membro a portuguesa associação Zero, que também participou.
Além de organizações não governamentais, participaram comunidades locais e costeiras, pescadores de pequena escala, representantes de povos indígenas e cidadãos preocupados com o futuro do oceano.
Ao longo do trajeto - entre a Plage Lenval e a Plage du Centenaire - foram visíveis medidas de segurança com policia de intervenção e policia a cavalo.
A Marcha Azul acontece quando se assinala o Dia Mundial do Oceano e na mesma cidade que a partir de segunda-feira vai acolher a terceira Conferência do Oceano das Nações Unidas (ONU).
A conferência pretende ser mais um o para que se ponha em prática o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 14: Conservar e utilizar de forma sustentável o oceano e os recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável.
A ONU considera que a mobilização e o envolvimento de todos são vitais para acelerar a ação no domínio do oceano, transformando-o em economias sustentáveis.
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