Pelo menos três feridos na Ucrânia em ataque russo com drones e mísseis

Pelo menos três pessoas ficaram feridas num ataque russo com 'drones' (aeronaves não tripuladas) e mísseis contra várias zonas da Ucrânia, que também provocou incêndios em edifícios, informaram hoje as autoridades ucranianas.

Kyiv, Ucrânia

© SERGEI SUPINSKY/AFP via Getty Images

Lusa
06/06/2025 06:16 ‧ ontem por Lusa

Mundo

Ucrânia

O autarca da Kiev, Vitali Klitschko, disse que três pessoas ficaram feridas e que foram registados incêndios nos distritos de Holosiivskyi e Darnytskyi.

 

O chefe da istração Militar da região que rodeia a capital, Tymur Tkachenko, acusou a Rússia de atacar zonas residenciais, citando danos causados num edifício no distrito de Solomyansky, também em Kiev.

O ataque russo surgiu depois de a Ucrânia ter atingido aeronaves militares russas em vários aeródromos no ado fim de semana, a milhares de quilómetros das fronteiras do país, numa complexa operação de 'drones' carregados com explosivos.

Fontes da NATO disseram à imprensa na quarta-feira que, no âmbito da Operação Teia de Aranha, Kiev danificou 40 aeronaves, das quais pelo menos dez foram destruídas.

O Estado-Maior ucraniano garantiu na terça-feira que 41 aeronaves russas foram destruídas no ataque contra a retaguarda russa --- dois dos cinco aeródromos estão na Sibéria --- organizado pelo Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU, em ucraniano).

De acordo com o SBU, mais de um terço dos porta-mísseis de cruzeiro foram destruídos na operação, num custo para a Rússia de aproximadamente sete mil milhões de dólares (6,12 mil milhões de euros).

No primeiro comentário oficial da Rússia, o porta-voz presidencial russo disse na quinta-feira que o líder russo, Vladimir Putin, abordou o ataque ucraniano numa conversa telefónica com o homólogo norte-americano, Donald Trump, na quarta-feira.

Dmitry Peskov garantiu então que seriam os militares russos a decidir como e quando responder ao ataque ucraniano.

Também na quinta-feira, Donald Trump, declarou que talvez seja melhor deixar a Ucrânia e a Rússia "lutarem durante algum tempo" antes de as separar e procurar alcançar a paz.

Numa reunião na Sala Oval na Casa Branca com o chanceler alemão, Friedrich Merz, Trump comparou a guerra na Ucrânia - que a Rússia invadiu no início de 2022 - a uma luta entre duas crianças pequenas que se odeiam.

"Às vezes, é melhor deixá-las lutar durante algum tempo e depois separá-las", disse Trump.

Moscovo e Kiev realizaram este ano em Istambul, na Turquia, duas rondas de negociações diretas, as primeiras desde a primavera de 2022.

Antes de regressar à Casa Branca para um segundo mandato presidencial, Trump defendeu o fim imediato da guerra na Ucrânia, asseverando que o conseguiria em 24 horas, mas não foi bem-sucedido até à data.

Kiev pede garantias sólidas de segurança aos seus aliados, para evitar que Moscovo volte a atacar, ao o que a Rússia quer uma Ucrânia "desmilitarizada" e que entregue os territórios que o Kremlin afirma ter anexado, o que Kiev considera inaceitável.

Leia Também: Rússia e Ucrânia? "Às vezes, é melhor deixá-las lutar durante um tempo"

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