Segundo a UA, o continente africano e os EUA partilham "interesses mútuos na promoção da paz, da prosperidade e da cooperação mundial", pelo que pediu a Washington que adote "uma abordagem mais consultiva" e leve a cabo um diálogo construtivo com os países afetados pelas medidas.
A organização pan-africana mostrou-se "preocupada com o potencial impacto negativo de tais medidas nas relações interpessoais, nos intercâmbios educativos, nos intercâmbios comerciais e, de forma mais ampla, nas relações diplomáticas cuidadosamente mantidas ao longo de décadas".
A istração norte-americana, que conduz, sob a presidência de Donald Trump, uma política anti-imigração muito restritiva, explica a presença dos países nesta lista pela ausência de istrações eficazes para garantir o controlo dos viajantes e pela tendência dos cidadãos de certos países permanecerem nos Estados Unidos após o vencimento dos seus vistos.
Trump assinou na quarta-feira uma ordem executiva para proibir as viagens para o território norte-americano a partir de 12 países.
Encontram-se na lista, além da Guiné Equatorial, o Afeganistão, a Birmânia, o Chade, a República do Congo, a Eritreia, o Haiti, o Irão, a Líbia, a Somália, o Sudão e o Iémen.
Cidadãos de outros sete países estão sujeitos a restrições na emissão de vistos. São eles: Burundi, Cuba, Laos, Serra Leoa, Togo, Turquemenistão e Venezuela.
A proibição entra em vigor no próximo dia 09 de junho, de acordo com a ordem, que estabelece ainda que, num prazo de 90 dias e a cada 180 dias, o secretário de Estado apresentará um relatório ao Presidente com a sua avaliação e recomendando se a medida deve ser continuada, encerrada, modificada ou complementada.
De acordo com a ordem de Trump, os 12 países com proibição total "são deficientes em termos de deteção e controlo e representam um risco muito alto para os Estados Unidos".
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