Detidos três jornalistas do principal portal de notícias dos Urais

A polícia russa deteve hoje três jornalistas do principal portal de notícias dos Urais, o Ura.ru, segundo fontes oficiais que informaram as agências de notícias locais.

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Lusa
05/06/2025 14:20 ‧ há 2 dias por Lusa

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Rússia

"O jornalista Serguei Bodrov foi detido. Será agora interrogado. É suspeito de utilizar ilegalmente dados pessoais obtidos pelo Ura.ru junto das estruturas de segurança", disse uma fonte à agência de notícias TASS.

 

Anteriormente, a polícia deteve outros repórteres do Ura.ru --- um deles em casa ---, cuja redação foi revistada pelas forças de segurança em Ecaterimburgo, capital dos Urais.

O Ura.ru afirmou que a polícia usou violência ao deter a sua editora, Diana Kozlova, alegação negada pelas forças de segurança.

O próprio portal explicou que os investigadores estavam interessados nas fontes de informação sobre casos criminais que ocorrem na região de Sverdlovsk.

Por esse motivo, o portal de notícias, que participa diariamente na conferência de imprensa do porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, teve as suas atividades temporariamente suspensas pelo Comité de Investigação Russo, que apreendeu documentos e computadores.

Fonte policial confirmou à agência TASS que a busca resultou em material que confirmaria que o veículo estava a comprar informações operacionais para posterior publicação.

Por sua vez, o sindicato russo dos Jornalistas, um organismo pró-Kremlin, afirmou que a busca na redação do Ura.ru foi realizada "com recurso à força" e que "as forças de segurança impediram o o de advogados aos jornalistas".

O sindicato considera "estas medidas contra a imprensa inaceitáveis".

Em março ado, um polícia foi detido por fornecer informações confidenciais aos meios de comunicação social.

O Ura.ru, considerado um veículo de comunicação pró-governamental que apoia a guerra na Ucrânia, foi fundado em 2006 e tem escritórios em várias locais, assim como em Moscovo.

Centenas de órgãos de comunicação social russos independentes tiveram de encerrar as suas portas desde o início da guerra na Ucrânia em 2022, devido a ameaças de prisão ou multas pelas suas críticas às autoridades e às Forças Armadas.

Leia Também: Militares russos decidem "quando e como" responder a ataques ucranianos

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