O nacionalista polaco Karol Nawrocki, 42 anos, vencedor das eleições presidenciais na Polónia, realizadas no domingo, é historiador de formação e obteve o apoio do principal partido da oposição Lei e Justiça e da istração norte-americana.
"Gostaria de felicitar o vencedor e espero trabalhar em conjunto (...) e assegurar que, com a Polónia, a NATO se torne ainda mais forte do que é hoje", disse Mark Rutte, referindo-se às eleições presidenciais polacas.
O secretário-geral da Aliança Atlântica falou aos jornalistas em Vilnius, Lituânia, onde vai participar numa cimeira de líderes do flanco oriental da NATO.
O Presidente eleito da Polónia, além de criticar a adesão da Ucrânia à União Europeia e à NATO, disse recentemente que pretende reduzir a ajuda aos refugiados ucranianos em território polaco.
De acordo com os dados da comissão eleitoral nacional da Polónia, Nawrocki obteve 50,89% dos votos contra 49,11% do presidente da câmara de Varsóvia, Rafal Trzaskowski, pró-europeu, na segunda volta das eleições.
Paralelamente, o Presidente ucraniano Volodimir Zelensky vai manter em Vilnius, à margem da cimeira, reuniões bilaterais com representantes da NATO.
A Aliança Atlântica reforçou o flanco oriental desde a invasão em grande escala da Ucrânia pela Rússia, em fevereiro de 2022.
A Suécia e a Finlândia aderiram à Aliança Atlântica em 2024 e 2023, respetivamente, pondo fim a décadas de não-alinhamento militar.
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