A mesma fonte indicou que recusa se deve ao facto de "o [movimento islamita palestiniano] Hamas não ter qualquer desejo real de avançar com um acordo".
O Governo israelita terá rejeitado assim a mais recente proposta que tinha sido acordada pelo mediador palestiniano-americano, Bishara Bahbah, e pelo enviado especial dos EUA para o Médio Oriente, Steve Witkoff.
A proposta inclui um cessar-fogo de 60 dias e a libertação de 10 reféns israelitas vivos, enquanto o Hamas exigiu um cessar-fogo de 70 dias em troca da libertação de 10 prisioneiros - cinco vivos e cinco mortos - em duas rondas.
"O primeiro lote (de cativos) seria libertado no primeiro dia de entrada em vigor do acordo, enquanto o segundo sairia no sétimo dia com a chegada de mil camiões de ajuda diariamente", explicou a autoridade israelita.
A Faixa de Gaza continua a sofrer de uma grave escassez de alimentos, medicamentos e ajuda humanitária em geral, uma vez que a carga dos poucos camiões que entram - após um cerco que durou quase três meses - é descarregada e reexaminada no lado palestiniano do enclave, onde pode permanecer detida pelas autoridades israelitas.
A proposta inclui ainda um compromisso israelita de negociar o fim da guerra durante o período de cessar-fogo, com a garantia pessoal do Presidente norte-americano, Donald Trump, bem como uma promessa do movimento islamita Hamas e das fações palestinianas de não ameaçar a segurança de Israel.
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