"É importante que a UE não fique nervosa ou perca a calma por causa de estratégias de pressão do senhor presidente dos Estados Unidos", Donald Trump.
Em declarações aos jornalistas à margem do Conselho de ministros da Agricultura da União Europeia (UE), José Manuel Fernandes referiu que "a união é vital, essencial".
"Se nos dividirmos, se abrirmos brechas, será preocupante para todos os países", declarou.
Nestas negociações, como na de outros grandes acordos económicos - como o assinado em dezembro com os países do Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai) -- "não há países grandes", salientando que é a união que dá força ao bloco comunitário, com 450 milhões de habitantes.
As relações comerciais entre a UE e os EUA estão marcadas por tensões devidas aos anúncios de Trump de imposição de taxas, com novas tarifas de 50% às importações da UE anunciados na sexta-feira e suspensos até 09 de julho no domingo.
Washington tinha já imposto taxas aduaneiras de 25% para o aço, o alumínio e os automóveis europeus e de 20% em tarifas recíprocas ao bloco comunitário, estas últimas, entretanto, suspensas por 90 dias.
A UE que suspendeu, durante o mesmo período e até meados de julho, as tarifas de 25% a produtos norte-americanos em resposta às aplicadas pelos Estados Unidos ao aço e alumínio europeus.
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