TAP? Objetivo é torná-la "sustentadamente rentável e atrativa"

O presidente executivo (CEO) da TAP considera que a transportadora está hoje mais preparada para o futuro, garantindo que continuam focados no compromisso de transformar a companhia numa empresa "sustentadamente rentável e atrativa", apesar dos desafios.

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© Leonardo Negrão / Global Images

Lusa
23/05/2025 08:56 ‧ há 7 horas por Lusa

Economia

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"Embora os desafios se mantenham, nomeadamente a pressão concorrencial, as disrupções operacionais e a incerteza macroeconómica, os progressos alcançados nos últimos anos sustentam uma TAP mais resiliente e preparada para o futuro. Estamos focados na consolidação da sustentabilidade financeira e da eficiência operacional, preparando a companhia para a nova fase que se seguirá ao Plano de Reestruturação, com o compromisso de transformar a TAP numa empresa sustentadamente rentável e atrativa (...)", afirma Luís Rodrigues, citado no comunicado de apresentação de resultados até março.

O responsável pela transportadora diz que espera contar "sempre com o apoio" de todos os parceiros, "'stackeholders'", e das pessoas da companhia, "que são essenciais para o sucesso" da transportadora.

Na quarta-feira, o ministro das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, lembrou, à margem do Portugal Railway Summit, no Entroncamento (Santarém), que a venda do capital da TAP é para retomar com o novo Governo.

A TAP S.A. obteve um prejuízo de 108,2 milhões de euros até março, mais 18,1 milhões de euros de perdas que no período homólogo de 2024, num primeiro trimestre impactado por "eventos extraordinários", anunciou hoje a companhia.

O ano de "2025 começou com um trimestre desafiante, marcado pela greve dos pilotos da Portugália e pela deslocação da Páscoa. A par disso, o aumento da concorrência nos principais mercados e as disrupções operacionais, como eventos meteorológicos adversos, greves e constrangimentos nos aeroportos e no espaço aéreo europeu, impactaram de forma significativa a performance financeira e operacional do trimestre. Ainda assim, gostaria de destacar o desempenho positivo da TAP no mercado norte-americano", acrescentou o CEO da TAP.

DE acordo com a TAP, em termos de perspetivas, as reservas encontram-se, à data, em linha com o ano anterior, mostrando "uma recuperação assinalável desde o início do ano, devendo compensar a pressão sobre as receitas unitárias face ao aumento estimado da capacidade".

Já o aumento da concorrência nos principais mercados que registaram no início do ano "deverá manter-se, embora com intensidades distintas (...)".

No Brasil, acrescenta, o foco está "na otimização da qualidade das receitas, mantendo os Load Factors [taxas de ocupação dos aviões] estáveis com 'yields' de qualidade, tirando partido da rede alargada da TAP, apesar da pressão sobre receitas unitárias".

Adicionalmente, a TAP manterá a estratégia de modernização da frota, com a entrega prevista de um A320 NEO e dois A321 NEO, "reafirmando o compromisso em manter uma frota moderna e eficiente".

O foco estratégico mantém-se, assim, "em reforçar a rede e consolidar sobre a mesma uma companhia financeiramente sustentável com uma operação consistente e eficiente", referem.

Na perspetiva operacional, a partir de Lisboa foram reabertas duas rotas sazonais de Verão - Nápoles e Porto Santo - e foram encerradas duas rotas sazonais de Inverno, Banjul e Cancún.

A TAP S.A. registou um resultado operacional (EBIT - resultado antes de juros e impostos) negativo em 131,6 milhões de euros até março de 2025, face a 74,3 milhões de euros negativos do período homólogo do ano ado. O EBIT recorrente foi negativo em 119,2 milhões (60,3 milhões de euros negativos nos primeiros três meses de 2024).

Antes da queda do Governo, em 12 de fevereiro, Pinto Luz disse que o Governo mantinha a posição de vender 100% da TAP, mas que estava disponível para encontrar soluções quanto à percentagem a privatizar.

Os três grandes grupos aéreos europeus - Lufthansa e Air -KLM e IAG - manifestaram publicamente interesse no negócio.

[Notícia atualizada às 10h09]

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