Num comunicado hoje divulgado, a OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico) afirma que, no entanto, em relação ao comércio de serviços do G20 as estimativas preliminares indicam um quadro misto, porque as exportações recuaram 0,7% e as importações avançaram 1,0%.
No que toca ao comércio de mercadorias, o aumento das exportações é atribuído principalmente à União Europeia, enquanto o das importações foi impulsionado pelos Estados Unidos.
As compras mais elevadas de produtos industriais e farmacêuticos alimentaram o crescimento das importações (19,0%), com o anúncio de novas tarifas a levar os importadores a acelerar as expedições, antecipando custos futuros mais elevados.
No Canadá, as exportações aumentaram 4,1%, apoiadas por vendas mais elevadas de veículos automóveis e produtos energéticos, em especial petróleo bruto, cujo preço aumentou devido à diminuição das existências nos Estados Unidos.
As importações canadianas aumentaram 1,9%, em grande parte devido ao aumento das compras de veículos automóveis e peças.
A Europa registou resultados comerciais geralmente positivos, com o crescimento das exportações de mercadorias a ganhar ímpeto no Reino Unido (4,7%) e na União Europeia (2,8%).
As exportações italianas aumentaram 3,0%, principalmente devido aos produtos farmacêuticos e aos fornecimentos médicos, enquanto as exportações alemãs aumentaram 1,5%.
Do mesmo modo, o Reino Unido registou um crescimento tanto das exportações (1,7%) como das importações (4,6%).
Em relação às exportações de serviços, a OCDE sublinha que estas diminuíram no Japão e na Coreia do Sul, enquanto as importações aumentaram 6,1% e 2,3%, respetivamente.
Na China, as exportações de serviços registaram uma forte contração (-6,0%), principalmente devido à diminuição das receitas dos transportes e da construção, enquanto as importações cresceram 4,5%.
As exportações de serviços também caíram no Brasil (-1,2%) e na Índia (-0,1%), onde se registou igualmente uma queda no crescimento das importações (-9,1%).
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