Cerca das 09h10 em Lisboa, o PSI mantinha a tendência da abertura e baixava 0,58% para 7.315,35 pontos, com sete 'papéis' a descer, sete a subir e um a manter a cotação (REN em 2,87 euros).
O grupo Sonae anunciou na quarta-feira em comunicado que os lucros atribuíveis a acionistas da Sonae cresceram, no primeiro trimestre deste ano, 77,2%, em termos homólogos, para 43 milhões de euros.
Este resultado reflete uma melhoria na "rentabilidade operacional dos negócios e revalorizações dos ativos do grupo", disse a empresa, apontando ainda a "melhoria do desempenho operacional" que compensou "o impacto do aumento das amortizações e dos custos financeiros associados à expansão do portefólio".
Por outro lado, o volume de negócios consolidado da Sonae aumentou 23% em termos homólogos para 2,6 mil milhões de euros nos primeiros três meses do ano, "impulsionado por um forte crescimento orgânico nos principais negócios e pela integração de empresas recentemente adquiridas, incluindo a Musti e a Druni".
Às ações da EDP Renováveis seguiam-se as da EDP, B e NOS, que baixavam 1,82% para 3,44 euros, 1,24% para 0,63 euros e 0,91% para 3,80 euros.
Mais moderadamente, as ações da Galp, CTT e Corticeira Amorim caíam 0,58% para 13,79 euros, 0,28% para 7,22 euros e 0,24% para 8,47 euros.
Em sentido contrário, depois das ações da Sonae, as que mais subiam eram as da Altri, 1,14% para 6,22 euros, Ibersol, 1,07% para 9,46 euros e da Corticeira Amorim, 0,78% para 3,63 euros.
As outras três ações que avançavam eram as da Semapa, Jerónimo Martins e Mota-Engil, que valorizavam-se 0,22% para 18,50 euros, 0,09% para 21,88 euros e 0,08% para 4,81 euros.
As principais bolsas europeias abriram hoje em baixa, numa sessão em que o mercado estará pendente da evolução dos preços e das 'yields' das obrigações.
O Banco Central Europeu (BCE) publica hoje a ata da sua última reunião, na qual poderá adiantar o que vai fazer em matéria de política monetária na próxima reunião em junho, depois de ter cortado as taxas de juro em um quarto de ponto, para 2,25%, em meados de abril.
Na agenda macroeconómica do dia, destaque para a publicação na zona euro, Alemanha e França, no Reino Unido e nos EUA das leituras preliminares de maio dos índices de gestores de compras setoriais, os PMI da indústria transformadora e dos serviços, que são compilados pela consultora S&P Global.
Além disso, na Alemanha, o instituto IFO divulgará as leituras de maio dos seus índices de clima empresarial.
A bolsa em Wall Street fechou a 'vermelho' na quarta-feira, na sequência da subida repentina das 'yields' das obrigações do Tesouro norte-americano a 30 anos, que chegaram a ser negociadas a 5,09%.
Os juros da obrigação a 10 anos da Alemanha, considerada a mais segura da Europa, subiam para 2,652%, contra 2,644% na sessão anterior.
O ouro por onça troy, um ativo de refúgio, estava a subir 0,43% para 3.323,71 dólares, contra o atual máximo histórico, de 3.414,65 dólares, verificado em 21 de abril.
O preço do petróleo Brent para entrega em julho, a referência na Europa, descia 1,74% para 63,92 dólares por barril, contra 64,91 dólares na quarta-feira.
O euro estava a recuar para 1,1318 dólares no mercado de câmbios de Frankfurt, contra 1,1341 dólares na quarta-feira e 1,1509 dólares em 21 de abril, um novo máximo desde 12 de novembro de 2021.
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