A entrevista concedida por Rui Borges ao jornal Sporting, publicado esta quinta-feira, contou não só com um agradecimento especial a Frederico Varandas e com os rasgados elogios ao seu plantel, mas também com aquele que considera ter sido o jogo do título, em referência à cambalhota épica frente ao Gil Vicente, na antepenúltima jornada, ainda antes dos duelos diante de Benfica (1-1) e Vitória SC (2-0) na conquista do bicampeonato.
"O primeiro jogo, com o Benfica, foi importante. Estávamos em segundo e voltámos a ar para o primeiro lugar. O jogo em Guimarães também, um ambiente muito difícil. A vitória nos Açores porque foi logo a seguir ao empate com o Sporting de Braga e tínhamos pressão", começou por dizer sobre o tema.
"O jogo que me marcou mais acabou por ser com o Gil Vicente. No meu discurso antes do jogo disse que o jogo do título não ia ser com o Benfica, mas sim naquele dia. Disse que era aquele jogo que nos ia dar o título. Achava mesmo isso porque sabia que ia ser difícil, mas que se ganhássemos íamos ser campeões", vincou de seguida.
"Quando o Eduardo Quaresma fez golo, corri como um ‘tontinho’ [risos]. Todos os jogos foram importantes, mas o que senti nesse jogo bateu certo e teve muita emoção. Ninguém precisa de fazer electrocardiogramas nos próximos meses e foi um libertar de emoções indescritível para toda a gente. Foi fantástico e vai ficar marcado para sempre", rematou.
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