Segundo a programação do Festival, o espetáculo, produzido pelo Teatro Livre, será representado em 26 de julho, às 20h00, no Teatro María Luisa, que acolherá sete peças das dezassete que preenchem esta edição do certame, enquanto as restantes dez serão representadas no anfiteatro romano, segundo o programa.
"Prometeu agrilhoado", de Ésquilo, conta a história de um titã que foi acorrentado a um rochedo em alto mar e condenado por Zeus a ali viver só, para a eternidade.
Apesar do isolamento, Prometeu é visitado por ninfas, feiticeiras e por deuses, alguns dos quais o apoiam enquanto outros o acusam de ter roubado o fogo do Olimpo e de o ter partilhado com os homens na terra.
Sozinho no meio do mar, Prometeu planeia vingar-se contra Zeus para se libertar do castigo que este lhe impa.
"Prometeu agrilhoado", pelo Teatro Livre, tem direção cénica de Beto Coville, que também interpreta, juntamente com António Camelier, Eurico Lopes, Luísa Ortigoso e Sara Barradas.
Com música de João Balão, desenho de iluminação de Pedro Santos, figurinos e órios de Valentim Quaresma, a peça estreou-se, em julho de 2024, no Teatro Romano de Lisboa. Falada em português, em Mérida terá legendas em espanhol.
Dirigido, como habitualmente, por Jesús Cimarro, o festival, que se estende a Madrid, Regina e Medellín, abre com a peça "Numancia", uma produção da Comunidade de Madrid para o Teatro del Canal, que põe em palco 30 atores.
"Édipo rei", num a produção italiana da Fundação Teatro de Roma, "Ifigénia", "Cleópatra enamorada", "Electra" e "Memórias de Adriano" constam dos espetáculos a representar no Festival.
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