Arquivado processo a empresário sobre aliciamento a Cássio

Antigo guarda-redes do Rio Ave terá sido alvo antes de um jogo com o Benfica.

Rio Ave-Benfica

© Global Imagens

Lusa
02/06/2025 22:42 ‧ há 2 dias por Lusa

Desporto

Conselho de Disciplina

O Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) arquivou o processo disciplinar ao agente João Carlos Paula, por alegado aliciamento ao antigo guarda-redes do Rio Ave Cássio antes de um jogo com o Benfica.

 

Em comunicado, o CD da FPF dá conta da decisão tomada por unanimidade na sexta-feira, relativamente ao processo disciplinar sobre eventual corrupção e coação de jogador, na época 2016/17.

Este processo, instaurado em 19 de janeiro do ano ado, visava aferir se João Carlos Paula "tinha tentado aliciar o jogador Cássio para que facilitasse a derrota do seu clube, que era o Rio Ave, no jogo que disputou na época de 2016/17 contra o Benfica".

Em causa estava um telefonema feito pelo agente, três dias antes do jogo com os 'encarnados', que venceriam por 1-0, para a 32.ª e antepenúltima jornada da I Liga, aludindo a uma chamada feita na época anterior para o mesmo guarda-redes, sem que, contudo, João Carlos Paula tenha "feito qualquer pedido ou oferta concreta".

"Verifica-se assim que, além do depoimento do jogador Cássio Anjos sobre o telefonema que recebeu do denominado José Carlos, com uma duração muito curta, onde não existiu qualquer pedido, proposta ou oferta concreta, nada mais existe que possa ar uma acusação", detalha o acórdão de arquivamento.

O mesmo documento dá conta da inquirição ao também antigo futebolista do Rio Ave Marcelo, agora no Moreirense, que reiterou a abordagem de outro agente desportivo, na época anterior.

"Foi também inquirido o jogador Marcelo Santos Ferreira, que disse que só foi uma vez abordado no estacionamento pelo empresário César Boaventura, que lhe referiu que tinha um clube para ele e que, no meio da conversa, lhe perguntou se ele não estava disposto a fazer um penálti no jogo contra o Benfica, tendo o declarante afirmado ter pensado que se tratava de uma brincadeira", lê-se ainda.

Boaventura foi condenado a três anos e quatro meses de prisão, suspensa na sua execução, por três crimes de corrupção ativa no futebol, em fevereiro de 2024, quando o Tribunal de Matosinhos deu como provado o aliciamento aos ex-jogadores do Rio Ave Cássio, Marcelo e Lionn para que facilitassem no embate com o Benfica, na temporada 2015/16, a troco de contrapartidas financeiras e contratuais.

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