Washington, 30 mai 2025 (Lusa) - Um novo supercomputador norte-americano, batizado em homenagem à vencedora do Prémio Nobel da Química Jennifer Doudna, vai ajudar a impulsionar a tecnologia de inteligência artificial (IA) e as descobertas científicas.
O novo sistema de computação do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, na Califórnia, vai chamar-se Doudna, em homenagem à professora e bioquímica de Berkeley, Jennifer Doudna, que ganhou um Nobel em 2020 pelo seu trabalho com a tecnologia de edição genética CRISPR.
O sistema deverá ser lançado no próximo ano e funcionará a partir de um ponto alto nas colinas acima da Universidade da Califórnia, Berkeley, informaram as autoridades federais na quinta-feira.
"Um dos principais pontos-chave de utilização será a investigação genómica", explicou Dion Harris, executivo de produto da divisão de IA e computação de alto desempenho da Nvidia.
A Dell tem um contrato com o departamento de energia para construir o computador, o mais recente a ser instalado no Centro Nacional de Computação Científica de Investigação Energética do Berkeley Lab.
Os computadores anteriores já receberam o nome de outros prémios Nobel: Saul Perlmutter, astrofísico, e Gerty Cori, bioquímica.
Ainda não é claro como é que o computador se classificará na lista TOP500 dos supercomputadores mais rápidos do mundo.
O computador atualmente mais bem classificado é o El Capitan, localizado a cerca de uma hora de carro, no Laboratório Nacional Lawrence Livermore.
É seguido por outros supercomputadores em laboratórios nacionais dos EUA no Tennessee e Illinois.
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