Notícias ao Minuto 3p1d8 Cultura /cultura <![CDATA[Portugal e o Mundo ao minuto]]> <![CDATA[RELI lança campanha de apoio à Palestina e repúdio ao massacre por Israel]] 6p839 Cultura /cultura/2792009/reli-lanca-campanha-de-apoio-a-palestina-e-repudio-ao-massacre-por-israel /cultura/2792009/reli-lanca-campanha-de-apoio-a-palestina-e-repudio-ao-massacre-por-israel?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[As livrarias independentes vão lançar uma campanha conjunta de "apoio ao povo da Palestina e de repúdio ao massacre de Israel sobre o território e o seu povo", a partir de sexta-feira, anunciou hoje a associação que as congrega.]]> <![CDATA[

"Enquanto houver livrarias independentes haverá Palestina" é o lema da campanha que as livrarias associadas da RELI - Associação de Livrarias Independentes, composta por cerca de 60 livrarias em todo o território português, vão lançar a partir de dia 23 nas suas montras e nas redes sociais. 732b70

 

"Temos liberdade, independência e poder para dar a ler ao mundo o que se está a ar em Gaza. Como se acaba com um território, como se extermina um povo. No futuro, vamos ter muita vergonha, pois os livros vão contar a História e nós fizemos parte dela. Queremos (sub)escrever o cessar-fogo em Gaza já, para que Gaza continue a existir", afirma a associação.

Este texto vai acompanhar a fotografia cedida pelo fotógrafo José Manuel Rodrigues (Prémio Pessoa 1999), uma imagem do mar que sugere uma perspetiva de mudança, esperança e futuro, e que geograficamente pode ser identificada com Gaza.

A RELI considera não poder ficar indiferente ao que se está a ar na Faixa de Gaza e decidiu por isso usar o poder e as armas de que dispõe: "as suas montras, os seus livros e a sua independência para poder manifestar-se".

Além do cartaz que as livrarias da RELI, de norte a sul do país, vão afixar nas lojas e publicar nas redes sociais, durante uma semana as suas montras vão ser ocupadas por livros que abordam o tema da Palestina -- seja uma montra cheia ou apenas um livro a encher a montra.

O ministro da Saúde da Autoridade Nacional Palestiniana (ANP) estimou hoje que entre 10.000 e 20.000 mortes estão por identificar e incluir no número de 53.000 registado no conflito entre Israel e Hamas.

Abu Ramadan disse que aos 53.000 mortos totalmente identificados e aos 20.000 por identificar devem ser acrescentados "milhares de desaparecidos" que não se sabe "se estão sob os escombros ou detidos por Israel".

O ataque sem precedentes a Israel perpetrado pelo movimento islamita palestiniano Hamas, em 07 de outubro de 2023, causou a morte de 1.218 pessoas do lado israelita, na sua maioria civis, segundo uma contagem da AFP baseada em dados oficiais. Foram raptadas 251 pessoas.

A campanha de retaliação israelita causou pelo menos 53.762 mortos em Gaza, a maioria dos quais civis, segundo dados do Ministério da Saúde do Hamas, considerados fiáveis pela ONU.

Leia Também: Vencedor da Eurovisão quer próxima edição "em Viena e sem Israel"

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Notícias ao Minuto 2025-05-22 17:30:20
<![CDATA[Vencedor da Eurovisão quer próxima edição "em Viena e sem Israel"]] e1u2t Cultura /cultura/2791955/vencedor-da-eurovisao-quer-proxima-edicao-em-viena-e-sem-israel /cultura/2791955/vencedor-da-eurovisao-quer-proxima-edicao-em-viena-e-sem-israel?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[JJ, que venceu a Eurovisão com 'Wasted Love', afirmou que "é muito dececionante ver que Israel continua a participar no concurso".]]> <![CDATA[

O representante da Áustria e vencedor da 69.ª edição do Festival Eurovisão da Canção, JJ, com a canção 'Wasted Love', considerou que "devia haver mais transparência" no televoto do concurso e afirmou que espera que a próxima edição ocorra na capital do país, Viena, mas sem a presença de Israel.

 

Em entrevista ao jornal espanhol El País, Johannes Pietsch, conhecido como JJ, afirmou que partilha a opinião de Nemo, que ganhou o festival em 2024 e desde então tem defendido uma mudança no formato do concurso europeu. 

Para o austríaco, de 24 anos, é necessária uma mudança "especialmente no que diz respeito ao sistema de voto e a quem participa no festival".

"Devia haver mais transparência na votação televisiva. Este ano foi tudo muito estranho", disse.

"É muito dececionante ver que Israel continua a participar no concurso. Gostaria que a Eurovisão do próximo ano se realizasse em Viena sem Israel. Mas a bola está no campo da União Europeia de Radiodifusão. Nós, os artistas, só podemos levantar a nossa voz sobre o assunto", acrescentou.

JJ, filho de pai austríaco e mãe filipina, ou a maior parte da infância no Dubai, e afirmou vai "aproveitar a oportunidade e utilizar esta enorme plataforma como a Eurovisão para defender os direitos de toda a comunidade 'queer' e garantir mais igualdade". 

"Ainda existe um enorme estigma à nossa volta e, infelizmente, a Europa está a tornar-se cada vez mais conservadora, dando os para trás. É muito, muito dececionante e é preciso fazer alguma coisa", lamentou.

Sublinhe-se que a presença de Israel na Eurovisão tem sido alvo de críticas devido à atual ofensiva na Faixa de Gaza. Também a votação do público, que atribuiu o maior número de votos à israelita Yuval Raphael com 'New Day Will Rise', tem suscitado polémica. 

A televisão pública espanhola RTVE pediu uma autoria ao televoto, enquanto a televisão pública de língua neerlandesa da Bélgica, VRT, exigiu à organização do Festival Eurovisão "total transparência" sobre o sistema e as regras de votação, e pôs em causa a participação da emissora em futuras edições do concurso.

Israel ficou em segundo lugar no concurso, estando prestes a superar a Áustria, que venceu nos momentos finais, entre celeumas ligadas à grave situação humanitária na Faixa de Gaza.

A atuação israelita obteve apenas 60 pontos por parte do júri profissional, ficando na décima quinta posição, mas somou também 297 pontos do voto popular, que representa 50% da ponderação no resultado final.

Por sua vez, a Áustria recebeu 258 pontos do júri e 178 pontos do público.

Leia Também: Eurovisão e Espanha de 'costas voltadas' por causa de Israel. Porquê?

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Notícias ao Minuto 2025-05-22 15:51:06
<![CDATA[Michael Crummey vence Prémio Literário de Dublin com 'The Adversary']] 2k6y5i Cultura /cultura/2791952/michael-crummey-vence-premio-literario-de-dublin-com-the-adversary /cultura/2791952/michael-crummey-vence-premio-literario-de-dublin-com-the-adversary?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O escritor canadiano Michael Crummey foi o vencedor do Prémio Literário de Dublin 2025, com o romance 'The Adversary', foi hoje anunciado no âmbito do Festival Internacional de Literatura de Dublin.]]> <![CDATA[

'The Adversary' é descrito como um romance sombrio e cativante sobre o amor e as suas limitações, a corrupção do poder e o poder da corrupção.

 

A história a-se numa comunidade fictícia e isolada da Terra Nova, durante o século XIX, onde a vida é moldada pela dureza da natureza, pela fé rígida e pelos segredos enterrados e gira em torno de dois clãs que vivem em conflito contínuo, divididos por rancores antigos, violência e rivalidades que atravessam gerações.

Michael Crummey constrói um retrato sombrio e poético da condição humana, explorando temas como a redenção, a vingança e o peso das crenças religiosas e suscita a reflexão sobre quem é o verdadeiro inimigo: o outro, o próprio ou o mundo.

Nomeado pelas bibliotecas de Newfoundland & Labrador Public Libraries, no Canadá, o romance vencedor foi selecionado de uma lista de seis romances de escritores da Argentina, Irlanda, Países Baixos e Estados Unidos.

Os outros livros que chegaram à fase final foram 'James', do norte-americano Percival Everett, 'North Woods', do também norte-americano Daniel Mason, 'Not a River', da argentina Selva Almada, 'Prophet Song', do irlandês Paul Lynch, e 'We are Light', da neerlandesa Gerda Blees, selecionados a partir de uma lista longa, que deixou para trás Dulce Maria Cardoso, com 'Eliete'.

O Prémio Literário de Dublin - organizado pela autarquia da capital da Irlanda e gerido pelas bibliotecas públicas da cidade -- é o prémio anual mais valioso do mundo para uma única obra de ficção publicada em inglês, com um valor monetário de 100 mil euros para o vencedor.

O romance 'Solenoid', do escritor romeno Mircea Cartarescu, com tradução de Sean Cotter para inglês, foi o vencedor do Prémio Literário Internacional de Dublin de 2024.

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Notícias ao Minuto 2025-05-22 15:45:05
<![CDATA[Festival Contrasta em Valença com Delfins a662q Capitão Fausto e Slow J]]> Cultura /cultura/2791865/festival-contrasta-em-valenca-com-delfins-capitao-fausto-e-slow-j /cultura/2791865/festival-contrasta-em-valenca-com-delfins-capitao-fausto-e-slow-j?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O Festival Contrasta realiza-se a 11 e 12 julho na Fortaleza de Valença e conta com as atuações de Delfins, Jovem Dionísio, Capitão Fausto e Slow J, foi hoje revelado.]]> <![CDATA[

Em comunicado, a Ritmos, organizadora do evento, explica que esta quarta edição se realiza nas Cortinas de São Francisco da Fortaleza de Valença e começa na sexta-feira, com o 'pop rock' português e a "energia intemporal" dos Delfins.

 

Segue-se, também no primeiro dia do festival, o 'indie pop' com uma "sonoridade sonhadora e tropical" dos Jovem Dionísio.

No sábado, sobe ao palco o 'indie rock/pop' dos Capitão Fausto, "com letras introspetivas e poéticas, arranjos simples, mas cativantes".

Fecha o festival Slow J, "o vanguardista da nova geração de artistas portugueses que mistura inovação e emoção nas suas produções, definindo o futuro do cenário musical nacional".

O valor do e geral para os dois dias do festival é 20 euros e o bilhete diário pode ser adquirido por 15 euros, subindo, a partir de 01 de julho, para 25 e 20 euros, respetivamente.

A partir de quinta-feira, 29 de maio, os bilhetes ficam também disponíveis no posto de turismo e na Biblioteca Municipal de Valença.

A fortaleza de Valença é monumento nacional desde 14 de março de 1928 e encontra-se em processo de classificação como Património da Humanidade pela UNESCO.

A muralha tem uma extensão de muralha de 5,5 quilómetros e foi, ao longo dos seus cerca de 700 anos, a terceira mais importante de Portugal.

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Notícias ao Minuto 2025-05-22 15:06:39
<![CDATA[Novo livro de Rita da Nova explora os "laços que extravasam o sangue"]] 5k4p2m Cultura /cultura/2791788/novo-livro-de-rita-da-nova-explora-os-lacos-que-extravasam-o-sangue /cultura/2791788/novo-livro-de-rita-da-nova-explora-os-lacos-que-extravasam-o-sangue?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Romance 'Apesar do Sangue' é já um sucesso, tal como os restantes livros da escritora. Foi lançado a 7 de maio e já vai na sua terceira edição. O Notícias ao Minuto esteve à conversa a autora.]]> <![CDATA[

Rita da Nova acaba de lançar o seu terceiro romance: 'Apesar do Sangue'. Tal como os seus outros dois livros, este está a ser um sucesso. Tanto que foi lançando há apenas duas semanas e já vai na sua terceira edição.

 

Em entrevista ao Notícias ao Minuto, a autora, de 33 anos, mostra-se surpreendida e feliz com o facto. "É sempre surpreendente para mim quando os meus livros chegam a novas edições porque isso significa que há mais e mais interesse dos leitores em lê-los, e significa também que os livros começaram a fazer o seu próprio caminho, a serem lidos e recomendados pelos próprios leitores. É claro que existe sempre a expectativa de um novo livro correr pelo menos tão bem quanto o anterior, mas sinto-me sempre muito feliz quando vejo esse sucesso a acontecer, significa que a minha base de leitores segue fiel e que consigo conquistar mais pessoas para se tornarem minhas leitoras", realça.

A história que a inspirou a escrever 'Apesar do Sangue', editado pela Manuscrito, caiu-lhe no colo durante um convívio com a família e Rita não descansou até explorar essa ideia.

"Se os meus dois primeiros romances partiam de curiosidades minhas sobre a forma como funcionamos enquanto pessoas — nomeadamente, sobre a maneira como construímos a nossa personalidade – 'Apesar do Sangue' nasceu de uma história que me contaram, muito pela rama, de um homem que se tornou padrasto e se apaixonou completamente pelo enteado, tendo sofrido muito quando se separou da mulher e, consequentemente, do rapaz. Contaram-me apenas isto, mas eu identifiquei logo bastante potencial nesta história, e vi-a como uma oportunidade de explorar a maneira como construímos a nossa própria definição de família, muitas vezes tendo em conta os laços que extravasam o sangue", revela.

Nos dois primeiros livros, Rita, que tem também um blogue de sucesso, assim como dois podcast ('Terapia de Casal' e 'Livra-te') conta as histórias na primeira pessoa, pela voz de duas mulheres jovens, o que "talvez faça com que o leitor possa pensar que são mais ou menos baseados" na sua vida. Contudo, o que interessa à escritora é "reforçar o lado ficcional que existe" nos seus romances".

"Parece-me difícil que o escritor não ponha coisas suas nas coisas que escreve, mas fascina-me sempre mais o processo de inventar uma história de raiz", salienta.

Já 'Apesar do Sangue' conta com quatro protagonistas, o que trouxe alguns "desafios" a Rita, nomeadamente, "na procura pela identidade de cada um e na necessidade de encontrar a melhor forma de a ar para os leitores".

"Para tal, optei por um narrador na terceira pessoa, que vai ando os traços de cada personagem, que é omnipresente e omnisciente. E também usei o truque de ter um documento para cada uma destas personagens, onde escrevia os capítulos que eram contados por elas, para ser mais fácil entrar nas suas vozes. Foi preciso também algum planeamento prévio, para decidir que acontecimentos da história eram contados por que personagem", explica.

Revela Rita que 'Apesar do Sangue' centra-se nos laços familiares que "construímos e que muitas vezes vão além dos laços de sangue". Glória é a figura central da narrativa e é avó de Pedro, filho de Helena e enteado de Eduardo. A história baseia-se no relacionamento entre os quatro e no percurso emocional de cada um.

Além disso, chama também a atenção para várias problemáticas, entre as quais uma a que a escritora está ligada: os gatos de rua.

"Sim, à semelhança da Glória, eu também tenho o com gatos de rua porque sou voluntária do MEG (Movimento de Esterilização de Gatos), em Lisboa, que tem como objetivo controlar as colónias de gatos errantes através da esterilização e devolução às colónias. Escrever a Glória como cuidadora de uma colónia não foi algo pensado ao início, mas acabou por surgir e fez-me sentido trabalhar esse lado porque acaba a reforçar a personalidade cuidadora desta avó. Por outro lado, é também uma forma de dar voz a tantas pessoas que existem pelo país, que se dedicam a cuidar destes gatos de ninguém", nota.

Ao Notícias ao Minuto, Rita revela que já tem mais uma história "a viver na cabeça", que será escrita "a seu tempo". Para já, vai "ar uns belos meses de verão a levar 'Apesar do Sangue' pelo país".

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Notícias ao Minuto 2025-05-22 14:04:47
<![CDATA[Carolina Deslandes edita álbum "completamente diferente" de tudo o que já fez]] 192p6r Cultura /cultura/2791837/carolina-deslandes-edita-album-completamente-diferente-de-tudo-o-que-ja-fez /cultura/2791837/carolina-deslandes-edita-album-completamente-diferente-de-tudo-o-que-ja-fez?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A cantora e compositora Carolina Deslandes edita hoje 'Chorar no Club', um álbum "completamente diferente" de tudo o que já fez, composto por 24 músicas feitas para serem consumidas ao longo do dia, ao ritmo de uma por hora.]]> <![CDATA[

Ao sétimo álbum, Carolina Deslandes quis alargar o leque de produtores com quem trabalhava. Até então, Agir e Diogo Clemente eram os seus parceiros de criação. "Neste disco decidi marcar sessões com pessoas diferentes, algumas que nem sequer conhecia", referiu a cantora, em declarações à Lusa.

 

Do trabalho com MAR, que por ser uma mulher fez com que Carolina tivesse "outra abertura a falar das coisas" e fosse "uma artista mais destemida", Jon, Feodor Bivol, guitarrista que a acompanha há dez anos, e D'AY resultaram as 24 músicas que compõem o álbum, mas também outras que serão divulgadas mais tarde, algumas "para tocar em discotecas à noite e para dançar" e outras "baladas ao piano".

"Pela primeira vez na vida fui para estúdio com criativos diferentes e isso despertou em mim coisas que nunca tinham acontecido, porque trabalhei sempre com as mesmas duas pessoas, e fez-me ter muita vontade de criar", partilhou.

Entre as 24 canções de 'Chorar no Club' há algumas que Carolina Deslandes escreveu "a chorar baba e ranho" e outras "altamente sexuais", por exemplo.

"Quando comecei a perceber que o disco ia ter uma diversidade enorme de temáticas, e abordava assuntos completamente diferentes, exatamente porque era com produtores diferentes, que despertavam coisas diferentes em mim, pensei: 'como é que isto cabe tudo dentro do mesmo projeto?'. E pensei: 'da mesma maneira que cabe tudo dentro da mesma pessoa'", partilhou.

A forma que a cantora encontrou para explicar às pessoas que "apesar de ser tudo tão diferente faz parte da mesma coisa" foi "inserir no universo" que é e que acredita que todos são.

"No mesmo dia podemos acordar com uma notícia má e estarmos tristes, ados dez minutos alguma coisa nos faz rir, e estamos a rir durante vinte minutos, à tarde podemos estar podres de sono, e à noite vamos jantar com as nossas amigas e acabamos a beber um copo e a dançar. E eu queria um disco que acompanhasse todas as possibilidades do mesmo dia", contou.

É por isso que 'Chorar no Club', que para já tem apenas edição digital, é apresentado como a caixa de um medicamento, com 24 doses, as canções, cada uma "com o horário em que deve ser ouvida".

"É uma brincadeira, mas na verdade foi pensado um disco que acompanhe as 24 horas do nosso dia", explicou.

Na 'bula' do álbum cada 'comprimido' tem as respetivas "componentes químicas, que são também uma brincadeira, como 0,5 mg de saudades de casa com 0,5 mg de auto-sabotagem, por exemplo", bem como o horário em que devem ser 'consumidas'.

"É um bocadinho a falar das diferentes emoções e das diferentes componentes de cada pessoa, que motivam a escrita e que motivam as canções", referiu.

Alguns dos temas do álbum já tinham sido divulgados e têm sido "muito bem recebidos".

"Estou aqui há muito anos, é o meu sétimo disco, e já criei uma legião de pessoas que vibram com isto da mesma maneira que eu e que têm recebido estas canções, tanto ao vivo como nas redes sociais, com um entusiasmo que é quase um vírus contagioso, e ainda bem", partilhou.

Claro que por ser "um álbum completamente diferente" de todos os outros que já fez "tem despertado alguma desconfiança e alguns comentários como 'eu preferia o outro registo, eu prefiro mais à guitarra'".

"[Mas] tem sido muito bem recebido e acho que quando dizes a verdade corres sempre o risco de ter quem se identifique e quem a rejeite", disse.

'Chorar no Club' conta apenas com um dueto, 'Tento na língua', com iolanda. Neste álbum, Carolina Deslandes não quis repetir convidados e como ainda não tinha tido oportunidade de colaborar com iolanda, de quem é "muito fã", sentiu que "era o momento certo".

A edição física do álbum, em CD e vinil, chegará na segunda metade do ano e trará "surpresas".

Embora não haja concertos de apresentação de 'Chorar no Club', as canções podem ser ouvidas nos vários concertos que a cantora tem agendado para os próximos meses. Neste sábado, atua na Fábrica da Pólvora de Barcarena, em Oeiras, no âmbito do Festival Soam as Guitarras.

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Notícias ao Minuto 2025-05-22 13:38:26
<![CDATA[Sam The Kid leva espetáculo dedicado a 'Beats Vol.1 501t6u Amor' ao Porto]]> Cultura /cultura/2791757/sam-the-kid-leva-espetaculo-dedicado-a-beats-vol1-amor-ao-porto /cultura/2791757/sam-the-kid-leva-espetaculo-dedicado-a-beats-vol1-amor-ao-porto?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O espetáculo do 'rapper' e produtor português Sam The Kid dedicado ao álbum 'Beats Vol.1: Amor' vai ser também apresentado no Porto, em novembro, com orquestra e Orelha Negra, foi hoje anunciado.]]> <![CDATA[

De acordo com o agenciamento do artista, em comunicado, o espetáculo acontece no dia 25 de novembro e sucede-se aos já anunciados concertos em Lisboa, em 31 de outubro e 01 de novembro, no Centro Cultural de Belém, para os quais há apenas disponíveis bilhetes para pessoas que se deslocam em cadeiras de rodas e respetivos acompanhantes.

 

Os bilhetes para a Casa da Música já estão à venda e custam entre os 35,5 e os 40 euros.

O álbum 'Beats Vol.1: Amor', composto por 17 faixas, foi idealizado como a "banda sonora do relacionamento dos pais de Sam The Kid: desde a fase embrionária de surpresa e curiosidade, ando pela rutura e arrependimento até ao amor que vive para sempre".

"Uma obra que, a partir dos títulos e interlúdios, entrega pistas que vão desenrolando a narrativa sonora constituída por samples de jazz, soul, MPB, funk ou música portuguesa que Sam une ao seu vasto arquivo de conversas e momentos dos seus amigos, familiares e desconhecidos - como conversas de sedução e o próprio palpitar do coração - ou até de excertos de programas televisivos que guardou ao longo dos anos sem uma finalidade em mente", de acordo a agência e produtora Faded, que produz o espetáculo.

Samuel Mira, conhecido como Sam The Kid, um orgulhoso filho do bairro de Chelas, em Lisboa, conta com 25 anos de carreira, que começam a ser contados em 1999, ano em que editou 'Entre(tanto)', o álbum de estreia.

Seguiram-se 'Sobre(tudo)', 'Beats Vol.1 - Amor' (instrumental), em 2002, e 'Pratica(mente)', em 2006.

Desde a edição de 'Sobre(tudo), o 'rapper' e produtor tem trabalhado com os Orelha Negra, Mundo Segundo dos Dealema, estreou os projetos Classe Crua (com Beware Jack) e Vludo (com Blasph) e participou em temas de, entre outros, Bispo, Regula, Mind Da Gap e Bob Da Rage Sense.

Sempre "muito solitário" na parte criativa, contou à Lusa em 2019 que acabou por descobrir na parceria "aquilo que faz sentido, no aspeto mesmo de colaboração e de cada um fazer aquilo que sabe fazer melhor".

A dada altura criou a plataforma TV Chelas, que inclui os 'podcasts' 'Três Pancadas', e 'Assim ou Assado' entrevistas, vídeos e uma loja, que ele próprio gere, e na qual vende os álbuns que edita e merchandising.

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Notícias ao Minuto 2025-05-22 12:05:31
<![CDATA[Gaza? Bordalo II "põe dedo na ferida" em exposição em Paris]] 4d1d34 Cultura /cultura/2791720/gaza-bordalo-ii-poe-dedo-na-ferida-em-exposicao-em-paris /cultura/2791720/gaza-bordalo-ii-poe-dedo-na-ferida-em-exposicao-em-paris?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O artista português Bordalo II inaugura no sábado, em Paris, a exposição-manifesto 'IRREVERSIBLE', "um grito visual que denuncia a devastação ecológica, os excessos e os conflitos", pondo "o dedo na ferida" em temas como o conflito em Gaza.]]> <![CDATA[

'IRREVERSIBLE' (Irreversível, em português) é uma experiência que "pretende sensibilizar as novas gerações para os desafios ecológicos e sociais do presente", segundo um comunicado de imprensa.

 

"É a primeira vez que reúno obras que transformam as minhas ideias políticas e mais provocatórias em objetos artísticos pensados para espaços mais pequenos [...]. Acredito que nesta exposição coloco o dedo na ferida", disse Bordalo II à imprensa na capital sa, salientando os retratos de animais criados a partir de resíduos plásticos, desta vez iluminados, para representar a "perda de biodiversidade causada pela ação humana".

Além disso, o artista irá estrear a nova série "Provocs", em que explora "uma linguagem estética e política mais crua, pensada para deixar as pessoas desconfortáveis".

"As obras expostas não são apenas instalações - são provocações. O artista propõe uma leitura do espaço público, dos seus símbolos e contradições, convocando o visitante a repensar o seu papel enquanto cidadão e agente de transformação", refere o comunicado.

A exposição com entrada gratuita acontece "num espaço bruto e não convencional de 300 metros quadrados" na galeria Mathgoth, uma referência na arte urbana, de quarta-feira a domingo, até 28 de junho, contando com a presença do artista no dia 24 de maio pelas 15:00 horas locais.

A peça principal alusiva à guerra, "um grande míssil em acrílico que repousa sobre um pedestal", recheado de inúmeras figuras que representam os inocentes e os mais vulneráveis, desde crianças, famílias a idosos, cujas vidas são "destruídas por conflitos desencadeados por outros", funciona como "um presságio da catástrofe prestes a acontecer".

Este "aviso para todos os que tiveram a sorte de nascer do lado 'certo' do mundo", pretende alertar para o conflito na Faixa de Gaza, onde Israel tem bloqueado a assistência e a distribuição de ajuda humanitária há mais de dois meses.

A ofensiva israelita no território palestiniano, desencadeada pelo ataque do grupo islamita palestiniano Hamas em 07 de outubro de 2023, que matou cerca de 53.500 pessoas, a maioria civis, segundo dados do Ministério da Saúde local.

O ataque do Hamas causou a morte de 1.218 pessoas do lado israelita, a maioria civis, segundo uma contagem da agência noticiosa -Presse baseada em dados oficiais.

Artur Bordalo (Bordalo II - o primeiro era o avô, o artista plástico Real Bordalo, que morreu em junho de 2017, aos 91 anos), nascido em Lisboa, em 1987, começou pelo 'graffiti', que o preparou para o trabalho pelo qual se tornou conhecido: esculturas feitas com recurso a lixo e desperdícios, abordando questões como o consumismo excessivo e a inação face aos desafios ambientais.

Nos últimos anos tem espalhado por todo mundo 'Big Trash Animals' ('Grandes Animais de Lixo'), retratos de animais feitos com aquilo que os destrói, tendo o seu trabalho presente em todo o mundo.

Em Portugal, é possível ver-se animais criados por Bordalo II em cidades como Lisboa, Estarreja, Loures, Vila Nova de Gaia, Faro, Coimbra, Águeda e Covilhã.

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Notícias ao Minuto 2025-05-22 11:48:14
<![CDATA[Imaginarius começa hoje na Feira com 120 horas de espetáculos]] 624w38 Cultura /cultura/2791519/imaginarius-comeca-hoje-na-feira-com-120-horas-de-espetaculos /cultura/2791519/imaginarius-comeca-hoje-na-feira-com-120-horas-de-espetaculos?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Santa Maria da Feira recebe de hoje a domingo 120 horas de espetáculos no âmbito do Imaginarius -- Festival Internacional de Teatro de Rua, que nesta 24.ª edição evoca o Progresso da Humanidade com 43 companhias de 17 países.]]> <![CDATA[

Organizado pela referida autarquia do distrito de Aveiro e Área Metropolitana do Porto, o evento decorre em diversos espaços públicos do centro histórico da cidade, levando a 15 palcos distintos 200 'performers' das artes de rua, num cruzamento com circo contemporâneo, dança, música e também gastronomia.

 

Com apenas quatro propostas de o pago, o certame recorre a um investimento na ordem dos 500.000 euros para apresentar 25 estreias nacionais e 11 absolutas, entre as quais as de 10 produções encomendadas pelo próprio festival.

A componente do Imaginarius Mais continua ainda a apostar em valores emergentes, dando a conhecer 20 projetos que serão avaliados por um júri internacional. O melhor será premiado com uma residência artística na Feira e com uma bolsa que aí lhe permitirá desenvolver um espetáculo próprio, a integrar no cartaz principal da edição de 2026.

Para o presidente da autarquia, Amadeu Albergaria, o festival lançado em 2001 mantém assim a sua função primordial: "Formar novos públicos desde tenra idade, despertar o pensamento crítico, questionar através das artes de rua e, sobretudo, envolver e capacitar artistas e comunidades, apoiando a criação local e lançando sementes para o futuro".

Entre os destaques de 2025 inclui-se 'Le grand mire', em que a companhia sa Deus Ex Machina recorre a uma esfera insuflável de 200 quilos, elevada a 15 metros de altura, para combinar teatro com trapézios fixos, dança pendular, números aéreos sobre tecido e 'videomapping'.

No Mercado Municipal, haverá também jantares encenados, que, sob a designação 'Praça, bela praça!', envolvem animação pela Companhia Persona e pratos concebidos pelo chef Giacomo Scalisi a partir dos produtos alimentares que as bancas do recinto não tenham vendido durante a manhã.

O coletivo espanhol Money for Free, por sua vez, vai apresentar "Acts of Liberation", em que um artista suspenso a 20 metros de altura distribuirá dinheiro real pelo público, mediante desafios que visam testar o seu grau de submissão ao capitalismo.

À Lumo Company caberá exibir troncos de árvores que foram transportados desde a Finlândia até à Biblioteca da Feira para uma reflexão sobre vida, fragilidade e renovação, com recurso a experiências culinárias envolvendo a rara farinha de floema.

Outra produção a gerar expectativa é a instalação-intervenção 'Home/Land', em que a companhia franco-americana Begat Theatre leva atores e espectadores a descobrirem e comentarem testemunhos de exílio, perda de origens e migrações.

Do 24.º Imaginarius constam ainda propostas como: 'Anti-Nódoas', em que a companhia portuguesa Mnemos usa o humor como ferramenta de crítica social na análise de temas como a condição feminina; 'Virtual Reality', em que o quarteto de mimos ucranianos Dekru explora a influência dos meios digitais na vida contemporânea; e 'As Avós', em que a dupla suíço-irlandesa Bill and Fred Productions mostra como duas seniores já lentas de movimentos podem ser jovens e atrevidas.

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Notícias ao Minuto 2025-05-22 07:32:34
<![CDATA[Eurovisão e Espanha de 'costas voltadas' por causa de Israel. Porquê?]] 4r2l68 Cultura /cultura/2791475/eurovisao-e-rtve-de-costas-voltadas-por-causa-de-israel-porque /cultura/2791475/eurovisao-e-rtve-de-costas-voltadas-por-causa-de-israel-porque?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Das críticas sobre a participação aos 12 pontos do público à canção de Israel. Fique a par da polémica que está a dividir Espanha (e não só) e a Eurovisão.]]> <![CDATA[

A participação de Israel na 69.ª edição do Festival Eurovisão da Canção, em Basileia, na Suíça, levou a momentos de tensão entre a televisão pública espanhola RTVE e a União Europeia de Radiodifusão (UER) e até o primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sánchez, foi envolvido. Mas, afinal, o que aconteceu?

 

As críticas começaram em abril, um mês antes do concurso, quando a RTVE pediu a "abertura de um debate" sobre a participação da estação israelita KAN e lembrou as "preocupações apresentadas por vários grupos da sociedade civil em Espanha", relacionadas com a "situação em Gaza".

O mesmo pedido viria a ser abordado na segunda semifinal da Eurovisão, na ada quinta-feira.

No prólogo da atuação da candidata israelita, Yuval Raphael, os comentadores espanhóis Tony Aguilar e Julia Varela recordaram que a RTVE pediu formalmente à organização do festival para que se abra um debate sobre a continuidade de Israel. Os comentadores sublinharam ainda as "mais de 50 mil" mortes de palestinianos, incluindo 15 mil crianças.

Face aos comentários, a UER advertiu a RTVE de que seria multada se voltasse a repetir as declarações na final de sábado. Numa carta, dirigida à chefe da delegação espanhola, Ana María Bordas, a organização recordou a RTVE que as regras da Eurovisão "proíbem as declarações políticas que podem comprometer a neutralidade do concurso".

"O número de vítimas não tem lugar num programa de entretenimento apolítico, cujo lema 'Unidos pela música' encarna o nosso compromisso com a unidade", lia-se no texto, a que a imprensa espanhola teve o.

No entanto, apesar da ameaça da UER, antes da final de sábado, a televisão espanhola publicou nas suas redes sociais e emitiu uma mensagem num fundo preto, onde se lia: "Perante os direitos humanos, o silêncio não é uma opção. Paz e justiça para a Palestina"

Posteriormente, o primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sánchez, defendeu a exclusão de Israel da Eurovisão e de outras competições internacionais, tal como aconteceu com a Rússia após a invasão da Ucrânia, em 2022.

"Não podemos permitir duplos 'standards'", disse Sánchez, realçando que "ninguém levou as mãos à cabeça" quando a Rússia foi excluída de competições desportivas internacionais ou de iniciativas como a Eurovisão.

Além da presença, também a votação do público espanhol, que atribuiu 12 pontos - o máximo - a Israel, foi alvo de críticas e levou a RTVE a pedir uma autoria ao televoto.

O ministro israelita da Diáspora e da Luta contra o Antissemitismo chegou mesmo a considerar que a pontuação do televoto espanhol foi uma "bofetada" na cara do primeiro-ministro de Espanha.

Na rede social X, Amichai Chikli, numa mensagem dirigida a Pedro Sánchez, face aos 12 votos recolhidos pela canção israelita no televoto espanhol, escreveu: "Sánchez, parece que os espanhóis falaram e a bofetada na cara foi ouvida aqui em Jerusalém".

Também a televisão pública de língua neerlandesa da Bélgica, VRT, exigiu à organização do Festival Eurovisão "total transparência" sobre o sistema e as regras de votação, e pôs em causa a participação da emissora em futuras edições do concurso.

A emissora interrompeu a sua transmissão durante a atuação de Israel na final, tal como já tinha feito em 2024, e exibiu um ecrã negro criticando as violações dos direitos humanos em Gaza, o silêncio da imprensa, e apelou a um cessar-fogo na Faixa de Gaza.

A polémica surge após Israel ter ficado em segundo lugar no concurso, estando prestes a superar a Áustria, que venceu nos momentos finais, entre celeumas ligadas à grave situação humanitária na Faixa de Gaza.

A atuação israelita obteve apenas 60 pontos por parte do júri profissional, ficando na décima quinta posição, mas somou também 297 pontos do voto popular, que representa 50% da ponderação no resultado final.

Por sua vez, a Áustria recebeu 258 pontos do júri e 178 pontos do público.

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Notícias ao Minuto 2025-05-21 23:59:36
<![CDATA[Batalha estreia festival dedicado à literatura em todas as suas formas]] 1ok5t Cultura /cultura/2791315/batalha-estreia-festival-dedicado-a-literatura-em-todas-as-suas-formas /cultura/2791315/batalha-estreia-festival-dedicado-a-literatura-em-todas-as-suas-formas?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O festival Batalha em Páginas arranca no dia 31, na Batalha, no distrito de Leiria, com um conjunto de iniciativas que pretendem "celebrar a literatura em todas as suas formas", antecipou o presidente da Câmara.]]> <![CDATA[

Pensado para promover o o ao livro, reforçar hábitos de leitura, aproximar os mais novos da literatura e dinamizar a cultural local, Batalha em Páginas acontece durante quatro dias, até 3 de junho.

 

Ao centro histórico da vila, o festival leva como convidados Raul Minh'Alma, Luís Ochoa, Pedro Chagas Freitas, Mário Augusto, Bru Junça, Maria João Fialho Gouveia, Luís Osório, José Fanha e António Mota, e o mágico Rui Ramos, entre outros

O programa inclui feira do livro, apresentação de livros, sessões de autógrafos, oficinas, jogos tradicionais, teatro infantil, 'showcooking', risoterapia, magia e contadores de histórias, entre outros.

"A Batalha vai transformar-se num palco de letras, palavras e afetos com a realização do 'Batalha em Páginas'", afirmou o presidente, Raul Castro, em comunicado da autarquia.

O festival, pensado para "celebrar a literatura em todas as suas formas", pretende assumir-se como uma "festa da palavra que fará da Batalha um verdadeiro livro aberto", concluiu.

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Notícias ao Minuto 2025-05-21 21:09:06
<![CDATA[Festival de Música Antiga de Torres Vedras arranca com concerto pela paz]] 3i3d1k Cultura /cultura/2791016/festival-de-musica-antiga-de-torres-vedras-arranca-com-concerto-pela-paz /cultura/2791016/festival-de-musica-antiga-de-torres-vedras-arranca-com-concerto-pela-paz?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O VII Festival de Música Antiga de Torres Vedras vai levar a música em peregrinação por várias aldeias e lugares do concelho, numa edição que arranca no domingo com o "Concerto pela Paz no Mundo".]]> <![CDATA[

O festival, apresentado hoje, nos Claustros do Convento da Graça, em Torres Vedras, "desafia a descobrir o património através da música", considera o diretor artístico, Daniel Oliveira, numa nota sobre a iniciativa daquele concelho do distrito de Lisboa.

 

A "peregrinação pelo património histórico das aldeias e lugares do concelho" inicia-se domingo, com o 'Concerto pela Paz no Mundo', às 16 horas, na Igreja do Divino Espírito Santo de Monte Redondo.

Este concerto integra o Ensemble Vocal Corteto, dirigido pela maestrina torriense Alexandra Neves Fortes e o alaudista Tiago Matias.

"Um concerto ímpar que presta homenagem à Paz e a todas as vítimas das guerras que assolam a humanidade, invocando sensibilidades e, ao mesmo tempo, uma homenagem à extraordinária e rica música portuguesa composta em Portugal nos séculos XVI, XVII e XVIII, assim como a alguns compositores e correntes italianas, que muito influenciaram a cultura portuguesa, sobretudo no período barroco", pode ler-se na página do festival.

O programa integra ainda o concerto à luz de velas 'Camões, a Diáspora e as Modinhas Luso-Brasileiras', que junta o ator André Gago e o Agrupamento AnimAntiqua, no dia 31 de maio, às 21:30, no Palácio Real da Princesa Maria Benedita em Runa.

Segue-se o concerto 'Back In the West: As sonatas para viola da Gamba & Cravo', dedicado a Johann Sebastian Bach e que contará com a cravista espanhola Anabel Saéz e o gambista Xurxo Varela. O espetáculo terá lugar na Capela de Madre de Deus, na localidade de Zibreira (freguesia de Carvoeira), no dia 8 de junho.

Finalmente, no dia 22 de junho, o programa musical fecha com 'A Missão: Devoção, Sagrado e o Diálogo Inter-Religioso na Diáspora', um concerto que destaca o papel dos missionários na expansão da fé cristã pelo mundo.

O espetáculo estará a cargo do Agrupamento Sete Lágrimas e terá lugar Igreja de Santa Catarina, na Ribaldeira.

Para além dos concertos, o Festival de Música Antiga de Torres Vedras contará com uma oficina de Danças Antigas (no dia 7 de junho, na Azenha de Santa Cruz), ministrado pelo músico torriense Carlos Pedro Alves.

Do programa faz ainda parte um Concerto para Bebés com Música Barroca, dinamizado pela flautista Débora Bessa, com André Barroso no alaúde e Susana Quaresma no canto e interação (14 de junho).

Após o concerto 'Camões, a Diáspora e as Modinhas Luso-Brasileiras', a realizar no Palácio Real da Princesa Maria Benedita, em Runa, será organizada uma "visita guiada à noite", que irá percorrer os aposentos da princesa.

Os bilhetes para os concertos estão sujeitos a reserva prévia em teatrocinetorresvedras.bol.pt e podem ainda ser levantados nas respetivas juntas de freguesia das freguesias onde decorrem os concertos.

As inscrições para a oficina de Danças Antigas e Concerto para Bebés com Música Barroca, devem ser efetuadas pelo número 261 320 760 ou pelo endereço de e-mail [email protected].

O festival, que cumpre este ano a sua sétima edição, é organizado pela Câmara Municipal de Torres Vedras e conta com o apoio das paróquias e juntas de freguesia do concelho.

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Notícias ao Minuto 2025-05-21 20:11:33
<![CDATA[Museu de Lamego encerra sábado para obras de requalificação]] 5j5x4l Cultura /cultura/2791230/museu-de-lamego-encerra-sabado-para-obras-de-requalificacao /cultura/2791230/museu-de-lamego-encerra-sabado-para-obras-de-requalificacao?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O Museu de Lamego encerrará ao público a partir de sábado para obras de requalificação que custarão cerca de 1,5 milhões de euros, disse hoje à agência Lusa o presidente da autarquia, Francisco Lopes.]]> <![CDATA[

Estas obras, que deverão ficar concluídas em junho do próximo ano, vão realizar-se no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), ao abrigo de um contrato interistrativo celebrado entre a Câmara de Lamego e o Património Cultural - Instituto Público.

 

"Trata-se da segunda fase das obras de requalificação do museu. As obras têm incidido essencialmente na estrutura do edifício e na cobertura, e agora mais numa parte de remodelação interior, de conforto térmico, de criação de espaços mais ajustados às condições de trabalho dos colaboradores, à manutenção do espólio e ao conforto da visita", explicou Francisco Lopes.

Paralelamente a esta segunda fase, mas no âmbito de um procedimento autónomo, será colocada a rede 'wi-fi' que servirá o museu.

"Hoje os museus tendem a ter muitos equipamentos interativos e muita exposição digital e a rede 'wi-fi' é necessária para isso. Essa componente digital vai ser feita no Museu de Lamego e, simultaneamente, no Convento de Santo António de Ferreirim", contou.

Segundo o autarca, "depois ainda haverá uma terceira fase, relativa ao projeto museológico, que também está incluída no PRR".

Autarquia e Governo tinham previsto lançar a segunda fase das obras de requalificação do Museu de Lamego até outubro de 2023 mas, após dois concursos desertos, só foi adjudicada à terceira tentativa e à única empresa concorrente.

"Só tivemos uma proposta e tivemos que cortar na obra. Havia uma parte da obra que incidia na fachada norte que tinha alguma complexidade técnica e tivemos de a cortar, porque hoje os empreiteiros têm uma limitação muito grande de recursos humanos, sobretudo de recursos especializados, e fogem a algumas obras mais complexas", lamentou.

O autarca contou que a subida do valor de 1,2 milhões de euros no primeiro concurso para 1,7 milhões de euros no segundo não resolveu a situação.

"Estávamos a subir o preço, mas chegámos à conclusão de que isso não era suficiente. Era necessário simplificar os procedimentos, simplificar a obra, para podermos ter candidatos", explicou, sublinhando que, mesmo assim, só apareceu um interessado.

Francisco Lopes estimou que, atualmente, a autarquia esteja a pagar, "no mínimo, 30% a mais pelas obras em relação ao que se verificava no período antes desta questão inflacionista".

"Mas ou se faz assim ou não se faz. Quem faz as obras com sobrecarga de trabalho também vai ter um sobrecusto e é natural que isso tenha de ser pago", considerou.

Na sua opinião, esta situação "tem a ver com a falta de planificação na gestão dos equipamentos públicos e, sobretudo, na manutenção".

"Deixamos os equipamentos chegarem a um limite de degradação que depois exige muitos recursos. Só se arranjam recursos quando há fundos comunitários excecionais como é o caso do PRR e depois os prazos são curtos e não há capacidade", criticou.

A primeira fase das obras de requalificação, que também obrigou ao encerramento do museu no final de 2021, representou um investimento superior a um milhão de euros.

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Notícias ao Minuto 2025-05-21 18:23:05
<![CDATA["És maravilhosa". Netanyahu felicita representante de Israel na Eurovisão]] 2o1v3v Cultura /cultura/2791236/es-maravilhosa-netanyahu-felicita-representante-de-israel-na-eurovisao /cultura/2791236/es-maravilhosa-netanyahu-felicita-representante-de-israel-na-eurovisao?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A atuação israelita obteve apenas 60 pontos por parte do júri profissional, ficando na décima quinta posição, mas somou também 297 pontos do voto popular, que representa 50% da ponderação no resultado final.]]> <![CDATA[

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, revelou que conversou, esta quarta-feira, por videochamada, com a representante do país na 69.ª edição do Festival Eurovisão da Canção, Yuval Raphael, elogiando-a pela conquista da segunda posição.

 

Numa nota publicada no site do governo israelita, Netanyahu afirmou que a jovem trouxe "honra e orgulho ao país".

"Depois do que aste ao lutar pela vida num abrigo, agora representaste todas as nossas vidas. Aqueles assassinos abomináveis, agora são eles que estão em abrigos e nós iremos completar o trabalho", lê-se.

O primeiro-ministro israelita considerou que a jovem elevou Israel perante todas as nações, tendo-a congratulado pela 'performance': "És maravilhosa". 

Por sua vez, Yuval Raphael agradeceu as palavras e salientou que "tudo o que queria era honrar o país". Na conversa, a jovem referiu ainda que quis dar "um momento de paz" ao povo israelita e que "o mais importante é o regresso dos reféns às suas casas".

Benjamin Netanyahu garantiu estar "a trabalhar nisso", considerando que Yuval "foi a grande vencedora" do festival e que "entrou no coração do público europeu".

Note-se que a participação de Israel na Eurovisão esteve envolta em polémica, tendo vários países pedido a sua exclusão devido à situação humanitária vivida na Faixa de Gaza.

Durante a final do festival vários manifestantes pró-Palestina envolveram-se em confrontos com a polícia.

A atuação israelita obteve apenas 60 pontos por parte do júri profissional, ficando na décima quinta posição, mas somou também 297 pontos do voto popular, que representa 50% da ponderação no resultado final.

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Notícias ao Minuto 2025-05-21 17:20:26
<![CDATA[Mariza tg67 SLOW J, Valter Lobo e Nuno Ribeiro nas Antoninas de Famalicão]]> Cultura /cultura/2791235/mariza-slow-j-valter-lobo-e-nuno-ribeiro-nas-antoninas-de-famalicao /cultura/2791235/mariza-slow-j-valter-lobo-e-nuno-ribeiro-nas-antoninas-de-famalicao?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Mariza, SLOW J, Valter Lobo e Nuno Ribeiro são os principais nomes do cartaz da edição 2025 das Antoninas de Vila Nova de Famalicão, que vai decorrer de 06 a 13 de junho, anunciou hoje o município.]]> <![CDATA[

Em comunicado, o município refere que a programação contém quatro dezenas de atividades, sendo o "ponto alto" o desfile das Marchas Antoninas, resultante do trabalho de nove associações do concelho.

 

Inspiradas no bicentenário do nascimento de Camilo Castelo Branco, as marchas desfilarão pelas ruas da cidade a 12 de junho.

E porque a festa começa desde tenra idade, destaque também para os marchantes de palmo e meio que desfilam no começo das festas, a 7 de junho. Com os arquinhos empoleirados, as crianças desfilam pela cidade com toda a ternura, alegria e criatividade das Marchas Infantis, a partir das 14:30.

O programa inclui ainda as marchas dos mais pequenos, concertos de Pedra D'Água, Ivo Abrantes, Costinha, Fammashow e Teresa Tapadas, o 6.º Festival de Cavaquinhos, uma tarde de música popular na Praça, a 18.ª Caminhada Camiliana, um encontro de bombos, um desfile etnográfico e um festival de folclore.

No dia 13, feriado municipal, haverá a missa e a distribuição do Pão de Santo António, cumprindo-se uma tradição secular, com milhares de pessoas a concentrarem-se na Rua Alves Roçadas, junto à Capela de Santo António, para receber o pão "que se pode guardar o ano inteiro".

As Festas Antoninas de Famalicão constam no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial, em resultado de um processo iniciado em 2015 com a adesão do Município de Vila Nova de Famalicão ao projeto regional Romarias do Minho.

Leia Também: Documentário português 'O Visconde Indomável' premiado em Berlim

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Notícias ao Minuto 2025-05-21 17:16:18
<![CDATA[Documentário português 'O Visconde Indomável' premiado em Berlim]] 356u45 Cultura /cultura/2791123/documentario-portugues-o-visconde-indomavel-premiado-em-berlim /cultura/2791123/documentario-portugues-o-visconde-indomavel-premiado-em-berlim?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O documentário retrata a vida de Francisco Correia de Herédia, Visconde da Ribeira Brava, uma figura importante da história de Portugal no período entre o final da monarquia constitucional e a primeira República.]]> <![CDATA[

O documentário português 'O Visconde Indomável', filmado entre a Ribeira Brava, na Madeira, a Vidigueira, no Alentejo, e Lisboa foi premiado com o Gold Award, na categoria Documentário – História no World Media Festival 2025, em Berlim, na Alemanha.

 

Com dois episódios de 50 minutos, o documentário retrata a vida de Francisco Correia de Herédia, Visconde da Ribeira Brava, uma figura importante da história de Portugal, ligada ao ativismo político, no período entre o final da monarquia constitucional e a primeira República.

"Produzido pela empresa madeirense Episódio Proeza Filmes, liderada por Jéssica Gouveia e João Francisco Santos, com realização de José Abrantes e direção de fotografia de João Paulo Santos, este prémio reconhece a força de uma história portuguesa contada com verdade, beleza e coragem. O projeto contou com o apoio e inspiração dos municípios da Vidigueira e da Ribeira Brava, reforçando as pontes entre territórios e memórias. Voltamos de Berlim com o coração cheio, o troféu na mala e ainda mais vontade de criar”, lê-se na página de Facebook da produtora Episódio Proeza Filmes Lda.

O documentário intimista tem também a particularidade de ter como protagonista a atriz Inês Herédia, tetra-neta do próprio visconde.

Este prémio é a segunda distinção recebida pelo documentário. No ano ado viu o trailer ser premiado na categoria Marketing and Promotions: Teasers and Trailers.

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Notícias ao Minuto 2025-05-21 15:32:53
<![CDATA[CoolJazz já tem cartaz fechado. Quem poderá ouvir este ano em Cascais?]] 4fj4 Cultura /cultura/2791013/cooljazz-ja-tem-cartaz-fechado-quem-podera-ouvir-este-ano-em-cascais /cultura/2791013/cooljazz-ja-tem-cartaz-fechado-quem-podera-ouvir-este-ano-em-cascais?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Benjamin Clementine, Ezra Collective, Seal, Gilsons, Slow J, Tindersticks e Masego estão entre os artistas e bandas que compõem o cartaz do festival CoolJazz para este ano, hoje anunciado, que regressa a Cascais no verão.]]> <![CDATA[

O CoolJazz acontece ao longo do mês de julho, no Hipódromo Manuel Possolo e no Parque Marechal Carmona, e tem quatro concertos por noite. O cartaz completo foi hoje anunciado pela promotora Live Experiences, numa conferência de imprensa, em Cascais.

 

Cada uma das sete noites do festival começa com as Cascais Jazz Sessions, segue com uma primeira parte e o cabeça de cartaz e termina com as Late Nights.

O palco principal do festival vai receber Benjamin Clementine e Rita Vian, no dia 04 de julho, Seal e Margarida Campelo, em 12 de julho, Ezra Collective e Jordan Rakei, em 15 de julho, os Gilsons e Jota.Pê, em 17 de julho, Slow J e Silly, em 23 de julho, Tindersticks e Ganso, no dia 26 de julho, e Masego e Amaura, no dia 31 de julho.

No palco das Cascais Jazz Sessions irão apresentar-se sete projetos de jazz português: Plasticine (04 de julho), Beatriz Nunes (12 de julho), BERLIM (15 de julho), Isabel Rato Quinteto (17 de julho), BOKOR (23 de julho), Quarteto de Areia (26 de julho) e Razy (31 de julho).

As Late Nights serão asseguradas por Mafalda Nunes (04 de julho), Groove Armanda (12 de julho), Luís Oliveira (15 de julho), Rita Lig (17 de julho), Allexia (23 de julho), Rui Maia (26 de julho) e Peter Castro (31 de julho).

O festival tem também uma programação gratuita, as Cascais Lazy Sundays, que acontecem aos domingos e este ano mudam de localização, trocando os jardins da Casa das Histórias Paula Rego pelo Jardim da Parada, situado em frente à entrada do recinto do festival e que tem "uma maior capacidade para acolher público".

A 'dar música' nas Cascais Lazy Sundays estarão Ana Moreira (em 06 de julho), Catarina Moreira & Amigos (13 de julho), Leonor Caldeira & Manuel Cardoso (20 de julho) e Diogo Beja (27 de julho).

Os bilhetes para o CoolJazz 2025, que são diários, já estão à venda. Os preços são variados, consoante os dias, situando-se entre os 25 e os 70 euros.

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Notícias ao Minuto 2025-05-21 13:21:02
<![CDATA[Escritor Boualem Sansal distinguido em França. Está detido em Argel]] 4j1g6m Cultura /cultura/2790854/escritorboualem-sansal-distinguido-em-franca-esta-detido-em-argel /cultura/2790854/escritorboualem-sansal-distinguido-em-franca-esta-detido-em-argel?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O escritor Boualem Sansal, detido na Argélia há seis meses, foi galardoado hoje com o Prémio Mundial Cino del Duca, distinção literária sa que homenageia autores que defendem a liberdade de expressão.]]> <![CDATA[

Dotado de 200 mil euros pela Fundação Simone e pela Cino Del Duca (editora franco-italiana), o prémio presta homenagem "à força" do escritor que, além das fronteiras e da censura, continua a fazer ouvir uma voz livre e profundamente humanista. 

 

Premiado pelo conjunto da obra, Boualem Sansal, junta-se, no mesmo prémio, a autores como Andrei Sakharov, Léopold Sédar Senghor, Jorge Luis Borges, Milan Kundera e Kamel Daoud.

Boualem Sansal, 80 anos, nascido na Argélia, estreou-se na literatura com 'Le Serment des Barbares', em 1999, no qual descreve a influência crescente dos fundamentalistas numa sociedade argelina marcada pela violência, o medo e a corrupção.

O primeiro romance foi bem recebido em França, mas na Argélia, onde a divulgação da literatura em língua sa está a diminuir, Boualem Sansal continua a ser pouco conhecido do grande público.

Entre as obras publicadas contam-se 'Le Village de l'Allemand', censurado na Argélia por estabelecer um paralelo entre o islamismo e o nazismo, e 'Rue Darwin'.

Em 2013, a Academia sa atribuiu a Sansal o Grande Prémio da Francofonia.

Em 2015, foi-lhe atribuído o Grande Prémio do Romance pela obra '2084', inspirada no livro do britânico George Orwell '1984'.

O livro '2084' encontra-se publicado em Portugal.

O escritor franco-argelino está preso na Argélia desde novembro de 2024, após ter sido detido no aeroporto de Argel.

Sansal, foi condenado a 27 de março a cinco anos de prisão por uma entrevista publicada em França em que afirmava que a Argélia tinha anexado territórios que pertenciam a Marrocos durante a colonização sa.

O julgamento do recurso apresentado pelo advogado de defesa está previsto para 24 de junho sendo que o caso agravou as tensões diplomáticas entre a Argélia e a França.

Argel considera que a justiça seguiu o curso normal, enquanto Paris apela a um "gesto de humanidade" em relação ao escritor que sofre de cancro.

Os pormenores da cerimónia de entrega do prémio ainda não foram definidos.

Por outro lado, desde o verão de 2024, a Argélia e a França enfrentam uma crise diplomática considerada uma das mais graves desde a independência da Argélia em 1962.

Esta crise tem sido marcada pelo congelamento de toda a cooperação entre os dois países e, recentemente, por uma nova série de expulsões de funcionários de ambas as partes.

Leia Também: França defende "firmeza" com a Argélia em mais um "surto de tensões"

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Notícias ao Minuto 2025-05-21 10:27:06
<![CDATA[De Carminho aos D.A.M.A. Todos os concertos grátis de Lisboa em junho]] 266o3i Cultura /cultura/2790841/de-carminho-aos-dama-todos-os-concertos-gratis-de-lisboa-em-junho /cultura/2790841/de-carminho-aos-dama-todos-os-concertos-gratis-de-lisboa-em-junho?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[As Festas de Lisboa regressam já no próximo mês. Fique a par de todos os espetáculos gratuitos e arraiais.]]> <![CDATA[

Junho é mês de festa na capital. Entre arraiais e concertos, são vários os eventos planeados pela autarquia para as Festas de Lisboa e há muitos gratuitos.

 

Os primeiros concertos grátis vão ser logo no primeiro fim de semana do mês, dia 7. Se gosta de piano terá nesse sábado, no Castelo de São Jorge, um espetáculo do jovem pianista Gil Brito, vencedor do Got Talent Portugal, às 18h00. Uma hora depois sobre ao mesmo palco Rui Massena, com um concerto especial, pensado de propósito para o local com vista sobre Lisboa.

No fim de semana seguinte, dia 15 de junho, domingo, será a vez da fadista Carminho subir ao mesmo palco, às 20h30, para um concerto ao pôr-do-sol.

Já o Teatro da Comuna, entre 12 a 15 de junho, recebe um conjunto de recitais de jovens instrumentistas e vocalistas, enquanto a Fundação Calouste Gulbenkian, no dia 17, às 20h00, terá um concerto da Orquestra Gulbenkian sob direção do maestro alemão Clemens Schuldt. 

A 20 de junho, em Benfica, há concerto da Bárbara Tinoco. Nos restantes dias, entre 21 e 22 de junho, os espetáculos estarão por conta de Gabriel o Pensador, Ruth Marlene, Toy e Xutos e Pontapés.

Nos últimos dias das festas, os D.A.M.A vão levar ao Terreiro do Paço, a 28 de junho, pelas 21h00, convidados como Ágata, Bandidos do Cante, Beatriz Felício & Buba Espinho e Los Romeros para um espetáculo que prometem ser "irrepetível", com uma fusão entre pop e música tradicional portuguesa.

No dia seguinte será a vez de Bárbara Bandeira, exatamente no mesmo local, cantar os maiores sucessos do repertório, também a partir das 21h00.

Consulte abaixo a lista de arraiais populares divulgados pela Câmara Municipal de Lisboa:

Alcântara
Academia de Santo Amaro
Rua da Academia Recreativa de Santo Amaro
30 e 31 maio; 1, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 12, 13, 14, 15, 18, 19, 20, 21, 22, 26, 27, 28 e 29 junho

Carnide
Associação Recreativa Escorpiões Audazes
Rua Rio Guadiana (Bairro Padre Cruz)
30 e 31 maio; 6, 7, 9, 12, 13, 14, 18, 20, 21, 27, 28 e 29 junho

Carnide Clube
Largo do Coreto
30 e 31 maio; 6, 7, 9, 12, 13, 14, 18, 20, 21, 27, 28 e 29 junho

Estrela
Grupo Dramático e Escolar "Os Combatentes"
Rua Possidónio da Silva
30 e 31 maio; 6, 7, 8, 9, 12, 13, 14, 18, 20, 21, 27 e 28 junho

Marvila
Associação Humanitária de Bombeiros do Beato e Penha de França
Rua Direita de Marvila
30 e 31 maio; 6, 7, 9, 12, 13, 14, 18, 20, 21, 27 e 28 junho

Misericórdia
Associação Cultural e Recreativa Cardinal Boémio
Largo de Santo Antoninho e Rua dos Cordoeiros
30 e 31 maio; 1, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 12, 13, 14, 15, 18, 19, 20, 21, 22, 26, 27, 28 e 29 junho

Corpo Nacional de Escutas, Agrupamento 48 Santa Catarina
Espaço do Olival, Calçada do Combro
30 e 31 maio; 1, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 12, 13, 14, 15, 18, 19, 20, 21, 22, 26, 27, 28 e 29 junho

Marítimo Lisboa Clube
Calçada da Bica Grande, Beco dos Aciprestes, Pátio da Vila Pinheiro e Travessa do Cabral
30 e 31 maio; 1, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 12, 13, 14, 15, 18, 19, 20, 21, 22, 26, 27, 28 e 29 junho

Olivais
Associação Desportiva e Cultural da Encarnação e Olivais
Rua Quinta de Santa Maria (Bairro da Encarnação)
30 e 31 maio; 6, 7, 9, 12, 13, 14, 18, 20, 21, 27 e 28 junho

Grupo de Amigos 'Os Forever dos Olivais'
Praça das Casas Novas
30 e 31 maio; 6, 7, 9, 12, 13, 14, 18, 20, 21, 27 e 28 junho

Grupo Musical 'O Pobrezinho'
Rua do Chibuto
6, 7, 9, 12, 13, 14, 18, 20, 21, 27 e 28 junho

Ingleses Futebol Clube
Rua Cândido de Oliveira
30 e 31 maio; 6, 7, 9, 12, 13, 14, 18, 20, 21, 27 e 28 junho

Penha de França
Ginásio do Alto do Pina
Rua 4 de Agosto
30 e 31 maio; 1, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 12, 13, 14, 15, 18, 19, 20, 21, 22, 26, 27, 28 e 29 junho

Santa Maria Maior
Grupo Desportivo da Mouraria
Rua da Guia, Rua da Mouraria, Rua do Capelão, Largo da Severa e Rua Marquês Ponte de Lima
30 e 31 maio; 1, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 12, 13, 14, 15, 18, 19, 20, 21, 22, 26, 27, 28 e 29 junho

São Vicente
Centro de Cultura Popular de Santa Engrácia
Calçada dos Barbadinhos
30 e 31 maio; 1, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 12, 13, 14, 15, 18, 19, 20, 21, 22, 26, 27, 28 e 29 junho

Sociedade de Instrução e Beneficência A Voz do Operário
Rua da Voz do Operário
30 e 31 maio; 6, 7, 9, 10, 12, 13, 14, 18, 19, 20, 21, 27 e 28 junho

Leia Também: Ornatos, GNR e Gisela João pela criação de uma Casa do Artista do Norte

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Notícias ao Minuto 2025-05-21 10:19:07
<![CDATA[Los Angeles com plano para revitalizar indústria de cinema. Que objetivo?]] 6w2i22 Cultura /cultura/2790690/los-angeles-com-plano-para-revitalizar-industria-de-cinema-que-objetivo /cultura/2790690/los-angeles-com-plano-para-revitalizar-industria-de-cinema-que-objetivo?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A cidade de Los Angeles vai lançar um plano de flexibilização das produções cinematográficas e televisivas, numa tentativa de revitalizar Hollywood, na sequência da ameaça do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor tarifas sobre filmes estrangeiros.]]> <![CDATA[

A presidente da Câmara Municipal de Los Angeles, Karen Bass, emitiu uma ordem executiva para facilitar aos "estúdios e produtores independentes a filmagem de filmes, programas de televisão e anúncios publicitários na cidade", informou o seu gabinete num comunicado.

 

A medida tem como objetivo reduzir os custos e simplificar os processos da cidade para as filmagens, bem como alargar o o aos pontos de referência de Los Angeles, incluindo a Biblioteca Central, o Porto de Los Angeles e o Observatório Griffith, acrescenta o comunicado.

A ordem exige que os departamentos municipais reduzam os regulamentos e simplifiquem os processos para a indústria cinematográfica e televisiva, reduzindo as taxas e os prazos de revisão da documentação.

Apela também a uma "abordagem proativa e favorável ao cinema no que respeita à comunicação entre os departamentos municipais", especialmente no caso de projetos que possam afetar os horários das filmagens.

"Manter a produção de entretenimento em Los Angeles significa manter empregos bem remunerados, e é por isso que estamos a lutar", afirmou Bass no documento.

A ordem surge num momento de crise para Hollywood, que procura reinventar-se após a queda da sua produção, arrastada pela crise da covid-19, bem como pelas sucessivas greves de argumentistas e atores de Hollywood e pela falta de incentivos fiscais denunciada pela indústria.

Trump anunciou a 04 de maio que iria impor tarifas de 100% aos filmes estrangeiros, mas a Casa Branca esclareceu no dia seguinte que ainda não há uma decisão firme e que está a trabalhar num quadro de consenso que cumpra as diretivas do Presidente.

Entretanto, os líderes dos principais sindicatos de Hollywood apelaram, numa carta aberta a Trump, à melhoria dos incentivos fiscais à produção cinematográfica e televisiva, como parte de um pacote de medidas para ajudar a aumentar a procura de produção nos Estados Unidos.

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Notícias ao Minuto 2025-05-21 08:59:51
<![CDATA[Ornatos 5t4r3f GNR e Gisela João pela criação de uma Casa do Artista do Norte]]> Cultura /cultura/2790723/ornatos-gnr-e-gisela-joao-pela-criacao-de-uma-casa-do-artista-do-norte /cultura/2790723/ornatos-gnr-e-gisela-joao-pela-criacao-de-uma-casa-do-artista-do-norte?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O Coliseu do Porto recebe hoje um concerto para angariação de fundos que pretende relançar o projeto de uma Casa do Artista do Norte, contando com participações de Gisela João, GNR, Miguel Araújo e Ornatos Violeta.]]> <![CDATA[

"Com o objetivo de angariar fundos para a construção da Casa do Artista na região Norte do país, este evento é um apelo à união em torno de uma causa comum: garantir dignidade, acolhimento e reconhecimento aos artistas que marcaram a nossa história", pode ler-se no 'site' da sala da Rua de os Manuel.

 

Em declarações à Lusa há semanas, o presidente da Associação Amigos do Coliseu do Porto, Miguel Guedes, afirmou que "o concerto é uma janela de esperança para uma casa que ainda não existe".

"O ideal seria que estas Casas do Artista se multiplicassem pelo país e se replicassem, mas a verdade é que só existe uma e é em Lisboa", afirmou Miguel Guedes, lembrando que o projeto de criação de uma Casa do Artista no Norte é uma ambição antiga de muitas pessoas do setor, que ainda não teve desenvolvimentos concretos.

A Casa do Artista, em Lisboa, foi fundada em 1999 e tem por objetivos "apoiar, dignificar e proteger aqueles que exercem ou tenham exercido funções relacionadas com a atividade artística e cultural", segundo o 'site' da instituição, contando com uma residência para seniores.

Nas palavras de Miguel Guedes, uma Casa do Artista será "um lugar seguro para um fim de vida ou início de outra", lembrando que são promovidas várias iniciativas para dinamizar a entidade e envolver os próprios residentes.

"Espero que [o concerto] seja um momento de celebração e que permita angariar mais associados, dar a conhecer [o projeto] e depois, com este reforço de visibilidade, exigir ao poder político que assuma a sua responsabilidade e que nos ajude", afirmou o presidente da entidade gestora do Coliseu do Porto.

Para Miguel Guedes, este será um momento de viragem: "Ou conseguimos colocá-la como uma necessidade absoluta e todos são convocados a assumir as suas responsabilidades, ou então temos de partir para outra solução".

Num comunicado partilhado com a Lusa este mês e assinado pelo presidente da Associação Mutualista dos Artistas (AMAR), João Cunha, é recordado que "a futura Casa do Artista tem projeto aprovado desde 2009, apesar da necessidade de ser revisto por obrigações de segurança e de dimensões, e teve terreno que, por erro istrativo à data, não permitiu que a construção avançasse".

"Neste momento estamos a retomar o processo, e do qual foram já iniciados os com o [arquiteto] Manuel Correia Fernandes para que, em conjunto com a Câmara Municipal de Matosinhos, se possa assegurar o terreno prometido para que seja refeito o projeto ao terreno em causa, assim como a dimensões e segurança exigidos por regulamentação vigente", acrescentou, no mesmo texto.

Na semana ada, em resposta a questões da Lusa, fonte oficial da Câmara Municipal de Matosinhos disse que a autarquia se mantinha disponível para encontrar um terreno onde possa nascer a futura Casa do Artista do Norte.

A mesma fonte recordou que a "Assembleia Municipal, na sua sessão extraordinária de 14/05/2009, deliberou aprovar a proposta de cedência de um terreno municipal, sito na Rua Veloso Salgado, em Leça da Palmeira, pelo período de 25 anos, em regime de direito de superfície, à Associação Mutualista dos Artistas - Casa do Artista - Norte, para a criação de um Lar para a 3.ª Idade, com capacidade para 60 utentes".

No entanto, "o projeto, da autoria do arquiteto Correia Fernandes, não foi aprovado". Mais tarde, já com Luísa Salgueiro na presidência, "o processo voltou à mesa de conversação e verificou-se que o terreno integrava agora uma AUDAC [Área Urbana Disponível A Consolidar] e que não tinha área suficiente para lá instalar um edifício com as dimensões constantes do projeto".

O cartaz do espetáculo de hoje inclui Gisela João, GNR, Miguel Araújo, Ornatos Violeta, a Banda Filarmónica de Matosinhos-Leça, José Raposo (diretor da Casa do Artista de Lisboa), Óscar Branco, Pedro Lamares, Rita Reis e Rui Xará.

Os bilhetes custam entre 10 e 40 euros.

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Notícias ao Minuto 2025-05-21 06:28:54
<![CDATA[Livro de contos traduzido do canarês vence 1.ª vez Booker Internacional]] 2c465r Cultura /cultura/2790663/livro-de-contos-traduzido-do-canares-vence-1-vez-booker-internacional /cultura/2790663/livro-de-contos-traduzido-do-canares-vence-1-vez-booker-internacional?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O livro de contos 'Heart Lamp', da escritora indiana Banu Mushtaq, conquistou o prémio literário Booker Internacional 2025, tornando-se no primeiro livro do género a vencer o galardão, anunciou hoje a organização.]]> <![CDATA[

De acordo com a organização, em comunicado, o livro - traduzido para o inglês por Deepa Bashthi (a primeira tradutora indiana a ganhar o Booker Internacional) - é também o primeiro a vencer o Booker Internacional traduzido a partir do canarês, uma língua da Índia falada por 65 milhões de pessoas.

 

"'Heart Lamp' é algo genuinamente novo para leitores em inglês. Uma tradução radical que abana a linguagem, para criar novas texturas numa pluralidade de ingleses. Desafia e expande a nossa compreensão da tradução. Estas belas, ocupadas e esperançosas histórias emergem do canarês, misturadas com a extraordinária riqueza sociopolítica das outras línguas e dialetos. Fala das vidas das mulheres, de direitos reprodutivos, fé, casta, poder e opressão", afirmou o presidente do júri deste ano, o também escritor Max Porter.

Citado em comunicado, Porter disse que "este foi o livro que os jurados realmente adoraram, logo a partir da primeira leitura", ficando agora "entusiasmados por partilhar este oportuno e palpitante vencedor do Prémio Booker Internacional 2025 com leitores pelo mundo".

O júri foi ainda composto pelo poeta Caleb Femi, pela editora Sana Goyal, pelo autor e tradutor Anton Hur, e pela cantora Beth Orton.

De acordo com a organização do Booker, 'Heart Lamp' "conta a resiliência, resistência, sagacidade e irmandade das mulheres em comunidades patriarcais no sul da Índia".

"Desde mães duras e estoicas a avós cheias de opiniões, de maridos cruéis a crianças resilientes, as personagens femininas das histórias aguentam grandes desigualdades e dificuldades, mas permanecem desafiantes", acrescenta o texto.

Os contos incluídos no livro foram escritos por Banu Mushtaq entre 1990 e 2023, tendo sido escolhidos pela tradutora, que pretendeu "preservar a natureza plurilinguística do sul da Índia".

Quando são utilizadas palavras em árabe ou urdu estas são deixadas no original, "reproduzindo os ritmos únicos da língua falada".

Banu Mushtaq tem 77 anos, é advogada e uma das principais vozes dentro da literatura em canarês, tratando-se de uma ativista pelos direitos das mulheres e uma opositora do sistema de castas indiano.

Nenhuma das suas obras está publicada em português, incluindo o agora vencedor do Booker Internacional.

O prémio, que distingue anualmente um livro de ficção traduzido para o inglês e prevê a atribuição de um valor monetário de 50 mil libras (distribuído por autor e tradutor), foi anunciado numa cerimónia hoje à noite em Londres.

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Notícias ao Minuto 2025-05-20 23:25:46
<![CDATA[Festival Rock dos Romanos regressa a Condeixa 6q3q4w a-Velha no final do mês]]> Cultura /cultura/2790466/festival-rock-dos-romanos-regressa-a-condeixa-a-velha-no-final-do-mes /cultura/2790466/festival-rock-dos-romanos-regressa-a-condeixa-a-velha-no-final-do-mes?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O festival Rock dos Romanos, organizado pela Associação Rock dos Romanos Cultural (ARDROC), regressa ao Largo da Igreja, em Condeixa-a-Velha, no distrito de Coimbra, nos dias 30 e 31.]]> <![CDATA[

Este evento, na sua sexta edição, vai reunir bandas de música rock e heavy metal com o objetivo de celebrar estes géneros musicais num ambiente familiar, que incluirá uma zona de 'merchandising' e uma área dedicada à gastronomia e lazer.

 

No primeiro dia do festival, dedicado ao rock, sobem a palco as bandas nacionais MÁQUINA, Baleia Baleia Baleia e Mess, destacando-se também a participação das bandas locais Epilsepsia Alienígena, Sete Pés e Dream On.

Já no segundo dia, dedicado ao heavy metal, atua a banda britânica Necronautical, como cabeça de cartaz, e a banda espanhola Marthyrium, com as bandas nacionais Disaffected, ThrashWall, Tvmvlo, Insvla, Elderstag e Chaosaddiction a também marcarem presença.

O festival começou em 2018, com um nome inspirado nas ruínas de Conímbriga, tendo sido interrompido durante a pandemia e retomando a organização anual em 2022.

"Durante o período da pandemia repensámos o projeto e decidimos criar a 'Associação Rock Cultural dos Romanos', para tentarmos um apoio da Câmara de Condeixa através do orçamento participativo", explicou à agência Lusa André Costa, um dos organizadores da iniciativa.

Este apoio financeiro da autarquia foi acordado para três anos e terminou em 2024, sendo a edição deste ano a primeira desde 2019 em que a ARDROC organiza de forma independente o festival.

Para a edição de 2025, o município de Condeixa prestará apoio logístico à organização do evento, como tem feito desde o primeiro evento.

"Este é um ano crucial em que estamos independentes e seguimos sozinhos na loucura de continuar o festival", sublinhou.

Em relação a perspetivas de adesão do público, a organização situa a sua melhor projeção em cerca de mil pessoas durante os dois dias do evento, com maior volume de público na primeira noite, o que representa um crescimento em relação às duas anteriores edições.

"Acreditamos que este ano haverá maior adesão, pois o cartaz está mais forte e temos pela primeira vez uma aposta em bandas estrangeiras", revelou André Costa, realçando que o festival tem tentado trazer novidades ao longo de cada edição com o objetivo de se distinguir e melhorar a sua oferta.

Os bilhetes estão disponíveis no 'site' da 'Ticketline' e à entrada do recinto do festival.

A entrada é gratuita para menores de 12 anos mediante acompanhamento por adulto.

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Notícias ao Minuto 2025-05-20 21:26:10
<![CDATA[Feira do Livro e EuroPride integram programação das Festas de Lisboa]] 493q2m Cultura /cultura/2790583/feira-do-livro-e-europride-integram-programacao-das-festas-de-lisboa /cultura/2790583/feira-do-livro-e-europride-integram-programacao-das-festas-de-lisboa?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Marchas, arraiais, concertos, exposições e oficinas estão entre as iniciativas das Festas de Lisboa, que este ano integram também a Feira do Livro e, pela primeira vez na capital, o EuroPride, evento europeu da comunidade LGBTI+.]]> <![CDATA[

Segundo uma nota de imprensa divulgada hoje, a novidade desta edição das Festas de Lisboa, que em junho celebram o Santo António, principal padroeiro da cidade, é o envolvimento da Feira do Livro, no Parque Eduardo VII, onde haverá conversas sobre "Lisboa Plural" e Rafael Bordalo Pinheiro e a sua criação paradigmática, o Zé Povinho, e oficinas dedicadas à importância da escrita.

 

A música tem lugar de destaque nas Festas de Lisboa, com o Castelo de São Jorge a receber Carminho, Rui Massena e Gil Brito (jovem pianista vencedor do Got Talent Portugal).

Simultaneamente, a Orquestra Gulbenkian mostrará o espetáculo "Contrastes e Cores Orquestrais", o Teatro da Comuna será ocupado por Recitais de Jazz e o Teatro do Bairro Alto vai receber Anupama Bhagwat, uma das mais virtuosas intérpretes de sitar, instrumento musical de origem indiana.

O fim de semana de encerramento, no Terreiro do Paço, estará a cargo, no dia 28, dos D.A.M.A., que convidam Ágata, Bandidos do Cante, Beatriz Felício & Buba Espinho e Los Romeros, e a que, este ano, se juntará a marcha que vencer a Avenida.

No dia 29 será a vez de Bárbara Bandeira com a Banda Sinfónica da GNR e a participação de Carminho.

A edição deste ano posiciona as Festas de Lisboa como "plurais, ecléticas, profundamente enraizadas na tradição, mas sempre de braços abertos".

Nesse sentido, a diversidade é uma das tónicas da programação deste ano, incluindo a Festa da Cultura Coreana, no Museu de Lisboa -- Palácio Pimenta, o Festival Bollywood Holi e Mercado da Índia, na Comunidade Hindu de Portugal, o MAMA África, no Cinema São Jorge e no Capitólio, e o Thai Festival, no Jardim Vasco da Gama.

Este mesmo último local receberá a Festa do Japão, país que também estará presente no programa Osaka em Lisboa, fazendo referência à Expo25 que se realizou nesta cidade, que inclui exposições, oficinas e cinema em vários espaços.

As Festas de Lisboa "são de toda a gente", assinala, na nota, a empresa municipal EGEAC-Lisboa Cultura, que organiza o evento.

Entre 14 e 22 de junho, Lisboa acolherá, pela primeira vez, o EuroPride, que propõe conversas, concertos, oficinas, exposições, performances e atividades desportivas da comunidade LGBTI (pessoas lésbicas, gays, bissexuais, transgénero e intersexo) em vários locais da cidade.

Como habitualmente, as Marchas Populares vão apresentar-se nos dias 30 e 31 de maio e 01 de junho, na MEO Arena, perante um júri que avalia coreografias e figurinos, sob o tema deste ano, "Alma de Lisboa", e, em 12 de junho, os bairros vão desfilar na Avenida da Liberdade, cabendo ao grupo convidado Macau Street Dance abrir o cortejo.

Mantêm-se igualmente os tradicionais casamentos, tronos e corrida de Santo António, e a Trezena de Santo António, que inclui fado, guitarradas, percursos e uma peça de teatro.

Os Arraiais Populares são este ano 16, distribuídos por nove freguesias, a que se juntam o Arraial da Vila Berta e o Arraial dos Navegantes.

Entre as exposições está "Variações para Carlos Paredes", no Museu do Fado, com instrumentos musicais, discos, documentação impressa e filmes sobre o músico nascido há 100 anos.

Também a obra da artista Maria Helena Vieira da Silva será assinalada com oficinas, leituras e visitas guiadas, e "O milagre da sardinha", no Padrão dos Descobrimentos, vai prestar homenagem ao peixe que simboliza as Festas de Lisboa.

A programação, maioritariamente gratuita, inclui ainda cinema ao ar livre na Quinta das Conchas, a Noite da Literatura Europeia, a Noite das Ideias e a Feira do Livro de Poesia.

Nas ofertas para o público mais pequeno surge "Canções de encantar", uma recriação dos temas dos grandes clássicos do cinema de animação.

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Notícias ao Minuto 2025-05-20 20:11:21
<![CDATA[São José Lapa e Alfredo Cunha entre dez distinguidos por Governo]] 6p181u Cultura /cultura/2790525/sao-jose-lapa-e-alfredo-cunha-entre-dez-distinguidos-por-governo /cultura/2790525/sao-jose-lapa-e-alfredo-cunha-entre-dez-distinguidos-por-governo?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Dez personalidades, entre as quais o fotógrafo Alfredo Cunha e a atriz São José Lapa, e uma associação cultural vão ser distinguidas, na quarta-feira, com medalhas de mérito cultural pelo Governo português.]]> <![CDATA[

Em nota de imprensa, o Ministério da Cultura revelou hoje que a medalha de mérito cultural será atribuída a dez pessoas - duas das quais a título póstumo - e a uma associação cultural "pelo seu contributo para a arte e a cultura portuguesas, em diversas áreas e disciplinas artísticas".

 

Alfredo Cunha (nascido em 1953), que colaborou com jornais como O Século, Público e Jornal de Notícias e foi fotógrafo oficial dos Presidentes da República Ramalho Eanes e Mário Soares, é distinguido por mais de 50 anos de carreira que são "um testemunho visual da História contemporânea portuguesa".

É atribuída também a medalha de mérito cultural ao colecionador e investigador António Carmelo Aires (1937), cujo "notável acervo de artefactos" de arte pastoril da região do Alentejo deu origem este ano a um espaço museológico na vila de Redondo (distrito de Évora).

O Governo distingue igualmente Emília Nadal e José de Guimarães, dois artistas plásticos que assumem "centralidade na vida artística portuguesa".

Emília Nadal (1938), de ascendência catalã, participou em estudos sobre educação e arte e tem um percurso "nos domínios do desenho, da gravura, dos objetos, da vídeo-performance, dos figurinos e da cenografia para teatro".

Colecionador e mecenas, José de Guimarães (1939) é um "artista de projeção internacional, cuja obra incorpora referências multiculturais", em particular de África e do Oriente.

Atualmente, dezenas de obras do artista e as suas coleções de arte chinesa, africana e pré-colombiana estão expostas no Centro Internacional de Artes José de Guimarães, em Guimarães, cidade onde nasceu.

O cenógrafo e arquiteto José Manuel Castanheira (1952), autor de mais de 300 cenografias para teatro, "cuja carreira, nacional e internacional, abriu e consolidou pontes entre o teatro, a arquitetura e as artes visuais", também receberá aquela distinção.

Igualmente distinguida vai ser a gestora e comissária cultural Manuela Júdice (1950), antiga vereadora e dirigente da Casa Fernando Pessoa, em Lisboa, e secretária-geral da Casa da América Latina, que "tem desenvolvido uma ação relevante de promoção e de diálogo entre culturas".

Querubim Rocha (1940), ceramista e mestre oleiro que tem ajudado a salvaguardar a produção de barro negro de Bisalhães (Vila Real), Património Cultural Imaterial classificado pela UNESCO, e a atriz e encenadora São José Lapa (1951), "cuja relevância se reflete na sua ação cultural abrangente e num desempenho caracterizado por uma notável qualidade e coerência de repertórios", juntam-se às personalidades distinguidas.

A título póstumo são atribuídas medalhas de mérito cultural ao crítico e programador Augusto M. Seabra (1955-2024), "cuja vasta obra contribui para a valorização da cultura portuguesa", e ao dirigente da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros Pedro Sobral (1973-2024), que "deixa um legado de empenho e dedicação à valorização da língua portuguesa, da leitura e do livro".

Além destas dez personalidades, o Ministério da Cultura reconhece o "papel fundamental na programação regular de arte contemporânea na Madeira" da PORTA 33 -- Associação Quebra Costas Centro de Arte Contemporânea, fundada em 1989 por Cecília Vieira de Freitas e Maurício Pestana Reis.

Algumas destas distinções já tinham sido anunciadas individualmente pela tutela da Cultura, sendo agora atribuídas numa cerimónia conjunta na quarta-feira, na Biblioteca Nacional de Portugal, em Lisboa, pela ministra da Cultura, Dalila Rodrigues.

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Notícias ao Minuto 2025-05-20 18:41:53
<![CDATA[Já é conhecido o novo diretor artístico do Teatro Nacional de São Carlos]] 6w91p Cultura /cultura/2790438/ja-e-conhecido-o-novo-diretor-artistico-do-teatro-nacional-de-sao-carlos /cultura/2790438/ja-e-conhecido-o-novo-diretor-artistico-do-teatro-nacional-de-sao-carlos?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O maestro Pedro Amaral é o escolhido para diretor artístico do Teatro Nacional de São Carlos, até 2028, iniciando funções no dia 01 de setembro, foi hoje anunciado.]]> <![CDATA[

Em comunicado, o Organismo de Produção Artística (Opart) indicou que Pedro Amaral foi escolhido por unanimidade a partir de 21 candidaturas elegíveis, sucedendo ao neerlandês Ivan van Kalmthout, que saiu em julho do ano ado após um ano em funções.

 

O júri, composto por Conceição Amaral, que presidiu, Rui Morais, Jorge Vaz de Carvalho, Isamay Benavente e Paolo Pinamonti, decidiu pela candidatura de Pedro Amaral por estar "sustentada pela clareza e coerência da proposta programática, pela solidez da sua formação musical e pela relevante experiência artística".

"A candidatura de Pedro Amaral colocou a missão de serviço público do Teatro Nacional de São Carlos no centro da sua ação, enaltecendo o seu papel de referência nacional e internacional. A carta programática apresentada a '3 tempos', curto, médio e longo prazo, coloca o foco na criação artística, no repertório, no património musical português, no desenvolvimento do talento e criação portuguesa, com uma atenção especial e rigorosa na itinerância, na diversidade dos públicos e na construção de redes e colaborações internacionais", lê-se no mesmo comunicado.

O mesmo texto acrescenta que "o júri valorizou ainda a abrangência da visão apresentada, aliada a um pensamento crítico e construtivo, bem como a um profundo sentido de missão e entusiasmo revelado por Pedro Amaral perante os desafios do Teatro Nacional de São Carlos e o seu futuro".

Segundo a biografia partilhada pelo Opart, Pedro Amaral, nascido em 1972, iniciou os seus estudos com Fernando Lopes-Graça, em 1986, e formou-se na Escola Superior de Música de Lisboa (1994) e no Conservatório Nacional Superior de Paris, onde obteve o 1.º Prémio em Composição, por unanimidade do júri, em 1998.

Amaral frequentou também a Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais, onde completou o mestrado em Musicologia Contemporânea (1998) e o doutoramento (2003) com uma tese sobre "Momente", de Karlheinz Stockhausen.

As suas óperas "O Sonho" e "Beaumarchais" foram estreadas em Londres, em 2010, e em Lisboa, no Teatro Nacional Dona Maria II, em 2017. Atualmente, é professor da Universidade de Évora.

O concurso decorre numa altura em que o edifício do TNSC, em Lisboa, está encerrado para obras de requalificação, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), e a programação artística está a ser cumprida em digressão pelo país.

O teatro nacional encerrou no final de julho de 2024, estando a reabertura agendada para 2026.

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Notícias ao Minuto 2025-05-20 17:19:06
<![CDATA[Feira do Livro regressa a Lisboa com 350 pavilhões 626p5z Eis as datas]]> Cultura /cultura/2790369/feira-do-livro-regressa-a-lisboa-com-350-pavilhoes-eis-as-datas /cultura/2790369/feira-do-livro-regressa-a-lisboa-com-350-pavilhoes-eis-as-datas?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A Feira do Livro de Lisboa regressa ao Parque Eduardo VII entre 4 e 22 de junho, com 350 pavilhões, 963 marcas editoriais e uma iniciativa verde que permitirá plantar milhares de árvores, num investimento de 135 mil euros.]]> <![CDATA[

A Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) e a Câmara Municipal de Lisboa (CML) apresentaram hoje a 95.ª Feira do Livro de Lisboa, uma edição de "consolidação" da anterior, já que o certame atingiu o "limite de espaço físico", disse o presidente da APEL, Miguel Pauseiro.

 

"Temos o número de pavilhões que consideramos adequado para o que o espaço comporta, o que traz a responsabilidade acrescida de manter alguma novidade", afirmou, sublinhando que quer uma "feira diferenciadora e que a confirme como a mais bonita do mundo", como a classificam os seus visitantes.

O presidente da APEL acrescentou ter a "expectativa de ultraar o ano ado" em número de iniciativas culturais, estando previstos mais de 3.000 eventos, dos quais 1.200 implicam a presença de autores.

Uma das grandes novidades deste ano é o projeto sustentável "Vamos plantar livros", em parceria com a The Navigator Company, que associa a venda de livros à plantação de árvores.

"Por cada 100 livros vendidos, vai ser plantada uma árvore. Estimamos vender entre 700 mil e 800 mil livros o que dá uma estimativa de 7.000 a 8.000 novas árvores no nosso país", especificou.

Este ano, serão 133 os participantes, um número "ligeiramente abaixo do ano anterior, que vão representar cerca de 960 chancelas e mais de 85 mil títulos", embora estes números não estejam ainda fechados, acrescentou Miguel Pauseiro.

Será inaugurada uma nova praça - Praça Verde - e, em termos de ibilidade, haverá mais rampas portáteis e cadeiras de rodas, disponibilizadas pela Santa Casa da Misericórdia, para pessoas com mobilidade reduzida.

Os eventos com língua gestual portuguesa e a existência de um alfabeto de cores para daltónicos, que, entre outras coisas, ajuda as pessoas a orientarem-se nas praças, que são definidas por cores, também estão de regresso nesta edição.

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, destacou que o "investimento na feira é cada vez mais importante" e revelou que este ano aumentou o apoio financeiro para 135 mil euros (mais 15 mil, face ao investimento de 120 mil do ano ado), fora o apoio logístico.

A edição de 2025 reforça o modelo estreado em 2024, que privilegia a qualidade da experiência dos visitantes, trazendo um percurso mais fluído e sete praças (incluindo a nova Praça Verde), indicam os organizadores.

Ao longo dos 19 dias, haverá espaço para eventos variados, desde sessões de autógrafos a debates, ando por apresentações de livros e concertos à sexta-feira, com atuações "intimistas", nomeadamente de Teresa Salgueiro.

A programação infantil foi reforçada, com oficinas, leituras encenadas e o regresso do "Acampar com Histórias" na Estufa Fria.

Entre os serviços disponíveis, regressam o bengaleiro, que disponibiliza o envio postal de livros e o armazenamento temporário de objetos, uma área de restauração ampliada e campanhas de doação e reciclagem de livros.

Leia Também: Feira do Livro de Praga arranca com Portugal como país convidado de honra

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Notícias ao Minuto 2025-05-20 16:03:48
<![CDATA[David Fonseca 6g3h58 Rita Carmo e outros 12 fotógrafos tiram retratos em Leiria]]> Cultura /cultura/2790035/david-fonseca-rita-carmo-e-outros-12-fotografos-tiram-retratos-em-leiria /cultura/2790035/david-fonseca-rita-carmo-e-outros-12-fotografos-tiram-retratos-em-leiria?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Catorze fotógrafos, entre os quais David Fonseca, Rita Carmo, Paulo Cunha e Nuno André Ferreira, participam na terceira edição de 'Tipo e', nas ruas de Leiria na quinta-feira e que vai oferecer retratos a preto e branco à população.]]> <![CDATA[

Inspirado pelo fotógrafo José Fabião (1920-2017), que marcou gerações com a sua prática de estúdio e também enquanto fotojornalista, e homenageando os pioneiros do conceito 'à la minute', 'Tipo e' celebra o dia do município de Leiria, com 14 estúdios instalados em vários pontos da cidade.

 

Nesses locais, qualquer pessoa pode ser retratada gratuitamente, no período entre as 1h00 e as 13h00 de quinta-feira, por vários fotógrafos convidados. 

O músico David Fonseca, que tem uma paixão publicamente assumida pela fotografia, participa pela primeira vez em 'Tipo e'.

Rita Carmo, que fotografa música desde 1992 para a revista Blitz, Nuno André Ferreira, fotojornalista premiado em 2021 no World Press Photo, ou Paulo Cunha, da agência Lusa, são outros dos participantes.

A retratar vão estar ainda Ana Veloso, Carla de Sousa, Carolina Miguel, João Matos, Joaquim Dâmaso, Luís Lobo Henriques, Maria Kowalski, Né Themudo, Ricardo Graça e Sal Nunkachov.

A iniciativa é da associação Café Central que, em comunicado, avançou que o objetivo é "celebrar o dia do município e fixar o rosto da cidade em 2025, através dos rostos de quem a vive".

"A cidade somos todos nós. Por isso, o convite: vem fazer um retrato e mostrar quem é Leiria", desafiou a organização. 

Os retratos, que serão "um instante para a posteridade, com a solenidade de antigamente", vão ser posteriormente disponibilizados 'online' na página www.tipoe.pt

"Um documento que perdura como retrato do que somos (e fomos) como comunidade".

"Acreditamos que as pessoas fazem os lugares e que os retratos abrem um caminho para atravessar o tempo. Hoje que tudo é efémero e descartável, hoje que milhões de fotos são partilhadas e esquecidas sem cuidado, talvez importe voltar ao que é eterno e irrepetível", argumentaram os organizadores.

Em 2022, na primeira edição, 'Tipo e' registou mais de 500 retratos e em 2024 foram reunidas 1.200 fotografias.

Este ano, a iniciativa cresce de 12 para 14 estúdios e respetivos fotógrafos, que vão estar em espaços como a praça Rodrigues Lobo, o largo do Papa, a avenida Heróis de Angola, a Fonte Luminosa, o Terreiro ou a Rua Direita.

Na quinta-feira, no 'foyer' do Teatro José Lúcio da Silva será ainda possível visitar uma exposição com uma seleção dos retratos de edições anteriores.

Leia Também: AD ganha em Leiria e Chega a a 2.ª força política ao ultraar PS

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Notícias ao Minuto 2025-05-20 14:05:08
<![CDATA['Pretextos' de Helder Macedo distinguido com Grande Prémio da Crónica ]] 5yn6 Cultura /cultura/2790177/pretextos-de-helder-macedo-distinguido-com-grande-premio-da-cronica /cultura/2790177/pretextos-de-helder-macedo-distinguido-com-grande-premio-da-cronica?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O livro 'Pretextos', de Helder Macedo, foi distinguido com o Grande Prémio da Crónica e Dispersos Literários, anunciou hoje a Associação Portuguesa de Escritores, que o atribui com patrocínio da Câmara Municipal de Loulé.]]> <![CDATA[

 "Nos textos agora reunidos em volume, Helder Macedo parece querer brincar com o género e com seu o leitor. O 'khronos' aqui é outro, não já o do instante, mas o da duração, porque 'Pretextos' não são senão pretextos para ir mais além do que o que é dito, no momento volátil da escrita, numa teia de relações e de sentidos, porque há um eco que o que se lê difunde, ficando em nós, porque à originalidade e acutilância dos pontos de vista se junta o apelo velado à reflexão, à pausa de quem atenta e pensa", fundamentou o júri, na ata divulgada através de comunicado.

 

A justificação do júri -- composto por Carlos Albino Guerreiro, Cristina Robalo Cordeiro e Francisco Duarte Mangas - prossegue: 'Pretextos' "é um excelente exemplo de como o espetáculo do mundo precisa sobretudo, para chegar a nós e nos tocar, de um cronista exemplar".

O Grande Prémio da Crónica e Dispersos Literários tem o valor de 15 mil euros e vai ser entregue no dia 29 de maio.

'Pretextos' foi editado pela Caminho em fevereiro do ano ado e é descrito pelo autor como sendo composto por uma maioria de "pretextos para falar de escritores e de pintores, celebrar amigos vivos e mortos (pois é, ultimamente temos morrido muito), partilhar interesses: literatura, teatro, ópera, política, futebol e, como noutros tempos se dizia nos anúncios do circo no Coliseu dos Recreios, o mais que adiante se verá".

Professor universitário e escritor, Helder Macedo nasceu em 1935, na África do Sul, e cresceu em Moçambique antes de se mudar para Lisboa.

Perseguido pela polícia política PIDE durante o Estado Novo, exilou-se em Londres, onde se doutorou no King's College, instituição que o acolheu como professor durante décadas.

Foi diretor-geral das Artes do Espetáculo e secretário de Estado da Cultura.

Leia Também: Rui Veloso dá concerto inédito na escadaria do parlamento no sábado

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Notícias ao Minuto 2025-05-20 13:06:08
<![CDATA[Rui Veloso dá concerto inédito na escadaria do parlamento no sábado]] 38642y Cultura /cultura/2790185/rui-veloso-da-concerto-inedito-na-escadaria-do-parlamento-no-sabado /cultura/2790185/rui-veloso-da-concerto-inedito-na-escadaria-do-parlamento-no-sabado?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O músico Rui Veloso, acompanhado pela Banda Sinfónica da GNR, vai dar um concerto na escadaria do Palácio de Bento, no sábado, espetáculo integrado no programa de comemorações dos 50 anos do 25 de Abril no parlamento.]]> <![CDATA[

Segundo a página oficial da Assembleia da República na internet, este concerto inédito na escadaria do parlamento terá entrada livre e inicia-se pelas 21:30.

 

Cantor, compositor e guitarrista, Rui Veloso contará também neste concerto com a participação do pianista de jazz norte-americano John Beasley, músico, que fez arranjos e adaptações.

Sobre este concerto, Rui Veloso deixou a seguinte mensagem na sua conta na rede social Instagram: "Noite especial com a minha banda de excelentes músicos, com a Banda Sinfónica da GNR e com o meu amigo e detentor de dois Grammy John Beasley, super músico, que fez os arranjos e adaptações. Noite especial nos quase 45 anos de estrada".

As comemorações dos 50 anos da revolução de 25 de Abril de 1974 na Assembleia da República têm um programa que se vai estender até ao 50.º aniversário da aprovação da Constituição em 2026.

Este concerto de Rui Veloso na escadaria exterior do parlamento integra-se no objetivo definido pelo presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, de dar "um sinal à sociedade de que o parlamento é uma casa aberta".

Nesse objetivo de aproximar os cidadãos do parlamento, "através de ações simpoles que podem fazer a diferença", tomou como primeira medida, no ano ado, retirar o gradeamento de segurança que estava permanentemente instalado na escadaria da Assembleia da República.

Promoveu ainda iniciativas como o "Dia do Município" no parlamento - em que um concelho é convidado para expor na Assembleia da República as suas atividades económicas e culturais -- e o "Parlamento próximo dos cidadãos".

Neste programa "Parlamento próximo dos cidadãos", o próprio presidente da Assembleia da República visita um distrito acompanhado pelos deputados desse círculo eleitoral, reunindo com autarcas e com responsáveis de associações e instituições locais.

Leia Também: Rui Veloso continua a recuperar após cirurgia: "Não está fácil!"

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Notícias ao Minuto 2025-05-20 12:27:46
<![CDATA['Não eras tu quem eu esperava'. Pai declara amor à filha com Trissomia 21]] f6448 Cultura /cultura/2790073/nao-eras-tu-quem-eu-esperava-pai-declara-amor-a-filha-com-trissomia-21 /cultura/2790073/nao-eras-tu-quem-eu-esperava-pai-declara-amor-a-filha-com-trissomia-21?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O autor francês Fabien Toulmé estreou-se na banda desenhada com um livro autobiográfico, a editar no dia 27 em Portugal, no qual narra as frustrações, os medos e o amor por uma filha com Trissomia 21.]]> <![CDATA[

'Não eras tu quem eu esperava', com selo da Asa, é uma declaração de amor de Fabien Toulmé à filha Júlia, nascida em 2009 com uma condição genética conhecida como Trissomia 21 ou Síndrome de Down.

 

Nas mais de 200 páginas desenhadas, o autor não suaviza nem esconde a luta familiar, mas sobretudo pessoal, para entender e saber lidar com uma recém-nascida com uma alteração genética que não foi diagnosticada na gestação.

Escrito na primeira pessoa, o livro conta de forma cronológica a segunda gravidez de Patrícia, mulher de Fabien, e os temores de que fosse detetada qualquer malformação no feto. Os receios seriam confirmados meses depois, quando Júlia nasceu e lhe foi diagnosticada a Síndrome de Down.

No livro, Fabien Toulmé desenha a raiva por não conseguir lidar com a situação: "Raiva contra mim, que não sentia nada por aquela criança, contra a Patrícia - talvez tudo isto fosse culpa dela -, contra a Júlia, que não era quem eu esperava... [...] Raiva contra os outros pais da maternidade, que tinham tido filhos normais e regressado a casa mal eles tinham nascido".

Ao longo da narrativa, e dos meses de crescimento da filha, o autor desenhou as dúvidas sobre a capacidade em ser pai da segunda filha e itiu os seus próprios preconceitos sobre o que é ser "normal" ou "deficiente".

O título do livro remete para um momento da história em que Fabien Toulmé se apazigua ao deitar Júlia no berço e lhe diz: "Não eras tu quem eu esperava... mas estou contente por teres vindo".

Fabien Toulmé, nascido em França em 1980, tem formação em Engenharia Civil e Urbanismo, área na qual trabalhou em vários países, nomeadamente no Brasil, onde conheceu a mulher. Em 2008, regressou a França e decidiu dedicar-se à banda desenhada, que praticava de forma autodidata desde pequeno.

Depois de ter publicado histórias curtas em revistas, Fabien Toulmé estreou-se em 2014 com este "Não eras tu quem eu esperava", o primeiro livro a ser publicado no mercado português. É autor ainda da trilogia 'L'Odyssée d'Hakim', 'Suzette ou le grand amour' e dos livros 'Les reflets du monde', entre outros.

De acordo com a editora Asa, Fabien Toulmé apresentará o livro 'Não eras tu quem eu esperava' no dia 07 de junho na Feira do Livro de Lisboa, numa sessão que contará com a participação da Associação Pais 21 - Down Portugal e da Associação Portuguesa de Trissomia 21. Haverá sessão de autógrafos nos dias 07 e 08 de junho naquela feira.

A Trissomia 21 é uma condição genética que decorre de uma alteração do cromossoma 21 e que tem implicações no desenvolvimento físico e mental dos seus portadores.

Em dezembro de 2011, a Organização das Nações Unidas aprovou a criação do Dia Mundial da Síndrome de Down a 21 de março, como forma de consciencializar a sociedade e promover o respeito.

Leia Também: Rui Tavares fala sobre filha com trissomia 21. "Não tenham medo"

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Notícias ao Minuto 2025-05-20 10:37:09
<![CDATA[Cabo Verde recebe segundo concerto 'Mulheres da Lusofonia']] 2qo4y Cultura /cultura/2790043/cabo-verde-recebe-segundo-concerto-mulheres-da-lusofonia /cultura/2790043/cabo-verde-recebe-segundo-concerto-mulheres-da-lusofonia?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O concerto 'Mulheres da Lusofonia' vai chegar à capital de Cabo Verde, no sábado, com Fafá de Belém, Lura e Cuca Roseta, anunciou hoje a organização, um ano depois da estreia do formato, em Lisboa. ]]> <![CDATA[

"Os Governos de Cabo Verde, de Portugal, do Brasil, em parceria com a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (LP), convidam todos a assistir à segunda edição do concerto", informou, na sua página oficial, a comissão organizadora dos 50 anos da independência cabo-verdiana - que se festeja a 05 de julho, mas com eventos ao longo do ano. 

 

O espetáculo celebra também o Dia Mundial da Língua Portuguesa (que se assinala anualmente a 05 de maio) e "visa reforçar os laços históricos, culturais e económicos entre os estados-membros da LP, promovendo o diálogo, a cooperação e o desenvolvimento sustentável no espaço lusófono", tendo em vista "um futuro de prosperidade partilhada", acrescentou. 

A segunda edição do concerto vai decorrer junto à praia de Quebra Canela, na cidade da Praia. 

"A ideia é cantar a voz da mulher na língua portuguesa", descreveu Fafá de Belém à Lusa, há um ano, na primeira edição do concerto, acompanhada por outras sete cantoras no palco do Centro Cultural de Belém, cada qual de um país lusófono diferente.

Logo na altura, a artista brasileira exprimiu a ideia de o formato "atravessar os mares" até novos palcos.

O concerto é um dos momentos dedicados à mulher no calendário de maio das comemorações dos 50 anos de independência de Cabo Verde.

A Universidade de Cabo Verde (UniCV) vai acolher na quarta-feira, dia 28, uma mostra de cinema intitulada 'Olhares a 50 Mulheres', seguida de um fórum sobre 'Mulher e Desenvolvimento', na sexta-feira, dia 30. 

Leia Também: Festa do Sporting sai à rua na capital de Cabo Verde

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Notícias ao Minuto 2025-05-20 09:27:11
<![CDATA[Mostra coletiva sobre camuflagem com obras de Warhol até Miguel Palma]] 4t145v Cultura /cultura/2790025/mostra-coletiva-sobre-camuflagem-com-obras-de-warhol-ate-miguel-palma /cultura/2790025/mostra-coletiva-sobre-camuflagem-com-obras-de-warhol-ate-miguel-palma?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Uma exposição coletiva sobre múltiplas formas de "tornar-se invisível", que é simultaneamente uma experiência imersiva e provocadora que cruza o artístico com o social, vai ser inaugurada no próximo dia 27, no Hospital Júlio de Matos, em Lisboa.]]> <![CDATA[

A exposição 'Camouflage', uma mostra coletiva da P28 - Associação para o Desenvolvimento Criativo e Artístico, que reúne artistas contemporâneos portugueses e internacionais em torno do tema da camuflagem, abre portas a 27 de maio na Galeria do Pavilhão 31 do hospital, divulgaram hoje os organizadores.

 

Esta mostra propõe uma reflexão sobre as múltiplas formas de "tornar-se invisível", reunindo obras de artistas como Gabriela Albergaria, José Almeida Pereira, Manuel Botelho, Miguel Palma, Pedro Valdez Cardoso e Stella Kaus (artista residente na P28).

A estes, vão juntar-se nomes históricos como Abbott Thayer e Roland Penrose, pioneiros na exploração da camuflagem no início do século XX, e ícones da arte contemporânea como Andy Warhol e Christo.

Segundo a curadora, Katherine Sirois, que lidera o projeto com Lourenço Egreja, a exposição aborda a camuflagem como fenómeno natural, cultural, defensivo e ofensivo.

"Trata-se de se misturar e de se fundir com o fundo", afirma a responsável, destacando a forma como a camuflagem alterou os códigos de representação nas artes visuais.

"Quaisquer que sejam as suas tendências e estratégias visuais, a camuflagem alterou os códigos de representação das artes visuais de 'olha para o que está ali' para 'segue em frente, não há nada para ver aqui'".

Além da mostra em Lisboa, o projeto terá uma segunda etapa na Casa D'Avenida, em Setúbal, entre 15 de novembro e janeiro de 2026, com novas obras e artistas, ampliando a abordagem ao tema.

Estão ainda previstos alguns eventos paralelos à exposição, nomeadamente uma conferência do escultor francês Patrice Alexandre, a ter lugar no dia 29 de maio, no grande auditório da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, sobre o papel dos artistas visuais na Primeira Guerra Mundial.

Para os dias 31 de maio e 14 de junho, estão anunciados 'workshops' de serigrafia com Lucas Almeida, no ateliê da P28, além de um 'workshop' adicional de serigrafia na Casa D'Avenida, em Setúbal, em data ainda a anunciar.

Ao fim da tarde do dia 05 de julho, haverá uma festa de encerramento da exposição em Lisboa, com uma 'performance' surpresa com curadoria da Galeria Ana Lama.

Nas palavras dos organizadores, 'Camouflage' promete ser uma experiência imersiva e provocadora, cruzando arte, história e crítica social, num espaço onde o visível e o invisível se confundem.

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Notícias ao Minuto 2025-05-20 09:09:01
<![CDATA["A falha de valores nos adultos faz com que filhos padeçam do mesmo mal"]] 1z414l Cultura /cultura/2785935/a-falha-de-valores-nos-adultos-faz-com-que-filhos-padecam-do-mesmo-mal /cultura/2785935/a-falha-de-valores-nos-adultos-faz-com-que-filhos-padecam-do-mesmo-mal?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Helena Sacadura Cabral acaba de lançar, aos 90 anos, 'Mãos Pequenas, Coração Grande', o seu primeiro livro infantil. Em entrevista ao Notícias ao Minuto, a autora falou sobre o que a inspirou, das suas crenças, de sentimentos, de empatia e ternura e até de hobbies. E há que o vai surpreender.]]> <![CDATA[

Helena Sacadura Cabral acaba de lançar, aos 90 anos, o seu primeiro livro infantil, 'Mãos Pequenas, Coração Grande', uma história sobre a importância da ternura, da empatia e do cuidado pelo outro, que conta com ilustrações de Carolina Branco.

 

Após ter publicado mais de 45 livros destinados a adultos, a autora, dona de uma das gargalhadas mais icónicas de Portugal e de um currículo invejável e cheio de feitos, abraçou mais este desafio.

"Desde que fui mãe, tinha o hábito de escrever as histórias que contava para adormecer os meus filhos. Assim, já não as alterava quando as repetisse. Um dia a editora Graça Dimas propôs-me publicar um deles. E eu, que gosto de desafios, aceitei", contou em entrevista ao Notícias ao Minuto, revelando que 'Mãos Pequenas, Coração Grande' foi inspirado nos "valores transmitidos em família" e, em particular, na avó materna, de quem era "muito próxima e que era uma imensa ternura com os netos".

Apesar de ter ado toda uma vida a escrever para adultos, a economista - e primeira mulher em muita coisa, incluindo a entrar para os quadros técnicos do Banco de Portugal – não sentiu "grandes dificuldades" a escrever para os mais novos, uma vez que, como recordou, "o afeto e a ternura são válidos para adultos e crianças".

Desta forma, 'Mãos Pequenas, Coração Grande' pode também ser uma 'lição' para adultos. "A falha deste tipo de valores nos adultos faz com que os filhos padeçam do mesmo mal na sua educação. As crianças vivem com a presença diminuta dos pais, porque ambos trabalham. Antes, as avós davam uma ajuda preciosa, mas agora elas também trabalham. Logo as crianças são muito influenciadas pelas redes sociais que podendo ser um precioso meio de educação, na maioria, são o contrário", notou Helena Sacadura Cabral.

Escrever faz parte da sua estratégia para ser manter jovem, assim como "ler muito, estar muito atentar ao mundo que nos rodeia" e conviver. "Por natureza, sou uma mulher que não quer perder nada do que se a à sua volta. Além, disso, os meus amigos são muito mais jovens do que eu, andam entre os 50 e os 70 anos. São o lado boémio da minha vida, já que na sua maioria são artistas", confessou.

Kizomba. "E porque é que não havia de dançar?"

E para o corpo acompanhar a mente (e alma), Helena Sacadura Cabral continua, apesar das suas nove décadas de vida, a praticar exercício físico e até a dançar… kizomba.

Questionada sobre este hobbie, indignou-se, mostrando que, para ela, a idade é mesmo só um número: "Homessa! E porque é que não havia de dançar? Não tenho nenhum defeito físico que o impeça, gosto de o fazer e, portanto, havendo oportunidade, não vou perdê-la. Ou acha que aos 90 anos estou morta para certo tipo de prazeres? Não estou, não".

Atitude esta muito elogiada nas redes sociais, onde é seguida por milhares e milhares de internautas – no Instagram são mais de 102 mil e no LinkedIn 82 mil. "Quando for mais velho, quero ser como a Helena", lê-se a certa altura, numa das muitas publicações da "gaja porreira", como quer ser recordada um dia mais tarde.

Para já, ainda está pronta para abraçar tudo aquilo que "Deus queira". "Estou nas mãos Dele e tentarei cumprir até ao fim", assegurou, mostrando-se fiel às suas crenças.

"A política partidária desiludiu-me tanto"

Recentemente, precisamente nas redes sociais, falou sobre a morte do Papa Francisco, itindo que a viveu como se tivesse perdido alguém que a "compreendia". Sobre o novo Sumo Pontífice – Leão XIV – a escritora itiu, ao Notícias ao Minuto, que tem "bastante esperança". "Cada um tem o seu caminho, mas creio que a orientação será semelhante à de Francisco", disse.

Já sobre a política, que já disse odiar, muito também tendo em conta o ex-marido Nuno Portas e ao filho Miguel Portas (que morreu em 2012, aos 53 anos), Helena Sacadura Cabral, que é também mãe de Paulo Portas, explicou ao Notícias ao Minuto que o que a desiludiu foi a "política partidária" e não a política em si mesma.

"A política 'per se' interessa-me muito porque é um meio posto à nossa disposição para torna a vida dos povos melhor. A política partidária desiludiu-me tanto, que me afastei completamente dela. Mas sei tudo o que se a no mundo e, como economista, avalio o que isso pode significar para Portugal", concluiu.

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Notícias ao Minuto 2025-05-20 08:26:38
<![CDATA[Billy Woodberry é o cineasta convidado em junho da Cinemateca Portuguesa]] 2d444w Cultura /cultura/2789643/billy-woodberry-e-o-cineasta-convidado-em-junho-da-cinemateca-portuguesa /cultura/2789643/billy-woodberry-e-o-cineasta-convidado-em-junho-da-cinemateca-portuguesa?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O realizador e professor norte-americano Billy Woodberry é o convidado de junho da Cinemateca Portuguesa, em Lisboa, onde apresentará o cinema dele em contexto, com "uma constelação de filmes" escolhidos por afinidades, revelou aquele organismo.]]> <![CDATA[

"O seu cinema tem uma vibração de franca intensidade, distinguindo-se, nos últimos trabalhos, por uma rara capacidade de articulação de materiais, trabalho com os arquivos, fluidez, rigor de montagem, em linha com o ritmo musical dos primeiros filmes", descreve a Cinemateca no programa que é dedicado a Billy Woodberry.

 

Há uma década que a Cinemateca Portuguesa convida, regularmente, um realizador a mostrar o seu cinema e a escolher filmes de outros autores, para uma programação em diálogo e com vários convidados. Em junho, é a vez de Billy Woodberry, que apresentará seis filmes feitos nos Estados Unidos e em Portugal, onde vive desde 2018.

Billy Woodberry (1950) é "um fundador do movimento coletivo, intergeracional, de cineastas afro-americanos conhecido como L.A. Rebellion", formado na Universidade da Califórnia nos anos 1970 e 1980, e cujos filmes "representaram vidas e comunidades afro-americanas, procurando a construção de um novo cinema negro e, de forma lata, revitalizando o cinema independente americano".

Woodberry estará presente em várias sessões, a começar pela abertura, a 03 de junho, com a exibição de "A story from Africa" (2019), curta-metragem com "raras imagens fotográficas de arquivo e sons que interpelam a narrativa da ocupação do território Cuamato, no sul de Angola, em 1907, pelo exército português, a partir do diário visual do militar e fotógrafo Velloso de Castro".

Na mesma sessão, com música ao vivo pelo pianista Filipe Raposo, a o filme mudo "Voyage en Angola" (1929), de Marcel Borle, restaurado pelas cinematecas portuguesa, e suíça e que relata uma expedição privada feita durante uma missão científica em Angola há quase 100 anos.

De Billy Woodberry, a Cinemateca Portuguesa vai mostrar, entre outros, "Bless their little hearts" (1984), primeira longa-metragem do cineasta, feita no contexto do movimento "L.A. Rebellion", "And when I die, I won't stay dead" (2015), sobre o poeta e ativista norte-americano Bob Kaufman (1925-1986), que foi perseguido por questões raciais e políticas.

"Mário" (2024), o filme sobre o ativista Mário Pinto de Andrade (1928-1990), um dos fundadores do Movimento Popular de Libertação de Angola -- MPLA, com imagens de arquivo, fotografias, entrevistas de época e da atualidade, também vai ar na Cinemateca.

Entre as escolhas de Billy Woodberry, neste convite da Cinemateca Portuguesa, estão "As vinhas da ira" (1940), de John Ford, "Cabra marcada para morrer" (1984), do realizador brasileiro Eduardo Coutinho, e "Tempos Modernos" (1936), de Charles Chaplin.

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Notícias ao Minuto 2025-05-19 23:30:49
<![CDATA["Um álbum de afirmação". AL Guitar Duo edita 'Reencontro']] 5360 Cultura /cultura/2789662/um-album-de-afirmacao-al-guitar-duo-edita-reencontro /cultura/2789662/um-album-de-afirmacao-al-guitar-duo-edita-reencontro?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O AL Guitar Duo edita 'Reencontro', no final deste mês, novo disco constituído por composições inéditas, e ao qual os músicos se referem como "um álbum de afirmação".]]> <![CDATA[

Em declarações à Lusa, os guitarristas André Ramos e Luís Fialho disseram que este é "um álbum de afirmação" do duo e, ao mesmo tempo, representa uma "viragem" na sua carreira.

 

Os músicos tocam juntos desde 2018, quando um acaso os pôs no mesmo palco, no Algarve, de onde são originários.

"Logo notámos cumplicidades musicais, tocávamos no mesmo registo, tínhamos interesses comuns e começámos a tocar, também, pela insistência de amigos", disse André Ramos.

Anteriormente, o duo tinha gravado um álbum "para amigos" com versões próprias de composições de Paco de Lucia, fados, e de canções pop de Sting e Michael Jackson.

'Reencontro' é constituído por oito temas, cinco de autoria de André Ramos e os restantes de Luís Fialho, e conta com as participações de Pedro Joia (guitarra), que apontam como "um expoente na guitarra" e que iram, Ivo Martins (percussão), Ricardo J. Martins (guitarra portuguesa), João Frade (acordeão) e Rosa Escobar (viola d'arco), que tem investigado sobre a tradição musical flamenca.

Questionados sobre o processo de composição, os dois músicos afirmaram que acontece quando estudam ou estão a praticar. "Surge um acorde que gostamos e começamos a trabalhar", disse André Ramos à Lusa.

"Sentar para compor, nunca dá. A inspiração surge depois de termos praticado ou estudado", disse por seu lado Luís Fialho.

Sobre as suas composições afirmaram que refletem "as muitas influências musicais, fundamentalmente latinas", que recebem, nomeadamente Bossa Nova, Flamenco e Jazz, definindo o seu estilo como "música de fusão".

Luís Fialho iniciou-se no estudo da guitarra com o pai, músico amador. Mais tarde estudou guitarra no Conservatório de Faro, e depois foi "aprofundando o estudo de flamenco". Estudou contrabaixo na Academia dos Amadores de Música e Harmonia de Jazz com o músico José Eduardo.

Nos anos 1980 fez parte da banda Opinião Pública, na década seguinte, da formação original dos Entre Aspas. Nos últimos anos, Luís Fialho ou pelos projetos Amar Guitarra e Cool Manouche.

André Ramos afirma-se "autodidata na guitarra", tendo estudado contrabaixo no Conservatório de Faro.

A música 'Reencontro', de André Ramos, com participação de Pedro Joia, abre o álbum, que inclui, entre outros temas, 'Bossa Raiana', também de Ramos, 'Dylna Leny', de Luís Fialho, com a participação de João Frade, e 'Rumbassa', de Ramos, com a participação de Ivo Martins.

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Notícias ao Minuto 2025-05-19 22:54:18
<![CDATA[Eurovisão 1cag Televisão belga VRT pede "transparência" na votação do público]]> Cultura /cultura/2789712/eurovisao-televisao-belga-vrt-pede-transparencia-na-votacao-do-publico /cultura/2789712/eurovisao-televisao-belga-vrt-pede-transparencia-na-votacao-do-publico?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A televisão pública de língua neerlandesa da Bélgica, VRT, exigiu hoje à organização do Festival Eurovisão "total transparência" sobre o sistema e as regras de votação, e pôs em causa a participação da emissora em futuras edições do concurso.]]> <![CDATA[

"A VRT pede à União Europeia de Radiodifusão (UER) total transparência sobre as regras e o sistema de votação e faz, novamente, um apelo explícito para encetar um debate com todos os países, por compromisso e preocupação genuína com a sobrevivência do concurso", declarou em comunicado, citada pela Efe, a porta-voz da emissora, Yasmine Van der Borght.

 

A emissora interrompeu a sua transmissão durante a atuação de Israel na final, tal como já tinha feito em 2024, e exibiu um ecrã negro criticando as violações dos direitos humanos em Gaza, o silêncio da imprensa, e apelou a um cessar-fogo na Faixa de Gaza.

Já a RTVE, emissora pública de Espanha, publicou na sua conta oficial da rede social X, momentos antes do início da final do concurso, uma mensagem em inglês e espanhol, sobre um fundo preto, na qual se lia: "Perante os direitos humanos, o silêncio não é uma opção. Paz e justiça para a Palestina".

A mesma mensagem foi transmitida pela TVI, pouco antes do início do Festival Eurovisão da Canção, em Basileia, na Suíça, e que contou com Israel entre os países em competição.

A cadeia belga VRT acrescentou que colabora bem com a UER "em muitas áreas", mas sublinhou: "Sem uma resposta séria às nossas preocupações sobre a Eurovisão, colocamos em causa a nossa futura participação".

A cadeia pública flamenga explicou que, nos últimos meses, tentou, "na medida do possível, iniciar um debate de fundo sobre a Eurovisão" e lamentou ter-se deparado com "pouca disponibilidade para entabular essa conversação em profundidade".

"Constatamos que a Eurovisão, tal como está organizada atualmente, é cada vez menos um evento unificador e apolítico. Entra, cada vez mais, em contradição com os valores originais do concurso e com os valores do serviço público de radiodifusão", acrescentou a VRT.

Paralelamente, o partido socialista flamengo Vooruit pediu uma investigação aprofundada sobre o televoto do público, que, no caso da Bélgica, atribuiu os 12 pontos máximos a Israel, enquanto o júri profissional não lhe concedeu qualquer pontuação.

"Um sistema em que cada pessoa pode votar até 20 vezes é um sistema que fomenta a manipulação. É necessário examinar se essa manipulação ocorreu no nosso país e nos restantes países participantes e não participantes. A VRT deveria tomar a iniciativa de solicitar esta investigação, e abrir o debate sobre o sistema de televoto dentro da UER e sobre a participação de Israel", declarou, em comunicado, a deputada social-democrata Katia Segers.

Fontes da televisão pública de Espanha, citadas por diversos meios de comunicação social locais, disseram hoje que a RTVE vai pedir uma auditoria aos resultados do televoto no país na edição deste ano da Eurovisão.

Também hoje, o primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sánchez, defendeu a exclusão de Israel do Festival Eurovisão da Canção e de outras competições internacionais, tal como aconteceu com a Rússia após a invasão da Ucrânia, em 2022.

"Não podemos permitir duplos 'standards'", disse Sánchez, num discurso num evento em Madrid em que realçou que "ninguém levou as mãos à cabeça" quando a Rússia foi excluída de competições desportivas internacionais ou de iniciativas como a Eurovisão.

A polémica, em linha com a controvérsia gerada em Espanha, surge após Israel ter ficado em segundo lugar no concurso, estando prestes a superar a Áustria, que venceu nos momentos finais, entre celeumas ligadas à grave situação humanitária na Faixa de Gaza.

A atuação israelita obteve apenas 60 pontos por parte do júri profissional, ficando na décima quinta posição, mas somou também 297 pontos do voto popular, que representa 50% da ponderação no resultado final.

Por sua vez, a Áustria recebeu 258 pontos do júri e 178 pontos do público.

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Notícias ao Minuto 2025-05-19 21:30:02
<![CDATA[Eurovisão? Final foi programa mais visto de sábado 483i2m diz Universal McCann]]> Cultura /cultura/2789620/final-da-eurovisao-foi-o-programa-mais-visto-de-sabado /cultura/2789620/final-da-eurovisao-foi-o-programa-mais-visto-de-sabado?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A final da Eurovisão foi o programa mais visto de sábado, mas a que registou menor audiência média dos últimos quatro anos, de acordo com a análise da Universal McCann (UM), agência de meios do grupo IPG Mediabrands.]]> <![CDATA[

A 69.ª edição teve lugar na Suíça, na cidade de Basileia, tendo sido a Áustria a grande vencedora, tendo Portugal sido representado pela banda madeirense Napa com a música "Deslocado", que ficou em 21.º lugar.

 

A final da Eurovisão, transmitida na noite de sábado na RTP1, registou uma audiência média de 867 mil telespetadores e um 'share' de 20,5%, adianta a UM.

"A final foi a que registou menor audiência média dos últimos quatro anos", adianta a Universal McCann. Recorde-se que o início da final "correspondeu ao final dos jogos do campeonato nacional de futebol e ao início da festa de campeão do Sporting".

Esta conjugação de eventos "parece ter prejudicado os níveis de audiência da final da Eurovisão, fazendo com que não atingisse os níveis de anos anteriores", refere.

"Como habitualmente acontece, as meias-finais e final tiveram transmissão na RTP1 e contaram com a apresentação de José Carlos Malato e Nuno Galopim", recorda.

A primeira meia-final, na qual Portugal participou, teve lugar em 13 de maio e foi o quinto programa mais visto do dia, com uma audiência média de 752 mil telespetadores e um 'share' de 15,5%.

A meia-final deste ano "registou uma maior audiência do que a de 2024, onde Portugal foi representado por Iolanda com a música o 'Grito'".

Analisando as audiências do total dia, "vemos que apesar da festa de campeão do Sporting, a final da Eurovisão teve impacto nas audiências da RTP1, tendo a estação de televisão pública sido o canal mais visto com um 'share' de 12,3% (+2,7 pontos percentuais vs. última semana)".

Na segunda posição ficou a SIC com um 'share' de 11,8%, seguindo-se a TVI com um 'share' de 11,4%.

Analisando o perfil da final "é possível afirmar que foi o público feminino e os mais velhos (+45 anos) aqueles que registaram maior afinidade com o programa. Apesar de ter verificado uma menor audiência do que as anteriores, a final da Eurovisão foi o programa mais visto do dia", conclui.

Leia Também: Portugal em 21.º na Eurovisão. Quem nos deu pontos? E em quem votámos?

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Notícias ao Minuto 2025-05-19 20:35:43
<![CDATA[Lionel Cecílio com espetáculo em Paris sobre 50 anos do 25 de Abril]] 3e226b Cultura /cultura/2789615/lionel-cecilio-com-espetaculo-em-paris-sobre-50-anos-do-25-de-abril /cultura/2789615/lionel-cecilio-com-espetaculo-em-paris-sobre-50-anos-do-25-de-abril?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O lusodescendente Lionel Cecílio apresenta-se no sábado no Théâtre des Gemeaux Parisiens, em Paris, na última data do seu espetáculo 'La fleur au fusil', para celebrar os 50 anos do 25 de Abril de 1974.]]> <![CDATA[

O espetáculo 'one man show' da companhia de teatro Le Grenier de Babouchka, para "celebrar o 50.º aniversário da Revolução dos Cravos em Portugal", conta "a história de uma democracia conquistada pela união de um povo e conquistada com flores" através das perguntas de um neto a Celeste, uma emigrante portuguesa em França.

 

A peça "evoca memórias da sua juventude, amordaçada pela ditadura de Salazar, da sua chegada a França através da perigosa clandestinidade, das suas noites geladas debaixo de telhados de ferro ondulado no 'bidonville' de Champigny-sur-Marne, do seu caso de amor com o Zé, do seu irmão Chico, da Resistência, dos cravos que bloqueavam os canhões, da liberdade reconquistada e deste percurso de vida caótico e agitado a que faltou tudo... mas nunca o amor", refere um comunicado.

A peça criada em 2024 com a realização de Jean-Philippe Daguerre tem a duração de uma hora e 15 minutos e encerra as quatro datas no teatro parisiense que começou a 03 de maio, terminando em 23 de maio com um espetáculo com início marcado para as 19:00 horas locais (18:00 em Lisboa).

Anteriormente, 'La fleur au fusil' esteve no Théâtre des Brunes, em Avignon (sul de França), entre 03 e 21 de julho de 2024.

Lionel Cecílio, que tem raízes familiares em Loulé e em Porto de Mós, fez sucesso em França com a peça "Voyage dans les Mémoires d'un Fou" ("Viagem às memórias de um louco") em 2017.

O artista, que frequentou a escola de teatro Enfants Terribles, em Paris - onde também estudou a atriz sa Léa Seydoux - foi considerado "Jeune Talent Cannes Adami", no Festival de Cannes 2011, com o filme "Scène de Vestiaire", de Frédéric Malègue.

Na sua filmografia constam, por exemplo, "Les Heritiers" (2014) de Marie-Castille Mention-Schaar, que contou com uma nomeação para os prémios de cinema César, "Le Bonheur des Duprè" (2011), de Bruno Chiche, as séries "Le Transporteur", produzida por Luc Besson, "Chers Voisins" e "Scènes de Ménages", aparecendo também numa cena do filme "A Gaiola Dourada" (2012), de Ruben Alves.

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Notícias ao Minuto 2025-05-19 19:26:31
<![CDATA[Noiserv apresenta novo álbum '7305' em concertos no Porto e Lisboa]] 1e6va Cultura /cultura/2789685/noiserv-apresenta-novo-album-em-concertos-no-porto-e-lisboa /cultura/2789685/noiserv-apresenta-novo-album-em-concertos-no-porto-e-lisboa?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O artista tem dois espetáculos agendados para o final do ano, onde vai dar a conhecer o disco '7305'. ]]> <![CDATA[

No ano em que assinala 20 anos de carreira, Noiserv lança o quinto disco de originais '7305' - sucessor de 'Uma Palavra Começada por N', editado há cinco anos -, e tem já marcados dois concertos especiais.

 

O artista vai atuar no dia 26 de novembro, às 20h00, no CCB, em Lisboa, e a 6 de dezembro, às 21h30, na Casa da Música, no Porto, "onde não vão faltar convidados especiais e muitas surpresas musicais", indica a agência do artista em comunicado enviado às redações. 

Os bilhetes para ambas as datas já se encontram à venda, sendo que o valor do concerto em Lisboa está entre os 15 e os 27 euros, enquanto no Porto ronda entre os 21 e 27 euros. 

De referir ainda que, segundo a mesma nota, em breve serão anunciadas mais datas desta digressão, que levará Noiserv de norte a sul do país.

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Notícias ao Minuto 2025-05-19 17:28:17
<![CDATA[James 5kl22 Diogo Piçarra e Carlão nas 'Festas da Cidade' em Vila Real]]> Cultura /cultura/2789563/james-diogo-picarra-e-carlao-em-vila-real-em-ano-de-centenario /cultura/2789563/james-diogo-picarra-e-carlao-em-vila-real-em-ano-de-centenario?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Concertos de James, Diogo Piçarra, Plutónio e Carlão são alguns dos destaques das 'Festas da Cidade 2025', inseridas num programa com cerca de 300 atividades que assinala o centenário de elevação de Vila Real a cidade, foi hoje anunciado.]]> <![CDATA[

"Preparámos um programa extenso, com um conjunto de atividades que reflete uma abordagem transversal às diferentes áreas, desde a cultura, animação, turismo, ando pela educação, património, sustentabilidade, ambiente, desporto, etc.", afirmou o presidente da Câmara de Vila Real, Rui Santos.

 

O município apresentou, em conferência de imprensa, o programa das 'Festas da Cidade 2025' e da agenda de verão, detalhando os eventos que decorrem de maio a setembro, inseridos na vasta programação que assinala o centenário de elevação a cidade.

Embora seja a 20 de julho que se completam os 100 anos desde que Vila Real foi elevada à condição de cidade, o programa 'Cem Anos | Cem Momentos' arrancou em março e estende-se até ao final de dezembro.

Para Rui Santos, as festas da cidade, "um verdadeiro cartão de visita" para os turistas, são, também, "há muito, um momento especial no calendário da comunidade".

"São dias em que celebramos a nossa história, a nossa cultura e a nossa identidade, mas acima de tudo as nossas pessoas. Este ano preparámos uma programação que honra o nosso ado, valoriza o presente e aponta, com confiança, para o futuro", reiterou o autarca.

Mara Minhava, vereadora do Pelouro da Cultura da Câmara de Vila Real, acredita que o programa ajuda a atrair visitantes à cidade, ao mesmo tempo que o facto de muitas iniciativas se realizarem no centro histórico impulsiona o comércio local.

Os concertos a ter lugar na Praça do Município são gratuitos, tal como a grande maioria dos eventos programados até setembro.

Uma das novidades deste ano é a contratação de DJs locais e nacionais que vão atuar após os concertos, uma sugestão dada pelos vilarealenses, de acordo com Mara Minhava.

O programa inclui mais de 100 atividades das mais diversas áreas, destinadas a todas as gerações, e inclui concertos de Plutónio (09 de junho), Diogo Piçarra (10 de junho), Carlão (13 de junho), Rui Veloso (28 de junho) e Sara Correia (29 de junho).

O programa de animação abrange, ainda, a celebração dos três santos populares - Santo António, São João e São Pedro - e a 54.ª edição do Circuito Internacional de Vila Real, que decorre entre 04 e 06 de julho e inclui a atuação da banda Xutos e Pontapés (04 de julho).

A banda inglesa James atua a 05 de julho, sendo a escolha internacional da autarquia para integrar as comemorações do centenário de elevação a cidade.

No Santo António realizam-se as marchas populares, onde participam as 20 freguesias do concelho, bem como a tradicional feira de gado, o concurso nacional de gado maronês e as 'Bilíadas', dedicadas aos jogos tradicionais.

O festival Rock Nordeste decorre entre 20 e 21 de junho e, "pela primeira vez, exclusivamente organizado pela equipa do município de Vila Real", anunciou a vereadora da cultura.

Em julho arrancam os Concertos de Verão do Teatro Municipal, bem como o Ciclo de Artes de Rua -- Arruada - que se estenderá pelo centro da cidade.

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Notícias ao Minuto 2025-05-19 17:01:55
<![CDATA[Coreógrafo russo Yuri Grigorovich morre aos 98 anos]] 3n6o2x Cultura /cultura/2789637/coreografo-russo-yuri-grigorovich-morre-aos-98-anos /cultura/2789637/coreografo-russo-yuri-grigorovich-morre-aos-98-anos?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O coreógrafo russo Yuri Grigorovich, nome histórico do Teatro Bolshoi, em Moscovo, morreu hoje, aos 98 anos, anunciou o teatro da capital russa.]]> <![CDATA[

"Yuri Grigorovich, uma das principais figuras do mundo do bailado na segunda metade do século XX, morreu", anunciou o Teatro Bolshoi, em comunicado, na rede social Telegram.

 

Nascido em 1927, em Leninegrado, atual São Petersburgo, Yuri Nikolaevich Grigorovich dirigiu o Teatro Bolshoi durante três décadas, desde 1964, em plena era soviética, até 1995, após a dissolução da URSS.

O comunicado conjunto da direção e da equipa do Teatro Bolshoi, hoje divulgado, recorda que o coreógrafo é responsável pela criação de "várias gerações de artistas notáveis", garantindo que a sua memória "será sempre valorizada" e o "seu inestimável legado preservado".

Yuri Grigorovich formou-se na antiga Escola de Dança de Leninegrado, onde estudou com Alexander Pushkin. Aos 19 anos, em 1946, entrou para o Teatro Kirov (atual Teatro Mariinsky), na sua cidade natal, onde foi bailarino principal durante 18 anos.

A coreografia surgiu pouco depois, na sua carreira. Destacou-se desde logo em 1957, com a criação do bailado "Stone Flower" ("A Flor de Pedra"), com música de Prokofiev, inspirado em contos populares dos Urais. Este seu primeiro grande êxito foi confirmado de seguida com a criação de "Legend of Love" ("A Lenda do Amor"), sobre música de Arif Melikov.

Em 1964, aos 37 anos, Grigorovich foi nomeado diretor do Teatro Bolshoi, em Moscovo, onde se manteve durante 31 anos. Durante esse período, renovou os quadros da instituição, o seu corpo de dança, formou e revelou bailarinos como Natalia Bessmertnova, com quem se casou, Ekaterina Maximova e Vladimir Vassiliev. Foi também um dinamizador das digressões internacionais da companhia.

Ao longo da sua carreira, revisitou clássicos do bailado russo como "O Quebra-Nozes" e "O Lago dos Cisnes", a partir de Tchaikovsky, fez "requintadas reformulações" das coreografias de Marius Petipa para "La Bayadere" e também para "Giselle", sobre Adolph Adam, e criou peças que deram origem a novos clássicos, como "Spartacus", sobre Khachaturian, "Ivan, o Terrível", a partir de Prokofiev, e "A Idade de Ouro", sobre a música de Shostakovitch.

Como coreógrafo, a crítica internacional considerou-o responsável pelo "estilo exultante" com que o Bolshoi se afirmou nas décadas de 1960-80: "A produção não é em grande número, para os padrões ocidentais, mas cada obra reforçou a força exuberante do Bolshoi", lia-se no jornal The Independent, em dezembro de 1992, quando a companhia do teatro de Moscovo se apresentou no Royal Albert Hall, em Londres, para uma temporada de cinco semanas.

Após a saída do Bolshoi, em 1995, Grigorovich criou a sua própria companhia em Krasnodar, no Sul da Rússia. Em 2008, regressou ao teatro de Moscovo, assumindo o cargo de coreógrafo da companhia de bailado.

Em 2001, Grigorovich apresentou no Coliseu do Porto, no âmbito da Capital Europeia da Cultura, a sua visão de "O Lago dos Cisnes".

Hoje, o Teatro Mariinsky de São Petersburgo reagiu à morte de Grigorovich, num elogio ao seu legado artístico, afirmando que, "com a morte do lendário coreógrafo, uma era inteira desaparece".

Yuri Grigorovich "atribuiu um lugar importante às atuações masculinas na dança" com a criação de papéis para bailarinos, numa expressão clássica dominada por papéis femininos, lembrou por sua vez Boris Akimov, 78 anos, antigo bailarino principal do Teatro Bolshoi, citado pela agência Presse (AFP).

Akimov, que se afirma orgulhoso por ter sido aluno de Grigorovich, recordou ainda as críticas de autoritarismo feitas ao corógrafo, justificando-as: "Para liderar um grupo é preciso saber ser duro".

Yuri Grigorovich era sobrinho de Georges Rosay, um dos principais bailarinos do Teatro Mariinsky de São Petersburgo, na antiga capital imperial russa, e dos Ballets Russes de Serge Diaghilev.

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Notícias ao Minuto 2025-05-19 16:18:00
<![CDATA[Festival de filmes portugueses começa quarta 5f61d feira em Nova Iorque]]> Cultura /cultura/2789552/festival-de-filmes-portugueses-comeca-quarta-feira-em-nova-iorque /cultura/2789552/festival-de-filmes-portugueses-comeca-quarta-feira-em-nova-iorque?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A 15.ª edição do festival de curtas-metragens portuguesas organizado pelo Arte Institute conta com nove filmes e começa na quarta-feira no Lincoln Center, em Nova Iorque, foi hoje anunciado.]]> <![CDATA[

Fundado em 2011 pela programadora portuguesa Ana Ventura Miranda, o Arte Institute promove várias iniciativas culturais nos Estados Unidos, entre as quais o NY Portuguese Short Film Festival, um festival itinerante dedicado às curtas-metragens portuguesas.

 

Para esta edição, foram escolhidos nove filmes de ficção, documentário e animação, produzidos por realizadores portugueses em território nacional e no estrangeiro.

Entre eles estão 'Antes do nascer da Lua', história de Mário Patrocínio sobre uma família de três mulheres que tenta sobreviver num mundo com escassez de água, e 'Âncora', de Helder Faria, entre o documentário e a ficção em torno de duas mulheres, uma ucraniana e uma portuguesa, que se cruzam numa ida ao Banco Alimentar.

Há ainda três curtas-metragens de animação, com 'T-Zero', de Vicente Niró, com ecos sobre turismo e gentrificação, 'A cada dia que a', uma fábula em 'stop-motion' de Emanuel Nevado no interior montanhoso de Portugal, e 'Crescer à Força', uma conversa catártica entre três amigos e coassinada por Artur Correia, Felipe Kenji e Sofia Almeida.

'Crescer à Força' teve coprodução da Universidade Lusófona, à semelhança de 'O Sorteio', filme de Lourenço Barjona e Lucas Torres ado num futuro distópico com falta de recursos, onde ocorre um sorteio mensal para escolher 15 milhões de pessoas para morrer.

'Primeiro Encontro', uma comédia romântica de Luís Filipe Borges, 'Valsa na Lua', de Francisco de Assis, sobre os dramas de um jovem adulto, e 'A Estrutura Imóvel', de Juliana Julieta, rodado durante um protesto em Nova Iorque de crítica a feministas transfóbicas, completam o programa deste ano do festival.

Em comunicado, o Arte Institute lembra que este festival dedicado a curtas-metragens portuguesas tem um caráter itinerante, na promoção dos "melhores trabalhos de uma nova geração de jovens realizadores portugueses", dentro dos Estados Unidos e noutros países.

Nos Estados Unidos, além de Nova Iorque, o festival vai ar por New Bedford, San Francisco, Sausalito, Berkeley, Providence, Rhode Island, San Diego e Fall River.

Alemanha, Hungria, Austrália, Croácia, China, França, Índia, Brasil, Angola, Moçambique, Timor-Leste e Cabo Verde são outros países onde estes filmes serão projetados.

O Arte Institute é uma organização independente e sem fins lucrativos, sediada em Nova Iorque, que "dinamiza a produção e difusão de artistas e projetos de arte contemporânea portuguesa, através de eventos que produz em todos os continentes".

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Notícias ao Minuto 2025-05-19 15:35:45
<![CDATA[Comida e letras juntas em festival em Bragança a partir de quarta 76n4x feira]]> Cultura /cultura/2789426/comida-e-letras-juntas-em-festival-em-braganca-a-partir-de-quarta-feira /cultura/2789426/comida-e-letras-juntas-em-festival-em-braganca-a-partir-de-quarta-feira?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O 9.º Festival Literário de Bragança começa na quarta-feira e quer demonstrar que as letras preservam o património gastronómico e que a comida enriquece as palavras, disse à Lusa a organização.]]> <![CDATA[

No evento, vão marcar presença nomes destes dois mundos, como Óscar Geadas, Virgílio Nogueiro Gomes, ambos de Bragança, Fernando Alvim ou Mário Augusto.

 

Com o tema 'Carta Literária: Literatura, Cultura e Gastronomia', o festival está marcado de quarta-feira a sábado, e vai espalhar-se pelo território, como já é hábito, pela biblioteca municipal, aldeias, escolas e pelas duas prisões do concelho, em Bragança e na vila de Izeda.

"Com este festival podemos demonstrar como é que a literatura preserva o património gastronómico e como é que a gastronomia pode enriquecer a escrita e desenvolver essa competência", segundo Fernanda Vaz Silva, do município de Bragança, a cargo do evento, que considerou que a temática é "fora da caixa".

O escritor e comunicador Fernando Alvim vai estar presente na quinta-feira. Sobre os dois temas, estabeleceu desde logo uma conexão: "Ninguém escreve com fome", disse à Lusa.

"Isto é, escrevem, mas escrevem mal. Acho que as pessoas escrevem melhor se estiverem [mais bem] alimentadas. Depois, há muitos livros sobre gastronomia. Diria que os livros que, no momento atual, têm melhor design são os de gastronomia", continuou Fernando Alvim.

Óscar Geadas, chef há mais de 20 anos e com trabalho distinguido pelo Guia Michelin, vai participar num dos momentos designados como "encontros literários e gastronómicos", na sexta-feira.

"Não nos podemos esquecer que gastronomia é cultura. Na nossa região, em Bragança, temos provas dadas disso", começou por explicar à Lusa.

Geadas deu como exemplos produtos identitários transmontanos, como a alheira ou o butelo, antes conhecido como "enchido dos pobres", feito com as partes menos nobres do porco.

"Isto é cultura: o conhecimento, ado de geração em geração, o saber fazer, as histórias culturais dos receituários típicos de cada região [...]. A gastronomia e a cultura andam lado a lado ao longo dos séculos", reforçou Óscar Geadas.

O gastrónomo Virgílio Nogueiro Gomes, autor de vários títulos, incluindo o mais recente 'Novo dicionário da cozinha portuguesa', inaugura no primeiro dia do festival a exposição 'Mulheres na culinária portuguesa'.

À volta das palavras e os tachos, estará ainda a gastronomia presente na obra de Camilo Castelo Branco, com o livro da escritora Elzira Queiroga 'À mesa com Camilo'.

Pelas cadeias de Bragança e de Izeda vai ar o projeto 'A poesia não tem grades', uma iniciativa de inclusão social que existe desde 2003 e que usa a escrita, a leitura e a experimentação artística.

A poesia vai estar, literalmente, em algumas mesas. Meia dúzia de restaurantes locais vão receber recitais, que só vão ser revelados em cima da hora, para surpreender os clientes desse dia.

A programação completa já está disponível.

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Notícias ao Minuto 2025-05-19 14:31:12
<![CDATA[Escritores e músicos em destaque no 3.º Salão do Livro da Guarda]] f4a5v Cultura /cultura/2789425/escritores-e-musicos-em-destaque-no-3-salao-do-livro-da-guarda /cultura/2789425/escritores-e-musicos-em-destaque-no-3-salao-do-livro-da-guarda?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A terceira edição do Guarda Livros -- Salão do Livro da Guarda vai decorrer de 23 de maio a 01 de junho com concertos, performances, debates e apresentações de livros, anunciou hoje a organização.]]> <![CDATA[

Promovido pela Câmara da Guarda, o evento realiza-se na Alameda de Santo André, para onde estão também previstas entrevistas, conversas-concerto e atividades dirigidas ao público infantojuvenil, revelou a organização numa nota enviada à agência Lusa.

 

Até 01 de junho, participam mais de 40 autores, professores, jornalistas, ilustradores, cantautores e músicos numa iniciativa com entrada livre e que começa dia 23 de maio com a apresentação do livro 'O relógio de parede', de Sara Aidos, pelas 15h00.

O primeiro dia do Guarda Livros inclui ainda a inauguração da exposição 'Eduardo Pessoa Lourenço', pelas 17h00, e termina, a partir das 21h30, com uma conversa com Luís Osório.

Pelo Salão do Livro da Guarda vão também ar escritores como João de Melo (dia 24), a celebrar 50 anos de carreira literária, Maria João Lopo de Carvalho (dia 25) e Pedro Chagas Freitas (dia 26).

Nuno Duarte, vencedor do Prémio Leya 2025, com o romance 'Pés de barro', vai estar na Guarda a 24 de maio.

No último dia de maio participam Rodrigo Guedes de Carvalho, Bruno Vieira Amaral, Madalena Sá Fernandes e Raquel Varela, enquanto António Mota e Nuno Matos Valente são os convidados do Dia Mundial da Criança, a 1 de junho.

Na música, o destaque vai para três conversas-concerto: Márcia (24 de maio), o fadista Ricardo Ribeiro (30 de maio) e Ana Bacalhau (31 de maio), mas também para as atuações de Miguel Amaral (27 de maio), que vai homenagear Carlos Paredes, Jhon Douglas (28 de maio) e Napoleão Mira (29 de maio).

A novidade desta edição é a gravação, ao vivo, do podcast 'Assim ou assado', do 'rapper' e produtor Sam the Kid e do crítico gastronómico Marco Neves (25 de maio).

Já o antigo radialista António Sala será o protagonista de um encontro com os utentes das instituições sociais da Guarda no dia 30 de maio.

O Guarda Livros volta a apostar na participação dos autores locais e, nesta edição, Angela Canez, Daniel Rocha, Hélder Sequeira, Fidélia Pissarra, Nélson Oliveira e Ana Margarida Fonseca vão refletir sobre a escrita dramatúrgica, cronística, ensaística e académica.

Por sua vez, os jornalistas Madalena Ferreira e Luís Baptista-Martins estarão à conversa com os alunos sobre escrita jornalística.

Para o público infantojuvenil e escolar, a organização convidou jovens escritores de romance e fantasia, caso de Nuno Carvalho, Ana Lanhas de Castro, Andreia Ramos e Ricardo Dias.

São "autores com idades mais próximas dos alunos, que prometem incentivar ainda mais os jovens a ler e a escrever", adianta a organização.

Para os alunos do 1.º ciclo do ensino básico estão previstas oficinas de ilustração com o premiado ilustrador Paulo Galindro, bem como espetáculos infantis e narração de histórias.

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Notícias ao Minuto 2025-05-19 13:30:26
<![CDATA[Banda The Divine Comedy de regresso a Portugal em março]] 1k2c2g Cultura /cultura/2789401/banda-the-divine-comedy-de-regresso-a-portugal-em-marco /cultura/2789401/banda-the-divine-comedy-de-regresso-a-portugal-em-marco?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A banda The Divine Comedy vai voltar a Portugal para concertos em Lisboa e Porto em março do próximo ano, anunciou hoje a promotora.]]> <![CDATA[

Em comunicado, a promotora deu conta de que os concertos -- integrados na apresentação do disco 'Rainy Sunday Afternoon' - vão ter lugar na Aula Magna, em Lisboa, no dia 08 de março de 2026, e na Casa da Música, no dia seguinte.

 

"Gravado nos estúdios Abbey Road, o novo álbum foi composto, produzido e tem arranjos de Neil Hannon, mais conhecido como o compositor e força motriz por trás dos The Divine Comedy", indicou a promotora House of Fun.

Com múltiplas agens por Portugal ao longo das décadas de carreira, os The Divine Comedy nasceram em 1989 na Irlanda do Norte e já conquistaram múltiplos prémios, tendo lançado discos como 'Promenade', 'Fin de Siècle' ou 'Regeneration', entre outros.

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Notícias ao Minuto 2025-05-19 11:07:43
<![CDATA[Ciclo de cinema angolano homenageia Mário Pinto de Andrade]] 426nm Cultura /cultura/2789275/ciclo-de-cinema-angolano-homenageia-mario-pinto-de-andrade /cultura/2789275/ciclo-de-cinema-angolano-homenageia-mario-pinto-de-andrade?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O ciclo de cinema 'Memórias Marginalizadas', do Goethe-Institut Angola, vai homenagear Mário Pinto de Andrade, uma "personagem super importante" da História de Angola, mas que está esquecida, disse à Lusa fonte do instituto.]]> <![CDATA[

O instituto tem como temática deste ano para todos os seus eventos as 'Memórias Marginalizadas', contextualizou à Lusa o coordenador da programação cultural do organismo em Angola, Ngoi Salucombo.

 

"Queríamos fazer um ciclo de cinema com filmes africanos e depois fomos só identificar que produções é que se encaixavam na temática, que é muito importante para nós porque coincide um pouco com a questão dos 50 anos de independência de Angola [que se assinalam em 11 de novembro], em que há realidades e pessoas que continuam marginalizadas", declarou Salucombo.

Precisamente por isso escolheram o documentário 'Mário', de Billy Woodberry, sobre Mário Pinto de Andrade, um dos fundadores do MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola), figura que consideram que foi apagada da História do país, para ser exibido no primeiro dia do ciclo de cinema, em 22 de maio.

"Eu costumo dizer que ele [Mário Pinto de Andrade] é realmente o exemplo de uma memória marginalizada, ou seja, é alguém, é uma personagem super importante na História de Angola, mas que a geração pós-independência praticamente não conhece", lamentou.

"A minha geração, dos anos 80, [do período] logo após a independência, ainda não aborda certos temas. Então foi por isso que foram identificados alguns filmes, de outras nações africanas também, porque essa é uma realidade africana transversal", acrescentou.

O curador dos filmes explicou que a escolha dos restantes conteúdos teve como objetivo "alargar a localização das estórias africanas" visualizadas.

Assim, não se quiseram restringir aos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) para que a sociedade angolana possa conhecer narrativas de outras nações do continente, que, por norma, não são consumidas no país, disse.

"O que acontece muitas das vezes é que nós, angolanos, temos uma proximidade com os outros PALOP, pela questão da língua, mas não temos quase ligação nenhuma com outros países, mesmo que próximos, pelo facto de falarem outras línguas que nós não conhecemos", frisou.

"Em momento algum dissemos que não queríamos filmes PALOP, mas a nossa intuição foi procurar estórias que nos são próximas, [mas que são] realidades africanas que nós não temos o" até porque em Angola, exceto o conteúdo audiovisual dos PALOP, "quase não se consome conteúdo africano", disse.

Para Salucombo, isso traz o desafio das legendas, "porque é muito difícil encontrar legendas de conteúdos africanos em português".

Cinco documentários vão ser exibidos entre 22 e 25 de maio em Luanda, Angola (Cine São Paulo), São Tomé e Príncipe (Cacau), na Baía, Brasil (Casa de Angola na Baía) e em Berlim, Alemanha (Sinema Transtopia). O evento é grátis em todos os locais menos em Berlim pelo facto de o espaço ser alugado e onde o bilhete tem o custo de nove euros, esclareceu.

Os filmes que estarão em exibição serão: 'Mário' (Angola), 'Não se Atrase para o Meu Funeral' (África do Sul), 'Não há Caminho Simples para Casa' (Sudão do Sul), 'Nossa Terra, Nossa Liberdade' (Quénia) e 'Dahomey' (Benim).

Este instituto, que existe desde 2009, foi o primeiro da Alemanha na África lusófona e quer desenvolver o intercâmbio cultural, segundo o comunicado de imprensa da entidade.

Leia Também: Dezenas de realizadores europeus pedem à UE que mantenha proteções ao cinema

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Notícias ao Minuto 2025-05-19 08:16:50
<![CDATA[Dezenas de realizadores europeus pedem à UE que mantenha proteções ao cinema]] 346219 Cultura /cultura/2788852/dezenas-de-realizadores-europeus-pedem-a-ue-que-mantenha-protecoes-ao-cinema /cultura/2788852/dezenas-de-realizadores-europeus-pedem-a-ue-que-mantenha-protecoes-ao-cinema?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Dezenas de realizadores europeus lançaram hoje um manifesto no qual pedem à União Europeia que mantenha as proteções ao cinema, incluindo as regras de exceção cultural, face à pressão do Presidente dos EUA e respetivas políticas de guerra comercial.]]> <![CDATA[

"Exigimos que o cinema e o audiovisual continuem a ser protegidos por leis que os reconheçam como âmbitos culturais, incluindo a exceção cultural", afirmam os cineastas no manifesto lido hoje, pela espanhola Gala Hernández López e pelos ses Jérôme Enrico, Gérard Krawczyk, Marine n e Romain Cogitore, no 78.º Festival de Cinema de Cannes, a decorrer em França desde terça-feira.

 

O manifesto, disponibilizado 'online', foi assinado por uma dezena de organizações de realizadores europeus e por personalidades como os ses Claude Lelouch, Agnieszka Holland, Cédric Klapisch e os irmãos Dardenne, a espanhola Isabel Coixet e o português Miguel Gomes, entre outros.

"Na Europa, desde os irmãos Lumière até aos nossos dias, cada filme é um protótipo, uma proposta única que não responde necessariamente à procura do mercado. Isso nunca impediu alguns projetos comerciais de grande sucesso", lê-se no texto, citado pela agência EFE.

Os realizadores manifestam preocupação por, "no contexto da guerra económica com os Estados Unidos", e o seu Presidente, Donald Trump, a pedir pessoalmente o fim das regras de proteção, a Comissão Europeia "querer apagar o carácter cultural do cinema", limitando-o "apenas à sua escala industrial".

Bruxelas, lamentam, já não chama ao setor nem "cinema", nem "ator cultural", nem sequer "indústria cultural", mas "indústria criativa".

Sob esta designação, a Sétima Arte foi transferida das competências do Comissário Europeu para a Cultura para as do Comissário Europeu para os Assuntos Digitais e o Mercado Interno.

"Considerar o Cinema cada vez mais um 'ator da indústria como qualquer outro', sujeito apenas às leis do mercado, beneficiaria imediatamente as produções norte-americanas e seria catastrófico para a nossa profissão e para a diversidade de filmes que poderíamos oferecer ao público na Europa e em todo o mundo", sublinham.

Os cineastas europeus pedem que os comissários europeus não sejam "ingénuos", uma vez que "a guerra económica travada pelos EUA é também uma guerra cultural".

"O cinema europeu manteve a sua força ao longo de décadas porque, face aos milhares de milhões de Hollywood e à sua língua inglesa 'universal', oferece, com muito menos dinheiro, uma incrível diversidade de pontos de vista, uma maravilhosa e fértil liberdade de expressão e um ADN cultural", referem os signatários.

Estes "trunfos", acrescentam, "são a inveja até dos amigos cineastas do outro lado do oceano".

O Festival de Cinema Cannes é considerado um dos mais importantes palcos do circuito internacional da indústria cinematográfica e não é alheio à discussão sobre a hipotética imposição de taxas, anunciada no início deste mês por Donald Trump, para proteger a produção norte-americana.

O presidente dos EUA anunciou na rede social Truth Social que iria iniciar "imediatamente o processo de instauração de tarifas de 100%" sobre os filmes exibidos nos Estados Unidos, mas produzidos no estrangeiro.

"A indústria cinematográfica norte-americana está a morrer muito rapidamente [...]. Hollywood e muitas outras partes dos Estados Unidos estão devastadas. [...] Outros países estão a oferecer todo o tipo de incentivos para atrair os nossos cineastas e estúdios para longe dos Estados Unidos", escreveu Trump a 04 de maio.

Um dia depois a Casa Branca esclareceu que não estavam ainda tomadas "decisões definitivas relativamente às tarifas sobre filmes estrangeiros", mas que procuravam um consenso enquadrado nas orientações do presidente.

Leia Também: Número de filmes realizados por mulheres continua "incrivelmente baixo"

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Notícias ao Minuto 2025-05-18 20:35:48
<![CDATA[Número de filmes realizados por mulheres continua "incrivelmente baixo"]] 4n2345 Cultura /cultura/2788787/numero-de-filmes-realizados-por-mulheres-continua-incrivelmente-baixo /cultura/2788787/numero-de-filmes-realizados-por-mulheres-continua-incrivelmente-baixo?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A atriz Nicole Kidman lamentou hoje, no Festival de Cinema de Cannes, em França, que o número de filmes de maior bilheteira realizados por mulheres nos Estados Unidos continue "incrivelmente baixo".]]> <![CDATA[

A australiana-americana de 57 anos que, há oito se comprometeu a trabalhar com uma cineasta a cada 18 meses, fez estas declarações quando recebia o décimo prémio "Women in motion", que reconhece personalidades que "promovem o lugar das mulheres no cinema e na sociedade".

 

Desde que assumiu esse compromisso, Nicole Kidman trabalhou com 27 realizadoras.

Há oito anos, recordou, havia "uma disparidade tão grande em termos de escolhas" para realizar filmes que "simplesmente não havia nomes suficientes" de mulheres.

Para que a proporção de cineastas mulheres continue a aumentar, é preciso "moldar, apoiar e ajudar" a longo prazo, nomeadamente a nível financeiro, argumentou a atriz, presente no Festival de Cinema de Cannes pela 32.ª vez.

É necessário -- reforçou -- "proteger e rodear as mulheres com quase um campo de forças (...) para que elas possam dar o melhor de si", sem que pensem que só terão "uma única oportunidade".

A célebre atriz saudou o facto de, entre os 22 filmes que concorrem nesta edição à Palma de Ouro, sete serem dirigidos por mulheres.

Leia Também: 'Cannes' é este peru? O misterioso convidado do festival de cinema

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Notícias ao Minuto 2025-05-18 18:45:15
<![CDATA[Eurovisão. Israel considera televoto espanhol "bofetada" em Pedro Sanchez]] 2q3j1k Cultura /cultura/2788778/eurovisao-israel-considera-televoto-espanhol-bofetada-em-pedro-sanchez /cultura/2788778/eurovisao-israel-considera-televoto-espanhol-bofetada-em-pedro-sanchez?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O ministro israelita da Diáspora e da Luta contra o Antissemitismo considerou hoje que a pontuação do televoto espanhol recolhida pela canção de Israel no Festival da Eurovisão foi uma "bofetada" na cara do primeiro-ministro de Espanha.]]> <![CDATA[

Na rede social X, Amichai Chikli, numa mensagem dirigida a Pedro Sánchez, face aos 12 votos (o máximo) recolhidos pela canção israelita no televoto espanhol, escreveu: "Sánchez, parece que os espanhóis falaram e a bofetada na cara foi ouvida aqui em Jerusalém".

 

Chikli publicou a sua mensagem depois de o representante israelita, Yuval Raphael, ter ficado em segundo lugar ao obter 357 pontos - 232 dos quais do televoto -, num Festival da Canção que prolongou a polémica de 2024 quanto à participação de Israel em plena ofensiva na Faixa de Gaza, que já fez 53 mil mortos.

A Áustria venceu o concurso, que este ano teve lugar em Basileia, na Suíça.

Chikli já criticara Sánchez em março, durante uma convenção contra o antissemitismo organizada pelo seu departamento em Jerusalém, na qual participaram vários membros de partidos europeus de extrema-direita, incluindo o Vox, de Espanha.

Na altura, afirmou que Sánchez é "um antissemita" por ter encorajado a comunidade internacional a reconhecer o Estado da Palestina "logo após o massacre de 07 de outubro" de 2023, perpetrado pelo Hamas em território israelita".

"Não quero ter nenhuma ligação com Sánchez, não respeito Sánchez", acrescentou.

As vaias voltaram à Eurovisão no sábado, na final da 69.ª edição, durante a atuação do representante israelita, embora não tão ruidosamente como em 2024.

No ano ado, a representante de Israel, Eden Golan, foi vaiada por causa dos milhares de palestinianos mortos pela ofensiva militar israelita em Gaza, um número que agora ascende a 53.000, com muitas crianças vítimas.

Leia Também: Presidente da espanhola RTVE pede "paz e justiça para a Palestina"

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Notícias ao Minuto 2025-05-18 17:37:40
<![CDATA[Museu das Convergências vocacionado para estudo e divulgação de arte]] 414f21 Cultura /cultura/2788613/museu-das-convergencias-vocacionado-para-estudo-e-divulgacao-de-arte /cultura/2788613/museu-das-convergencias-vocacionado-para-estudo-e-divulgacao-de-arte?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O futuro Museu das Convergências, que ficará sediado no antigo Matadouro de Campanhã, no Porto, será vocacionado para o estudo, divulgação e disponibilização de bens artísticos e culturais como a Coleção Távora Sequeira Pinto, revelou hoje a autarquia.]]> <![CDATA[

Ainda em obras, os espaços municipais que irão albergar o Museu das Convergências no antigo matadouro abriram hoje portas para assinalar o Dia Internacional dos Museus.

 

O Museu das Convergências "será um museu de arte, vocacionado para o estudo e exposição de bens culturais e artísticos", avançou o município numa informação enviada à agência Lusa.

O equipamento cultural tornará visível a Coleção Távora Sequeira Pinto, que, no âmbito de um contrato de comodato, ou para a esfera municipal.

A coleção é constituída por bens de origens e tipologias muito distintas como "escultura, mobiliário, cartografia, desenho, pintura, têxteis, joalharia e prataria, porcelanas e faianças", e incide nas relações culturais entre Europa e Ásia.

"Mas também com outras áreas geográficas, como África e América do Sul, destacando-se ainda núcleos de arte da antiguidade, arte europeia tardo-medieval, renascentista, barroca e do período Romântico", acrescentou o município.

O Museu das Convergências terá como diretor o historiador Rui Oliveira Lopes.

A obra de reconversão do antigo Matadouro Industrial de Campanhã deverá estar concluída no final deste ano e os espaços, como galerias de arte, museus, escritórios e restaurantes deverão começar a funcionar no início de 2026.

Em maio do ano ado, numa visita à obra, o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, afirmou que os edifícios que vão ficar sob a gestão do município serão entregues em bruto, isto é, sem acabamentos.

"Depois, vamos precisar de tempo, porque temos de fazer os acabamentos", referiu, dizendo serem necessários entre 12 a 15 meses para concluir a galeria artística e o Museu das Convergências.

"Podemos dizer que no início de 2026 isto estará a funcionar plenamente, cumprindo as nossas expectativas", afirmou.

Leia Também: Áustria venceu a 69.ª edição da Eurovisão

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Notícias ao Minuto 2025-05-18 15:17:15
<![CDATA[Portugal em 21.º na Eurovisão. Quem nos deu pontos? E em quem votámos?]] 4s2n5z Cultura /cultura/2788704/portugal-em-21-na-eurovisao-quem-nos-deu-pontos-e-em-quem-votamos /cultura/2788704/portugal-em-21-na-eurovisao-quem-nos-deu-pontos-e-em-quem-votamos?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Do total de 50 pontos que Portugal recebeu na Eurovisão, 37 foram 'dados' pelo júri e 13 pelo televoto. ]]> <![CDATA[

A banda portuguesa NAPA e a música 'Deslocado' terminaram no 21.º lugar da 69.ª edição do Festival Eurovisão da Canção, que decorreu em Basileia, na Suíça. Feitas as contas, Portugal obteve 50 pontos... Mas quem nos deu pontos? E em quem votámos?

 

O grande vencedor da noite foi a Áustria, com JJ e 'Wasted Love' a conquistarem um total de 436 pontos. A completar o Top 5 ficou Israel (357), Estónia (356), Suécia (321) e Itália (256).

Do total de 50 pontos que Portugal recebeu, 37 foram 'dados' pelo júri e 13 pelo televoto

Em relação ao voto do júri, segundo foi anunciado durante a emissão, Portugal recebeu um ponto da Albânia, um ponto da Eslovénia, dois pontos da Suíça, quatro pontos da República Checa, quatro pontos da Ucrânia, seis pontos do Azerbaijão, seis pontos da Lituânia, seis pontos de São Marino e sete pontos dos Países Baixos.

Já em relação ao televoto, foi revelado, durante a madrugada deste domingo, que os telespectadores de França deram-nos cinco pontos e os do Luxemburgo oito.

E em que países votámos?

O júri de Portugal deu a pontuação máxima de 12 pontos à Itália, representada por Lucio Corsi com 'Volevo Essere Un Duro'. Seguiram-se dez pontos para a Suíça (Zoe Me/'Voyage'), oito para a Ucrânia (Ziferblat/'Bird of Pray'), sete para a Letónia (Tautumeitas/'Bur Man Laimi'), seis para a Áustria (JJ/'Wasted Love'), cinco para os Países Baixos (Claude/'C'est la Vie), quatro para a Albânia (Shkodra Elektronike/'Zjerm'), três para a Estónia (Tommy Cash/'Espresso Macchiato'), dois para o Reino Unido ( Monday/'What the Hell Just Happened?') e, por fim, um ponto para a Grécia (Klavdia/'Asteromáta'). 

Já os telespectadores atribuíram 12 pontos a Israel, que se fez representar por Yuval Raphael com 'New Day Will Rise', apesar das polémicas relacionadas com a sua participação devido à atual ofensiva na Faixa de Gaza.

Os dez pontos foram para a Ucrânia (Ziferblat/'Bird of Pray') e os oito para Itália (Lucio Corsi/'Volevo Essere Un Duro'). Seguiram-se sete pontos para a Áustria (JJ/'Wasted Love'), seis para Espanha (Melody/'Esa Diva'), cinco para França (Louane/'maman'), quatro para a Suécia (KAJ/'Bara Bada Bastu'), três para os Países Baixos (Claude/'C'est la Vie), dois para a Albânia (Shkodra Elektronike/'Zjerm') e um para a Estónia (Tommy Cash/'Espresso Macchiato').

E os resultados das semifinais?

Portugal conquistou um lugar na final do ado sábado, após ser um dos dez países a apurar-se na primeira semifinal da Eurovisão, a 13 de maio. Apesar de as casas de apostas darem como garantido que os NAPA e 'Deslocado' não ariam à final, a banda surpreendeu e conquistou o 9.º lugar de um total de 15 países, com 56 pontos.

Veja abaixo os resultados de todos os países

Semifinal 1:

  1. Ucrânia: Ziferblat – 'Bird of Pray' (137 pontos)
  2. Albânia: Shkodra Elektronike – 'Zjerm' (122)
  3. Países Baixos: Claude – 'C'est La Vie' (121)
  4. Suécia: KAJ – 'Bara Bada Bastu' (118)
  5. Estónia: Tommy Cash – 'Espresso Macchiato' (113)
  6. Islândia: VÆB – 'RÓA' (97)
  7. Polónia: Justyna Steczkowska – 'GAJA' (85)
  8. Noruega: Kyle Alessandro – 'Lighter' (82)
  9. Portugal: NAPA – 'Deslocado' (56)
  10. São Marino: Gabry Ponte – 'Tutta L'Italia' (46)
  11. Chipre: Theo Evan – 'Shh' (44)
  12. Croácia: Marko Bosnjak – 'Poison Cake' (28)
  13. Eslovénia: Klemen – 'How Much Time Do We Have Left' (23)
  14. Bélgica: Red Sebastian – 'Strobe Lights' (23)
  15. Azerbaijão: Mamagama – 'Run With U' (7)

Semifinal 2:

  1. Israel: Yuval Raphael – 'New Day Will Rise' (203 pontos)
  2. Letónia: Tautumeitas – 'Bur Man Laimi' (130)
  3. Finlândia: Erika Vikman – 'ICH KOMME' (115)
  4. Grécia: Klavdia – 'Asteromáta' (112)
  5. Áustria: JJ – 'Wasted Love' (104)
  6. Lituânia: Katarsis – 'Tavo Akys' (103)
  7. Luxemburgo: Laura Thorn – 'La Poupée Monte Le Son' (62)
  8. Dinamarca: Sissal – 'Hallucination' (61)
  9. Malta: Miriana Conte – 'SERVING' (53)
  10. Arménia: PARG – 'SURVIVOR' (52)
  11. Austrália: Go-Jo – 'Milkshake Man' (41)
  12. República Checa: ADONXS – 'Kiss Kiss Goodbye' (29)
  13. Irlanda: EMMY – 'Laika Party' (28)
  14. Sérvia: Princ – 'Mila' (28)
  15. Geórgia: Mariam Shengelia – 'Freedom' (28)
  16. Montenegro: Nina Žižić – 'Dobrodošli' (12)

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Notícias ao Minuto 2025-05-18 14:27:36
<![CDATA[ONG leva livros em português para a Guiné Bissau com foco nas mulheres]] 4n4z1t Cultura /cultura/2788596/ong-leva-livros-em-portugues-para-a-guine-bissau-com-foco-nas-mulheres /cultura/2788596/ong-leva-livros-em-portugues-para-a-guine-bissau-com-foco-nas-mulheres?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Uma organização não-governamental brasileira vai doar livros à Guiné-Bissau em língua portuguesa, com a primeira remessa de 200 a chegarem já esta semana, com foco nas mulheres e na literatura africana.]]> <![CDATA[

"Estamos a pedir livros de literatura, equidade de género, racismo e antirracismo, 'mulherismo' e feminismo, meio ambiente, 'decolonialidade', história política, livros de filosofia, ciências sociais em geral", disse à agência Lusa a diretora executiva da Justiça Global, Glaucia Marinho.

 

A Justiça Global lançou uma campanha de doação de livros para apoiar a criação da Biblioteca Bindeger, em Bissau, em parceria com o Centro de Estudos e Pesquisas sobre a Mulher e Género, numa iniciativa que surgiu, explicou a responsável, após uma missão da organização ao país em janeiro, no âmbito de um projeto com a ONU, para incentivar o uso de mecanismos internacionais de defesa dos direitos humanos pelas organizações da sociedade civil guineense.

"Uma demanda das organizações era de livros de literatura, de história da África, de livros feministas, de 'mulherismo' africano, dos processos de independência", afirmou.

A primeira doação de cerca de 200 livros, oferecida principalmente por editoras brasileiras, será enviada na próxima semana, aproveitando a deslocação de duas investigadoras da Justiça Global à Guiné-Bissau.

Glaucia Marinho detalhou que a sua equipa identificou que "o o a livros na Guiné-Bissau é muito escasso, de livros em língua portuguesa", e que "algumas das obras precisavam de ser importadas, inclusive de Portugal, o que encarecia muito, [no câmbio do] valor do euro para a moeda da Guiné-Bissau".

A campanha, inicialmente focada na Biblioteca Bindeger, também apoiará posteriormente o movimento estudantil Magne Bissau.

"A ideia é criar uma parceria entre a sociedade civil do Brasil e da Guiné-Bissau [...], mas mais do que isso, criar laços de solidariedade e apoio mútuo."

Mas não só, até porque o projeto procura ressignificar a história partilhada entre o Brasil e a Guiné-Bissau, marcada pela colonização e pela escravatura.

"Fomos ligados pela história da colonização, da escravidão, mas agora estamos num momento de ressignificar essa história e pensar uma história de parceria, de irmandade", frisou a responsável brasileira, considerando ainda que a realidade dos direitos humanos na Guiné-Bissau, especialmente das mulheres, é grave e precisa de atenção e apoio.

"A situação dos direitos humanos na Guiné-Bissau ainda é muito triste, como no Brasil, mas numa situação infelizmente um pouquinho mais emergencial", disse.

A campanha prevista para terminar inicialmente na sexta-feira foi estendida.

Na semana ada, uma equipa do Ministério da Igualdade Racial do Brasil esteve na Guiné-Bissau, tendo assinado dois Memorandos de Entendimento com a Universidade Amílcar Cabral (UAC) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (INEP), com o objetivo de fortalecer o Programa de Intercâmbios Sul-Sul.

Os memorandos preveem a elaboração de agendas de trabalho conjuntas, promoção de eventos, capacitações, intercâmbios e pesquisas na área de combate ao racismo e promoção da igualdade racial.

A comitiva também foi recebida por diversas autoridades, incluindo o ministro da Educação da Guiné-Bissau, Herry Manel, e a embaixadora do Brasil no país, Cláudia Maciel.

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Notícias ao Minuto 2025-05-18 12:04:27
<![CDATA["Muito contentes". NAPA agradecem "amor e apoio" após final da Eurovisão]] 1u1g4z Cultura /cultura/2788602/muito-contentes-napa-agradecem-amor-e-apoio-apos-final-da-eurovisao /cultura/2788602/muito-contentes-napa-agradecem-amor-e-apoio-apos-final-da-eurovisao?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Os NAPA com 'Deslocado' ficaram na 21.ª posição do Festival Eurovisão da Canção em 2025.]]> <![CDATA[

A banda portuguesa NAPA, que representou Portugal na 69.ª edição do Festival Eurovisão da Canção com 'Deslocado', agradeceu este domingo o "apoio" e "amor" de quem votou na sua prestação, após ter alcançado o 21.º lugar.

 

"Acabou esta jornada da Eurovisão. Muito obrigada a toda a gente que votou por nós", começou por referir a banda madeirense num vídeo divulgado na página oficial do Festival da Canção no Instagram.

"Estamos muito contentes com este caminho que nós estamos a fazer. Muito obrigado pelo apoio, nós sentimos esse amor. Um beijinho muito grande a todos", acrescentou.

A Áustria, com JJ e 'Wasted Love', venceu a última edição da Eurovisão, após conquistar um total de 436 pontos. Já Portugal, que se qualificou para a final na primeira semifinal, ficou no 21.º lugar, com 50 pontos.

As outras vitórias da Áustria aconteceram em 1966 com a canção 'Merci Chérie', interpretada por Udo Jürgens, e em 2014 com 'Rise like a Phoenix', defendida por Conchita Wurst.

Sublinhe-se que o Festival Eurovisão da Canção 2025 decorreu entre os dias 13 e 17 de maio, em Basileia, na Suíça, após a vitória de Nemo com 'The Code' em 2024.

Leia Também: Áustria venceu a 69.ª edição da Eurovisão

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Notícias ao Minuto 2025-05-18 10:39:05
<![CDATA[Áustria venceu a 69.ª edição da Eurovisão]] 3x2j3h Cultura /cultura/2788501/austria-venceu-a-69-edicao-da-eurovisao /cultura/2788501/austria-venceu-a-69-edicao-da-eurovisao?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A Áustria venceu no sábado o 69.º Festival Eurovisão da Canção, a decorrer em Basileia, na Suíça, com o tema 'Wasted Love', interpretada por JJ, numa edição em que Portugal conseguiu o 21.º lugar.]]> <![CDATA[

A Áustria, que venceu pela terceira vez o concurso, recebeu um total de 436 pontos: 258 pontos dos júris internacionais e 176 do público. As outras vitórias da Áustria aconteceram em 1966 com a canção "Merci Chérie", interpretada por Udo Jürgens, e em 2014 com "Rise like a Phoenix", defendida por Conchita Wurst.

 

O representante da Áustria, JJ, é um contratenor austríaco-filipino, que participou no programa televisivo austríaco de talentos "Starmania", e atualmente atua na Ópera de Viena, tendo já participado em várias produções.

Além disso, o intérprete da canção "Wasted Love" estuda música clássica na MUK -- Universidade Privada de Música e Arte de Viena.

Este ano, Portugal, que esteve representado pelos Napa, com a canção "Deslocado", ficou em 21.º lugar, com 50 pontos (37 dos júris internacionais e 13 do voto do público).

Esta foi a 3.ª vez que Portugal ficou em 21.º lugar. A primeira foi em 1995, ano em que foi representado por Tó Cruz, com o tema "Baunilha ou chocolate", e a segunda em 1999, com Rui Bandeira e "Como tudo começou".

No sábado, Portugal recebeu pontos do Azerbaijão (seis), dos Países Baixos (sete), da Eslovénia (um), de São Marino (seis), da Ucrânia (quatro), da República Checa (quatro), da Albânia (um), da Lituânia (seis) e da Suíça (dois).

O 'top 3' da 69.ª edição do Festival Eurovisão da Canção fica completo com Israel, representada Yuval Raphael, com o tema "New day Will rise", que conseguiu 357 pontos (60 dos júris e 297 do público), e a Estónia, representada por Tommy Cash, com "Espresso Macchiato), com 356 pontos (98 dos júris e 258 do público).

No início da atuação da representante israelita foram audíveis na emissão televisiva vaias e assobios dentro da St. Jakobshalle.

Além disso, vídeos partilhados nas redes sociais captados dentro da arena mostram que na altura da atuação elementos do público agitaram bandeiras da Palestina.

Yuval Raphael é uma das sobreviventes do ataque do grupo extremista islamita Hamas em solo israelita, em 07 outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos e mais de duas centenas de reféns, e após o qual teve início a atual ofensiva militar israelita.

Israel recebeu pontos do Azerbaijão (12), Países Baixos (cinco), Luxemburgo (um), Ucrânia (dois), França (sete), Dinamarca (três), Croácia (seis), Irlanda (sete), Grécia (um), Finlândia (dois), Alemanha (três), Albânia (cinco) e Geórgia (um).

Esta edição da Eurovisão ficou marcada pelo conflito israelo-palestiniano, à semelhança do que aconteceu em 2024.

Manifestantes pró-Palestina e a polícia entraram em confronto no sábado em Basileia, durante uma manifestação que juntou várias centenas de pessoas contra a participação de Israel no concurso.

Na quarta-feira, cerca de 200 manifestantes fizeram uma marcha silenciosa pelas ruas de Basileia.

No dia seguinte, durante a tarde, horas antes da segunda semifinal, durante o ensaio oficial, seis pessoas foram expulsas da St. Jakobshalle por interromperem, com vaias e assobios, a atuação da representante israelita.

A presença de Israel no concurso foi contestada por artistas que já participaram no concurso e por alguns países, nomeadamente Espanha e Finlândia.

Mais de 70 cantores, compositores, músicos, bailarinos e membros de coro de vários países, entre os quais os portugueses Salvador Sobral, António Calvário, Fernando Tordo, Lena D'Água e Paulo de Carvalho, apelaram à União Europeia de Radiodifusão (UER), que organiza o concurso, para que excluísse a participação de Israel.

Na Finlândia foram lançadas petições no final de março, pedindo à televisão pública finlandesa Yle que pressionasse a UER para excluir Israel da edição de 2025, por causa da guerra em Gaza.

Depois, a televisão pública espanhola, RTVE, pediu a "abertura de um debate" sobre a participação da KAN no festival da Eurovisão, numa carta dirigida à UER.

Entretanto, na quinta-feira, durante a segunda semifinal, antes da atuação da representante israelita, os comentadores Tony Aguilar e Julia Varela recordaram que a RTVE pediu formalmente à organização do festival para que se abrisse um debate sobre a continuidade de Israel no concurso.

No sábado, a UER advertiu a RTVE de que seria multada caso na transmissão da final se repetissem os comentários sobre os mortos resultantes da ofensiva israelita em Gaza.

Depois disso, o presidente da emissora pública espanhola RTVE pediu "paz e justiça para a Palestina", referindo que "o silêncio não é uma opção", numa publicação na sua conta oficial na rede social X, antigo Twitter.

A publicação incluo um vídeo com uma mensagem em inglês e espanhol, sobre um fundo preto: "perante os direitos humanos, o silêncio não é uma opção. Paz e justiça para a Palestina".

A mesma mensagem foi também publicada no sábado na conta oficial da RTVE na rede social X, momentos antes do início da final do concurso, que teve início às 20:00 de Lisboa na St. Jakobshalle, em Basileia, e com transmissão em direto para países de todo o mundo.

As autoridades de Gaza elevaram no sábado para quase 53.300 o número de mortos resultante da ofensiva militar israelita contra o enclave, desde o seu início, após os ataques levados a cabo a 07 de outubro de 2023 pelo Hamas e outros grupos palestinianos, que causaram cerca de 1.200 mortos e perto de 250 raptados, segundo o balanço oficial fornecido pelas autoridades israelitas.

[Notícia atualizada às 06h11]

Leia Também: Perdeu a atuação de Portugal? Veja aqui os NAPA com 'Deslocado' na final

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Notícias ao Minuto 2025-05-18 00:09:22
<![CDATA[Perdeu a atuação de Portugal? Veja aqui os NAPA com 'Deslocado' na final]] 6e5y5c Cultura /cultura/2788466/perdeu-a-atuacao-de-portugal-veja-aqui-os-napa-com-deslocado-na-final /cultura/2788466/perdeu-a-atuacao-de-portugal-veja-aqui-os-napa-com-deslocado-na-final?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Os NAPA, com 'Deslocado', atuaram em 21.º lugar na 69.ª edição do Festival Eurovisão da Canção.]]> <![CDATA[

Os portugueses NAPA subiram, na noite deste sábado, ao palco da grande final do 69.ª edição do Festival Eurovisão da Canção, que este ano se realiza em Basileia, na Suíça.

 

A banda madeirense, que atuou na na 21.ª posição, voltou a encantar com 'Deslocado'.

Recorde-se que os NAPA conquistaram um lugar na final após se terem apurado na semifinal da ada terça-feira. 

Veja, na galeria acima, as imagens da atuação e, abaixo, o vídeo.

Leia Também: AO MINUTO: Siga a final da Eurovisão; Do lado de fora, há protestos

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Notícias ao Minuto 2025-05-17 22:58:38
<![CDATA[Presidente da espanhola RTVE pede "paz e justiça para a Palestina"]] 436q3 Cultura /cultura/2788423/presidente-da-espanhola-rtve-pede-paz-e-justica-para-a-palestina /cultura/2788423/presidente-da-espanhola-rtve-pede-paz-e-justica-para-a-palestina?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O presidente da RTVE pediu "paz e justiça para a Palestina", referindo que "o silêncio não é uma opção", após a organização da Eurovisão ter avisado que a emissora espanhola pode ser multada caso repita os comentários sobre Israel.]]> <![CDATA[

"O silêncio não é uma opção", lê-se numa publicação na conta oficial do presidente da emissora pública de Espanha na rede social X, antigo Twitter, que é acompanhada por um vídeo com uma mensagem em inglês e espanhol, sobre um fundo preto: "perante os direitos humanos, o silêncio não é uma opção. Paz e justiça para a Palestina".

 

A mesma mensagem foi transmitida pela TVI, pouco antes do início do 69.º Festival Eurovisão da Canção, a decorrer em Basileia, na Suíça, e que conta com Israel entre os países em competição.

A mesma mensagem foi também publicada hoje na conta oficial da RTVE na rede social X, momentos antes do início da final do concurso, a decorrer desde as 20h00 de Lisboa na St. Jakobshalle, em Basileia, e com transmissão em direto para países de todo o mundo.

A União Europeia da Radiodifusão (UER), que organiza o Festival Eurovisão da Canção, advertiu a RTVE de que será multada caso na transmissão da final de hoje se repitam os comentários sobre os mortos resultantes da ofensiva israelita em Gaza.

Numa carta, dirigida à chefe da delegação espanhola, Ana María Bordas, a UER recorda à RTVE que as regras da Eurovisão "proíbem declarações políticas que podem comprometer a neutralidade do concurso".

"O número de vítimas não tem lugar num programa de entretenimento apolítico, cujo lema 'Unidos pela música' encarna o nosso compromisso com a unidade", lê-se na missiva, à qual o jornal El Pais teve o.

Na quinta-feira, antes da atuação da representante israelita, Yuval Raphael, na segunda semifinal, os comentadores espanhóis Tony Aguilar e Julia Varela recordaram, durante a emissão no canal La2, que a RTVE pediu formalmente à organização do festival para que fosse aberto um debate sobre a continuidade do país no concurso, no meio da ofensiva israelita na Palestina.

Além disso, citaram as "mais de 50 mil" mortes de palestinianos -- já são mais de 53 mil -- que a atual ofensiva causou desde o início, em outubro de 2023, incluindo mais de 15 mil crianças, de acordo com as Nações Unidas.

Os conselhos de redação da RTVE manifestaram a sua preocupação com a "ameaça" da UER, num comunicado publicado na rede social X, e defenderam o direito dos comentadores a trabalharem com "liberdade e responsabilidade".

"Condenamos qualquer tentativa de ingerência e defendemos o compromisso da RTVE com a informação verídica, especialmente face a acontecimentos de relevância internacional", lê-se na publicação.

Esta edição da Eurovisão está a ficar marcada pelo conflito israelo-palestiniano, à semelhança do que aconteceu em 2024.

Manifestantes pró-Palestina e a polícia entraram hoje em confronto em Basileia, durante uma manifestação que juntou várias centenas de pessoas contra a participação de Israel no concurso.

De acordo com a Agência Presse (AFP), os confrontos tiveram início pouco antes de a representante de Israel, Yuval Raphael, ter atuado na St. Jakobshalle.

Empunhando bandeiras palestinianas, os manifestantes seguiam atrás de uma grande faixa onde se lia "Unidos pela Palestina" e um trocadilho com a palavra Eurovisão, "Liberta a tua visão", com um coração no lugar da letra v, descreve a AFP.

Os manifestantes queimaram uma bandeira de Israel e uma outra dos Estados Unidos da América e num dos vários cartazes empunhados pelos manifestantes pode ler-se "Cantar enquanto Gaza arde".

Na quarta-feira, cerca de 200 manifestantes fizeram uma marcha silenciosa pelas ruas de Basileia.

No dia seguinte, durante a tarde, horas antes da segunda semifinal, durante o ensaio oficial, seis pessoas foram expulsas da St. Jakobshalle por interromperem, com vaias e assobios, a atuação da representante israelita.

Segundo a agência EFE, à noite, a segunda semifinal decorreu sem incidentes, com algumas vaias quase inaudíveis no início da atuação da representante israelita.

Hoje à noite, na emissão televisiva foram audíveis vaias no início da atuação de Yuval Raphael.

A presença de Israel no concurso este ano foi contestada por artistas que já participaram no concurso e pela televisão pública espanhola.

Mais de 70 músicos, entre os quais Salvador Sobral, António Calvário, Fernando Tordo, Lena D'Água e Paulo de Carvalho, apelaram à União Europeia de Radiodifusão (UER), para que excluísse a participação de Israel.

Numa carta aberta, os subscritores justificam o apelo com o facto de considerarem a televisão israelita KAN "cúmplice do genocídio contra os palestinianos em Gaza".

A carta, publicada conjuntamente pela organização não-governamental Artists For Palestine e pelo movimento Boycott, Divestment, Sanctions (Boicote, Desinvestimento e Sanções, em português, BDS), é assinada por cantores, compositores, músicos, bailarinos e membros de coro de vários países.

Na Finlândia foram lançadas petições no final de março, pedindo à televisão pública finlandesa Yle que pressionasse a UER para excluir Israel da edição de 2025, por causa da guerra em Gaza.

As autoridades de Gaza elevaram hoje para quase 53.300 o número de mortos resultante da ofensiva militar israelita contra o enclave, desde o seu início, após os ataques levados a cabo a 07 de outubro de 2023 pelo Hamas e outros grupos palestinianos, que causaram cerca de 1.200 mortos e perto de 250 raptados, segundo o balanço oficial fornecido pelas autoridades israelitas.

Leia Também: Manifestantes pró-Palestina e polícia em confrontos durante Eurovisão

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Notícias ao Minuto 2025-05-17 22:21:21
<![CDATA[Áustria vence Eurovisão. Napa 'deslocam 2l5v4 se' para Portugal com 21.º lugar]]> Cultura /cultura/2788243/austria-vence-eurovisao-napa-deslocam-se-para-portugal-com-21-lugar /cultura/2788243/austria-vence-eurovisao-napa-deslocam-se-para-portugal-com-21-lugar?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Contra as expectativas das casas de apostas, os Napa aram à final da Eurovisão e subiram este sábado ao palco da St. Jakobshalle. A vencedora acabou por ser a Áustria, que não vencia há 11 anos.]]> <![CDATA[

A final do 69.º Festival Eurovisão da Canção foi disputada este sábado em Basileia, na Suíça, por 26 países, incluindo Portugal, que ficou em 21.º lugar. Áustria foi a grande vencedora, com 436 pontos.

 

Os 26 países em competição na final foram, por ordem de atuação: Noruega, Luxemburgo, Estónia, Israel, Lituânia, Espanha, Ucrânia, Reino Unido, Áustria, Islândia, Letónia, Países Baixos, Finlândia, Itália, Polónia, Alemanha, Grécia, Arménia, Suíça, Malta, Portugal, Dinamarca, Suécia, França, São Marino e Albânia.

Recorde aqui a final:

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Notícias ao Minuto 2025-05-17 19:56:40
<![CDATA[Eurovisão não confirma (nem desmente) atuação de Céline Dion]] 35g2w Cultura /cultura/2788262/eurovisao-nao-confirma-nem-desmente-atuacao-de-celine-dion /cultura/2788262/eurovisao-nao-confirma-nem-desmente-atuacao-de-celine-dion?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O diretor do Festival Eurovisão da Canção afirmou que os eurofãs terão de "esperar para ver" se Céline Dion, que venceu o concurso em 1988, vai ou não fazer uma atuação especial.]]> <![CDATA[

O diretor do Festival Eurovisão da Canção, Martin Green, afirmou que os fãs terão de "esperar para ver" e não confirmou nem desmentiu a presença da cantora Céline Dion na final deste sábado, em Basileia, na Suíça.

 

Ao longo dos últimos dias, tem-se especulado que a artista, que venceu a Eurovisão em 1988 em nome da Suíça com 'Ne Partez Sans Moi', poderá regressar ao palco eurovisivo, apesar de estar afastada do mundo do espetáculo devido a problemas de saúde.

Os rumores adensaram-se após a primeira semifinal do concurso, na terça-feira, quando Céline Dion enviou uma mensagem de vídeo e afirmar que não queria "nada mais" do que estar em Basileia. A artista recordou ainda a sua vitória, há 37 anos, como um "momento de mudança de vida".

Já este sábado, horas antes da final, Martin Green foi questionado sobre a presença da artista durante uma conferência de imprensa. "A minha resposta será: o Pai Natal existe, vão ter de esperar para ver", respondeu, citado pela agência de notícias -Presse (AFP).

Segundo a BBC, o avião privado de Céline Dion aterrou em Basileia, mas não é claro se a artista estava a bordo.

Recorde-se que, antes de atingir fama mundial, Céline Dion foi convidada pela Suíça para ser a sua representante na 33.ª edição do Festival Eurovisão da Canção, na Irlanda. "Queriam uma canadiana, a viver na parte sa do país, a representar a Suíça na Irlanda", explicou a cantora em 2013.

A artista interpretou 'Ne partez pas sans moi', acabando por conquistar o primeiro lugar: a segunda de três vitórias da Suíça. Nesse ano, 1988, Portugal foi representado por Dora com 'Voltarei' e terminou em 18.º lugar de um total de 21 países. 

Céline Dion afastou-se dos palcos após ter anunciado que sofria de síndrome de Moersch-Woltmann, também conhecida como síndrome de pessoa rígida. Trata-se de uma doença neurológica rara caracterizada por uma rigidez muscular flutuante, que provoca espasmos, que podem levar a convulsões, e afeta o seu desempenho vocal.

A cantora regressou aos palcos na cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris, a 26 de julho, onde interpretou de 'L'Hymne à l'amour', de Édith Piaf, do primeiro andar da Torre Eiffel.

Sublinhe-se que Portugal está entre os 26 países finalistas da Eurovisão, após a banda NAPA se ter apurado com 'Deslocado' na primeira semifinal, na terça-feira.

Leia Também: É hoje que se sabe quem irá vencer a Eurovisão. Eis o 'Top 5' provável

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Notícias ao Minuto 2025-05-17 15:56:46
<![CDATA[Eurovisão ameaça multar RTVE por comentários sobre Gaza durante emissão]] 6436r Cultura /cultura/2788235/eurovisao-ameaca-multar-rtve-por-comentarios-sobre-gaza-durante-emissao /cultura/2788235/eurovisao-ameaca-multar-rtve-por-comentarios-sobre-gaza-durante-emissao?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A União Europeia da Radiodifusão (UER), organizadora do Eurofestival da Canção, advertiu a RTVE de que será multada se na transmissão da final de hoje repetir os comentários sobre os mortos resultantes da ofensiva israelita em Gaza.]]> <![CDATA[

A informação, adiantada pelo jornal espanhol El País que teve o ao documento enviado pela UER, foi hoje confirmada à agência de notícias Efe pela televisão pública, embora não tenham facultado mais informação sobre o conteúdo da missiva, nem a posição que será adotada.

 

A carta, dirigida à chefe da delegação espanhola, Ana María Bordas, recorda à RTVE que as regras da Eurovisão "proíbem as declarações políticas que podem comprometer a neutralidade do concurso".

"O número de vítimas não tem lugar num programa de entretenimento apolítico, cujo lema 'Unidos pela música' encarna o nosso compromisso com a unidade", continua o texto que tem origem na transmissão da segunda semifinal, pela La2 da RTVE, na ada quinta-feira.

No prólogo da atuação do candidato israelita, Yuval Raphael, os comentadores Tony Aguilar e Julia Varela recordaram que a RTVE pediu formalmente à organização do festival para que se abra um debate sobre a continuidade do país, no meio da ofensiva israelita na Palestina.

Além disso, citaram as "mais de 50 mil" mortes de palestinianos -- já são mais de 53 mil -- que a atual ofensiva causou desde o início, em outubro de 2023, incluindo mais de 15 mil crianças, de acordo com as Nações Unidas.

Por sua vez, este facto, provocou uma queixa formal à UER, por parte da emissora pública israelita, KAN, segundo informações publicadas pelo Ynet.

No ano ado, o porta-voz da Sumar e ministro espenhol da Cultura, Ernest Urtasun, solicitou a comparência da direção da RTVE no congresso para garantir que não se repetiria a "participação da estação pública de televisão espanhola no branqueamento do genocídio", em referência às ações de Israel.

A presença de Israel no concurso este ano foi contestada por artistas que já participaram no concurso e pela televisão pública espanhola.

Mais de 70 músicos, entre os quais Salvador Sobral, António Calvário, Fernando Tordo, Lena D'Água e Paulo de Carvalho, apelaram à União Europeia de Radiodifusão (UER), para que excluísse a participação de Israel.

Numa carta aberta, os subscritores justificam o apelo com o facto de considerarem a televisão israelita KAN "cúmplice do genocídio contra os palestinianos em Gaza".

A carta, publicada conjuntamente pela organização não-governamental Artists For Palestine e pelo movimento Boycott, Divestment, Sanctions (Boicote, Desinvestimento e Sanções, em português, BDS), é assinada por cantores, compositores, músicos, bailarinos e membros de coro de vários países.

A televisão pública espanhola, RTVE, pediu a "abertura de um debate" sobre a participação da KAN no festival da Eurovisão, numa carta dirigida à UER.

O pedido da RTVE surgiu depois de terem sido lançadas petições na Finlândia, no final de março, pedindo à televisão pública finlandesa Yle que pressionasse a UER para excluir Israel da edição de 2025, por causa da guerra em Gaza.

A final de hoje pode ser acompanhada em Portugal em direto, a partir das 20:00, na RTP1, na RTP Internacional e na plataforma RTP Play.

As autoridades de Gaza elevaram hoje para quase 53.300 o número de mortos resultante da ofensiva militar israelita contra o enclave, desde o seu início, após os ataques levados a cabo a 07 de outubro de 2023 pelo Hamas e outros grupos palestinianos, que causaram cerca de 1.200 mortos e perto de 250 raptados, segundo o balanço oficial fornecido pelas autoridades israelitas.

Leia Também: Vencedora ucraniana da Eurovisão apoia portugueses NAPA: "Amo"

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Notícias ao Minuto 2025-05-17 15:00:55
<![CDATA[Vencedora ucraniana da Eurovisão apoia portugueses NAPA 4u1g14 "Amo"]]> Cultura /cultura/2788225/vencedora-ucraniana-da-eurovisao-apoia-portugueses-napa-amo /cultura/2788225/vencedora-ucraniana-da-eurovisao-apoia-portugueses-napa-amo?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA["Também amo esta música", afirmou Jamala, vencedora do Festival Eurovisão da Canção em 2016 com '1944']]> <![CDATA[

A cantora ucraniana Jamala, que venceu o Festival Eurovisão da Canção em 2016 com '1944', afirmou este sábado que "ama" a música dos portugueses NAPA, que representam Portugal com 'Deslocado'.

 

A horas da grande final deste sábado, a banda ucraniana Ziferblat - representantes da Ucrânia na edição deste ano - partilhou uma fotografia com os NAPA nas redes sociais e um dos comentários que saltou à vista foi o de Jamala.

"Também amo esta música", escreveu.

Os próprios Ziferblat já tinham manifestado o seu apoio por 'Deslocado', logo dias após os NAPA vencerem o Festival da Canção e conquistado o direito de representar Portugal na Eurovisão.

Vlentyn Leshchynskyi, guitarrista da banda ucraniana, partilhou um vídeo a cantar e a tocar a música dos NAPA. "Portugal nunca desilude com as participações na Eurovisão. É tão fixe partilharmos a mesma semifinal", destacou, referindo-se ao facto de ambos os países participarem na primeira semifinal.

No entanto, o gosto dos Ziferblat por português vai além de 'Deslocado'. No mês ado, os artistas ucranianos lançaram a sua versão do tema 'Amar Pelos Dois', de Salvador Sobral, que venceu a edição do concurso que teve lugar em Kyiv, em 2017.

Recorde-se que o Festival Eurovisão da Canção 2025 realiza-se em Basileia, na Suíça, após a vitória de Nemo, com 'The Code', na edição do ano ado. 

Leia Também: É hoje que se sabe quem irá vencer a Eurovisão. Eis o 'Top 5' provável

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Notícias ao Minuto 2025-05-17 14:24:33
<![CDATA[Mais de 300 atividades assinalam Noite e Dia Internacional dos Museus]] 7392c Cultura /cultura/2788089/mais-de-300-atividades-assinalam-noite-e-dia-internacional-dos-museus /cultura/2788089/mais-de-300-atividades-assinalam-noite-e-dia-internacional-dos-museus?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Mais de 300 atividades assinalam, este fim de semana, a Noite Europeia dos Museus e o Dia Internacional dos Museus, entre visitas guiadas, oficinas, jogos, experiências imersivas e atividades para famílias, em todo o país.]]> <![CDATA[

O Dia Internacional dos Museus assinala-se a 18 de maio, domingo, e este ano as iniciativas têm início hoje, com a Noite Europeia dos Museus, informou a empresa pública Museus e Monumentos de Portugal (MMP).

 

Em conjunto, as duas comemorações somam mais de 300 atividades em Portugal, segundo o balanço feito na sexta-feira, disponível através do 'site' da MMP.

Para as comemorações deste ano, o Conselho Internacional de Museus (ICOM), promotor do evento a nível mundial, propôs o tema 'O Futuro dos Museus em Comunidades em Rápida Transformação', que convida a pensar o papel dos museus como catalisadores de mudança, inovação e inclusão social.

Em Braga, as celebrações iniciam-se hoje de manhã, com momentos musicais no Paço dos Duques de Bragança, em colaboração com o Conservatório de Guimarães, enquanto à noite, o Museu Nogueira da Silva se abre para visitas guiadas à coleção e aos jardins.

No Porto, há visitas à botica oitocentista do Hospital de Santo António e à farmácia de oficina do Hospital Joaquim Urbano, visitas guiadas à Torre dos Clérigos e ao Museu Soares dos Reis, que tem os 'workshops' 'Aurélia de Souza: Construindo um Autorretrato' e 'Vamos desenhar as esculturas do Soares dos Reis'.

No Museu de Vila do Conde, realiza-se uma oficina de construção naval de madeira, que permite experimentar ferramentas e conhecer os saberes dos antigos carpinteiros e calafates.

Em Coimbra, hoje à noite, no Museu Nacional Machado de Castro, há espetáculos de música, dança, teatro e circo, estudos sobre o universo alimentar representado pela pintura de Josefa d'Óbidos e uma viagem com degustação pela história dos vinhos e licores aromatizados, da Roma Imperial à Coimbra do século XIX. No domingo, realizar-se-ão visitas guiadas e temáticas, jogos, uma oficina multimédia e outras oficinas criativas.

Em Leiria, há oficinas para refletir sobre o papel dos museus, e visitas até à noite, no Museu José Malhoa.

No Museu de Alcobaça, há visitas orientadas a espaços como a Capela do Desterro, e abertura das reservas técnicas, normalmente não visitáveis; uma visita noturna, intitulada "O Quotidiano dos Monges", dará uma visão do dia-a-dia dos monges cistercienses.

No dia dos museus, será possível fazer uma visita orientada à Fortaleza e ao Museu Nacional Resistência e Liberdade, ao pôr do Sol.

Em Lisboa, desenha-se ao ar livre, há uma oficina de diário gráfico dinamizada por finalistas de Belas Artes da Universidade de Lisboa, no Parque Botânico do Museu Nacional do Traje, espaço que vai ainda disponibilizar visitas guiadas, horas de conto para crianças e uma sessão de Tai-Chi Chuan.

O Museu Nacional do Coches tem um 'Peddy Paper', que desafia crianças e adultos a desvendar um mistério; o Museu Nacional de Etnologia tem oficinas de cerâmica, fiação, tapeçaria, tecelagem manual em tear de cintura e tinturaria natural; o Museu Nacional de Arte Contemporânea conta com a artista Adriana Molder para uma visita à exposição 'Aldebaran Caída Por Terra'; e no Palácio Nacional da Ajuda, as recriações e encenações históricas permitem ser-se rei e rainha por uma noite.

No Museu da Água, celebram-se também os 180 anos do nascimento de Eça de Queirós, com uma visita com animação histórica, que dá a conhecer a relação entre o escritor e a Companhia das Águas de Lisboa. Neste museu, será ainda possível descobrir as peças expostas através de um jogo de Bingo.

No Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo, em Évora, uma visita-oficina permite experimentar o trabalho de restaurador e conservador, enquanto à noite uma visita guiada dá a conhecer algumas das principais peças da coleção.

Fora do âmbito da MMP, a Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, vai ter entrada gratuita durante este fim de semana e propõe visitas, 'workshops', poesia, conversas, performances e muita música.

O recém-aberto MACAM -- Museu de Arte Contemporânea Armando Martins abre hoje o jardim a visitas guiadas e terá entrada gratuita no domingo, com visitas temáticas à coleção e à antiga capela do palácio.

No Museu Nacional de História Natural e da Ciência, da Universidade de Lisboa, haverá visitas temáticas à noite, entre sinais de povos, populações de dinossauros, plantas e minerais.

No Museu do Oriente, realizar-se-ão visitas guiadas à exposição recém-inaugurada 'Foto Arte Ganesh', resultado da recuperação do espólio inédito do fotógrafo Krishna Navelkar, Ganesh, adquirido pela Fundação Oriente.

A Associação dos Arqueólogos Portugueses, no Museu Arqueológico do Carmo, promove a visita 'As voltas que o Carmo deu -- de Igreja a Museu'.

O Museu do Aljube, no Dia dos Museus, tem o gratuito às exposições 'Antes de ser independência foi luta de libertação', sobre os 50 anos das independências, 'Arquitectas da Liberdade', sobre o direito à habitação, que "foi e é uma luta das mulheres", e à exposição de longa duração "sobre a história do edifício, a caraterização do regime ditatorial (1926-1974), os seus meios de repressão e opressão, assim como a resistência das oposições e da luta, até ao derrube da ditadura em 25 de Abril de 1974".

A Casa Fernando Pessoa, também em Lisboa, recebe as Sopa de Pedra, grupo vocal feminino que canta música tradicional portuguesa.

No Porto, o Museu de Serralves tem oficinas artísticas de desenho, pintura, escultura, arquitetura e cinema; visitas guiadas e uma sessão de "leitura furiosa", uma festa com pessoas que escrevem, pessoas que desenham e pessoas zangadas com a leitura.

Em Cascais, as atividades têm início hoje e prolongam-se até dia 25, com entrada livre em todos os equipamentos do concelho durante este fim de semana.

No concelho de Sintra, o Palácio Nacional de Queluz conduz a visita ao Jardim Botânico, construído entre 1769 e 1780, e ao 'Expoente do Barroco', para se ver 'A Recuperação da Capela Real'.

O Museu do Neo-Realismo, em Vila Franca de Xira, tem visitas guiadas, hoje à tarde e à noite, às exposições "Uma Guitarra Com Gente Dentro -- Carlos Paredes e o Neorrealismo", "A coragem da gota de água é que ousa cair no deserto", "She's Lost Control", de Alexandre Lyra Leite, e "Mário Soares e o Neorrealismo".

Segundo o ICOM, mais de 40 mil museus de todo o mundo participam no Dia Internacional dos Museus.

Atividades em Portugal podem ser consultadas no 'site' https://dim.museusemonumentospt.pt/.

Leia Também: Dia Internacional e Noite dos Museus somam atividades em todo o país

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Notícias ao Minuto 2025-05-17 11:03:35
<![CDATA[É hoje que se sabe quem irá vencer a Eurovisão. Eis o 'Top 5' provável]] 4i2z4q Cultura /cultura/2788107/e-hoje-que-se-sabe-quem-ira-vencer-a-eurovisao-eis-o-top-5-provavel /cultura/2788107/e-hoje-que-se-sabe-quem-ira-vencer-a-eurovisao-eis-o-top-5-provavel?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[No total, há 26 países a concurso na final da Eurovisão, entre os quais Portugal - que está fora do 'Top 5'.]]> <![CDATA[

É já na noite deste sábado que será escolhido o vencedor da 69.ª edição do Festival Eurovisão da Canção, que decorre em Basileia, na Suíça. No total, são 26 os países a concurso, entre os quais Portugal - com NAPA e 'Deslocado' -, mas há muito que as principais casas de apostas já se pronunciaram sobre os potenciais vencedores.

 

Segundo o site Eurovisionworld, que agrega as principais casas de apostas, a Suécia tem liderado as preferências desde que a banda KAJ e 'Bara Bada Bastu' ganharam o Melodifestivalen (o equivalente ao Festival da Canção).

À data de hoje, as apostas indicam que a Suécia - que já ganhou o concurso sete vezes, a última em 2023 - tem 40% de probabilidade de vencer. Segue-se a Áustria (20%), França (13%), Finlândia (5%) e Países Baixos (4%). 

Portugal situa-se na 25.ª posição, ficando apenas atrás da Arménia. Ainda assim, vale notar que, segundo as casas de apostas, Portugal não seria um dos finalistas e tal não se confirmou.

Sublinhe-se também que os apostadores acertaram em oito dos dez finalistas da primeira semifinal e também em oito da segunda.

Veja (ou reveja) aqui as atuações dos favoritos:

Suécia - KAJ com 'Bara Bada Bastu'

Áustria - JJ com 'Wasted Love'

França - Louane com 'maman'

Finlândia - Erika Vikman com 'Ich Komme'

Países Baixos - Claude com 'C'est La Vie'

A abertura da final será da responsabilidade da Noruega, seguindo-se Luxemburgo, Estónia, Israel, Lituânia, Espanha, Ucrânia, Reino Unido, Áustria, Islândia, Letónia, Países Baixos, Finlândia, Itália, Polónia, Alemanha, Grécia, Arménia, Suíça, Malta, Portugal, Dinamarca, Suécia, França e São Marino. A fechar a festa estará a Albânia.

Vencedor da Eurovisão decidido hoje. Suécia, Áustria e França favoritos

Vencedor da Eurovisão decidido hoje. Suécia, Áustria e França favoritos 3e6136

A final do 69.º Festival Eurovisão da Canção é disputada hoje em Basileia, na Suíça, por 26 países, incluindo Portugal, com Suécia, Áustria e França como favoritos à vitória.

Lusa | 06:11 - 17/05/2025

Leia Também: Onde ver? Que países? E por que ordem? Tudo sobre a final da Eurovisão

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Notícias ao Minuto 2025-05-17 08:14:28
<![CDATA[Vencedor da Eurovisão decidido hoje. Suécia f4y6t Áustria e França favoritos]]> Cultura /cultura/2788086/vencedor-da-eurovisao-decidido-hoje-suecia-austria-e-franca-favoritos /cultura/2788086/vencedor-da-eurovisao-decidido-hoje-suecia-austria-e-franca-favoritos?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A final do 69.º Festival Eurovisão da Canção é disputada hoje em Basileia, na Suíça, por 26 países, incluindo Portugal, com Suécia, Áustria e França como favoritos à vitória.]]> <![CDATA[

Os 26 países em competição na final de hoje são, por ordem de atuação: Noruega, Luxemburgo, Estónia, Israel, Lituânia, Espanha, Ucrânia, Reino Unido, Áustria, Islândia, Letónia, Países Baixos, Finlândia, Itália, Polónia, Alemanha, Grécia, Arménia, Suíça, Malta, Portugal, Dinamarca, Suécia, França, São Marino e Albânia.

 

De acordo com a média de várias casas de apostas, calculada pelo 'site' eurovisionworld.com, especializado no concurso, pelas 17h00 de sexta-feira, os três favoritos a vencerem este ano o concurso são Suécia, Áustria e França.

A Suécia é representada pelos KAJ, trio formado na Finlândia, que junta os cantores e comediantes Kevin Holmström, Axel Åhman e Jakob Norrgård.

O grupo apresenta a canção 'Bara Bada Bastu' ('Vai fazer uma sauna', numa tradução livre para português), que é o primeiro tema em sueco com o qual a Suécia compete desde 1998.

A representar Áustria está o contratenor austríaco-filipino JJ, que participou no programa televisivo austríaco de talentos 'Starmania', e atualmente atua na Ópera de Viena, tendo já participado em várias produções.

Além disso, o intérprete da canção 'Wasted Love' estuda música clássica na MUK -- Universidade Privada de Música e Arte de Viena.

França é representada por Louane, filha de uma luso-brasileira, que morreu em 2014 devido a um cancro, quando a cantora tinha 17 anos, e a quem é dedicada a canção 'Maman', que a jovem sa irá interpretar no palco da Eurovisão.

Louane Emera, de 28 anos, é também atriz, tendo sido distinguida em 2015 com o prémio César (os 'Óscares ses') de Atriz Revelação, pelo seu papel em 'A família Bélier', de Eric Lartigau.

À semelhança de tantos outros cantores, Louane tornou-se conhecida no seu país ao participar, em 2013, no programa televisivo de talentos 'The Voice'. Em 2016, editou o álbum de estreia, 'Chambre 12', que foi o mais vendido em França nesse ano.

A cantora tem estreia marcada nos palcos portugueses em 16 de abril do próximo ano, no LAV -- Lisboa ao Vivo.

O top5 dos favoritos a vencer este ano a Eurovisão fica completo com os Países Baixos, com a canção 'C'est l'a vie', interpretada por Claude, e a Finlândia, com 'Ich Komme' interpretado por Erika Vikman.

Portugal surge bem longe do pódio. Pelas 17:00 de sexta-feira, a canção portuguesa "Deslocado", dos Napa, surgia no 25.º lugar.

As previsões das casas de apostas não am de previsões. Este ano, agem de Portugal à final não era expectável, com o país a surgir entre os cinco menos votados na primeira semifinal, nas casas das apostas. Contra essas expectativas, os Napa irão subir hoje ao palco da St. Jakobshalle.

A 69.ª edição do Festival Eurovisão da Canção começou com 37 países concorrentes, mas só 26 estão hoje na final.

Dez foram escolhidos na primeira semifinal, na terça-feira, outros dez na segunda, na quinta-feira, e há seis com entrada direta na final: os chamados 'Big5' (Alemanha, Espanha, França, Itália e Reino Unido) e o país anfitrião, a Suíça, vencedor do concurso no ano ado.

Esta edição está a ficar marcada pelo conflito israelo-palestiniano, à semelhança do que aconteceu em 2024, embora este ano tenha sido mais calmo, segundo relatos de vários órgãos de comunicação social que estão a acompanhar o concurso em Basileia.

No ano ado, em Malmö, na Suécia, houve protestos nas ruas e dentro da arena que acolheu o concurso, em relação à participação de Israel, com vaias ao seu representante, Eden Golan, durante as várias atuações.

Na quinta-feira à tarde, durante o ensaio oficial, seis pessoas foram expulsas da St. Jakobshalle por "interromperem", com vaias e assobios, a atuação da representante israelita, Yuval Raphael.

Segundo a agência EFE, à noite, a segunda semifinal decorreu sem incidentes, com algumas vaias quase inaudíveis no início da atuação da representante israelita.

Há um ano, eram cerca de 30 mil as mortes registadas de palestinianos, causadas pela ofensiva militar israelita na Faixa de Gaza, número que é atualmente de cerca de 53 mil, na sua maioria civis, entre os quais muitas crianças.

Yuval Raphael é uma das sobreviventes do ataque do grupo extremista islamita Hamas em solo israelita, em 07 outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos e mais de duas centenas de reféns, e após o qual teve início a atual ofensiva militar israelita.

A presença de Israel no concurso este ano foi contestada por artistas que já participaram no concurso e pela televisão pública espanhola.

Mais de 70 músicos, entre os quais Salvador Sobral, António Calvário, Fernando Tordo, Lena D'Água e Paulo de Carvalho, apelaram à União Europeia de Radiodifusão (UER), para que excluísse a participação de Israel.

Numa carta aberta, os subscritores justificam o apelo com o facto de considerarem a televisão israelita KAN "cúmplice do genocídio contra os palestinianos em Gaza".

A carta, publicada conjuntamente pela organização não-governamental Artists For Palestine e pelo movimento Boycott, Divestment, Sanctions (Boicote, Desinvestimento e Sanções, em português, BDS), é assinada por cantores, compositores, músicos, bailarinos e membros de coro de vários países.

A televisão pública espanhola, RTVE, pediu a "abertura de um debate" sobre a participação da KAN no festival da Eurovisão, numa carta dirigida à UER.

O pedido da RTVE surgiu depois de terem sido lançadas petições na Finlândia, no final de março, pedindo à televisão pública finlandesa Yle que pressionasse a UER para excluir Israel da edição de 2025, por causa da guerra em Gaza.

A final de hoje pode ser acompanhada em Portugal em direto, a partir das 20:00, na RTP1, na RTP Internacional e na plataforma RTP Play.

Leia Também: Onde ver? Que países? E por que ordem? Tudo sobre a final da Eurovisão

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Notícias ao Minuto 2025-05-17 06:11:56
<![CDATA[Onde ver? Que países? E por que ordem? Tudo sobre a final da Eurovisão]] 583a1g Cultura /cultura/2787988/onde-ver-que-paises-e-por-que-ordem-tudo-sobre-a-final-da-eurovisao /cultura/2787988/onde-ver-que-paises-e-por-que-ordem-tudo-sobre-a-final-da-eurovisao?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Os NAPA, que representam Portugal, serão os 21.º a atuar na grande final.]]> <![CDATA[

A final da 69.ª edição do Festival Eurovisão da Canção, onde Portugal estará representado pelos NAPA com o tema 'Deslocado', acontece já este sábado à noite.

 

O festival, este ano, realiza-se na arena St. Jakobshalle, em Basileia, na Suíça, após a vitória de Nemo, com 'The Code', na edição de 2024.

Note-se que as duas semifinais aconteceram nos ados dias 13 e 15 de maio. Na final, estarão presentes 26 países - os dez selecionados em cada uma das semifinais, os 'Big Five' e o país anfitrião. 

Onde assistir à transmissão da Eurovisão?

Os espectadores poderão assistir à final do festival, em direto, na RTP1, a partir das 20h00, com o programa a ser conduzido pelas apresentadoras Hazel Brugger, Sandra Studer e Michelle Hunziker. A transmissão em direto estará também disponível no canal oficial de Youtube do Festival Eurovisão da Canção.

Que países aram à final?

Albânia, Arménia, Áustria, Dinamarca, Estónia, Finlândia, Grécia, Islândia, Israel, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Polónia, Portugal, San Marino, Suécia e Ucrânia foram os 20 países apurados nas duas semifinais realizadas.

No entanto, há cinco países que são automaticamente apurados - conhecidos como os 'Big Five': Alemanha, Espanha, França, Itália e Reino Unido

Por fim, junta-se a Suíça que é o país anfitrião da 69.ª edição do Festival Eurovisão da Canção.

Já são conhecidos os finalistas da Eurovisão! Quem são (e as atuações)

Já são conhecidos os finalistas da Eurovisão! Quem são (e as atuações) 2t3724

Começaram 37 países, mas apenas 26 chegaram à final do próximo sábado. A lista ficou completa na noite desta quinta-feira, com a segunda semifinal do certame - saiba neste artigo quem são todos os finalistas e recorde as atuações.

Notícias ao Minuto | 00:07 - 16/05/2025

Qual será a ordem de atuação dos países?

  1. Noruega: Kyle Alessandro, 'Lighter'
  2. Luxemburgo: Laura Thorn, 'La Poupée Monte Le Son'
  3. Estónia: Tommy Cash, 'Espresso Macchiato'
  4. Israel: Yuval Raphael, 'New Day Will Rise'
  5. Lituânia: Katarsis, 'Tavo Akys'
  6. Espanha: Melody, 'Esa Diva'
  7. Ucrânia: Ziferblat, 'Bird of Pray'
  8. Reino Unido: Monday, 'What The Hell Just Happened?'
  9. Áustria: JJ, 'Wasted Love'
  10. Islândia: VÆB, 'RÓA'
  11. Letónia: Tautumeitas, 'Bur Man Laimi'
  12. Países Baixos: Claude, 'C’est La Vie'
  13. Finlândia: Erika Vikman, 'Ich Komme'
  14. Itália: Lucio Corsi, 'Volevo Essere Un Duro'
  15. Polónia: Justyna Steczkowska, 'GAJA'
  16. Alemanha: Abor & Tynna, 'Baller'
  17. Grécia: Klavdia, 'Asteromáta'
  18. Arménia: PARG, 'SURVIVOR'
  19. Suíça: Zoë Më, 'Voyage'
  20. Malta: Miriana Conte, 'SERVING'
  21. Portugal: NAPA, 'Deslocado'
  22. Dinamarca: Sissal, 'Hallucination'
  23. Suécia: KAJ, 'Bara Bada Bastu'
  24. França: Louane, 'maman'
  25. São Marino: Gabry Ponte, 'Tutta L’Italia'
  26. Albânia: Shkodra Elektronike, 'Zjerm'

'Deslocado'. Eis o lugar em que Portugal vai atuar na final da Eurovisão

'Deslocado'. Eis o lugar em que Portugal vai atuar na final da Eurovisão 294y6p

Os NAPA, com 'Deslocado', conquistaram um lugar na final após se terem apurado na semifinal da ada terça-feira. 

 Notícias ao Minuto | 09:00 - 16/05/2025

Como funciona a votação?

Cada país recebe um total de pontos, onde 50% pertence aos júris e os outros 50% ao público, sendo que cada país tem um porta-voz - que, no caso de Portugal, é iolanda, participante da Eurovisão no ano ado, tendo alcançado a 10.ª posição na final.

São distribuídos 12 pontos, 10 pontos e, também, de 8 a 1.

Portugal está bem colocado nas casas de apostas?

Se Portugal já não era favorito a ar à final, agora continua sem ser um dos preferidos, encontrando-se no final da tabela das casas de apostas. Note-se, ainda assim, que, nos últimos dias, a música 'Deslocado' tem estado no topo do Spotify em vários países europeus.

Já a Suécia vai bem lançada e é a favorita à vitória do Festival Eurovisão da Canção. O top três dos 'preferidos' fica completo com a Áustria e a França.

Recorde a atuação dos madeirenses NAPA na semifinal:

Leia Também: 'Deslocado'. Eis o lugar em que Portugal vai atuar na final da Eurovisão

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Notícias ao Minuto 2025-05-16 23:44:10
<![CDATA[Tribo indígena brasileira Yawanawá distinguida com prémio de arte digital]] j256f Cultura /cultura/2787749/tribo-indigena-brasileira-yawanawa-distinguida-com-premio-de-arte-digital /cultura/2787749/tribo-indigena-brasileira-yawanawa-distinguida-com-premio-de-arte-digital?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Uma obra de arte digital produzida com base em desenhos tradicionais da tribo indígena brasileira Yawanawá foi distinguida em Londres, na primeira edição dos Prémios de Arte Digitais, juntamente com outros quatro artistas internacionais. ]]> <![CDATA[

"Ventos de Yawanawá" resulta de uma colaboração do artista turco Refik Anadol, que parte dos desenhos tradicionais das irmãs e artistas Nawashahu e Mukashahu e os transforma em movimento através de Inteligência Artificial com base em dados sobre o ambiente da Amazónia.

 

O resultado é uma obra de arte digital influenciada pelas tradições visuais do povo Yawanawá e da sua relação com a natureza, "combinando o saber ancestral com tecnologia de ponta", afirmou hoje o chefe Biraci Brasil Nixiwaka à agência Lusa em Londres, durante a abertura da exposição dos finalistas dos prémios.

"Esta foi uma oportunidade de juntar artistas indígenas e artistas contemporâneos para transmitir a nossa mensagem: estamos a viver um momento difícil de alterações climáticas, de aquecimento global", vincou.

A tribo vive na Terra Indígena Rio Gregório, uma reserva protegida localizada no estado do Acre, na Amazónia, perto da fronteira com o Perú. 

Segundo o líder tribal, a venda da obra em formato digital NFT (Non-Fungible Token) já rendeu perto de dois milhões de dólares (1,8 milhões de euros), que serviram para financiar a construção de infraestruturas necessárias para uma conferência internacional sobre medicina indígena na aldeia Nova Esperança. 

A obra "Ventos de Yawanawá" recebeu o prémio especial de indústria. 

O coletivo norte-americano Operator, composto por Ania Catherine e Dejha Ti, venceu na categoria Experimental, o artista sul-coreano DeeKay na categoria Imagem em Movimento, o norte-americano Zach Lieberman na categoria Imagem Fixa e a croata Maja Petric na categoria Inovação. 

Os Prémios são uma iniciativa da House of Fine Art (HOFA), uma plataforma global de arte contemporânea centrada na inovação e tecnologia, e da leiloeira Philips. 

O cofundador da HOFA Elio D'Anna destacou a "extraordinária variedade de talento, visão e experimentação" apresentada não só pelos cinco vencedores, mas dos 32 finalistas entre mais de 200 candidatos de 48 países. 

Leia Também: Arquitetura portuguesa entre finalistas dos prémios ibéricos FAD 2025

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Notícias ao Minuto 2025-05-16 16:16:41
<![CDATA[Ne 3y456b Yo estreia-se em projeto com artistas brasileiros. A culpada? BELLI]]> Cultura /cultura/2787512/ne-yo-estreia-se-em-projeto-com-artistas-brasileiros-a-culpada-belli /cultura/2787512/ne-yo-estreia-se-em-projeto-com-artistas-brasileiros-a-culpada-belli?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Jovem cantora de apenas 19 anos esteve no concerto do cantor norte-americano em São Paulo e mostrou-lhe o seu trabalho. Ne-Yo gostou e agora estão, lado a lado, no videoclipe de 'Eu e Tu'.]]> <![CDATA[

A cantora brasileira BELLI lançou no dia 9 de maio o tema 'Eu e Tu' que representa um importante e histórico o para a sua carreira. Isto porque a jovem, de 19 anos, conseguiu, pela primeira vez, que Ne-Yo particie num 'featuring' com um artista brasileiro. 

 

O lançamento representa, segundo a artista, um "o ousado e simbólico", dado que "conseguiu reunir dois gigantes da música internacional e nacional numa faixa com identidade própria".

O tema, note-se, conta com a participação também de MC Daniel, um dos nomes mais populares do funk atual.

Este trio nasce, pode dizer-se, da coragem da cantora, que aproveitou uma única oportunidade para abordar o seu ídolo.

Após um encontro nos bastidores do espetáculo do cantor norte-americano em São Paulo, no final de 2024, BELLI, que já tinha a música pronta, decidiu aproveitar o momento para o mostrar aos dois artistas. 

“Eles gostaram da música, fizeram questão de participar. Foi tudo muito natural, mas também muito simbólico”, conta, recordando o momento em que tudo começou.

Gravada entre São Paulo, Rio de Janeiro e Los Angeles, 'Eu e Tu' une pop, funk e R&B com versos em português e inglês.

Confira o videoclipe do tema:

'Eu e Tu' faz parte do segundo álbum de estúdio da cantora, natural de Florianópolis, e  que está previsto ser lançado este ano.

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Notícias ao Minuto 2025-05-16 12:50:43
<![CDATA[Peça 'O céu da língua' de Gregório Duviviver com data extra em Lisboa]] 43574x Cultura /cultura/2787510/peca-o-ceu-da-lingua-de-gregorio-duviviver-com-data-extra-em-lisboa /cultura/2787510/peca-o-ceu-da-lingua-de-gregorio-duviviver-com-data-extra-em-lisboa?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O espetáculo "O céu da língua", do ator e humorista brasileiro Gregório Duviviver, irá incluir também uma data no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, em 04 de julho, anunciou hoje a promotora.]]> <![CDATA[

A peça 'O céu da língua', que se estreou em Lisboa no ano ado, será agora apresentada em várias cidades.

 

De acordo com a promotora do espetáculo, as datas inicialmente anunciadas para Lisboa, no Centro Cultural de Belém, 24 e 25 de junho, "encontram-se já esgotadas", tendo por isso sido marcada uma nova data, 4 de julho, desta vez no Coliseu dos Recreios.

'O céu da língua' começa a digressão por Faro, dia 17 de junho, no Teatro das Figuras, ando depois por Coimbra, em 18 de junho, no Convento São Francisco, Caldas da Rainha, em 19 de junho, Beja, em 20 de junho, no Teatro Pax Julia, e Braga, em 21 de junho, no Theatro Circo.

Ainda em junho, a peça é apresentada também no Porto, no dia 22, no Coliseu, em Águeda, dia 26, no Centro de Artes, em Vila Real, dia 27, no Teatro Municipal, em Paredes, dia 28, no Centro Cultural, e em Setúbal, dia 29, no Fórum Luísa Todi.

A digressão a ainda por Leiria, dia 01 de julho, pelo Teatro José Lúcio da Silva.

O espetáculo 'O céu da língua' "mistura 'stand up comedy' com poesia falada e uma dramaturgia que mistura tudo". Segundo Gregório Duvivier, trata-se de uma "comédia poética".

Citado no comunicado, o ator e humorista conta que escreveu a peça "para regressar em Portugal".

"Neste caso o palco veio antes da peça: 'o teatro Aberto tem três semanas em Novembro', diz-me o Hugo Nóbrega (produtor executivo da peça). 'Mas tem que ser uma peça nova'. Ah, que alívio. Ah, que desespero. Faz tempo que queria escrever essa tal peça novinha em folha. Já tinha o pretexto, só faltava o texto. Chamei a Luciana Paes, a minha atriz preferida no Brasil e no mundo, para dirigir a peça, e pensar nela comigo", recordou.

Os bilhetes para as várias apresentações já estão à venda.

Ator, escritor e guionista, Gregorio Duvivier é um dos criadores de 'Porta dos Fundos', o maior canal de 'sketches' do Brasil e um dos maiores do mundo, com cerca de 18,5 milhões de subscritores na plataforma YouTube.

Leia Também: "Estamos a levar-nos muito a sério. Não só na comédia, mas na vida"

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Notícias ao Minuto 2025-05-16 12:38:01
<![CDATA[Barcos vão trazer espanhóis cá. Objetivo? Votar por Melody na Eurovisão]] 6j3g3q Cultura /cultura/2787489/barcos-vao-trazer-espanhois-ca-objetivo-votar-por-melody-na-eurovisao /cultura/2787489/barcos-vao-trazer-espanhois-ca-objetivo-votar-por-melody-na-eurovisao?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A iniciativa está a ser organizada pela Telepizza, que está empenhada a levar a cabo a missão "Ajudar a Melody a ganhar a Eurovisão". ]]> <![CDATA[

Dois barcos vão trazer fãs espanhóis de Ayamonte, no sul de Espanha, até Vila Real de Santo António, em Portugal, para que possam votar em Melody, que representa o país vizinho com 'Esa Diva' no Festival Eurovisão da Canção.

 

Segundo conta a imprensa espanhola, a iniciativa está a ser organizada pela Telepizza, que está empenhada a levar a cabo a missão "Ajudar a Melody a ganhar a Eurovisão". 

O objetivo é juntar "criatividade, fanatismo e sabor" e levar mais de 100 eurofãs a Vila Real de Santo António, do outro lado do rio Guadiana, para votar na artista espanhola, uma vez que não é possível fazê-lo a partir do próprio país. 

Estão previstas duas partidas - uma às 18h00 locais (17h00 em Lisboa) e outra às 19h15 (18h15) - e o ponto de encontro é a Telepizza de Ayamonte. O regresso está previsto no final da Eurovisão, estando previsto um serviço de autocarro de Portugal para Ayamonte pelas 00h00.

A iniciativa é gratuita e não é necessária inscrição prévia. No entanto, a Telepizza aconselha os fãs a chegar cedo, uma vez que o espaço é limitado.

O Festival Eurovisão da Canção 2025 realiza-se, em Basileia, na Suíça, após a vitória de Nemo, com 'The Code', na edição do ano ado. Portugal, que conseguiu apurar-se para a final na ada terça-feira, atua na 21.ª posição.

Leia Também: Prepare-se! Vem aí fim de semana de eleições, Eurovisão, futebol e Papa

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Notícias ao Minuto 2025-05-16 12:15:46
<![CDATA[WPP suspende atribuição de autoria à fotografia 'A Menina do Napalm']] 662h36 Cultura /cultura/2787404/wpp-suspende-atribuicao-de-autoria-a-fotografia-a-menina-do-napalm /cultura/2787404/wpp-suspende-atribuicao-de-autoria-a-fotografia-a-menina-do-napalm?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A World Press Photo suspendeu a autoria de 'A Menina do Napalm', fotografia vencedora do prémio em 1973, após a estreia do documentário 'The Stringer', de Bao Nguyen, que contesta a atribuição dessa imagem ao fotojornalista Nick Út.]]> <![CDATA[

A decisão foi anunciada hoje pela fundação World Press Photo, a par das conclusões da investigação suscitada pelo documentário, que apontam para a possibilidade de "os fotógrafos Nguyen Thanh Nghe ou Huynh Cong Phuc terem estado em melhor posição para tirar a fotografia, em vez de Nick Ut".

 

"Assim sendo, suspendemos a atribuição de 'O Terror da Guerra' ['Menina do Napalm'] a Nick Ut, a partir de hoje", afirma a fundação em comunicado.

A autoria da imagem continuará suspensa até à sua confirmação plena, acrescenta a World Press Photo, que apresentará "os pormenores da investigação" dos últimos cinco meses no próximo sábado, em Amesterdão, numa sessão com a sua diretora executiva, Joumana El Zein Khoury.

'A Menina do Napalm', também conhecida por 'O Terror da Guerra', uma das mais conhecidas fotografias da Guerra do Vietname, mostra uma menina vietnamita gravemente queimada a correr nua por uma estrada, após um ataque de napalm, na região de Trang Bang, no sul do país, em 1972.

A imagem deu ao fotógrafo vietnamita-americano da Associated Press (AP) Huynh Cong Ut, mais conhecido por Nick Ut, o Prémio Pulitzer e o World Press Photo em 1973.

No ado mês de janeiro, um documentário exibido no Festival de Cinema de Sundance, 'The Stringer', produzido pela Fundação VII, atribuiu a foto a um jornalista 'freelancer' vietnamita, Nguyen Thanh Nghe, que é entrevistado no filme.

A revelação levou a agência norte-americana AP a encetar igualmente uma investigação, que divulgou no ado dia 06 de maio, concluindo que "não há provas definitivas, pelos [seus] padrões, para alterar o crédito desta foto de 53 anos".

Segundo o relatório de 96 páginas divulgado pela AP, não é possível provar conclusivamente a autoria da imagem, devido à agem do tempo, à ausência de provas importantes, às limitações da tecnologia e às mortes de várias pessoas envolvidas, ao longo das últimas cinco décadas.

Os resultados mantêm a possibilidade de Nick Ut ser de facto o autor da imagem, por não ter sido encontrada qualquer prova de que Nguyen a tenha feito.

O estudo da AP envolveu entrevistas, exame de câmaras, construção de um modelo 3D da situação e estudo de negativos sobreviventes desse dia 08 de junho de 1972, em que a imagem foi capturada.

O relatório da World Press Photo, hoje divulgado, por sue lado, foi feito "com base na análise de localização, distância e câmara utilizada", e conclui que outros dois fotógrafos, os vietnamitas Nguyen Thanh Nghe e Huynh Cong Phuc, "podem ter estado em melhor posição para tirar a fotografia".

"O mais importante é que a fotografia em si permanece incontestável, e o prémio World Press Photo para esta foto de um momento importante na história do século XX continua a ser um facto, [...] apenas a autoria está suspensa e sob revisão", esclarece o comunicado.

A World Press Photo ite que a autoria continuará a ser contestada, e que o autor pode nunca vir a ser "totalmente confirmado", por isso a suspensão manter-se-á "válida até que se prove o contrário".

A diretora executiva da World Press Photo, citada no comunicado, esclarece que a fundação tem um processo para quando surgem alegações após a entrega dos prémios, e que as conclusões são tiradas a partir de factos e de acordo com os valores "de precisão, fiabilidade e diversidade" da fundação.

'A Menina do Napalm' contiua a ser "uma imagem incontestável de um momento da história com repercussões no Vietname, nos Estados Unidos e no mundo", conclui Joumana El Zein Khoury.

Kim Phuc Phan Thi, a menina no centro da imagem, tornou-se cidadã canadiana e continuou a testemunhar, ao longo da vida, o ataque das forças norte-americanas e o terror da guerra.

Leia Também: Imagem de menino mutilado vence prémio. "A foto deste ano da minha vida"

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Notícias ao Minuto 2025-05-16 11:04:55
<![CDATA['Deslocado'. Eis o lugar em que Portugal vai atuar na final da Eurovisão]] 6n868 Cultura /cultura/2787316/deslocado-eis-o-lugar-em-que-portugal-vai-atuar-na-final-da-eurovisao /cultura/2787316/deslocado-eis-o-lugar-em-que-portugal-vai-atuar-na-final-da-eurovisao?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Os NAPA, com 'Deslocado', conquistaram um lugar na final após se terem apurado na semifinal da ada terça-feira. ]]> <![CDATA[

Já é conhecida a ordem das atuações da final da 69.ª edição do Festival Eurovisão da Canção, que decorre no sábado. Segundo a informação revelada, ao final de noite de quinta-feira, os NAPA, que irão representar Portugal com 'Deslocado', vão subir a palco na 21.ª posição.

 

A disposição entre a primeira e a segunda parte da final foi feita através de sorteio e, posteriormente, a organização distribuiu as posições, colocando Portugal entre Malta e a Dinamarca.

"É oficial: vamos atuar na posição número 21.º na grande final deste sábado!", destacou a RTP. 

"Marca na agenda, prepara a tua bandeira e junta-te a nós para apoiar esta canção tão nossa! Vamos mostrar à Europa que Portugal está bem presente", acrescentou nas redes sociais.

A abertura da final será da responsabilidade da Noruega, seguindo-se Luxemburgo, Estónia, Israel, Lituânia, Espanha, Ucrânia, Reino Unido, Áustria, Islândia, Letónia, Países Baixos, Finlândia, Itália, Polónia, Alemanha, Grécia, Arménia, Suíça, Malta, Portugal, Dinamarca, Suécia, França e São Marino. A fechar a festa estará a Albânia.

Recorde-se que os NAPA, com 'Deslocado', conquistaram um lugar na final após se terem apurado na semifinal da ada terça-feira. 

Veja (ou reveja) a atuação de Portugal:

O Festival Eurovisão da Canção 2025 realiza-se entre 13 e 17 de maio, em Basileia, na Suíça, após a vitória de Nemo, com 'The Code', na edição do ano ado. 

Leia Também: Já são conhecidos os finalistas da Eurovisão! Quem são (e as atuações)

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Notícias ao Minuto 2025-05-16 09:00:30
<![CDATA[Semibreve regressa em outubro a Braga e já há artistas confirmados]] 6k242g Cultura /cultura/2787289/semibreve-regressa-em-outubro-a-braga-e-ja-ha-artistas-confirmados /cultura/2787289/semibreve-regressa-em-outubro-a-braga-e-ja-ha-artistas-confirmados?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O produtor britânico Actress, em colaboração com a compositora norte-americana Suzanne Ciani, a pianista e baixista Ava Rasti e a artista experimental aya estão entre as primeiras confirmações do 15.º festival Semibreve, que acontece em Braga em outubro.]]> <![CDATA[

De acordo com a organização do festival, num comunicado hoje enviado, o 15.º Semibreve, cuja programação inclui "colaborações únicas, performances audiovisuais, instalações e 'clubbing', bem como 'workshops' e conferências", em locais como o Theatro Circo, o gnration e a Capela Imaculada Conceição, acontece entre 23 e 26 de outubro.

 

Entre as primeiras confirmações conta-se "uma nova e inovadora performance" que junta Actress (Darren J Cunningham) e Suzanne Ciani. Os dois, que já marcaram presença no festival a solo, irão apresentar "Concrète Waves", obra encomendada pelo festival espanhol Sónar e pelo centro de arte britânico Barbican.

A compositora, pianista e baixista Ava Rasti, nascida no Irão, irá apresentar o seu mais recente álbum, "The River", acompanhada por um quarteto de cordas, numa performance encomenda pelo Semibreve, no âmbito do programa Re-Imagine Europe.

A artista experimental aya (Aya Sinclair), sediada em Londres, estará no Semibreve para apresentar o segundo álbum, "hexed!".

O projeto britânico emptyset (James Ginzburg e Paul Purgas) regressa a Braga para apresentar o álbum "Dissever", a ser editado no dia 23 de maio, que foi estreado ao vivo no museu Tate Modern, em Londres, numa atuação integrada na exposição "Electric Dreams", "uma extensa retrospetiva da história global da arte e da tecnologia".

O compositor ucraniano Oleh Shpudeiko, conhecido como Heinali, estará no Semibreve com a cantora Andriana-Yaroslava Saienko, "que pratica a tradição vocal ucraniana autêntica".

Juntos vão apresentar o projeto "???????????" (Hildegard, em ucraniano), "uma reinvenção singular da música de Hildegard von Bingen", que "combina abordagens vocais inspiradas no canto tradicional ucraniano autêntico com técnicas de síntese modular que partem da polifonia e monodia da Alta Idade Média".

A lista de primeiras confirmações do Semibreve inclui também o espetáculo "Not a word from me", que "reúne o trabalho de três artistas distintos nas áreas da música, vídeo e desenho de luz, baseando-se em lançamentos recentes e novas composições da violoncelista britânica Lucy Railton".

No espetáculo, comissariado pelo Semibreve, o CTM (Berlim), o DE SINGEL (Antuérpia) e o FIBER (Amsterdão), Lucy Railton estará acompanhada pela artista e realizadora italo-australiana residente em Londres, Rebecca Salvadori, e pelo artista visual nascido em Londres, Charlie Hope.

Na 15.ª edição do festival regressa o EDIGMA Semibreve Award, prémio que "celebra e promove a criação de trabalhos que exploram a interatividade, som e imagem através do uso das tecnologias digitais".

As candidaturas ao prémio decorrem até 24 de junho, e o vencedor terá o seu trabalho em exibição no festival.

A restante programação será anunciada "ao longo dos próximos meses".

A organização recorda que o o ao programa completo do Semibreve "está limitado aos portadores de es gerais", que estão à venda no 'site' oficial do festival.

Leia Também: Nininho Vaz Maia lança nova música e recebe apoio. "Mais um sucesso"

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Notícias ao Minuto 2025-05-16 08:11:07
<![CDATA[Já são conhecidos os finalistas da Eurovisão! Quem são (e as atuações)]] 2w541 Cultura /cultura/2787196/ja-sao-conhecidos-os-finalistas-da-eurovisao-quem-sao-e-as-atuacoes /cultura/2787196/ja-sao-conhecidos-os-finalistas-da-eurovisao-quem-sao-e-as-atuacoes?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Começaram 37 países, mas apenas 26 chegaram à final do próximo sábado. A lista ficou completa na noite desta quinta-feira, com a segunda semifinal do certame - saiba neste artigo quem são todos os finalistas e recorde as atuações.]]> <![CDATA[

Depois de duas semifinais - a primeira na terça-feira (onde Portugal se apurou), e a segunda esta quinta-feira -, já são conhecidos os países que vão estar na final do Festival Eurovisão da Canção.

 

Este ano, participaram 37 países, com 26 destes a marcarem presença na final do próximo sábado: são eles os dez selecionados em cada uma das semifinais, os chamados 'Big Five' e o país anfitrião, vencedor da edição do ano ado.

Na primeira semifinal foram selecionados: Portugal, Noruega, Albânia, Suécia, Islândia, Países Baixos, Polónia, São Marino, Estónia e Ucrânia.

Nesse dia, foram também apresentadas as canções de Espanha, de Itália (dois dos 'Big Five') e da Suíça, o país anfitrião deste ano após a vitória de Nemo em 2024 com o tema 'The Code'.

Já na segunda semifinal qualificaram-se: Israel, Lituânia, Arménia, Dinamarca, Áustria, Luxemburgo, Finlândia, Letónia, Malta e Grécia.

Foram também apresentados os temas de França, Alemanha e Reino Unido - três dos 'Big Five'.

Recorde as atuações nas semifinais dos países que chegaram à final da Eurovisão: 

Portugal ('Deslocado'/NAPA)

Noruega ('Lighter'/Kyle Alessandro)

Albânia ('Zjerm'/ Shkodra Elektronike)

Suécia ('Bara Bada Bastu'/KAJ)

Islândia ('RÓA'/VÆB)

Países Baixos ('C'est l'a vie'/Claude)

Polónia ('GAJA'/ Justyna Steczkowska)

São Marino ('Tutta l'Italia'/Gabry Ponte)

Estónia ('Espresso Macchiato'/Tommy Cash)

Ucrânia ('Bird of pray'/Ziferblat)

Espanha ('Esa diva'/Melody)

Itália ('Volevo essere un duro'/Lucio Corsi)

Suíça ('Voyage'/Zoë Më)

Israel ('New Day Will Rise'/Yuval Raphael)

Lituânia ('Tavo Akys', Katarsis)

Arménia ('Survivor'/PARG)

Dinamarca ('Hallucination'/Sisal)

Áustria ('Wasted love'/JJ)

Luxemburgo ('La Poupée Monte Le Son'/Laura Thorn)

Finlândia ('Ich Komme'/Erika Vikman)

Letónia ('Bur Man Laimi'/Tautumeitas)

Malta ('Serving'/Miriana Conte)

Grécia ('Asteromáta'/Klavdia)

França ('maman'/Louane)

Alemanha ('Baller'/Abor&Tynna)

Reino Unido ('What The Hell Just Happened?'/ Monday)

Leia Também: Eis o momento em que os NAPA descobrem que estão na final da Eurovisão

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Notícias ao Minuto 2025-05-16 00:07:00
<![CDATA[Arquitetura portuguesa entre finalistas dos prémios ibéricos FAD 2025]] 3o5g3w Cultura /cultura/2786849/arquitetura-portuguesa-entre-finalistas-dos-premios-ibericos-fad-2025 /cultura/2786849/arquitetura-portuguesa-entre-finalistas-dos-premios-ibericos-fad-2025?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Três projetos portugueses de arquitetura e o livro 'Aprender a Desaprender - Diálogos para a descolonização da arquitetura', coordenado por Paulo Moreira, estão entre os finalistas dos prémios FAD 2025, da associação Arquinfad, de Barcelona, hoje anunciados.]]> <![CDATA[

Casa em Olhão, de Marlene dos Santos e Bruno Oliveira, do Estúdio Ods Arquitetos, é finalista na categoria Arquitetura, o clube Fiasco, no Porto, do estúdio de Diogo Aguiar, em Interiorismo, e a Estufa Pedagógica da Quinta de Serralves, do gabinete depA architects, também no Porto, em Cidade e Paisagem.

 

Na categoria Pensamento e Crítica está nomeado o livro 'Aprender a Desaprender' (2024), editado pela Dafne, reflexão sobre o papel da arquitetura na "descolonização do presente", reunindo "contributos que desafiam abertamente as heranças coloniais", através de "narrativas emancipatórias", testemunhos de práticas desenvolvidas e histórias pessoais de arquitetos, artistas e críticos como Ibiye Camp, Margarida Waco, Mónica de Miranda, Natache Sylvia Iilonga, Thaís Andrade, Gabriela Leandro Pereira, Lara Isa Costa Ferreira, Demas Nwoko, Anyibofu Nwoko Ugbodaga e dos coletivos Banga e Cartografia Negra.

O objetivo, segundo a apresentação da obra coordenada pelo arquiteto Paulo Moreira, "é ampliar o alcance da disciplina da arquitetura, mesmo que não haja certeza nem convergência de ideias a propósito das suas ferramentas". "O caminho não é linear", acrescenta, "mas olhar 'ao contrário' e romper os discursos predominantes pode ser um bom ponto de partida."

O júri valorizou a abordagem dos processos de descolonização - um tema "tão complexo quanto necessário" -, a partir da atividade do Instituto, espaço cultural fundado no Porto em 2018 "como extensão" do atelier do arquiteto, destacando o "grau de experimentação" empreendido, numa conjugação de "práticas artísticas e obras arquitetónicas."

Na Casa de Olhão, moradia unifamiliar construída a partir do que restava de uma antiga fábrica de bacalhau, o júri destacou "a atitude de recuperação de uma condição preexistente", mesmo sem valor patrimonial, "com o objetivo de preservar a memória do bairro", resolvendo "com mestria os espaços de convívio em torno do pátio, num diálogo entre paredes da antiga fábrica e da nova habitação."

Sobre a arquitetura interior do Fiasco, o júri valorizou a exposição ao espaço urbano e "a instalação coerente e funcional para múltiplas utilizações: um bar diurno e noturno, uma loja de música e um espaço privado com espetáculos temporários", respondendo "a um programa múltiplo e eclético de forma fluida, coesa e original."

Quanto à Estufa Pedagógica de Serralves, o júri sublinhou a integração da estrutura no declive natural do terreno, "a plasticidade dos grandes blocos de granito local, combinados com o telhado de madeira", abertos à vegetação em volta.

Os Prémios FAD de Arquitetura, criados em 1958, visam distinguir os "mais destacados" projetos de Espanha e Portugal.

O júri de Arquitetura desta 67.ª edição é constituído por Sara de Giles, que preside, Andrea Arriola Fiol, Miquel Batlle, Nuno Melo Sousa, Modest Mor i París e Alicia Núñez. Na área de Pensamento e crítica, a decisão cabe aos arquitetos Fernando Marzá (presidente), María García e Marina Povedano.

Os projetos portugueses estão entre os 26 finalistas desta edição, cujos vencedores serão conhecidos em 10 de junho.

No mesmo dia será conhecido o vencedor do Prémio FAD Internacional, a escolher entre cinco projetos de França, Suíça, Itália, Luxemburgo e Noruega.

Em edições anteriores, na área da arquitetura, foram distinguidos os portugueses Carrilho da Graça, pelo Pavilhão do Conhecimento, Eduardo Souto de Moura, pelo Estádio Municipal de Braga, João Maria Ventura Trindade, pela Estação Biológica do Garducho, Ricardo Bak Gordon, pelas Casas em Santa Isabel, em Lisboa, Pedro Domingos, pela Escola Básica e Secundária de Sever do Vouga, e Pedro Campos Costa, por um hotel em Tavira.

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Notícias ao Minuto 2025-05-15 23:28:38
<![CDATA[Israel no lote dos últimos dez finalistas da Eurovisão. Confira a lista]] 4qxt Cultura /cultura/2787167/israel-no-lote-dos-ultimos-dez-finalistas-da-eurovisao /cultura/2787167/israel-no-lote-dos-ultimos-dez-finalistas-da-eurovisao?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Israel garantiu hoje a agem à final do 69.º Festival Eurovisão da Canção, a decorrer em Basileia, na Suíça, fazendo com que o conflito israelo-palestiniano se mantenha no concurso.]]> <![CDATA[

Além de Israel, representado por Yuval Raphael com a canção 'New Day Will Rise', foram também hoje selecionados para a final: Lituânia (com a canção 'Tavo Akys', interpretada por Katarsis), Arménia ('Survivor'/PARG), Dinamarca ('Hallucination'/Sisal), Áustria ('Wasted love'/JJ), Luxemburgo ('La Poupée Monte Le Son'/Laura Thorn), Finlândia ('Ich Komme'/Erika Vikman), Letónia ('Bur Man Laimi'/Tautumeitas), Malta ('Serving'/Miriana Conte) e Grécia ('Asteromáta'/Klavdia)

 

Hoje, na segunda semifinal competiram também Austrália, Montenegro, Irlanda, Geórgia, República Checa e Sérvia, que ficaram pelo caminho.

Com a agem de Israel à final, o conflito israelo-palestiniano continuará a marcar a edição deste ano do concurso, à semelhança do que aconteceu no ano ado.

Hoje à tarde, durante o ensaio oficial, seis pessoas foram expulsas da St. Jakobshalle por "interromperem", com vaias e assobios, a atuação da representante israelita, Yuval Raphael.

A agência EFE relata que as vaias e assobios aconteceram durante toda a atuação de Yuval Raphael, incluindo no final, altura em que foram intercalados com aplausos.

Já na edição do ano ado, o representante israelita, Eden Golan, tinha sido vaiado em todas as atuações, devido às então mais de 30 mil mortes de palestinianos, causadas pela ofensiva militar israelita na Faixa de Gaza, número que é atualmente de cerca de 53 mil, na sua maioria civis, entre os quais muitas crianças.

Yuval Raphael é uma das sobreviventes do ataque do grupo extremista islamita Hamas em solo israelita, em 07 outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos e mais de duas centenas de reféns, e após o qual teve início a atual ofensiva militar israelita.

A presença de Israel no concurso este ano foi contestada, nomeadamente por artistas que já participaram no concurso e por algumas e a televisão pública espanhola.

Mais de 70 músicos, entre os quais Salvador Sobral, António Calvário, Fernando Tordo, Lena D'Água e Paulo de Carvalho, apelaram, à União Europeia de Radiodifusão (UER), para que exclua a participação de Israel.

Numa carta aberta, justificam o apelo com o facto de considerarem a televisão israelita KAN "cúmplice do genocídio contra os palestinianos em Gaza".

A carta, publicada conjuntamente pela organização não-governamental Artists For Palestine e pelo movimento Boycott, Divestment, Sanctions (Boicote, Desinvestimento e Sanções, em português, BDS), é assinada por cantores, compositores, músicos, bailarinos e membros de coro de vários países.

A televisão pública espanhola, RTVE, pediu a "abertura de um debate" sobre a participação da KAN no festival da Eurovisão, numa carta dirigida à UER.

O pedido da RTVE surgiu depois de terem sido lançadas petições na Finlândia, no final de março, pedindo à televisão pública finlandesa Yle que pressionasse a UER para excluir Israel da edição de 2025, por causa da guerra em Gaza.

Na semifinal de hoje, além dos 16 temas em competição, foram apresentadas as canções de outros países com entrada direta na final -- França ('maman'/Louane), Alemanha ('Baller'/Abor&Tynna) e Reino Unido ('What The Hell Just Happened?'/ Monday).

Este ano, participam 37 países no Festival Eurovisão da Canção, mas à final só chegam 26: os dez escolhidos hoje, dez que foram selecionados na terça-feira, na primeira semifinal, os chamados 'Big Five' (Alemanha, Espanha, França, Itália e Reino Unido) e o país anfitrião (Suíça), vencedor da edição do ano ado.

Na primeira semifinal foram selecionados: Portugal, que este ano é representado pelos Napa com a canção 'Deslocado', Noruega, Albânia, Suécia, Islândia, Países Baixos, Polónia, São Marino, Estónia e Ucrânia.

Nesse dia, foram também apresentadas as canções de Espanha, de Itália e da Suíça.

Leia Também: Lusodescendente Louane representa França na Eurovisão (e tem concerto cá)

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Notícias ao Minuto 2025-05-15 22:49:08
<![CDATA[Sandra Baía expõe '13 janelas 4259q 13 portas, 13 cadeiras' em Santo Tirso]]> Cultura /cultura/2786623/sandra-baia-expoe-13-janelas-13-portas-13-cadeiras-em-santo-tirso /cultura/2786623/sandra-baia-expoe-13-janelas-13-portas-13-cadeiras-em-santo-tirso?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A exposição '13 janelas, 13 portas, 13 cadeiras', da artista Sandra Baía, vai estar patente entre 16 de maio e 14 de setembro no Museu Internacional de Escultura Contemporânea (MIEC), em Santo Tirso, revelou hoje a Câmara Municipal.]]> <![CDATA[

Partindo da reativação de uma obra iniciada em 2021, Sandra Baía convida o público a percorrer uma narrativa feita de matéria, textura e forma, descreve o comunicado da autarquia, que destaca que, com "uma abordagem simultaneamente industrial e sensível, a artista visual afirma uma identidade plástica profundamente ligada às silhuetas e texturas de um princípio de corpo, de movimento e de ação sobre a matéria".

 

Questionada pela Lusa sobre o simbolismo da exposição, Sandra Baía respondeu que a escolha do nome para a mostra surgiu após se aperceber que a sala que é do antigo mosteiro escolhida para receber a exposição "tem 13 portas e 13 janelas".

"E eu, como trabalho muito em termos espaciais, do espaço da arquitetura, introduzi as 13 cadeiras. É uma obra muito minimalista, não são, na verdade, 13 cadeiras, são 13 sinónimos de cadeiras", explicou.

Quem visitar a exposição, disse, "vai encontrar diversificados elementos, muitos deles até com cor, todos eles a trabalhar a arquitetura do espaço".

"Acho que é uma sala interessantíssima. E acho que está bem conseguida, modéstia à parte", acrescentou Sandra Baía explicando que o facto de a sala ser comprida a torna "muito difícil artisticamente para se trabalhar", além de que tem "um punho de arquitetura muito grande".

E prosseguiu: "O meu trabalho nunca é pôr as obras dentro do espaço, mas sim trabalhar o espaço com as obras. Eu trabalho ao contrário. Não sou o tipo de artista que chega e põe o quadro na parede. Eu gosto de ter a noção do espaço, da arquitetura do espaço, e depois então introduzir as obras nesse espaço".

Segundo o comunicado, Sandra Baía nasceu em Lisboa, em 1968, onde vive e trabalha. Estudou Artes Visuais na Sociedade Nacional de Belas Artes e expõe regularmente desde o início dos anos 2000.

Entre as suas exposições mais recentes, destacam-se 'Cobrir para vestir de novo' e 'Sempre e Nunca Mais' no Museu de Arte Contemporânea de Elvas, 'Osso Ilíaco' (Art For the City, Bruxelas), 'Do Lado Mais Visível das Imagens' (Centro de Arte Contemporânea de Coimbra), 'Cicatriz' (Zet Gallery, Braga), 'Connecting' (Casal Solleric, Palma de Maiorca), assinala a nota de imprensa.

Sandra Baía expôs ainda o 'Wild Urbanity' (Galeria Filomena Soares, Lisboa), 'Finger Print' (Fundação Manolo Paz, Pontevedra), 'Formas Encontradas' (Museu de Arte Contemporânea da Madeira), 'Diálogos com Amadeo' (Museu Municipal Amadeo de Souza Cardoso), entre outras.

A sua obra está representada em coleções nacionais e internacionais, incluindo a Coleção Museu Berardo, Cinemateca Portuguesa, Museu Helga de Alvear, Fundação Dardo, Coleção António Cachola, Coleção Julião Sarmento, Museu de Arte Contemporânea da Madeira (MUDAS), Fundação François Schneider e Travessa da Ermida.

Em 2018, foi distinguida na 7.ª edição dos Talentos Contemporâneos, da Fundação François Schneider, em Wattwiller, na região sa da Alsácia.

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Notícias ao Minuto 2025-05-15 21:03:20
<![CDATA[Calema 4v6v5c Fernando Daniel, José Cid e D.A.M.A. na Feira de São Tiago]]> Cultura /cultura/2786725/calema-fernando-daniel-jose-cid-e-dama-na-feira-de-sao-tiago /cultura/2786725/calema-fernando-daniel-jose-cid-e-dama-na-feira-de-sao-tiago?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A Feira de São Tiago, na Covilhã, realiza-se entre 11 e 27 de julho e tem no cartaz nomes como Calema, Richie Campbell, Fernando Daniel, Matias Damásio, Némanus, Virgul, D.A.M.A. e José Cid.]]> <![CDATA[

O certame, que completa 612 anos, conta com 11 concertos, mas o vereador na Câmara da Covilhã com o pelouro das Feiras e Eventos, José Miguel Oliveira, adiantou hoje, durante a apresentação do cartaz, que estão previstos espetáculos e animação para todos os dias.

 

Os Calema atuam no primeiro dia, Richie Campbell no dia 12 e no dia 13 sobe ao palco o cantor FF com a Banda da Covilhã, um espetáculo em que vai ser cantado repertório dos Queen.

Em 18 de julho, é a vez de Fernando Daniel, no dia 19 apresenta-se o angolano Matias Damásio e no dia 20 os Budda Power Blues e Virgul.

No Dia de São Tiago, 25, a animação está a cargo dos Némanus, no dia 26 atuam os D.A.M.A. e Vozes do Oriental & Banda Filarmónica do Paul, enquanto José Cid encerra a programação, no dia 27.

Os ingressos custam entre três e cinco euros e a entrada é gratuita para crianças até aos dez anos.

Este ano, a Feira de São Tiago vai contar com cerca de 230 expositores e o vereador adiantou que a zona de restauração vai ser ampliada e está prevista uma reorganização no espaço.

"Por mérito próprio, a nossa feira é um ex-líbris", salientou José Miguel Oliveira, que considerou o certame "um momento marcante do ano" e salientou o "investimento contínuo neste evento", que tem um orçamento de 450 mil euros.

Em 2024, visitaram o certame 120 mil pessoas e o autarca vincou que esse é um indicador "do muito potencial" que tem a feira de São Tiago, onde se pretende "mostrar o que de melhor se faz no concelho" da Covilhã, no distrito de Castelo Branco.

"Este evento é uma referência regional e nacional", frisou João Marques, presidente da Associação Empresarial da Covilhã, Belmonte e Penamacor (AECBP), entidade parceira na organização, que terá uma zona própria com cerca de 80 expositores.

O dirigente acentuou que a Feira de São Tiago gera "dinâmicas positivas" e proporciona "disponibilidade para ver, comprar e para fazer negócios".

Segundo João Marques, a AECBP vai ter "uma boa representação" e os espaços disponíveis são insuficientes face aos pedidos.

José Miguel Oliveira afirmou que "o evento está a crescer" de forma sustentada e que foram ouvidas as pessoas nas edições anteriores para este ano melhorar aspetos.

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Notícias ao Minuto 2025-05-15 19:05:49
<![CDATA[Filme de Henrique Galvão no festival austríaco Art+Film+Vienna]] 5h553w Cultura /cultura/2786694/filme-de-henrique-galvao-no-festival-austriaco-art-film-vienna /cultura/2786694/filme-de-henrique-galvao-no-festival-austriaco-art-film-vienna?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O filme 'Are We There Yet?', do artista português Henrique Vilão, está integrado na seleção oficial do festival Art+Film+Vienna, que decorre na capital austríaca, segundo a programação divulgada.]]> <![CDATA[

'Are We There Yet?' é um filme de curta duração, abstrato e experimental, que "explora intersecções possíveis entre a música experimental e a videoarte".

 

Esta é a segunda vez que Henrique Vilão tem uma obra selecionada para aquele festival, depois de, em 2024, ter estado presente com a obra 'Plastik'.

O festival Art+Film+Vienna, que termina no sábado, é dedicado a obras de cinema e vídeo que ultraem as fronteiras e as convenções de um ecrã de cinema.

A par de 'Are We There Yet?', de Henrique Vilão, o programa do festival conta com duas obras brasileiras: 'Aquí unde tudo acaba', de Claudia Cárdenas com Duo Strangloscope, e 'Kopacabana', de Marcos Bonisson e Khalil Charif.

Natural de Aveiro, Henrique Vilão apresenta-se como realizador, performer, vídeo artista e músico experimental, com formação em jazz e em cinema.

Segundo nota biográfica, "dedica-se também à realização de videoclipes para músicos internacionais. Os seus vídeos monocanal e vídeo instalações instalações de luz foram exibidos em diversas galerias, exposições e festivais".

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Notícias ao Minuto 2025-05-15 18:09:59
<![CDATA[Publicação de inéditos de Luiz Pacheco esperada para 2026 ]] 2w5z9 Cultura /cultura/2786639/publicacao-de-ineditos-de-luiz-pacheco-esperada-para-2026 /cultura/2786639/publicacao-de-ineditos-de-luiz-pacheco-esperada-para-2026?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O trabalho em torno do espólio inédito do escritor Luiz Pacheco, nomeadamente os seus diários, ainda por transcrever e publicar, é um dos "aspectos importantes" na comemoração do centenário do escritor, disse à Lusa o académico Rui Sousa.]]> <![CDATA[

Estes documentos, preservados em parte pela família do autor, revelam uma faceta mais íntima e original, e espera-se que alguns desses materiais inéditos sejam publicados já em 2026, ajudando a completar o retrato literário de Luiz Pacheco, revelou à Lusa o investigador, um dos promotores das iniciativas.

 

A programação do centenário de Luiz Pacheco foi desenhada a partir de dois projetos de investigação promovidos pelo Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (CLEPUL), dos quais Rui Sousa é o principal responsável e promotor.

Um dos projetos, financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), intitula-se 'Surrealismo-Abjeccionismo em Portugal. Da folha volante ao mundo digital', e visa divulgar o espólio do escritor numa base de dados digital e reeditá-lo, bem como publicar uma antologia de textos representativos da sua obra.

O segundo, mais exclusivamente dedicado ao centenário, foi designado 'Luiz Pacheco eia por Todo o Papel (1925-2025)', ecoando um título do autor, e agrega exposições, encontros, leituras, um pouco por todo o país, mais o 'Congresso Centenário Luiz Pacheco (1925-2025)', a realizar em Setúbal e Palmela, nos dias 22 a 24 de outubro.

Rui Sousa assinalou que Luiz Pacheco é uma "figura capital da literatura portuguesa do século XX", "tanto como autor, editor e crítico literário", e lembra que, como editor, foi responsável pela publicação de alguns dos nomes mais importantes da literatura portuguesa, incluindo Mário Cesariny, Herberto Helder, António Maria Lisboa, Natália Correia, Vergílio Ferreira e Hélia Correia.

"É significativo, por exemplo, que Luiz Pacheco tenha sido o editor de dois livros pioneiros sobre Pessoa, 'Louvor e Simplificação de Álvaro de Campos', de Mário Cesariny, o primeiro livro a dialogar intertextualmente e parodicamente com o mito Pessoa, e 'Fernando Pessoa - Poeta da Hora Absurda', de Mário Sacramento", sublinha.

Como escritor, a sua obra é marcada pela originalidade e pelo desafio às convenções literárias, de que é exemplo 'Exercícios de Estilo', um dos marcos da prosa em língua portuguesa, conjunto de textos de natureza autobiográfica que exemplificam a pluralidade de facetas do autor.

O 'Diário Remendado (1971-1975)', por sua vez, é um "objeto sem equivalente em toda a literatura portuguesa", que explora "uma prática existencial de uma coerência invulgar" e com uma "vitalidade provocatória", que ainda hoje desafia a literatura contemporânea.

Como crítico literário, Luiz Pacheco é reconhecido pela sua crítica de "grande coerência", que descobriu e ajudou a promover a obra de escritores que, mais tarde, se tornariam figuras centrais na literatura portuguesa, como José Saramago, tendo ainda contribuído para a definição de termos literários como "libertino" e "escritor maldito", que se tornaram conceitos amplamente reconhecidos na crítica literária.

Luiz Pacheco também foi tradutor de escritores como Anton Tchekhov, Jean Schuster e Gérard Legrand, Françoise Mallet-Joris, Remi Dubois, Voltaire ("Dicionário Filosófico", não creditado).

Rui Sousa explica que as iniciativas em curso não só visam revalorizar a obra de Luiz Pacheco, mas também corrigir a imagem marginalizada que, durante anos, obscureceu o seu real valor, "muito por causa de uma certa mitologia que se foi adensando e que se converteu numa espécie de folclore, que contribuiu para edificar um boneco representativo".

Luiz Pacheco nasceu em 07 de maio de 1925, em Lisboa, e morreu no Montijo, aos 82 anos, em 05 de janeiro de 2008.

De 'Carta Sincera a José Gomes Ferreira', de 1959, a 'Cartas ao Léu', em 2006, a sua obra é marcada por títulos como 'Comunidade', 'Exercícios de Estilo', 'Crítica de Circunstância', 'O Libertino eia por Braga, a Idolátrica, o Seu Esplendor', 'Literatura Comestível', 'Pacheco versus Cesariny', 'Textos Malditos', 'Textos do Barro', 'Textos Sadinos', 'Textos de Guerrilha', 'Torga: a Minha Homenagem', 'O Caso das Criancinhas Desaparecidas', 'O Teodolito e a Velha Casa', 'Cartas na Mesa: 1966-1996', 'O Uivo do Coiote', 'Prazo de validade', 'Uma irável droga', 'Os doutores, a salvação e o Menino Jesus', 'Raio de Luar'.

Em 1980, a antiga editora Contexto (1980-2001) fez uma edição especial de 'Comunidade', com desenhos de Teresa Dias Coelho.

Sobre Luiz Pacheco destacam-se, entre outras obras, 'Puta que os pariu!: A Biografia de Luiz Pacheco', de João Pedro George (Tinta-da-China, 2011), e 'O firmamento é negro e não azul: A vida de Luiz Pacheco', de António Cândido Franco (Quetzal, 2022).

Leia Também: Iniciativas no centenário de Luiz Pacheco querem tirar autor da obscuridade

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Notícias ao Minuto 2025-05-15 17:07:11
<![CDATA[Luísa Sonza regressa a Portugal para dois concertos este ano]] 5c246o Cultura /cultura/2786874/luisa-sonza-regressa-a-portugal-para-dois-concertos-este-ano /cultura/2786874/luisa-sonza-regressa-a-portugal-para-dois-concertos-este-ano?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A cantora brasileira vai regressar no dia 31 de outubro a Lisboa e a 1 de novembro no Porto.]]> <![CDATA[

A cantora brasileira Luísa Sonza vai regressar a Portugal, no final deste ano, para dois concertos. O primeiro será no dia 31 de outubro, no Campo Pequeno, em Lisboa, e o segundo dia 1 de novembro, na Super Bock Arena, no Porto.

 

Neste espetáculo, a artista apresentará o álbum mais recente, 'Escândalo Íntimo', lançado em 2023 e ao qual, recentemente, adicionou quatro novas faixas nas quais se inclui 'Sagrado Profano', um tema que já é single de platina em Portugal e liderou o top nacional de músicas durante várias semanas.

Outra destas quatro novas canções é uma versão de 'You don’t know me', lançada por Caetano Veloso em 1972.

Notícias ao Minuto
© Ticketline

"Não via a hora de libertar essas músicas para o público, faixas com parcerias tão especiais. Sinto-me realizada por ver esse álbum, esse trabalho tão intenso e que traz tanto de mim, agora disponível por inteiro", afirmou Luísa Sonza, quando revelou as quatro faixas extra.

Os bilhetes para os concertos em Portugal podem ser comprados aqui. Os preços variam entre os 35 e 75 euros.

Este álbum da artista brasileira, segundo a editora Sony Music, bateu o recorde do Spotify Brasil ao alcançar, nas primeiras 24 horas após o lançamento, perto de mil milhões de streams combinados em 20 das 24 canções.

A música que tem com a norte-americana Demi Lovato, 'Penhasco 2', chegou a ocupar o primeiro lugar de músicas mais ouvidas na plataforma de streaming no país, fazendo das duas artistas as primeiras na história do Brasil a estrear uma música com dois milhões de streams na plataforma.

O trabalho foi produzido em Los Angeles, nos Estados Unidos, e contou com o produtor Roy Lenzo, que já colaborou com artistas como Lil Nas X, Ariana Grande, Justin Bieber e Blackpink.

Leia Também: Bilhetes para Bad Bunny mais caros? Ticketmaster investigada por "abuso"

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Notícias ao Minuto 2025-05-15 16:30:53
<![CDATA[Festas de Oeiras 2025 com 19 concertos a partir de 30 de maio]] 1a43g Cultura /cultura/2786871/festas-de-oeiras-2025-com-19-concertos-a-partir-de-30-de-maio /cultura/2786871/festas-de-oeiras-2025-com-19-concertos-a-partir-de-30-de-maio?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[As festas do município de Oeiras decorrem este ano a partir de 30 de maio, com 19 concertos de artistas como Carolina de Deus, José Cid, Mariza, Van Zee e Tony Carreira, que encerra o cartaz, em 15 de junho.]]> <![CDATA[

O programa foi hoje apresentado no Pátio das Amendoeiras, em Linda-a-Velha, com a presença de vários dos artistas participantes e do presidente da Câmara, Isaltino Morais, que destacou o programa eclético, feito para agradar a todas as idades.

 

Matias Damásio abre o programa em 30 de maio, seguindo-se Revenge of de 90's (31 de maio), Miguel Araújo (01 de junho), Mariza (02 de junho), Carolina de Deus (03), Xutos e Pontapés (04), Quim Barreiros (05) e GNR (06).

No sábado, 07 de junho, atuam B2B: Batida X Bonga e José Cid, enquanto no dia seguinte será a vez de Van Zee e Frankieontheguitar e Buba Espinho e Bandidos do Cante.

Padre Guilherme (09 de junho), Ana Moura (10), Papillon (11), Os Azeitonas (12), Miguel Gameiro e Polo Norte (13) e Ornatos Violeta (14) e Tony Carreira, que fecha os concertos em 15 de junho, são outros nomes do cartaz.

Os concertos decorrem no Jardim Municipal de Oeiras e no Parque Urbano de Miraflores.

Além da música, as festas apresentam roteiros gastronómicos, artesanato, atividades para a família, incluindo trampolins e carrosséis para as crianças, revelou a autarquia.

O programa completo está disponível em https://www.oeiras.pt/web/guest/-/festas-de-oeiras-2025

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Notícias ao Minuto 2025-05-15 15:48:47
<![CDATA[Bilhetes para Bad Bunny mais caros? Ticketmaster investigada por "abuso"]] 5e5r2k Cultura /cultura/2786812/bilhetes-para-bad-bunny-mais-caros-ticketmaster-investigada-por-abuso /cultura/2786812/bilhetes-para-bad-bunny-mais-caros-ticketmaster-investigada-por-abuso?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A Organização de Consumidores e Utilizadores, uma entidade espanhola semelhante à DECO, está a investigar possíveis práticas abusivas da Ticketmaster na venda de bilhetes para grandes concertos.]]> <![CDATA[

A venda de bilhetes para os 12 concertos da nova digressão de Bad Bunny na Europa foi caótica em Espanha. No espaço de um dia, o artista porto-riquenho vendeu mais de 600 mil ingressos para dez concertos em Madrid e dois em Barcelona, no próximo ano. A procura foi de tal forma elevada que muitos sites de venda oficiais, como a Ticketmaster, colapsaram durante a pré-venda e ativaram o sistema de preços dinâmicos, que ajusta, em tempo real, os custos de acordo com a procura.

 

Com este sistema, o preço de alguns dos bilhetes mais baratos, que inicialmente custavam 83,30 euros, aram a custar 500 euros. O que levou a Organização de Consumidores e Utilizadores (OCU), uma entidade espanhola semelhante à DECO, a apresentar uma queixa contra a Ticketmaster por práticas abusivas na venda de bilhetes.

"Recebemos numerosas queixas de utilizadores que acederam ao sistema de venda com um preço visível e acabaram por pagar até três vezes mais do que o valor inicialmente indicado", afirmou o porta-voz da OCU, Enrique García, ao jornal espanhol El País.

Entre as irregularidades detetadas pela organização estão taxas adicionais não transparentes, custos istrativos desproporcionados, um donativo obrigatório incluído por defeito e a utilização do controverso conceito de "bilhete de platina", que permite aumentar os preços sem qualquer aviso prévio.

Na sequência dessa queixa, o Ministério do Consumo, em Espanha, revelou, ao mesmo jornal espanhol, que vai investigar uma "grande empresa de gestão de bilhetes". Não especificaram o nome, mas afirmaram que se tratam de "concertos em Espanha de um artista internacional" depois de receberem "queixas de consumidores sobre possíveis encargos ilegais".

De todas as irregularidades detetadas, a mais controversa é mesmo o sistema de ajuste de preços em tempo real, de acordo com a procura. Trata-se de um modelo semelhante ao da Uber, quando aumenta o valor das viagens nas horas em que há um pico da procura.

Esta estratégia, segundo o jornal britânico The Guardian, foi um dos fatores que desencadeou o escândalo relacionado com a venda dos bilhetes para os concertos dos Oasis.

Por cá, os concertos de Bad Bunny estão marcados para 26 e 27 de maio do próximo ano, em Lisboa. Em Espanha vão acontecer nos dias 22 e 23 de maio, no Estádio Olímpico Lluís Companys, em Barcelona, e nos dias 30 e 31 de maio e 2, 3, 6, 7, 10, 11, 14 e 15 de junho, em Madrid.

Estes espetáculos fazem parte da primeira digressão europeia do artista em sete anos. O concerto de estreia da tour será a 22 de maio, em Barcelona.

Leia Também: Bad Bunny esgota 12 datas em Espanha. Cá só restam bilhetes acima de 370€

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Notícias ao Minuto 2025-05-15 15:08:15
<![CDATA[Portuguesa leva espetáculo sobre 'Novas Cartas Portuguesas' ao Fringe]] 33334b Cultura /cultura/2786609/portuguesa-leva-espetaculo-sobre-novas-cartas-portuguesas-ao-fringe /cultura/2786609/portuguesa-leva-espetaculo-sobre-novas-cartas-portuguesas-ao-fringe?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A "história extraordinária" de três escritoras que se juntaram para escrever 'Novas Cartas Portuguesas' vai ser contada num espetáculo em agosto, no Festival Fringe de Edimburgo (Escócia), revelou à Lusa a atriz Eduarda Nogueira, da Voices Collective Company.]]> <![CDATA[

Eduarda Nogueira é uma atriz portuguesa radicada há dez anos na Escócia, que dirige a recém-criada companhia de teatro Voices Collective Company e que estreará "The Three Marias: Women of Word" no Festival Fringe, um dos mais relevantes festivais internacionais de artes de palco.

 

"Gostava de representar estas mulheres. Como portuguesa orgulhou-me muito. Decidi que seria uma boa história para ser contada e celebrada", afirmou Eduarda Nogueira em entrevista à agência Lusa.

"The Three Marias: Women of Word" ("As Três Marias: Mulheres de Palavra", em tradução livre) combina teatro documental, poesia e performance contemporânea e versa sobre a amizade entre as escritoras Maria Teresa Horta, Maria Isabel Barreno e Maria Velho da Costa, e sobre o livro "Novas Cartas Portuguesas" (1972).

Com encenação de Wendy McEwan, a peça será interpretada por Eduarda Nogueira, Maria Barros e Isabella Dellazari Velarde.

Para Eduarda Nogueira, "Novas Cartas Portuguesas" é "um livro ultra feminista, combativo contra o regime" ditatorial e de costumes na sociedade portuguesa, mas que, meio século depois de ter sido publicado, ainda é pertinente nas questões que levanta.

"Hoje, mais do que nunca, os temas de género e de igualdade e o papel da mulher na sociedade... Claro que o livro foi escrito há 50 anos, mas eu acho que ainda hoje as perguntas que fazemos são as mesmas: Qual é o papel da mulher na sociedade? O que é isto de ser mulher? O livro não dá uma resposta exata. Os tempos estão a mudar, mas a pergunta ainda está lá", afirmou.

Sobre a estreia da peça no Fringe, Eduarda Nogueira diz que é a concretização de um sonho: "Sempre quis fazer uma peça no Fringe. Representar um pouco da cultura portuguesa com esta história extraordinária que, eu acho, une muito as pessoas. Eu acho que é um sonho", disse.

"The Three Marias: Women of Word" é também a primeira produção da Voices Collective Company, "uma companhia independente e multicultural sediada no Reino Unido, dedicada a dar palco a vozes femininas e a histórias que cruzam fronteiras linguísticas, culturais e políticas".

Eduarda Nogueira tem 40 anos e é natural de Vila Nova de Gaia. Emigrou há uma década para a Escócia, no Reino Unido, onde começou por trabalhar em hotelaria e restauração.

"Antes de vir para a Escócia já fazia teatro amador, sempre fiz algo, mas não fazia isto como profissão. Quando vim para cá não foi com esse intuito. Entretanto surgiu a oportunidade de estudar teatro, candidatei-me, fiquei e a partir daí acho que comecei a crescer mais e a achar que era possível", recordou Eduarda Nogueira.

Para a peça "The Three Marias: Women of Word", Eduarda Nogueira pesquisou e leu sobre a vida das três escritoras, procurou outras produções que já tenham sido feitas, mas acabou por decidir ela própria a dramaturgia.

"Quando fiquei a saber mais [sobre o livro e a vida das autoras] perguntei-me como é que isto não se sabe mais, não se estuda nas escolas. Então foi essa a vontade de contar essa história e de honrar as escritoras", reforçou.

"The Three Marias: Women of Word" fará a estreia no Fringe, que está previsto de 01 a 25 de agosto, e depois a companhia teatral tenciona fazer circular o espetáculo.

Maria Teresa Horta, Maria Isabel Barreno e Maria Velho da Costa, que ficaram conhecidas como "as três Marias", começaram a escrever as "Novas Cartas Portuguesas" em maio de 1971, inspiradas nas cartas de amor dirigidas a um oficial francês por Mariana Alcoforado, no século XVII.

A obra, que desafiou a ditadura e as convenções sociais vigentes na altura, afirmando o feminismo, contou ainda com a ajuda da escritora Natália Correia, a única editora que aceitou correr o risco de publicar o livro, e de Simone de Beauvoir, responsável pela sua divulgação internacional.

Nesse livro, que era um libelo contra a ideologia vigente no período pré-25 de Abril, as autoras denunciavam a guerra colonial, as opressões a que as mulheres eram sujeitas, um sistema judicial persecutório, a emigração e a violência fascista da ditadura.

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Notícias ao Minuto 2025-05-15 14:28:37
<![CDATA[Maio já vai a meio 2sa4j mas ainda está a tempo de ler estas novidades]]> Cultura /cultura/2786546/maio-ja-vai-a-meio-mas-ainda-esta-a-tempo-de-ler-estas-novidades /cultura/2786546/maio-ja-vai-a-meio-mas-ainda-esta-a-tempo-de-ler-estas-novidades?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Fique a par de algumas das obras do universo literário português lançadas este mês de maio.]]> <![CDATA[

Muitos foram os livros lançados (e ainda por lançar) neste maio. Apesar de o mês já ir na sua metade, o Notícias ao Minuto reuniu seis sugestões de leitura a não perder, da ficção à não ficção.

 

Além do aguardado regresso das autoras Maria Francisca Gama e Rita da Nova, maio é ainda marcado pela edição do livro de textos e fotografias de Alexandra Lucas Coelho, dedicado a Gaza.

A reeleição do presidente norte-americano, Donald Trump, está, também, em análise, pela mão de Germano Almeida, assim como a história ficcionada de Kanae Kijima, assassina em série que envenenou três homens de quem estava noiva, suspeitando-se que o terá feito a quarto outros.

Eis as sugestões do Notícias ao Minuto:

Notícias ao MinutoFilha da Louca, Maria Francisca Gama© Suma de Letras, Penguin Random House Grupo Editorial  

Maria Francisca Gama apresenta-nos a história "de um pai e marido que não sabia ser melhor, de uma filha que se esforçava por cumprir todos os papéis e de uma mãe e mulher que, aos olhos de todos, era louca".

Após a morte dos pais, com quem viveu até aos 18 anos, Matilde é confrontada com "algo que muda, irremediavelmente, a sua vida".

Notícias ao MinutoApesar do Sangue, Rita da Nova© Manuscrito, Editorial Presença  

Com um enredo não linear, em que todas as personagens se fazem ouvir, 'Apesar do Sangue' introduz a vida de "Glória, a avó que aguenta todas as tempestades da família", mas também de "Helena, a mãe que abandona o filho", e de "Eduardo, o padrasto que já não o é, mas que nunca esqueceu a criança de quem cuidou um dia". Pedro, por seu turno, é a 'cola' entre todos eles, sendo "o rapaz que todos rejeitaram, que ninguém soube amar sem prazo e que, em breve, pode precisar desesperadamente de uma nova oportunidade".

Notícias ao Minuto O Colapso da Verdade, Germano Almeida© Ideias de Ler, Grupo Porto Editora  

'O Colapso da Verdade' faz "um diagnóstico inquietante", sentenciando que, com a reeleição de Donald Trump, "a democracia não está a ser atacada desde fora, mas corroída por dentro e com o consentimento de quem devia defendê-la". "Teremos perdido a capacidade de reconhecer o perigo?", questiona.

Notícias ao Minuto Gaza está em toda a parte, Alexandra Lucas Coelho© Editorial Caminho, Leya  

'Gaza Está em Toda a Parte', da jornalista e escritora Alexandra Lucas Coelho, reúne reportagens, crónicas, textos nunca publicados e 148 fotografias a cores, quase todas inéditas, pós-7 de outubro de 2023.

Notícias ao Minuto Manteiga, Asako Yuzuki© Casa das Letras, Leya  

Esta obra de Asako Yuzuki é inspirada em Kanae Kijima, assassina em série japonesa que envenenou três homens de quem estava noiva. Suspeita-se, além disso, que o terá feito a quarto outros, para ficar com os bens e dinheiro das vítimas. 

'Manteiga' centra-se na jornalista Rika Machida, fascinada pela cozinheira gourmet Manako Kajii, detida no Centro de Detenção de Tóquio e condenada pelos assassínios em série de homens de negócios solitários, que terá seduzido com a sua comida caseira. A cozinheira recusa-se a falar com a imprensa e não recebe visitas, até que a jornalista lhe escreve uma carta a pedir a sua receita de guisado de carne.

Notícias ao Minuto Filho de Uma Mãe, Adalberto Faria© Guerra e Paz  

Numa junção de memórias pessoais com reflexões filosóficas, Adalberto Faria explora o luto pela mãe, mediante uma análise do impacto da ausência, da saudade e da fragilidade humana. O autor dá, também, voz a testemunhos de várias figuras públicas e de cidadãos anónimos, que partilham as suas próprias experiências sobre a solidão.

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Notícias ao Minuto 2025-05-15 13:04:48
<![CDATA[Jorge Salgueiro relata massacre de judeus de 1506 em 'Leonor e Benjamim']] 425e27 Cultura /cultura/2786565/jorge-salgueiro-relata-massacre-de-judeus-de-1506-em-leonor-e-benjamim /cultura/2786565/jorge-salgueiro-relata-massacre-de-judeus-de-1506-em-leonor-e-benjamim?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A ópera 'Leonor e Benjamim', de Jorge Salgueiro, cujo contexto é o massacre de judeus ocorrido em Lisboa em 1506, estreia-se no próximo dia 23, no Fórum Luísa Todi, em Setúbal.]]> <![CDATA[

A ópera em três atos, com duração de uma hora 20 minutos, tem música, encenação e direção artística de Jorge Salgueiro, libreto de Humberto Santana e António Cabrita, coreografia de Iolanda Rodrigues, figurinos de Mariana Morgado e videocenário de Diogo Marrafa.

 

Em declarações à agência Lusa, Jorge Salgueiro disse que esta ópera "tem um formato ligeiramente diferente das óperas tradicionais", com "atos mais curtos, porque a estrutura original é para cinema".

"Esta ópera estreia-se este mês nos palcos, mas foi concebida para uma longa-metragem de animação com estreia prevista em 2027 nos grandes ecrãs, logo tem uma estrutura de texto diferente da das óperas escritas originalmente para palco".

O enredo é um amor juvenil, entre uma cristã, Leonor, e um cristão-novo (um judeu recém-convertido ao cristianismo), Benjamim, que "é apanhado nestes trágicos acontecimentos" ocorridos em abril de 1506 e morre. Leonor refugia-se num convento onde terminou os seus dias, sempre a pensar no seu amor, Benjamim, e se "se reencontra com ele" na hora da morte, explicou Salgueiro.

Este reencontro "pode ser interpretado como um delírio de morte ou a crença da vida numa outra dimensão", acrescentou.

O compositor defendeu a ópera como o género ideal para tratar este tipo de temática.

"A maior parte das óperas tem uma parte dramática muito grande, que envolve mortes e dramas fortes. Eu acho que a ópera é o meio ideal para expressar estes grandes acontecimentos, não só porque tem os meios, orquestra, coros e as vozes líricas, que são vozes muito grandes e transportam em si este dramatismo. O facto de ter uma orquestra e coro dá uma dimensão à representação, que é característica da ópera e permite colocar de forma naturalmente estilizada estes acontecimentos trágicos da nossa história".

O massacre dos judeus foi descrito por Garcia de Resende. Frades dominicanos instigaram população cristã de Lisboa contra os judeus, considerando-os culpados da seca, fome e peste que assolavam o país.

Este motim, ao qual as tropas do rei pam fim, tendo os culpados sofrido pesadas penas, é também referenciado como "progrom de Lisboa" ou "matança da Páscoa", tendo causado a morte a 4.000 pessoas.

A ópera "foi feita originalmente para ser uma longa-metragem de animação, talvez seja até a primeira, um formato novo que concorreu ao Instituto do Cinema e do Audiovisual [ICA], e foi aprovado pela sua originalidade. Trata-se de um formato novo que é um piscar de olho ao musical, mas é uma ópera, apesar de ter personagens jovens, como a Leonor e o Benjamim, o que remete para outro tipo de vozes, que não são grande vozes de ópera, já formadas".

O compositor destacou o "elenco enorme", com 24 de personagens, e o facto de vir do cinema, o que "implica mudanças repentinas de cena", em palco.

O elenco é constituído por Rita Cortez, em Leonor jovem, Pedro Torres, como Benjamim, Diogo Oliveira e João Merino, como frades dominicanos, Mariana Chaves e Maria do Mar, como monjas, Gonçalo Martins, como nobre, Paula Morna Dória, como Leonor monja, Tiago Saad, como Zarolho da Perna de Pau.

Completam o elenco, Ricardo a como Barba Ruiva, Jonathan Mongelos, como pai de Benjamim, Lucas Bontea, como filho do sacristão, Helena de Castro e Lucas Thaumaturgo, respetivamente mãe e pai de Leonor, Carolina de Jesus e Santiago Pereira, como sefarditas (judeus descendentes de antigas comunidades ibéricas), Célia Nascimento e David Martins, como facínoras, Néu Silva, no papel de marinheiro. João Rato é Celestino e o seu irmão é desempenhado por Gonçalo Santos, João Carlos Carvalho, o mensageiro e Ricardo Arrábida, o escravo.

O Coro Setúbal Voz e Academia de Dança Contemporânea de Setúbal assumem as personagens coletivas. O conjunto é acompanhado pela Orquestra do Norte, em gravação.

A ópera é uma produção da Associação Setúbal VOZ e a produtora cinematográfica Sardinha em Lata.

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Notícias ao Minuto 2025-05-15 12:57:10
<![CDATA[Iniciativas no centenário de Luiz Pacheco querem tirar autor da obscuridade]] 5o3h2b Cultura /cultura/2786553/iniciativas-no-centenario-de-luiz-pacheco-querem-tirar-autor-da-obscuridade /cultura/2786553/iniciativas-no-centenario-de-luiz-pacheco-querem-tirar-autor-da-obscuridade?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Várias iniciativas que visam dar maior visibilidade à obra e ao impacto que Luiz Pacheco teve na literatura e cultura do século XX vão decorrer em Portugal e no estrangeiro até julho de 2026, no âmbito do seu centenário.]]> <![CDATA[

A digitalização e divulgação do espólio de Luiz Pacheco (1925-2008), a edição de antologias e reedição de livros já publicados, a tradução da sua obra para mais línguas, uma exposição itinerante, que viajará para fora do país, são algumas das atividades previstas, revelou à Lusa o académico Rui Sousa, um dos promotores das iniciativas.

 

Luiz Pacheco, autor irreverente e crítico literário provocador, continua a ser uma figura central na cultura portuguesa e embora a sua imagem, muitas vezes associada à marginalidade e à provocação, tenha levado a uma leitura da sua obra como símbolo de rebeldia, é cada vez mais claro que a sua produção literária merece um reconhecimento mais amplo, que ultraa as fronteiras da mitologia que se construiu em torno da sua pessoa, considera.

A programação foi desenhada a partir de dois projetos de investigação promovidos pelo Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (CLEPUL), dos quais Rui Sousa é o principal responsável e promotor.

Um dos projetos, financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), intitula-se "Surrealismo-Abjeccionismo em Portugal. Da folha volante ao mundo digital", ao o que o segundo, mais exclusivamente dedicado ao centenário, foi designado "Luiz Pacheco eia por Todo o Papel (1925-2025)", ecoando um título do autor.

O primeiro projeto visa divulgar o espólio do escritor numa base de dados digital e reeditá-lo, bem como publicar uma antologia de textos representativos da sua obra.

A par disso, está a ser organizada uma exposição, a inaugurar no dia 23 de outubro na cidade de Palmela, assim como uma exposição itinerante que, a partir do início de 2026, percorrerá as cidades capitais do percurso vital do autor (Lisboa, Setúbal, Caldas da Rainha, Palmela, Sertã, Braga, entre outros locais).

Esta exposição também terá prolongamentos internacionais, através de algumas cátedras do Camões Instituto, nomeadamente no Brasil, Colômbia, Espanha (Vigo), Itália, França e Polónia (Lublin).

Integrada no projeto de divulgação do espólio de Luiz Pacheco, está a tradução da "obra do autor para diversas línguas, ajudando a colmatar uma lacuna relevante - afinal, só foi traduzido, até ao momento, para alemão", destacou Rui Sousa.

O segundo projeto, "Luiz Pacheco eia por Todo o Papel (1925-2025)", agrega uma série de atividades, entre as quais se destaca o "Congresso Centenário Luiz Pacheco (1925-2025)", que reunirá especialistas e iradores da obra do escritor em Setúbal e Palmela, nos dias 22 a 24 de outubro.

O congresso inclui palestras de convidados especialistas na obra do autor e uma performance de um grupo de teatro amador a partir de textos ilustrativos de todo o seu percurso.

Em novembro, de 20 a 22, está previsto um outro encontro na Biblioteca Nacional de Portugal sobre o impacto da censura e da clandestinidade na Modernidade portuguesa.

"Ao mesmo tempo, contamos com encontros mensais na Biblioteca do Palácio Galveias, sobre obras censuradas, cuja primeira conferência decorreu no dia 08 de maio e se prolongará até julho de 2026", acrescentou o académico.

Segundo Rui Sousa, estão ainda previstas outras iniciativas um pouco por todo o país, como a Maratona de Leitura da Sertã (de 03 a 05 de julho) e a organização de um ciclo mensal dedicado ao autor, a começar este mês, na Casa da Cultura de Setúbal, bem como um ciclo de eventos sobre Luiz Pacheco na Fundação José Saramago, a 02 e 03 de outubro.

Neste momento, estão patentes duas exposições que se complementam: na Casa da Liberdade - Mário Cesariny e na Perve Galeria, em Alfama, que decorrem até 26 de junho.

"Essas duas exposições assinalam a importância do arquivo para o conhecimento presente e futuro de Luiz Pacheco, focando a sua complexa relação com o Surrealismo e o Abjeccionismo, entre a recusa de afiliação num grupo, escola ou ismo, sempre castradores da autonomia criadora, e a apropriação paródica, crítica e muito pessoal dos seus propósitos e discursos", explica Rui Sousa.

O especialista destaca ainda que estas mostras procuram igualmente "dimensionar as dinâmicas entre Luiz Pacheco e as artes plásticas, sobretudo no contexto de Os Surrealistas".

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Notícias ao Minuto 2025-05-15 11:33:40
<![CDATA["É um assunto que me é caro 455qv é importante a legalização da eutanásia"]]> Cultura /cultura/2786463/e-um-assunto-que-me-e-caro-e-importante-a-legalizacao-da-eutanasia /cultura/2786463/e-um-assunto-que-me-e-caro-e-importante-a-legalizacao-da-eutanasia?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA['Sonhar com Leões' é o novo filme de Paolo Marinou-Blanco que estreou há uma semana, no dia 8 de maio, e traz à 'luz do dia' o debate sobre o direito à eutanásia. O Notícias ao Minuto conversou com o português João Nunes Monteiro, que não deixou de destacar a "importância da legalização da eutanásia". ]]> <![CDATA[

Amadeu é a personagem de João Nunes Monteiro em 'Sonhar com Leões', que trabalha numa funerária e vive com uma depressão desde a morte dos pais, em criança, sofrendo de insónia crónica. 

 

No decorrer do filme, inscreve-se num programa de uma empresa clandestina, a Joy Transition International, que promete ensinar a morrer sem dor. Por lá conhece Gilda, a protagonista interpretada pela atriz brasileira Denise Fraga, que acompanha depois numa viagem a Palma de Maiorca na procura de uma alternativa para a eutanásia. 

O Notícias ao Minuto entrevistou a protagonista, mas não deixou de falar também com o português João Nunes Monteiro, que nos explica que na preparação para a sua personagem "houve um estudo sobre a depressão, sobre a depressão crónica". "Ouvi alguns podcasts, vi bastantes filmes mas, sobretudo, foi em diálogo com o Paolo [Marinou-Blanco], o realizador, que descobrimos esta personagem. Foi com ele que descobrimos o tom e a energia necessária, e para esta personagem ter dignidade e dimensão quando fosse representada."

"Tive o trabalho bastante facilitado porque estava tudo no argumento, estava tudo muito bem escrito pelo Paolo também. Portanto, foi bastante preparado para o que era cada cena e tentámos representar da forma mais credível possível, dentro do absurdo que também existe no guião", acrescentou. 

Sendo este um tema sensível, especialmente em Portugal, a nossa realidade mais próxima, após questionado, João Nunes Monteiro partilhou com o Notícias ao Minuto que sentiu alguma pressão. "É um assunto que me é caro, é bastante importante a legalização da eutanásia. Senti essa responsabilidade, e a responsabilidade de contar uma história que, com certeza, milhares de pessoas se conseguem identificar estando elas na posição de alguém que gostaria de ter esse direito ou de estarem junto de alguém que pede, ou que gostava de ter o a esse direito", disse. 

Ainda assim, diz, "desde que leu o argumento" que sentiu "bastante confiança", e mesmo na protagonista, Denise Fraga, na equipa e no projeto. 

A sua opinião mantém-se, a eutanásia "é um direito de liberdade individual". Mas, confessa, com este filme "talvez tenha pensado mais sobre o assunto e tenha tido mais certezas ainda"

Falando da contracena com Denise Fraga, João Nunes Monteiro destacou que esta é uma "atriz maravilhosa e uma colega inacreditável". "O Paolo é um realizador que sabe muito bem o que quer, muito preocupado com o detalhe, com o rigor, o que dá bastante confiança. Apesar de o tema ser algo pesado, houve bastante companheirismo e bom ambiente nas filmagens. Houve uma grande concentração e uma grande vontade de fazer um bom filme, e entregar o melhor possível", recordou ainda sobre as filmagens que aconteceram em 2023. 

O Notícias ao Minuto quis ainda saber se João Monteiro viveu algum episódio mais marcante neste trabalho, e o ator acabou por fazer duas partilhas: "Tive na minha experiência uma pessoa próxima que morreu há uns anos, vítima de uma doença terminal. Portanto, só o argumento já me fez relacionar com isso. Mas durante as rodagens, a chegada a Palma de Maiorca foi um momento muito marcante porque já estávamos há algum tempo a gravar cenas em que as personagens queriam terminar com a vida. Quando cheguei a Palma de Maiorca, senti-me um bocadinho como a minha personagem, o Amadeu, eu próprio fiquei mais leve. As paisagens, a comida, o ambiente, o calor (estava imenso calor)… Parecia que estava a ver o mundo - um bocadinho - pela primeira vez. Aquilo parecia-me maravilhoso."

O ator comentou ainda o '' que lhe tem chegado e que, diz, "tem sido bom". "As pessoas saem comovidas do filme, acho que lhes toca, que é um assunto importante… Ao mesmo tempo, também se conseguem rir e conseguem, dentro dessa comoção, levar alguma leveza com elas."

Leia Também: "Discussão da eutanásia é ampla, espero que filme leve assunto às mesas"

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Notícias ao Minuto 2025-05-15 10:55:33
<![CDATA["Discussão da eutanásia é ampla 3e6g3l espero que filme leve assunto às mesas"]]> Cultura /cultura/2786467/discussao-da-eutanasia-e-ampla-espero-que-filme-leve-assunto-as-mesas /cultura/2786467/discussao-da-eutanasia-e-ampla-espero-que-filme-leve-assunto-as-mesas?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA['Sonhar com Leões' é a nova longa-metragem de Paolo Marinou-Blanco, que chegou aos cinemas no dia 8 de maio. O Notícias ao Minuto entrevistou a protagonista, a atriz brasileira Denise Fraga, e a mesma comentou que este "é um filme que fala sobre a eutanásia e que dá muita vontade de viver".]]> <![CDATA[

Paolo Marinou-Blanco trouxe aos cinemas portugueses uma comédia negra sobre uma mulher com uma doença terminal, Gilda, interpretada por Denise Fraga. Esta, após várias tentativas de suicídio, inscreve-se num programa de uma empresa clandestina, a Joy Transition International, que promete ensinar a morrer sem dor. Por lá conhece Amadeu, papel do português João Nunes Monteiro, que trabalha numa funerária e vive com uma depressão desde a morte dos pais, em criança, sofrendo de insónia crónica. 

 

No decorrer do filme, Gilda e Amadeu acabam por procurar uma alternativa para a eutanásia em Palma de Maiorca. Aliás, esta longa-metragem de Paolo Marinou-Blanco - descrita como "uma tragicomédia sombria que aborda a eutanásia com um olhar ousado e poético" - foi rodada em Portugal e em Espanha. O elenco inclui ainda nomes como Joana Ribeiro, Victória Guerra, Roberto Bomtempo, Sandra Faleiro e Alexandre Tuji Nam. 

O Notícias ao Minuto entrevistou Denise Fraga, mas não deixou de conversar também com o português João Nunes Monteiro, que além de ter destacado que este filme traz-nos "um assunto que lhe é caro", afirmou ainda que "é bastante importante a legalização da eutanásia"

Por sua vez, Denise Fraga diz que "essa discussão é muito ampla" e espera que 'Sonhar com Leões' "dê muito assunto às mesas". "Quando falamos do direito de morrer, se evoluirmos nessa conversa, vamos questionar 'o que é realmente estar vivo, o que é uma pessoa viver dignamente?'", comenta. Isto sem deixar de notar também que "se ainda há desejo, prazer, ainda há vida". 

Questionada sobre o processo de criação da personagem - tendo em conta o tema de grande peso que o filme carrega, e não só falando da eutanásia e do suicídio assistido como também o cancro terminal maligno na medula espinal de que Gilda sofre -, a atriz conta que tem sempre o hábito de conversar com o realizador, tendo perguntado a Paolo Marinou-Blanco se tinha "referências que achasse que deveria ver e ler". E "inteirou-se do que significava tal tumor". 

"Esta personagem é uma pessoa que gosta da vida, que tem uma clareza muito grande sobre o que é viver, sobre o que é aproveitar a vida. Teve vários casamentos… Gosto de uma fala dela quando o Amadeu pergunta - quando estão a fazer um questionário da [empresa] Joy Transition - quem que é que a Gilda gostava que visitasse o seu túmulo. E ela diz: 'Qualquer pessoa desde que me trouxesse um copo de vinho e um cigarro'. É uma pessoa que gostava de aproveitar a vida e não quer viver dessa outra maneira [a fase terminal da doença]", destaca. 

E não deixou de realçar também o argumento de Paolo Marinou-Blanco. "Um guião único, muito original, uma forma de lidar com este assunto tão espinhoso de uma forma muito esperta, inteligente, mas ao mesmo tempo sensível", afirmou, falando também do "humor". 

"A Gilda tem um humor parecido com o que o Paolo construiu o guião. Ele até põe uma pergunta muito boa na boca do Amadeu para ela. 'És do tipo de pessoa que faz graça para se defender das dores da vida?'. E ela olha para ele com uma cara - até me lembro do [que o] Paolo [me pediu], ele é muito bom diretor de atores, sabe muito bem o que quer", lembrou. 

"O cinema é a arte do detalhe. Muitas vezes um detalhe já diz tudo. E o Paolo sabe muito bem lidar com isso, ele sabe pedir isso ao ator. E nessa cena específica em que o Amadeu faz aquela pergunta, lembro-me que o Paolo pediu-me que [a minha reação] fosse alguma coisa enigmática. E adoro isso no filme, até faço uma cara que nunca vi minha", recordou ainda. "Adorei trabalhar com ele", frisou. 

Quando filmei em Portugal, a minha mãe já estava num processo de decadência física e falava desse desejo [da eutanásia]. Eram temas sensíveis a nós. Aqui no Brasil esse tema nem é falado

O filme traz, sem dúvida, o tema da eutanásia à discussão com alguma leveza e sensibilidade - mesmo na questão do suicídio - com um toque de humor. Aliás, destaco uma frase da Gilda, que diz: "Cometer suicídio não é tão fácil como pensamos". A comédia pode ter o poder de abordar de uma forma eficaz temas tão sensíveis como este? 

Sim. E toda aquela questão de 'mas por que não se atira de um prédio que é uma coisa sem erro?'. Lembro-me que isso foi uma discussão que fizemos juntos e originou aquele monólogo em que estou no alto de um prédio, e digo para a câmara: "Você se atiraria?" Não é fácil, nós não temos ideia. 

A eutanásia é um tema muito debatido em Portugal e acredito que no Brasil seja um tema igualmente sensível… 

O filme é um manifesto pela eutanásia. O Paolo pensou sobre isso, eu pensei sobre isso… Quando filmei em Portugal, a minha mãe já estava num processo de decadência física e falava desse desejo [da eutanásia]. Eram temas sensíveis a nós. Aqui no Brasil esse tema nem é falado. Perdi a minha mãe agora no último janeiro e tive o com coisas que não sabia que existiam, que foram as prerrogativas – quem quiser, no Brasil, pode deixar um pedido junto de um advogado a dizer que não quer que a vida seja estendida, ficar ligado a aparelhos… Ser mantido vivo artificialmente. Isso podes, mas a eutanásia é um tema que nem se discute.

O médico disse-lhe que mesmo que ela morasse na Suíça, não iria fazer isso com ela porque achava a eutanásia um crime. É uma grande discussão, e não podemos ser levianos com essa discussão porque ela é muito complexa. O que sinto é que queremos ter o direito de viver até ao fim da nossa vida dignamente. Não acho que estejamos a falar do direito de morrer, é o direito de ter um fim de vida digno

A sua mãe queria, portanto, recorrer ao direito da eutanásia? 

A minha mãe queria e falava disso. Há três anos que a saúde da minha mãe se vinha a deteriorar-se. A imobilidade física, foi para uma cadeira de rodas carregando um corpo que tinha virado uma prisão para tanta vida… Era uma pessoa que sempre aproveitou muito a vida e, de um momento para o outro, esse corpo virou uma prisão para ela. Ela sempre gostou muito de ear, de sair, mas ia na cadeira de rodas todas as semanas ao teatro… Sempre gostou muito de teatro, do espetáculo. E ela nem podia pensar na vida dela em parar de sair, e saiu até onde deu - mesmo sendo carregada e colocada na cadeira de rodas... Mas falava de querer morrer, de ter o direito de morrer. Acho que se tivesse tido a oportunidade, teria feito essa cerimónia.  E no caso dela seria uma festa porque era uma pessoa sempre muito festiva, gostava de ter gente em casa.

Quando ela estava agora no fim, em dezembro, chegou a falar disso com um médico. Perguntou-lhe se ele não podia fazer nada, se não tinha nenhum comprimidinho. O médico disse-lhe que a eutanásia no Brasil é crime, e disse-lhe "aqui não é a Suíça". Ela respondeu: "Que pena eu não morar na Suíça". E o médico disse que mesmo que ela morasse na Suíça, não iria fazer isso com ela porque ele achava a eutanásia um crime. É uma grande discussão, e não podemos ser levianos com essa discussão porque ela é muito complexa. Na verdade, o que sinto é que queremos ter o direito de viver até ao fim da nossa vida dignamente. Não acho que estejamos a falar do direito de morrer, é o direito de ter um fim de vida digno.

O que é estar vivo? Essa discussão é muito ampla, e espero que o 'Sonhar com Leões' dê muito assunto para as mesas depois dos jantares ou em encontros para beber uma imperial. Dá muito assunto porque, na verdade, não estamos a falar da morte, estamos a falar da vida. Quando falamos do direito de morrer, se evoluirmos nessa conversa, vamos questionar 'o que é realmente estar vivo, o que é uma pessoa viver dignamente?'. Ainda que com dificuldades físicas, se ainda tiveres prazer… Era o que dizia à minha mãe, perguntava-lhe se ela não queria, por exemplo, ir ver um espetáculo da Alcione - uma cantora que ela adorava. Porque nós conseguíamos levá-la numa cadeira de rodas… Se ainda há desejo, prazer, ainda há vida. Como se fosse um medidor do que é estar vivo. Acho que essa é a maior questão. Mas nós somos muito egoísta. No fundo, o problema é nosso que é perder as pessoas queridas. 

Quando estamos numa sociedade em que há suicídios infantis, dá vontade de tocar uma sineta e parar tudo. Alguma coisa está muito errado, as crianças não estão a querer ficar. Como sociedade, precisamos de ter essa capacidade de avaliação

Mantendo este tema em aberto, destaco algumas palavras do realizador que numa entrevista disse que "viver deveria ser uma escolha e não uma obrigação, que não deveria ser uma prisão". Este filme acaba por trazer uma outra perspetiva em relação à vida e à morte…?

Esta conversa tem muitas questões. O Paolo fala disso quando cria um personagem que quer morrer porque é depressivo, e outro que quer morrer porque ama a vida e não quer viver daquela maneira - não quer ter aquela dor, não quer perder os movimentos. Tanto que a Gilda dá quase uma lição de vida ao Amadeu com o seu próprio amor pela vida. Acho muito lindo quando eles vão para Maiorca e, de repente, a vida se apresenta cheia de faíscas e brilho. Ao mesmo tempo, ela tem uma consciência muito grande do seu estado, da escolha dela.

Essa frase do Paolo, eu, particularmente, penso cair lá porque também, isto aqui, foi-nos dada a oportunidade de estar nesta jornada. E com o pavio curto que todos andamos ultimamente nesta sociedade complexa, que estamos a levar agora um nó com a aceleração da vida digital, a inteligência artificial… Estamos a testemunhar um momento crucial da história da humanidade, uma grande modificação do comportamento humano, uma evolução digital. A inteligência artificial é uma novidade que vai mudar a história da humanidade, e sinto que deve ter muita gente a querer sair. Tanto que os índices de suicídio, até suicídios adolescentes, são assustadores, suicídios infantis… Quando estamos numa sociedade em que há suicídios infantis, dá vontade de tocar uma sineta e parar tudo. Alguma coisa está muito errado, as crianças não estão a querer ficar.

Como sociedade, precisamos de ter essa capacidade de avaliação. Se dermos o direito a todo o mundo de a vida ser uma escolha, vai haver muita gente a escolher o não. E o próprio Paolo que disse essa frase, ele mesmo fez um filme onde ele coloca essa questão de uma forma complexa e prismática. Ele é muito interessante.

Acho que é na hora que o telefone da Gilda toca, que ela diz 'no dia x e no endereço x', aí gela. É muito complexo, não é uma decisão fácil

Pegando agora um pouco pela parte final do filme, temos, talvez, uma parte mais 'crua' dessa decisão da Gilda que apesar de querer recorrer à eutanásia, quando chega mesmo à hora de executar o seu desejo, percebe-se o quão difícil é - apesar de tudo isto vir também com alguma leveza, de certa forma...

É muito difícil. Tentei fazer isso da forma mais impactante que conseguisse, porque me lembro que dizia "não é fácil". Aconteceu uma coisa muito curiosa comigo. Filmei em 2023 e em 2024 a nossa cadela, que amávamos com 13 anos, ficou doente e teríamos de [recorrer à eutanásia]. Fomos a uma clínica veterinária e o veterinário disse que achava melhor [recorrer à eutanásia] porque ela ia sofrer. Olhei para o meu filho, Pedro, com aquela dor - já tinha feito o filme - e lembrei-me de uma fala do filme. "Quando os nossos cães e os nossos gatos ficam doentes e vão sofrer, nós [recorremos à eutanásia] e não temos essa compaixão com os humanos". Então decidi que devíamos [abatê-la], e tomamos essa decisão. 

O veterinário disse que nós é que decidíamos quando é que isso iria acontecer, definir a hora e a data. E quando chegou esse momento de tomar essa decisão, comecei a chorar, deu-me um frio na espinha. Pedi ao Pedro para ser ele a decidir. E acho que é na hora que o telefone da Gilda toca, que ela diz 'no dia x e no endereço x', aí gela. É muito complexo, não é uma decisão fácil, mas acho que pode ser uma cerimónia linda. Há beleza nisso.

Ainda que na dor e na tristeza dessa hora, há muita beleza. E se pensa muito na vida, e é capaz até de se viver melhor quando se a por isso

E isso também acaba por ser transmitido, de certa forma, através da paisagem de Palma de Maiorca que o realizador escolheu para o fim…

Agora com toda a história da minha mãe, li um livro aqui no Brasil de uma mulher que trabalha na área da geriatria e especializou-se em cuidados paliativos. Ela acabou por ser uma filósofa desse fim, dessa trajetória do fim, dos últimos dias de vida de uma pessoa. Esse livro foi muito importante para mim, deveria ter lido antes do filme. Chama-se 'A morte é um dia que vale a pena viver'. Ela fala dessa iluminação que as pessoas ficam na proximidade da morte. Desse lugar onde as pessoas amam mais, vêem mais, são capazes de pedir perdão…

É impressionante como é esse lugar que tem muita dor, mas que hoje aconselho as pessoas que têm a oportunidade de lidar com esse fim ou de uma pessoa querida, ou até o seu próprio. Não se privem da intensidade que isso possa ter. Vivam isso plenamente porque há beleza. Ainda que na dor e na tristeza dessa hora, há muita beleza. E se pensa muito na vida, e é capaz até de se viver melhor quando se a por isso.

Viver a Gilda foi um trabalho inesquecível e fico a torcer para que alguma coisa me leve de volta [a Portugal]. Muita saudade do tempo que ei aí

Como foi voltar a filmar em Portugal? (Até porque tem raízes portuguesas)

[Lembro-me] da casa onde ficávamos, a minha bisavó era de Matosinhos, o meu tio era de Trás-os-Montes, o meu avô que era de Vila Nova de Gaia… Fui criada nessa casa cheia de sotaques. O primeiro filme que fiz em Portugal foi o 'Índia', do Telmo Churro. Amei filmar com o Telmo, foi incrível. Quando veio o convite do Paolo, achava que eles tinham falado, mas não. Eles não se conheciam e até fui eu que os apresentei depois.

'Sonhar com Leões' trouxe-me uma personagem que é das mais incríveis que já fiz, e muito diferente de mim, diferente de coisas que já percorri. As personagens amadurecem-nos e trazem-nos vivências. Viver a Gilda foi um trabalho inesquecível e fico a torcer para que alguma coisa me leve de volta [a Portugal]. Muita saudade do tempo que ei aí.

O João Nunes Monteiro é um ator genial. É impressionante como o João diz tanto com tão pouco

E filmar com o João Nunes Monteiro (de quem faz alguma diferença de idades)?

É um ator maravilhoso, não o conhecia. Fui pesquisar sobre ele e vi o 'Mosquito'… Quando o Paolo disse que ia contracenar com o João, pensei - dentro do meu preconceito como todos temos - que ele era muito jovem. Acho muito bonito que o Paolo tenha feito esse casal como protagonista do filme e isso não é o tema. Em nenhum momento falámos da diferença de idade ou de amor… O que acho muito bonito é que vais vendo essas pessoas a criar uma cumplicidade, uma afinidade, uma cumplicidade e isso vai virando uma intimidade, uma paixão… É muito bonito. Fazemos de uma maneira que fosse até surpreendente. Quando eles se beijam e aquilo é meio inusitado...

O João virou um amigo querido. Ele foi muito importante para mim no filme, ficámos com uma cumplicidade muito grande pelo que estávamos a viver. Tenho um amigo - além dos amigos todos que fiz nessas duas produções que fiz aí. E o João é um ator genial. É impressionante como o João diz tanto com tão pouco. É um leque de nuances de olhar que ele tem… É muito sofisticado como ator.

Dá assunto para muita conversa, uma conversa necessária, que vai começar sobre a morte e acabar sobre a vida. Uma conversa que as pessoas precisam ter. A vida é uma jornada. Todos sabemos que temos um começo, meio e fim. Ficámos a negar, e não é nem falar sobre a morte, é falar sobre aproveitar a vida

Sente, então, que este filme acabou por ser transformador tanto a nível pessoal como profissional?

Muito! Foi um trabalho muito importante para mim. Apetecia-me pegar as pessoas pela mão e levá-las ao cinema. Queria muito que o máximo de pessoas vissem este filme, não só pelo significado pessoal para mim, é um dos papéis mais incríveis que já fiz. Dá assunto para muita conversa, uma conversa necessária, que vai começar sobre a morte e acabar sobre a vida. Uma conversa que as pessoas precisam ter. A vida é uma jornada. Todos sabemos que temos um começo, meio e fim. Ficámos a negar, e não é nem falar sobre a morte, é falar sobre aproveitar a vida.

É um filme que fala sobre a eutanásia e que dá muita vontade de viver. Digo sempre que não preciso de um final feliz, não preciso de ter um final cor de rosa. Aliás, sou contra esse final adocicado, cor de rosa, porque a vida não é bela. A vida é dura, cheia de adversidades, vivemos muitas injustiças… A vida não é bela, mas é rica em diversidade, oportunidades. 

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Notícias ao Minuto 2025-05-15 10:31:00
<![CDATA[Lusodescendente Louane representa França na Eurovisão (e tem concerto cá)]] 4b1g2e Cultura /cultura/2786512/lusodescendente-louane-representa-franca-na-eurovisao-e-tem-concerto-ca /cultura/2786512/lusodescendente-louane-representa-franca-na-eurovisao-e-tem-concerto-ca?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Louane vai homenagear a mãe, de origem portuguesa, com 'maman' na Eurovisão e anunciou uma digressão internacional, que a por Portugal no próximo ano.]]> <![CDATA[

A cantora lusodescendente Louane, representante de França na 69.ª edição do Festival Eurovisão da Canção, sobe ao palco europeu esta quinta-feira para apresentar 'maman', em Basileia, na Suíça. A artista, que tem qualificação direta para a final do próximo sábado, irá atuar em Portugal em abril do próximo ano.

 

A música 'maman' é uma homenagem à sua mãe, Isabel Pinto dos Santos, que era filha de pai português e mãe brasileira, e morreu vítima de um cancro, em 2014, quando Louane tinha apenas 17 anos. Além da mãe, Louane já tinha perdido o pai cerca de um ano antes.

Em 'maman', a artista fala sobre a evolução da sua vida, desde a morte à mãe até à própria maternidade. "Eu mudei muito. Cresci. De ti guardei tudo o que me faz ser quem sou", ouve-se na canção em francês.

A música termina com a palavra 'maman' dita pela sua filha, Esmée, de cinco anos.

França, que a automaticamente à final da Eurovisão por pertencer ao grupo dos 'Big 5', é uma das favoritas à vitória, segundo o site EurovisionWorld, que aglomera as principais casas de apostas.

'Maman' surge em 4.º lugar da tabela, com 6% de probabilidades de vencer, ficando atrás da Suécia (39%), Áustria (22%) e Países Baixos (6%). 

Na quarta-feira, Louane anunciou a digressão internacional 'Not Solo', que arranca em Lisboa e a por Londres, Berlim, Colónia e Amesterdão.

O concerto em Portugal realiza-se no LAV - Lisboa Ao Vivo a 16 de abril de 2026. Os bilhetes ficam disponíveis amanhã, 16 de maio, nos locais habituais e têm um custo de 30 euros.

Ao longo dos anos, Louane, que se tornou conhecida em França em 2013, tem falado pouco sobre a morte da sua mãe, recordou o Le Parisien. Em janeiro, quando anunciou que seria a representante de França na Eurovisão, fez uma dedicatória e partilhou um vídeo com imagens da sua infância e adolescência ao lado da mãe.

"Sonhaste em ver-me lá, mamã, sem saberes que um dia isso poderia acontecer. Claro que estás orgulhosa, claro que estás a ver de longe. Por isso, sabes que mais? Vou fazê-lo por nós, pelos nossos sonhos. Vou representar França no Festival Eurovisão da Canção", disse.

Representante de França vai homenagear mãe portuguesa na Eurovisão

Representante de França vai homenagear mãe portuguesa na Eurovisão 6y401f

Louane vai representar França no Festival Eurovisão da Canção com 'maman', uma música que fala sobre sobre a evolução da sua vida, desde a morte à mãe até à própria maternidade.

Márcia Guímaro Rodrigues | 08:39 - 16/03/2025

Louane, natural de Pas-de-Calais, tornou-se conhecida em França após participar no programa 'The Voice: La plus belle voix', em 2013 e, desde então, já vendeu mais de três milhões de álbuns.

Em 2014 foi uma das protagonistas do filme francês 'A Família Bélier', que inspirou 'CODA', vencedor do Óscar de Melhor Filme em 2022. O seu primeiro álbum, 'Chambre 12', que inclui o single 'Jour 1', foi divulgado em 2015 e tornou-se o álbum mais vendido de França naquele ano.

Leia Também: Últimos finalistas da Eurovisão são escolhidos esta quinta-feira

 

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Notícias ao Minuto 2025-05-15 09:29:06
<![CDATA[Feira do Livro de Praga arranca com Portugal como país convidado de honra]] 4n6t30 Cultura /cultura/2786433/feira-do-livro-de-praga-arranca-com-portugal-como-pais-convidado-de-honra /cultura/2786433/feira-do-livro-de-praga-arranca-com-portugal-como-pais-convidado-de-honra?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A 30.ª edição da Feira Internacional do Livro de Praga, na República Checa, arranca hoje, com Portugal como país convidado de honra e a presença de autores como Lídia Jorge, Gonçalo M. Tavares e Madalena Matoso.]]> <![CDATA[

O Book World Prague, que decorre até 18 de maio, conta com Portugal como convidado para destacar "o papel da literatura como ponte entre culturas" e enriquecer "o festival com a sua vibrante literatura", refere a feira na sua página oficial.

 

Com uma seleção "de convidados de honra, o festival salienta a rica história da narrativa portuguesa, que inclui escritores icónicos como Luís de Camões, Fernando Pessoa e José Saramago, bem como autores contemporâneos que ajudaram a moldar o panorama literário mundial", acrescenta.

Entre os eventos previstos, incluem-se leituras, debates e 'workshops', que dão a conhecer a diversidade literária portuguesa nos géneros de poesia, prosa e literatura infantil.

O músico, realizador de cinema e autor de banda desenhada Filipe Melo, o escritor Rui Zink, o médico, poeta e tradutor João Luís Barreto Guimarães e a historiadora e poetisa angolana Ana Paula Tavares são os outros autores de língua portuguesa convidados a participar na programação, que integrará ainda um concerto do músico português Afonso Cabral.

Leia Também: Festival Primavera Literária com recitais de poesia e espetáculos musicais

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Notícias ao Minuto 2025-05-15 08:01:23
<![CDATA[Últimos finalistas da Eurovisão são escolhidos esta quinta 611g9 feira]]> Cultura /cultura/2786431/ultimos-finalistas-da-eurovisao-sao-escolhidos-esta-quinta-feira /cultura/2786431/ultimos-finalistas-da-eurovisao-sao-escolhidos-esta-quinta-feira?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Dezasseis países competem hoje pelos últimos dez lugares na final do 69.º Festival Eurovisão da Canção, marcada para sábado em Basileia, na Suíça, e para a qual Portugal já foi selecionado, com a canção 'Deslocado', dos Napa.]]> <![CDATA[

Na semifinal do concurso competem: Austrália (com a canção 'Milkshake man', interpretada por Go-Jo), Montenegro ('Dobrodosli'/ Nina Zizic), Irlanda ('Laika party'/EMMY), Letónia ('Bur Man Laimi'/Tautumeitas), Arménia ('Survivor'/PARG), Áustria ('Wasted love'/JJ), Grécia ('Asteromáta'/Klavdia), Lituânia ('Tavo Akys'/Katarsis), Malta ('Serving'/Miriana Conte), Geórgia ('Freedom'/Mariam Shengelia), Dinamarca ('Hallucination'/Sisal), República Checa ('Kiss Kiss Goodbye'/ADONXS), Luxemburgo ('La Poupée Monte Le Son'/Laura Thorn), Israel ('New Day Will Rise'/Yuval Raphael), Sérvia (Mila/Princ) e Finlândia ('Ich Komme'/Erika Vikman).

 

A presença de Israel no concurso voltou este ano a ser contestada, à semelhança do ano ado, nomeadamente por artistas que já participaram no concurso e pela televisão pública espanhola.

Mais de 70 músicos, entre os quais Salvador Sobral, António Calvário, Fernando Tordo, Lena D'Água e Paulo de Carvalho, apelaram, à União Europeia de Radiodifusão (UER), para que exclua a participação de Israel.

Numa carta aberta, justificam o apelo com o facto de considerarem a televisão israelita KAN 'cúmplice do genocídio contra os palestinianos em Gaza'.

A carta, publicada conjuntamente pela organização não-governamental Artists For Palestine e pelo movimento Boycott, Divestment, Sanctions (Boicote, Desinvestimento e Sanções, em português, BDS), é assinada por cantores, compositores, músicos, bailarinos e membros de coro de vários países.

A televisão pública espanhola, RTVE, pediu a 'abertura de um debate' sobre a participação da KAN no festival da Eurovisão, numa carta dirigida à UER.

O pedido da RTVE surgiu depois de terem sido lançadas petições na Finlândia, no final de março, pedindo à televisão pública finlandesa Yle que pressionasse a UER para excluir Israel da edição de 2025, por causa da guerra em Gaza.

Na semifinal de hoje, além dos 16 temas em competição, serão apresentadas as canções de outros países com entrada direta na final -- França ('maman'/Louane), Alemanha ('Baller'/Abor&Tynna) e Reino Unido ('What The Hell Just Happened?'/ Monday).

Eis as músicas a concurso esta quinta-feira:

Este ano, participam 37 países no Festival Eurovisão da Canção, mas à final só chegam 26: os dez escolhidos hoje, dez que foram selecionados na terça-feira, na primeira semifinal, os chamados 'Big Five' e o país anfitrião, vencedor da edição do ano ado.

Na primeira semifinal foram selecionados: Portugal, Noruega, Albânia, Suécia, Islândia, Países Baixos, Polónia, São Marino, Estónia e Ucrânia.

Nesse dia, foram também apresentadas as canções de Espanha, de Itália e da Suíça.

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Notícias ao Minuto 2025-05-15 06:18:44
<![CDATA[Kiluanji Kia Henda vence 1.º prémio Criatividade para a Mudança Social]] 4n151z Cultura /cultura/2786380/kiluanji-kia-henda-vence-1-premio-criatividade-para-a-mudanca-social /cultura/2786380/kiluanji-kia-henda-vence-1-premio-criatividade-para-a-mudanca-social?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O artista angolano Kiluanji Kia Henda foi o vencedor do primeiro prémio Criatividade para a Mudança Social promovido pela Democracy & Culture Foundation e a Moleskine Foundation, anunciou a organização.]]> <![CDATA[

O prémio foi criado este ano e visa reconhecer pessoas ou organizações que utilizam as artes e a cultura como ferramentas para enfrentar questões sociais críticas e inspirar mudanças positivas.

 

Kia Henda foi escolhido por unanimidade entre 160 nomeados de todo o mundo por um júri composto por artistas, historiadores, curadores e colecionadores de arte como Heba Y. Amin, Dimitris Daskalopoulos, Sandra Jackson-Dumont, Jeff Koons, Sebabatso Manoeli e Simon Njami, Adama Sanneh e Kim Conniff Taber

O artista multimédia nascido em Luanda, tem um trabalho marcado pela história, política e a guerra, bem como o impacto do colonialismo na história de Angola, abordando temas de marginalização, estabelecendo ligações com as lutas dos migrantes e refugiados e dos africanos na diáspora "que lutam contra a fragmentação cultural, o racismo sistémico e os legados duradouros do colonialismo".

Kia Henda cofundou a "Fuckin'Globo", uma plataforma que juntou artistas emergentes e estabelecidos ocupando quartos do antigo Hotel Globo na baixa de Luanda, e cofundou a KinoYetu, uma associação que promove a aprendizagem prática de cinema e artes visuais em Angola.

A cerimónia de entrega do prémio decorreu na terça-feira no Palazzo Reale de Milão como parte da conferência Art for Tomorrow

A Democracy and Culture Foundation (DCF) é uma organização dedicada a fortalecer a democracia por meio do envolvimento cívico e da promoção da cultura como expressão de liberdade.

. Os seus dois principais eventos, o Fórum da Democracia de Atenas, em associação com o The New York Times, e o Art for Tomorrow, realizam-se anualmente e destinam-se a promover a colaboração entre vozes proeminentes e emergentes da democracia e da cultura.

A Moleskine Foundation é uma organização sedeada em Milão, que procura promover a criatividade como ferramenta de transformação social. Em 2021, lançou o Creativity Pioneers Fund, um fundo filantrópico para apoiar organizações culturais e criativas negligenciadas pelos apoios tradicionais que já premiou 150 organizações em 40 países.

O prémio consiste num prémio monetário de 10 000 euros e na possibilidade de co-curar um na conferência Art for Tomorrow, organizada anualmente pela Democracy & Culture Foundation, juntando-se também à comunidade dos Creativity Pioneers.

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Notícias ao Minuto 2025-05-14 23:31:43
<![CDATA[Festival Primavera Literária com recitais de poesia e espetáculos musicais]] 4ul64 Cultura /cultura/2786038/festival-primavera-literaria-com-recitais-de-poesia-e-espetaculos-musicais /cultura/2786038/festival-primavera-literaria-com-recitais-de-poesia-e-espetaculos-musicais?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O festival Primavera Literária, que é inaugurado hoje, em Faro, vai promover até domingo diversas apresentações de livros, conversas, recitais de poesia e espetáculos musicais, com autores e artistas, anunciou a autarquia.]]> <![CDATA[

A Biblioteca Municipal de Faro António Ramos Rosa e o Jardim da Alameda João de Deus irão acolher esta mostra, que inclui o 7.º Festival Literário e a 47.ª Feira do Livro de Faro, numa organização do Ginásio Clube de Faro e o apoio da Papelaria e Livraria Sagres.

 

Segundo um comunicado do Município, a abertura oficial da Primavera Literária tem lugar hoje às 16h30, no átrio da Biblioteca, com a visita à Exposição de Pintura 'Autores Portugueses', seguindo-se uma visita à Feira do Livro e o lançamento de livro 'Vida na Praia' - editado pela ALFA, na Casa do Autor.

O dia termina com o recital 'Mulher, Posso e Mando', por Maria Vilalobos e músicos convidados, no Jardim da Alameda - Palco Casa do Sabino, a partir das 18h30.

Na quinta-feira, às 17h00, haverá a apresentação do livro 'As Trapezistas', de Ana Zanatti, e uma conversa com a autora, moderada por Ana Isabel Soares, na Casa do Autor.

Às 18h00, no Palco Casa do Sabino, Teolinda Gersão estará à conversa com Adriana Freire Nogueira, para a apresentação do seu livro 'Autobiografia não escrita de Martha Freud'.

O auditório da Biblioteca Municipal recebe às 19h00 o recital de Poesia 'As portas que Ary abriu', com Ana Zanatti, Miguel Martins, José Anjos e Rui David, e às 21h30, no mesmo local, terá lugar 'Môce dum Cabréste', com Dário Guerreiro, um espetáculo para maiores 16 anos.

Na sexta-feira às 17h30, Vera Marciano apresenta o seu livro 'Porta Azul - Era uma vez uma casa', na Casa do Autor, e às 18h30, no Auditório da Biblioteca, Fernando Alvim conversa com Pedro Duarte sobre 'os 10 livros que nunca lerei antes de morrer'.

Às 19h00, na Casa do Autor, Adriano Batista apresenta o livro 'Antes Que Chovam Laranjas', de Ivo Machado, terminando o dia no Palco Casa do Sabino, com a atuação de Carlos Bica Quarteto, às 20h00, integrado nos Dias do Jazz.

O sábado, a partir das 11h00, será dedicado às famílias, com várias horas de conto ao longo do dia: 'O Elefante Gilberto', com Sónia Godinho, 'Sim, Sr. Presidente' por Paula Fernandes, 'O Sr. do Turbante e a Sra. Extravagante', das Fazedoras de Histórias, e a atividade 'Reciclar?', pelo serviço educativo da BMF.

As sessões de apresentação de livros começam às 10h30, na Casa do Autor, com '1924 Silves - As Vozes da Resistência', de António Guerreiro, seguindo-se, às 11h30, as 'Partilhas sobre parentalidade', com Marisol Anselmo e Patrícia Sancho.

Às 14h30, haverá a apresentação do conto ilustrado 'Era Uma Vez a Festa da Pinha', de Luís Barriga, e às 15h30 as 'Conversas de Colher da Avó Maria', de Maria de Jesus Bispo.

O Palco Casa do Sabino recebe a partir das 16h00 a conversa com Maria Francisca Gama e Filipa Fonseca Silva, moderada por Adriana Nogueira e, às 17h00, na Casa do Autor, Francisco Moita Flores apresenta 'Agora e na Hora da Nossa Sorte'.

No final da tarde, às 18h00, os Feel Good Band atuam no Palco Casa do Sabino e o dia terminará com o PodCast 'Assim ou Assado', com o rapper Sam The Kid e o professor Marco Neves, às 19h00, no Auditório da Biblioteca.

O festival 'Primavera Literária' encerra no domingo, começando o dia às 10h00, com os Terminal Studios, que organizam uma oficina e caminhada criativa.

Ainda de manhã, e a pensar nas famílias, destaque para a leitura encenada com ilustração ao vivo, por Pedro Seromenho e 'O homem da gaita', por João Violão, e da parte da tarde o Piquenique de Livros, por Paula Custai, e a Hora do Conto e várias atividades lúdicas e interativas, com Susana Jorge.

Para o público em geral, no domingo às 11h00, tem lugar a apresentação da editora Art°. 37, por Joaquim Coelho, e às 14h30, Cláudia Sofia Sousa apresenta o livro 'A morte não é nada'.

Às 15h30 são apresentados os livros Coleção Espúria, com Vítor Gil Cardeira, Pedro Jubilot, Luís N e Dário Agostinho, e às 17h00 'João de Deus convida...', com Teatro e Poesia com Pedro Monteiro e o Coletivo Espúria.

O Primavera Literária encerrará com 'Celebrando a Vida', um concerto de Beto Kalulú e músicos convidados.

Todas as atividades do festival são de entrada livre e gratuita, mas os espetáculos no auditório da Biblioteca estão sujeitos à lotação máxima.

Durante os cinco dias do festival terá ainda lugar a 47.ª Feira do Livro de Faro, entre as 10h00 e as 20h00, no Jardim da Alameda, o 'BooK Tinder', dinamizado pela Associação Sê Mais Sê Melhor, e a 'Mostra de Artes Visuais do Agrupamento de Escolas Tomás Cabreira', no Instituto Português do Desporto e Juventude.

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Notícias ao Minuto 2025-05-14 23:11:02
<![CDATA[Photo London celebra 10 anos com exposição dedicada a Londres]] 3qe1p Cultura /cultura/2786072/photo-london-celebra-10-anos-com-exposicao-dedicada-a-londres /cultura/2786072/photo-london-celebra-10-anos-com-exposicao-dedicada-a-londres?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A feira de fotografia Photo London, que decorre entre quinta-feira e domingo, assinala o 10.º aniversário com uma edição especial que celebra Londres através das imagens de 30 artistas.]]> <![CDATA[

A exposição especial 'London Lives' reúne fotografias dos últimos 60 anos, entre as quais várias de David Bailey, que fez fama como fotógrafo de moda nos anos 1960, mas cujas imagens a preto e branco de pessoas e ruas de Londres são um registo de uma cidade em mudança.

 

James Barnor, Antony Cairns, Hannah Starkey ou Joy Gregory são outros fotógrafos cujo trabalho está nesta exposição, para a qual foram feitas encomendas especiais a Heather Agyepong, Jermaine Francis e Hannah Hughes.

Outro destaque da feira são as fotografias de Lee Miller, a fotógrafa da Segunda Guerra Mundial cuja vida foi retratada pela atriz Kate Winslet no filme 'Lee', e cujo acervo vai ser objeto de uma grande mostra em outubro no museu Tate Britain.

O evento, que decorre no antigo palácio de Somerset House, vai ter este ano 126 galerias e editoras britânicas e internacionais a participar.

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Notícias ao Minuto 2025-05-14 22:10:02
<![CDATA[Mais de 130 obras de Paula Rego em exposição na Alemanha]] 62m2i Cultura /cultura/2786091/mais-de-130-obras-de-paula-rego-em-exposicao-na-alemanha /cultura/2786091/mais-de-130-obras-de-paula-rego-em-exposicao-na-alemanha?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Mais de 130 obras da artista portuguesa Paula Rego, que acompanham o seu desenvolvimento artístico desde os anos 1950 até 2000, vão estar expostas no Museum Folkwang, em Essen, Alemanha, a partir de sexta-feira, anunciaram hoje os organizadores.]]> <![CDATA[

'O Pessoal e o Político' é o tema da mostra, que vai estar patente ao público até 07 de setembro, e que se centra nas séries de obras em que momentos íntimos e aparentemente pessoais são transformados em imagens de experiência coletiva, revela o museu, em comunicado.

 

"Esta politização da esfera privada é comparável aos esforços e métodos do Movimento Feminista das décadas de 1960 e 1970, razão pela qual o título da retrospetiva se baseia no 'slogan' feminista 'O pessoal é político'", esclarece.

Esta exposição acompanha o desenvolvimento artístico de Paula Rego desde os seus estudos na Slade School of Fine Art, em Londres, dos anos 1950 aos 2000, dando assim a conhecer as "suas pinturas e desenhos poderosos, muitas vezes chocantes, que abordam estruturas de poder, papéis de género e injustiças sociais".

Na sua obra, Paula Rego aborda temas políticos, como o abuso de poder, e sociais, como o aborto, a violência doméstica, entre outros do universo feminino.

A variedade de obras em exibição é complementada por pinturas selecionadas e exemplos das bonecas que a artista utilizava nas suas composições, que acabaram por se tornar obras por direito próprio.

A exposição 'O Pessoal e o Político' conta com o apoio da Fundação Karin e Uwe Hollweg e do Centro Cultural Português Camões Berlim.

Nascida em Lisboa, Paula Rego (1935--2022) é uma das artistas portuguesas contemporâneas mais conhecidas e uma das mais notáveis pintoras figurativas da história recente.

Com 17 anos e um talento para o desenho reconhecido pelos professores da St. Julian's School, em Carcavelos, Paula Rego partiu para a capital britânica para estudar na Slade School of Fine Art (entre 1952 e 1956), onde conviveu com vários artistas que viriam também a destacar-se, incluindo o marido, Victor Willing (1928-1988).

Ao longo do seu percurso artístico, com mais de seis décadas, pintou para contar e foi, ao mesmo tempo, personagem e narradora de histórias.

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Notícias ao Minuto 2025-05-14 20:32:04
<![CDATA[Exposição 'This is a Shot' em Serralves apresenta obras nunca expostas]] 3x3a5q Cultura /cultura/2786090/exposicao-this-is-a-shot-em-serralves-apresenta-obras-nunca-expostas /cultura/2786090/exposicao-this-is-a-shot-em-serralves-apresenta-obras-nunca-expostas?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A exposição 'This is a Shot' mostra, a partir de quinta-feira, no Museu de Serralves, no Porto, 50 obras recentemente incorporadas na coleção do museu, propondo uma reflexão sobre o mundo contemporâneo, dos conflitos ao ambiente.]]> <![CDATA[

"O título 'This is a Shot' provém de uma obra de Hito Steyerl. O título dessa obra chama-se 'Abstract', mas é uma obra que relaciona texto e imagem e que relaciona também, no fundo, a nossa linguagem de comunicação, mediática, cinematográfica, e a questão do conflito", disse à Lusa Joana Valssassina, uma das curadoras da exposição.

 

A responsável explicou que o objetivo foi "convocar diferentes significados da palavra 'shot': o enquadramento de uma câmara, o disparo de uma arma, o enquadramento de uma coleção, a ideia de uma tentativa ou de uma oportunidade", com base na história de uma ativista revolucionária alemã na década de 1990 que se juntou ao PKK (Partido dos Trabalhadores do Curdistão) e morreu em 1998.

A também curadora Isabel Braga frisou que da exposição resulta "quase um mapeamento do mundo contemporâneo", com obras que vão desde a década de 70 do século XX até à atualidade.

"Por um lado, a questão dos conflitos, a questão da informação, da digitalização, e depois inevitavelmente as questões ambientais", frisou, numa era cuja velocidade dos acontecimentos foi potenciada pelo aparecimento da internet e em que a "inteligência artificial de que tanto se fala hoje tem consequências absolutamente fortíssimas para o planeta, porque o gasto de energia é brutal".

A exposição conta com várias obras que abordam o ambiente e a natureza, da autoria de Olafur Eliasson, Maja Escher, Renato Leotta ou também Ei Arakawa-Nash, natural de Fukushima, no Japão, "que fala por exemplo na produção de energia através do nuclear", em "Nuclear Lanterns".

"À medida que fomos pensando numa obra que, por exemplo, abordasse mais as questões do consumo, da produção de massas, inevitavelmente nos levaria à questão ambiental", refere Isabel Braga.

A rapidez do aquecimento global é retratada em fotografias do degelo de glaciares da autoria de Olafur Eliasson, cuja água 'derrete' para a lentidão do Mediterrâneo exposta em 'Bassa Marea, Alta Maria' ('Maré baixa, maré alta', em tradução do inglês), de Renato Leotta, que mostra as linhas do sal num tecido.

Já numa sala marcada pela presença da instalação "Errata", de Jean-Luc Moulène, que consiste em 3.240 latas de aço em nove paletes que remetem para a produção industrial, a reflexão sobre o Ocidente intensifica-se.

Em 'Pixel-Collages', Thomas Hirschorn aborda os critérios de ocultação e 'pixelização' de rostos em imagens mediatizadas, e 'West', de Doug Aitken, emula um 'outdoor' através de uma representação de letras e imagens reminiscentes do imaginário suburbano.

"No fundo, toda essa sala reflete sobre uma ideia de saturação. Saturação de imagens, de informação, de objetos no mundo virtual e no mundo global, em contraste com as salas anteriores em que é, em vez de ser saturação e velocidade, é parar", explica Joana Valssassina.

Na exposição há ainda lugar a reflexões mais íntimas como na instalação 'Can you hear me?', de Nalini Malan, sobre desigualdades sociais e raciais, e em 'Between Heaven and Hell', de Rashid Johnson, ou sobre o valor do dinheiro físico, como em 'B.R.E.A.D.', livro composto por 100 notas de um dólar encadernadas da autoria de Maurizio Cattelan.

"Para nós é relevante tratar estes temas porque os artistas tratam estes temas. Estes temas não são impostos nas obras, são as obras que nos trazem estes temas e que nos permitem fazer todas estas relações", resume Joana Valssassina.

A maioria das obras nunca foram expostas e foram adicionadas à Coleção de Serralves "através de aquisições, depósitos e doações" entre 2016 e 2025, incluindo trabalhos de artistas portugueses como Patrícia Almeida, Catarina Braga, Ana Hatherly (com desenhos da série 'Neografitti'), Inês Brites, Diogo Evangelista, Vera Mota, Susana Mendes Silva ou Horácio Frutuoso.

Leia Também: 'A Mais Breve História da Rússia' de José Milhazes é adaptada para BD

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Notícias ao Minuto 2025-05-14 18:11:53
<![CDATA['A Mais Breve História da Rússia' de José Milhazes é adaptada para BD]] 2o5f5j Cultura /cultura/2786068/a-mais-breve-historia-da-russia-de-jose-milhazes-e-adaptada-para-bd /cultura/2786068/a-mais-breve-historia-da-russia-de-jose-milhazes-e-adaptada-para-bd?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O livro 'A Mais Breve História da Rússia', do historiador e jornalista José Milhazes, vai ter uma nova edição em banda desenhada, com adaptação de Dulce Garcia e Joana Afonso, revelou a editora Asa.]]> <![CDATA[

A editar no dia 20, 'A mais breve História da Rússia (em BD)' adapta um livro que José Milhazes publicou em 2022, com uma síntese histórica, que se prolonga desde a origem dos povos eslavos até à Federação da Rússia (1991), ando pelos vários aspetos do Império e do poder dos sovietes no século XX.

 

Quando o livro saiu em 2022, José Milhazes contou à agência Lusa que decidiu escrevê-lo para dar a conhecer a História de um país que é "determinante para os destinos da Europa - e a Rússia é um país europeu - e para se entender as tomadas de posição dos dirigentes russos".

"Não escrevi este livro para as pessoas que já sabem tudo, escrevi este livro para as pessoas que querem saber mais sobre a Rússia. Não se trata de uma obra académica, está escrito numa linguagem ível, mas é uma obra histórica porque lanço os factos sobre a História do país", explicou o autor.

A nova edição em BD foi adaptada pela escritora e ex-jornalista Dulce Garcia e pela desenhadora Joana Afonso, autora de, entre outros, 'O Baile' e 'Bestiário da Isa', e de outras adaptações literárias, nomeadamente 'Auto da Barca do Inferno', de Gil Vicente, com João Lameiras, e 'Maria Moisés', de Camilo Castelo Branco, com Carina Correia.

De acordo com a Asa, a nova edição em banda desenhada conta com um capítulo adicional, intitulado 'A nova (des)ordem mundial', com referência à invasão militar russa na Ucrânia, em fevereiro de 2022, "onde surgem como personagens" os presidentes da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, dos Estados Unidos, Donald Trump, e da Rússia, Vladimir Putin.

José Milhazes, jornalista, historiador e tradutor, que viveu mais de três décadas na Rússia, é autor de obras como 'Angola -- O princípio do fim da União Soviética' (2009), 'A Saga dos Portugueses na Rússia' (2011), 'As Minhas Aventuras no País dos Sovietes' (2017) ou 'A Mais Breve História da Ucrânia' (2023).

A banda desenhada 'A Mais Breve História da Rússia' será apresentada a 28 de maio na FNAC do Colombo, em Lisboa, e a 07 de junho na Feira do Livro de Lisboa.

Leia Também: Espanhol Eduardo Mendoza vence Prémio Princesa das Astúrias 2025

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Notícias ao Minuto 2025-05-14 16:02:22
<![CDATA[Espanhol Eduardo Mendoza vence Prémio Princesa das Astúrias 2025]] 67696f Cultura /mundo/2785870/espanhol-eduardo-mendoza-vence-premio-princesa-das-asturias-2025 /mundo/2785870/espanhol-eduardo-mendoza-vence-premio-princesa-das-asturias-2025?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O escritor espanhol Eduardo Mendoza venceu o Prémio Princesa das Astúrias das Letras 2025, anunciou hoje o júri do galardão, em Oviedo, no norte de Espanha.]]> <![CDATA[

Eduardo Mendoza, "com um conjunto de novelas que combinam a vontade de inovação com a capacidade de chegar a um público muito amplo", teve um "contributo decisivo" para "as letras em língua espanhola do último meio século", destacou o júri, na ata de atribuição do prémio, divulgada pela Fundação Princesa das Astúrias.

 

"A sua prosa clara engloba tanto a linguagem popular como os cultismos mais inesperados. Nos seus livros sobressaem o sentido de humor e a visão alegre e humanista da existência. Eduardo Mendoza é um fornecedor de felicidade aos leitores, e a sua obra tem o mérito de chegar a todas as gerações", acrescentou o júri, que realçou também o reconhecimento internacional do escritor catalão.

Eduardo Mendoza, nascido em Barcelona em 11 de janeiro de 1943, publicou a primeira novela, "A verdade sobre o caso Savolta", em 1975.

Este livro "é considerado pela crítica a primeira novela da transição espanhola [da ditadura para democracia]", destacou a Fundação Princesa das Astúrias num comunicado em que acrescenta que "A verdade sobre o caso Savolta" continha já "elementos da capacidade de Eduardo Mendoza para utilizar diferentes discursos e estilos narrativos".

A obra de Eduardo Mendoza tem, maioritariamente, Barcelona como cenário e inclui títulos como "A cidade dos prodígios (1986), "A assombrosa viagem de Pompónio Flato (2008) ou "Rixa de Gatos" (2010), todos publicados em Portugal e em português pela Porto Editora.

Quatro das suas novelas ("A verdade sobre o caso Savolta", "A cripta", "A cidade dos prodígios" e "O ano do dilúvio") foram adaptadas ao cinema.

Eduardo Mendoza é ainda autor de obras de teatro e trabalhou como tradutor na sede das Nações Unidas e outras organizações internacionais.

O prémio Princesa das Astúrias que hoje foi atribuído a Eduardo Mendoza junta-se a outros que o escritor recebeu ao longo da vida, em vários países, incluindo o Prémio Cervantes, em 2016, e o Prémio Planeta, em 2010, pelo livro "Rixa de Gatos".

Os Prémios Princesa das Astúrias - que este ano celebram a 45.ª edição - distinguem anualmente o "trabalho científico, técnico, cultural, social e humanitário" realizado por pessoas ou instituições a nível internacional.

O Prémio Princesa das Astúrias das Letras 2025 foi o segundo deste ano anunciado pela fundação com o mesmo nome.

O primeiro, divulgado na semana ada, foi o Prémio Princesa das Astúrias de Comunicação e Humanidades 2025, atribuído ao filósofo e ensaísta alemão de origem sul-coreana Byung-Chul Han.

Nas próximas semanas serão anunciados os prémios nas áreas das Artes, Desporto, Ciências Sociais, Cooperação Internacional, Investigação Científica e Técnica e Concórdia.

Cada um dos prémios tem um valor monetário de 50.000 euros e a cerimónia de entrega decorrerá em outubro.

O Prémio Princesa das Astúrias para as Letras foi atribuído em 2024 à escritora romena Ana Blandiana e, em edições anteriores, a escritores Haruki Murakami (2023), Siri Hustvedt (2019), Leonard Cohen (2011), Amin Maalouf (2010), Margaret Atwood (2008), Nelida Piñon (2005), Arthur Miller (2002), Doris Lessing (2001), Gunter Grass (1999), Mário Vargas Llosa (1986) e Juan Rulfo (1983), entre outros.

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Notícias ao Minuto 2025-05-14 12:00:45
<![CDATA['A Memória do Aqueduto' traça retrato de crise de abastecimento de água]] 462l37 Cultura /cultura/2785842/a-memoria-do-aqueduto-traca-retrato-de-crise-de-abastecimento-de-agua /cultura/2785842/a-memoria-do-aqueduto-traca-retrato-de-crise-de-abastecimento-de-agua?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A peça "A Memória do Aqueduto", da companhia Visões Uteis, estreia-se, quinta-feira, no reservatório do Amial, no Porto, enquanto retrato de uma crise de abastecimento de água "entre aqui e Atenas" num "convite sensorial à imersão".]]> <![CDATA[

A nova criação da companhia portuense, inserida no âmbito do Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica (FITEI) coloca duas questões como mote: E se a água que sai da torneira não fosse mais potável? E se o saneamento ameaçasse engolir a cidade?

 

O palco do 'A Memória do Aqueduto' vai ser o Reservatório de Águas do Amial, já desativado, o que limita a plateia a 14 lugares por espetáculo, algo que pode ser uma vantagem num espetáculo que se apresenta como "um convite sensorial à imersão num espaço e património únicos da cidade".

"Este é um espetáculo escrito e desenhado a pensar num sítio específico que pela forma como está desenhado convoca memórias de cognição e de experiência que não se tem numa sala de espetáculo e isto é algo único", referiu o dramaturgo Carlos Costa, em declarações à Lusa, à margem de um ensaio.

A ação a-se "entre o aqui, não necessariamente o Porto, e Atenas": "aqui" a água ficou salinizada, em Atenas o saneamento parece querer engolir a cidade, a água não desce, sobe.

A solução, procurada por engenheiros, tarda e "a dada altura a-se para um cenário de ficção científica anos 1970/80 e a solução, meia onírica, parece estar entre o Aqueduto e a Muralha de Adriano".

"Aqui, no aqueduto, há ao vivo dois atores e depois outros atores, outras personagens, como o vereador daqui, a mulher do engenheiro, jornalistas, o politico em Atenas, entram via ecrãs e vão dando conta do que vai acontecendo", disse.

O também corresponsável pela direção do espetáculo, com Jorge Palinhos, continuou: "As comunicações vão piorando, os canais de TV começam a ter problemas de transmissão, começa tudo a desfazer-se, vai tudo deslizando e começa a ficar mais místico, como acontecia na ficção científica dos anos 1970/80".

'A Memória do Aqueduto' estreia-se quinta-feira, às 21:00 e com repetição às 23:00, tendo também sessões na sexta-feira e sábado, nos dias 19, 20 e 21.

Cocriado com George Sachinis (que também intepreta), o espetáculo tem interpretação de João Delgado Lourenço, Matilde Cancelliere, Alice Costa, Ana Vitorino, Carlos Costa, Marina Aloupi e Rita Pinheiro.

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Notícias ao Minuto 2025-05-14 11:31:47
<![CDATA[Eis o momento em que os NAPA descobrem que estão na final da Eurovisão]] 2e6fs Cultura /cultura/2785750/eis-o-momento-em-que-os-napa-descobrem-que-estao-na-final-da-eurovisao /cultura/2785750/eis-o-momento-em-que-os-napa-descobrem-que-estao-na-final-da-eurovisao?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[As casas de apostas colocavam Portugal fora da final e no último lugar da primeira semifinal.]]> <![CDATA[

A banda portuguesa NAPA, que representa Portugal na 69.ª edição do Festival Eurovisão da Canção com 'Deslocado', apurou-se, na noite de terça-feira, para a final do concurso, que se realiza no próximo sábado, em Basileia, na Suíça.

 

As casas de apostas colocavam Portugal fora da final e no último lugar da primeira semifinal, motivo pelo qual a qualificação surpreendeu tudo e todos - incluindo a própria banda, cuja reação pode ver na galeria acima.

No vídeo é possível ver os pulos e gritos de alegria dos portugueses quando ouvem ‘Portugal’ a ser anunciado pelas apresentadores. 

Além de Portugal, garantiram também a agem: Noruega, Albânia, Suécia, Islândia, Países Baixos, Polónia, São Marino, Estónia e Ucrânia.

De fora da final ficaram: Eslovénia, Bélgica, Azerbaijão, Croácia e Chipre.

O Festival Eurovisão da Canção 2025 realiza-se entre 13 e 17 de maio, em Basileia, na Suíça, após a vitória de Nemo, com 'The Code', na edição do ano ado. 

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Notícias ao Minuto 2025-05-14 10:04:07