"O que é normal é a indigitação de Montenegro como primeiro-ministro"

O presidente do PS, Carlos César, considerou hoje normal a indigitação de Luís Montenegro como primeiro-ministro e transmitiu ao Presidente da República que o partido não vai criar obstáculos à viabilização do Governo ou à eleição do presidente do parlamento.

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© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images

Lusa
29/05/2025 16:09 ‧ há 10 horas por Lusa

Política

Carlos César

À saída da audiência com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, no Palácio de Belém, em Lisboa, Carlos César, que atualmente é o secretário-geral interino do PS, referiu que, atendendo aos resultados eleitorais e à circunstância da AD ser a coligação mais votada, "o que é normal é a indigitação de Luis Montenegro como primeiro-ministro".

 

O presidente do PS informou ainda o Presidente da República que os socialistas não vão acompanhar qualquer iniciativa que impeça a constituição do Governo, não se tratando de subscrever o programa do Governo, mas sim o entendimento que os portugueses tiveram" das eleições.

"Entendemos que o presidente da Assembleia da República e a mesa são também eles o resultado da representatividade de cada um dos partidos. À AD incumbe apresentar o candidato a presidente e ao PS o seu candidato a vice. Todos os que têm esse direito apresentam os seus candidatos e todos devem eleger o que todos propõem", apontou.

Perante a insistência dos jornalistas sobre se o PS deve viabilizar o nome de José Pedro Aguiar-Branco para ser de novo presidente do parlamento, Carlos César respondeu que "a cada partido cabe apresentar os nomes a que têm direito, para os cargos a que têm direito, de acordo com a averiguação da proporcionalidade existente".

"E a todos compete ou têm o dever de eleger todos os que são propostos. Isso significa que tanto nós votaríamos, em tese, e votaremos o candidato para o cargo de presidente e para vice-presidente e para secretário que a AD apresentar, como o inverso também", enfatizou.

Carlos César referiu aos jornalistas que, sobre estas decisões, não tem que "articular com nenhum candidato a secretário-geral do Partido Socialista porque o período de apresentação de candidaturas a esse cargo no PS ainda não terminou".

"Agora, articulo em geral com todas as pessoas que entendo úteis para a formação da minha opinião aquilo que transmito num local, onde devo assumir a maior responsabilidade, como é, junto do senhor Presidente da República. Isto significa que o meu entendimento é aquele que eu acho que é o que o Partido Socialista tem. E aquele sobre o qual eu transmitir, é aquele que o Partido Socialista terá", enfatizou.

Sobre os representantes no Conselho de Estado, o presidente do PS referiu que essa "não é matéria cuja escolha ou cuja decisão decorra enquanto exercer estas funções".

"E, portanto, depois da eleição do novo secretário-geral, depois também da eleição definitiva da direção do Grupo Parlamentar do Partido Socialista, essas matérias serão adequadamente abordadas", remeteu.

[Notícia atualizada às 17h25]

Leia Também: AO MINUTO: Marcelo ouve partidos; "Normal" é "indigitação de Montenegro"

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