Em declarações à Lusa, o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda, César Nogueira, adiantou que vão "solicitar já hoje a marcação de uma reunião para recomeçar as negociações" e lamentou que o processo de discussão com a tutela em relação às tabelas remuneratórias, carreiras e revisão dos suplementos tenha sido interrompido.
O presidente da APG teme atrasos na retoma das negociações, uma vez que Margarida Blasco, que assumiu até agora o cargo de ministra da istração Interna, foi substituída por Maria Lúcia Amaral. "O nosso medo é que percam um ou dois meses de trabalho para chegar a uma negociação", disse César Nogueira, referindo que Margarida Blasco já conhecia os cadernos das reivindicações e que a nova ministra terá de colocar-se a par destas matérias nos próximos tempos.
Com 68 anos, Maria Lúcia Amaral foi a escolha do primeiro-ministro, Luís Montenegro, para substituir Margarida Blasco no cargo de ministra da istração Interna.
Maria Lúcia Amaral foi pela primeira vez eleita Provedora de Justiça pela Assembleia da República a 20 de outubro de 2017, tendo tomado posse do cargo a 02 de novembro do mesmo ano, e quatro anos depois, a 03 de dezembro de 2021, tomou posse para um segundo mandato.
Maria Lúcia Amaral, que foi a primeira mulher à frente da Provedoria de Justiça, foi eleita pela Assembleia da República para o Tribunal Constitucional em 2007 e cinco anos mais tarde tornou-se vice-presidente do Palácio Ratton, cargo que ocupou até 2016.
A posse do XXV Governo Constitucional será na quinta-feira às 18h00, 18 dias depois das eleições, o que constitui o processo mais rápido de formação de Governo nos mandatos presidenciais de Marcelo Rebelo de Sousa.
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