"Voltou a sorrir". Pai conta tudo sobre reencontro de Alice com Teddy

Ocorreram três tentativas falhadas até o animal entrar, finalmente, num avião rumo a Lisboa.

Teddy, cão de serviço, Rio de Janeiro, TAP,

© Renato Sa/Instagram

Notícias ao Minuto
03/06/2025 09:14 ‧ há 2 dias por Notícias ao Minuto

País

Teddy

Alice, a menina no espetro do autismo que viu o seu cão de assistência impedido de embarcar na cabine de um voo da TAP, desde o Rio de Janeiro, no Brasil, voltou a reunir-se com o animal no sábado e está "muito feliz", tendo "voltado a sorrir e a brincar", segundo contou o pai. 

 

"A Alice está se readaptando ao Teddy mais rápido do que esperávamos. Está muito feliz, voltou a sorrir e a brincar, tudo isso é um grande alívio para a familia", disse Renato Sá, em declarações ao g1.

Recorde-se que Alice e Teddy ficaram separados 50 dias, o que resultou em episódios de desregulação emocional. O patudo foi treinado por Ricardo Cazarotte, que o levou para Lisboa no sábado, durante um ano e meio, para prevenir as crises emocionais da menina, de 12 anos. 

Foi a mãe de Alice que recebeu o animal no Aeroporto de Lisboa, tendo optado por resguardar a criança. 

Além do treinador Ricardo Cazatotte, também a irmã de Alice, Hayanne Porto, viajou com Teddy. 
 
O trio embarcou num voo na TAP no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro - Galeão, na tarde de sexta-feira, na sequência de um acordo estabelecido em negociações entre o Ministério de Portos e Aeroportos, o pai da menina e a TAP.

Teddy chegou a Portugal e já se reuniu com Alice (ao fim de 50 dias)

Teddy chegou a Portugal e já se reuniu com Alice (ao fim de 50 dias)

Teddy viajou com o treinador Ricardo Cazarotte e com a irmã de Alice, Hayanne Porto.

Notícias ao Minuto | 15:43 - 31/05/2025

Recorde-se que o diretor da TAP para o Brasil, Carlos Antunes, relatou ao jornal O Globo que o animal de 35 quilos era considerado um cão de apoio emocional que não estava a acompanhar uma pessoa portadora de deficiência, nem tinha um certificado válido.

Apesar da ordem judicial emitida pela justiça brasileira, o embarque na cabine não foi permitido porque "violaria o manual de operações de voo" da empresa, complementou.

O responsável assinalou que foi dada a possibilidade de o animal embarcar no porão, mas a irmã da menina, recusou essa opção. A família, por seu turno, contestou e disse que o certificado apresentado era aceite pelo Governo português.

A situação iniciou-se a 8 de abril, quando os pais, a menor e o animal voaram para Portugal. Nessa ocasião, a TAP também terá recusado o embarque de Teddy. Já a 16 de maio, um juiz emitiu uma ordem judicial para que o patudo viajasse com Hayanne.

O cão já tinha acompanhado a menina numa viagem a Orlando, nos Estados Unidos, tendo sido treinado para ficar horas sem comer, por exemplo.

Na última semana, TAP confirmou ao Notícias ao Minuto que "propôs uma solução para que o Teddy [pudesse] voar dentro de dias a bordo de uma das [suas] aeronaves", mostrando-se "seguros de que a solução" encontrada seria "aceite pela família em apreço". 

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